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AbcMed  -  Saúde da Mulher
As trompas são meios de transporte do óvulo1 ou do embrião até o útero2. Quaisquer alterações estruturais ou funcionais que afetem esse órgão podem causar dificuldades ou impedimentos para a fecundação3 ou posterior desenvolvimento da gestação. Não é incomum que algumas mulheres com dificuldades de engravidar apresentem distúrbios nas trompas de Falópio.
1 Óvulo: Célula germinativa feminina (haplóide e madura) expelida pelo OVÁRIO durante a OVULAÇÃO.
2 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
3 Fecundação: 1. Junção de gametas que resulta na formação de um zigoto; anfigamia, fertilização. 2. Ato ou efeito de fecundar (-se).
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A perimenopausa é a fase que antecede a menopausa1, que por sua vez marca o fim da vida reprodutiva da mulher. O prefixo “peri” significa “perto de”, de modo que perimenopausa é a aproximação da última menstruação2, por volta dos 50 anos. A menopausa1 é um ponto bem marcado no tempo (última menstruação2), porém a perimenopausa é um período transicional estendido no tempo, que normalmente pode variar alguns anos.
1 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
2 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
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A irregularidade menstrual é definida como qualquer diferença na frequência, momento de início, duração do fluxo ou volume de sangue1 do ciclo menstrual regular. Embora na maioria das vezes as anomalias do período menstrual não sejam um grande problema, em outras ocasiões elas podem indicar alguns problemas de saúde2. Para a maioria das mulheres, um ciclo menstrual normal varia de 21 a 35 dias (média de 28 dias). No entanto, 14% a 25% das mulheres têm ciclos menstruais irregulares.
1 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
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Menopausa1 é o nome dado à última menstruação2, um episódio que ocorre, em geral, entre os 45 e 55 anos. Isso significa que a partir daí a mulher esgotou o seu estoque de óvulos e, com isso, sua capacidade de se reproduzir. Ao contrário dos homens, que produzem as células3 sexuais (espermatozoides4) por toda a vida, as mulheres já nascem com uma quantidade determinada de óvulos e liberam um óvulo5 a cada mês, por mais de 30 anos, desde a puberdade até sobrevir a menopausa1.
1 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
2 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
3 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
4 Espermatozóides: Células reprodutivas masculinas.
5 Óvulo: Célula germinativa feminina (haplóide e madura) expelida pelo OVÁRIO durante a OVULAÇÃO.
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Chama-se período fértil ao espaço de tempo do ciclo menstrual em que a mulher tem mais chances de fertilizar um espermatozoide1 e engravidar. No período fértil, os hormônios femininos ficam mais ativos e preparam o corpo para obter uma gravidez2, além de que a libido3 da mulher aumenta, tornando-a mais receptiva às relações sexuais. Quando o espermatozoide1 encontra o óvulo4 nessas condições, dá-se início ao primeiro estágio da gravidez2.
1 Espermatozóide: Célula reprodutiva masculina.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
4 Óvulo: Célula germinativa feminina (haplóide e madura) expelida pelo OVÁRIO durante a OVULAÇÃO.
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As mamas1 tuberosas, ou mamas1 tubulares, são ocorrências raras que resultam de deformidades congênitas2 das mamas1 e podem ocorrer em homens e mulheres, em uma mama3 ou em ambas, com diferentes graus de acometimento e que se manifestam quando as mamas1 começam a crescer, por volta da puberdade, conferindo a elas um aspecto tubular.
1 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
2 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
3 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
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Atonia é a perda de tônus (firmeza) de um órgão ou tecido1, que pode acontecer no útero2 após o parto. A contração uterina é o principal fator de hemostasia3 (interrupção do sangramento) pós-parto e a atonia uterina aumenta em muito o risco de hemorragia4 pós-parto, colocando em risco a vida da mulher.
1 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
2 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
3 Hemostasia: Ação ou efeito de estancar uma hemorragia; mesmo que hemóstase.
4 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
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Preparamos este ebook para você, mulher, que quer viver mais e melhor. A prevenção de doenças e a construção do bem-estar geral podem ser obtidas através de informações e orientações sobre como ter um comportamento que privilegie sua saúde1. Baixe o livro agora gratuitamente!
1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
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Um coletor menstrual é um tipo de produto reutilizável de higiene feminina, mais ou menos assemelhado a uma taça ou a um funil, destinado a recolher o fluxo menstrual. É pequeno e flexível, feito de borracha, silicone médico ou plástico elástico, como os usados em cateteres e implantes médicos, que a paciente insere na vagina1 para capturar e coletar fluidos menstruais.
1 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
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A cerclagem cervical refere-se a uma variedade de procedimentos, em geral uma sutura1, para reforçar o colo do útero2 durante a gravidez3 em mulheres com histórico de insuficiência4 do colo do útero2, condição que pode causar aborto tardio ou parto prematuro.
1 Sutura: 1. Ato ou efeito de suturar. 2. Costura que une ou junta partes de um objeto. 3. Na anatomia geral, é um tipo de articulação fibrosa, em que os ossos são mantidos juntos por várias camadas de tecido conjuntivo denso; comissura (ocorre apenas entre os ossos do crânio). 4. Na anatomia botânica, é uma linha de espessura variável que se forma na região de fusão dos bordos de um carpelo (ou de dois ou mais carpelos concrescentes). 5. Em cirurgia, ato ou efeito de unir os bordos de um corte, uma ferida, uma incisão, com agulha e linha especial, para promover a cicatrização. 6. Na morfologia zoológica, nos insetos, qualquer sulco externo semelhante a uma linha.
2 Colo do útero: Porção compreendendo o pescoço do ÚTERO (entre o ístmo inferior e a VAGINA), que forma o canal cervical.
3 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
4 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
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A doença fibrocística da mama1, ou “alterações fibrocísticas da mama”, são alterações benignas das mamas2, não decorrentes de cânceres. Não é verdadeiramente uma doença e não é danosa à mulher. A maioria das mulheres convive com algum nódulo3 fibrocístico nas mamas2, geralmente na parte superior externa, perto da axila.
1 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
2 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
3 Nódulo: Lesão de consistência sólida, maior do que 0,5cm de diâmetro, saliente na hipoderme. Em geral não produz alteração na epiderme que a recobre.
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Muitas adolescentes têm cólicas1 (fortes dores intermitentes2) durante os primeiros dias dos seus períodos menstruais. Essas dores são sentidas na parte baixa do abdome3, podendo se estender às costas4. Muitas vezes elas impedem a adolescente de frequentar a escola regularmente e a limitam no esporte e na vida social.
1 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
2 Intermitentes: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
3 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
4 Costas:
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A menopausa1 é um estágio fisiológico2 normal na vida da mulher, representada tecnicamente pela última menstruação3 que, por sua vez, marca o encerramento dos ciclos menstruais e da ovulação4. No entanto, na maioria das vezes, essa cessação não acontece abruptamente. A idade média da menopausa1 é de 51,2 anos, variando dos 40 aos 55 anos. Ela é dita precoce se ocorre abaixo dos 40 anos e tardia quando só ocorre após os 55 anos.
1 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
2 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
3 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
4 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
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Os abortos que ocorrem fora de ambientes médicos adequados (abortos espontâneos e induzidos pela gestante, dentre outros) são mais susceptíveis a complicações, sobretudo infecções1. É a esses que se chama abortos sépticos. A OMS estima que 68.000 mulheres, 40% delas entre 15 e 24 anos, morrem anualmente devido a abortos inseguros, sendo o aborto séptico a principal causa de morte.
1 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
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O leite materno é um alimento essencial para o bebê. Ele não só contém os nutrientes necessários, como transfere anticorpos1 da mãe para a criança, construindo assim a primeira trincheira de defesa contra infecções2. Toda mulher sadia que esteja vivendo um período de lactação3 (produção de leite) pode doar leite, basta seguir algumas orientações.
1 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
2 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
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A dismenorreia1 membranosa é assim denominada porque, além da dor, pode-se identificar a eliminação vaginal de material elástico ou membranoso. A dismenorreia1 membranácea tem sido pouco descrita pela comunidade científica, embora se encontre relatos clínicos desde a década de 1950.
1 Dismenorréia: Dor associada à menstruação. Em uma porcentagem importante de mulheres é um sintoma normal. Em alguns casos está associada a doenças ginecológicas (endometriose, etc.).
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A síndrome1 da congestão pélvica2, também conhecida como refluxo da veia ovariana, se caracteriza por dor pélvica2 crônica e dor no abdome3 inferior. Esta síndrome1 afeta aproximadamente 13 a 40% das mulheres.
1 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
2 Pélvica: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
3 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
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Os cistos vaginais são bolsas fechadas, recheadas de ar, líquido ou pus1, localizadas no revestimento vaginal ou por baixo dele. Eles podem ser causados por lesões2 da mucosa3 vaginal durante o parto, por acúmulo de líquido nas glândulas4 da vagina5 ou por tumores benignos na vagina5.
1 Pus: Secreção amarelada, freqüentemente mal cheirosa, produzida como conseqüência de uma infecção bacteriana e formada por leucócitos em processo de degeneração, plasma, bactérias, proteínas, etc.
2 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
3 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
4 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
5 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
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DIU ou Dispositivo Intrauterino nada mais é do que um pequeno contraceptivo em forma das letras T, Y ou ômega (forma de ferradura - Ω) colocado dentro do útero1, tornando o ambiente uterino desfavorável aos espermatozoides2. Ele é colocado dentro do útero1 das mulheres que têm uma vida sexual ativa, mas que não desejam engravidar. O DIU Mirena é um sistema intrauterino constituído por um cartucho em forma de T com liberação controlada do hormônio3 levonorgestrel.
1 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
2 Espermatozóides: Células reprodutivas masculinas.
3 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
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Os Cistos de Naboth, também chamados cistos nabothianos, folículos nabothianos, cistos de inclusão epitelial ou cistos de retenção mucinosos, são uma patologia1 uterina caracterizada pela formação de um ou mais cistos preenchidos com muco que se parecem com pequenos inchaços na superfície do colo do útero2.
1 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
2 Colo do útero: Porção compreendendo o pescoço do ÚTERO (entre o ístmo inferior e a VAGINA), que forma o canal cervical.
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A cervicite1, também conhecida como endocervicite, é uma inflamação2 infecciosa ou não infecciosa da cérvice, a extremidade inferior e estreita do útero3 que se abre para a vagina4.
1 Cervicite: Inflamação infecciosa do colo uterino.Pode não apresentar sintomas ou pode manifestar-se por dor no baixo ventre, secreção vaginal purulenta, dor ou “pontadas” associadas ao coito (dispareunia).
2 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
3 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
4 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
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A maioria das mulheres fica extremamente satisfeita com a plástica das suas mamas1, embora elas possam experimentar uma sensação de ondulação na lateral de seus seios2, conhecida como rippling. A ondulação efetivamente visível é menos comum.
1 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
2 Seios: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
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A Doença Inflamatória Pélvica1 é, na realidade, uma síndrome2 clínica de infecção3 dos órgãos reprodutivos femininos que atinge os órgãos sexuais internos da mulher, a partir da vagina4.
1 Doença inflamatória pélvica: Infecção aguda que compromete o trato genital feminino (ovários, trompas de Falópio, útero). Manifesta-se por dor, febre e descarga purulenta pela vagina.
2 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
3 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
4 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
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Uma doença vaginal é uma condição patológica que afeta parte ou a totalidade da vagina1. Englobaremos aqui as condições patológicas mais comuns.
1 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
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Os inibidores da aromatase são substâncias que impedem que esta enzima1 funcione, de modo a haver menos transformação de andrógenos2 em estrógenos. Embora nas mulheres que já passaram pela menopausa3, o estrogênio não mais seja produzido pelos ovários4, alguns estrógenos ainda são elaborados na gordura5 corporal, usando a enzima1 aromatase.
1 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
2 Andrógenos: Termo genérico para qualquer composto natural ou sintético, geralmente um hormônio esteróide, que estimula ou controla o desenvolvimento e manutenção das características masculinas em vertebrados ao ligar-se a receptores andrógenos. Isso inclui a atividade dos órgãos sexuais masculinos acessórios e o desenvolvimento de características sexuais secundárias masculinas. Também são os esteróides anabólicos originais. São precursores de todos os estrógenos, os hormônios sexuais femininos. São exemplos de andrógenos: testosterona, dehidroepiandrosterona (DHEA), androstenediona (Andro), androstenediol, androsterona e dihidrotestosterona (DHT).
3 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
4 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
5 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
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A mamopexia, também conhecida como mastopexia ou elevação da mama1, é um procedimento cirúrgico realizado por um cirurgião plástico para alterar a forma ou a posição dos seios2 e retorná-los ao mais próximo possível da forma e posição originais.
1 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
2 Seios: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
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A menarca1 é o primeiro ciclo menstrual ou o primeiro sangramento menstrual. Ela ocorre na adolescência e é um marco na vida das meninas, que podem se sentir alegres ou angustiadas com a chegada da menstruação2.
1 Menarca: Refere-se à ocorrência da primeira menstruação.
2 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
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A síndrome1 do choque2 tóxico resulta de toxinas3 produzidas por bactérias Staphylococcus aureus (estafilococos) ou por toxinas3 produzidas por estreptococos do grupo A. A síndrome1 do choque2 tóxico tem sido associada principalmente ao uso de tampões femininos íntimos, ditos superabsorventes.
1 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
2 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
3 Toxinas: Substâncias tóxicas, especialmente uma proteína, produzidas durante o metabolismo e o crescimento de certos microrganismos, animais e plantas, capazes de provocar a formação de anticorpos ou antitoxinas.
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Um abscesso1 no seio2 é um nódulo3 dolorido e cheio de pus4 que se desenvolve sob a pele5 de um dos seios6, em seguida a uma infecção7 não tratada ou tratada inadequadamente.
1 Abscesso: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
2 Seio: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
3 Nódulo: Lesão de consistência sólida, maior do que 0,5cm de diâmetro, saliente na hipoderme. Em geral não produz alteração na epiderme que a recobre.
4 Pus: Secreção amarelada, freqüentemente mal cheirosa, produzida como conseqüência de uma infecção bacteriana e formada por leucócitos em processo de degeneração, plasma, bactérias, proteínas, etc.
5 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
6 Seios: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
7 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
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Os fibroadenomas mamários são nódulos (“caroços”) benignos sólidos, encontrados nas mamas1 e quase sempre não potencialmente cancerosos, que ocorrem com mais frequência em mulheres entre 15 e 35 anos de idade. Os fibroadenomas estão entre os nódulos mamários benignos mais comuns em mulheres jovens.
1 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
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A mastite1 é uma inflamação2 do tecido3 mamário que às vezes envolve uma infecção4. A mastite1 causada pela amamentação5 é referida pelos médicos como mastite1 de lactação6 ou mastite1 puerperal. A mastite1 das mulheres que não estejam amamentado é chamada de mastite1 periductal.
1 Mastite: Inflamação da mama. Manifesta-se por dor, secreção purulenta pelo mamilo, vermelhidão local e febre. Geralmente é produzida durante o puerpério, na amamentação, por infecção bacteriana.
2 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
3 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
4 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
5 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
6 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
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A indução da ovulação1 é a estimulação da ovulação1 por meio de medicações. Ela é usada como modo de estimular o desenvolvimento e maturação de folículos ovarianos que liberam óvulos para reverter a anovulação2 ou oligovulação que ocorre em algumas mulheres.
1 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
2 Anovulação: Alteração no funcionamento dos ovários, capaz de alterar a produção, maturação ou liberação normal de óvulos. Esta alteração pode ser intencional (como a induzida pelas pílulas anticoncepcionais) ou ser endógena. Pode ser uma causa de infertilidade.
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O transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) é uma alteração que causa sintomas1 intensos, emocionais e físicos, que antecedem por alguns dias às menstruações e interferem na vida diária das mulheres acometidas, incluindo trabalho, escola, vida social e relacionamentos.
1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
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Um cisto uterino, também chamado de fibroma1 uterino, mioma ou fibromioma, é um crescimento tecidual no útero2. Estes crescimentos são muito comuns. Até 75% das mulheres têm um cisto uterino em algum momento de suas vidas.
1 Fibroma: Neoplasia derivada do tecido fibroso. Incorretamente denominam-se assim os tumores benignos do músculo uterino, cujo nome correto seria mioma uterino.
2 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
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As mulheres têm dois ovários1, um de cada lado do útero2, do tamanho e formato de uma amêndoa. Eles são parte do sistema reprodutivo feminino. Muitas mulheres têm cistos ovarianos em algum momento de suas vidas. Os cistos ovarianos são bolsas cheias de líquido que se formam no interior ou na superfície dos ovários1.
1 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
2 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
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A psicose1 pós-parto ou psicose1 puerperal é uma emergência2 psiquiátrica breve em que sintomas3 psicóticos se instalam, começando repentinamente nas duas primeiras semanas após o parto. Ela é diferente da depressão pós-parto e da tristeza materna.
1 Psicose: Grupo de doenças psiquiátricas caracterizadas pela incapacidade de avaliar corretamente a realidade. A pessoa psicótica reestrutura sua concepção de realidade em torno de uma idéia delirante, sem ter consciência de sua doença.
2 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
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Menorragia1 é o nome que se dá ao fluxo menstrual mais intenso e mais abundante que o normal, sem que haja alterações nos intervalos dos ciclos menstruais. Cerca de 53 em cada 1.000 mulheres são afetadas por essa condição.
1 Menorragia: Também chamada de hipermenorréia, é a menstruação anormalmente longa e intensa em intervalos regulares. As causas podem ser: coagulação sangüínea anormal, desregulação hormonal do ciclo menstrual ou desordens do revestimento endometrial do útero. Dependendo da causa, a menorragia pode estar associada à menstruação dolorosa (dismenorréia).
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Doença trofoblástica gestacional é um termo genérico que se refere a um grupo de tumores raros que envolvem o crescimento anormal de células1 dentro do útero2. Ela se desenvolve a partir de células1 que normalmente se tornariam a placenta, durante a gravidez3.
1 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
2 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
3 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
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As trompas de Falópio (ou tubas uterinas) são dois tubos contráteis, com cerca de 10 centímetros de comprimento, aproximadamente, que se estendem do ângulo súpero-lateral de cada lado do útero1 em direção aos ovários2 dos lados respectivos. Elas servem para transportar os óvulos que mensalmente se desprendem dos ovários2 até a cavidade do útero1.
1 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
2 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
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As mulheres a partir dos 40 anos devem fazer um checkup clínico e ginecológico. Este check-up periódico é recomendado para todas as mulheres a partir desta idade. Além da visita a um clínico geral, os exames a serem realizados devem incluir especialidades como ginecologia, cardiologia, dermatologia, oftalmologia, entre outros. O exame preventivo1 ginecológico deve ser realizado anualmente, a partir da primeira menstruação2.
1 Preventivo: 1. Aquilo que previne ou que é executado por medida de segurança; profilático. 2. Na medicina, é qualquer exame ou grupo de exames que têm por objetivo descobrir precocemente lesão suscetível de evolução ameaçadora da vida, como as lesões malignas. 3. Em ginecologia, é o exame ou conjunto de exames que visa surpreender a presença de lesão potencialmente maligna, ou maligna em estágio inicial, especialmente do colo do útero.
2 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
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O útero1 é um órgão constituído por um corpo muscular e um colo2 e revestido internamente por uma camada mucosa3 chamada endométrio4. A endometrite é uma inflamação5 aguda ou crônica do endométrio4.
1 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
2 Colo: O segmento do INTESTINO GROSSO entre o CECO e o RETO. Inclui o COLO ASCENDENTE; o COLO TRANSVERSO; o COLO DESCENDENTE e o COLO SIGMÓIDE.
3 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
4 Endométrio: Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
5 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
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O desejo de ter filhos existe de uma maneira ingente em praticamente todas as pessoas e ultrapassa a deliberação consciente de cada pessoa. Muitos casais engravidam “sem querer”, tanto fora quanto dentro do casamento. Reproduzir-se é um mandato da natureza e não uma mera decorrência da sexualidade.   [Mais...]
A plástica das mamas1 é uma cirurgia estética que visa aumentar, corrigir o formado ou devolver o volume dos seios2. Muitas vezes é feita com a ajuda do implante3 de silicone. Há vários tipos de cirurgia plástica que podem ser feitos nos seios2, dependendo do objetivo a ser alcançado, sendo possível aumentá-los, diminuí-los, levantá-los e até mesmo reconstruí-los,
1 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
2 Seios: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
3 Implante: 1. Em cirurgia e odontologia é o material retirado do próprio indivíduo, de outrem ou artificialmente elaborado que é inserido ou enxertado em uma estrutura orgânica, de modo a fazer parte integrante dela. 2. Na medicina, é qualquer material natural ou artificial inserido ou enxertado no organismo. 3. Em patologia, é uma célula ou fragmento de tecido, especialmente de tumores, que migra para outro local do organismo, com subsequente crescimento.
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Menstruação1 é o fluxo de sangue2 e restos de mucosa3 uterina periodicamente eliminados pela vagina4, geralmente a cada quatro semanas, mais ou menos, nas mulheres não grávidas, entre a puberdade e a menopausa5.
1 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
2 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
3 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
4 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
5 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
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A vaginose bacteriana é uma infecção1 leve da vagina2 causada por bactérias. Normalmente, existem na vagina2 muitas bactérias "boas" e algumas bactérias "ruins". Os tipos bons ajudam a controlar o crescimento dos tipos ruins. Em mulheres com vaginose bacteriana, esse balanço está alterado e as bactérias “ruins” predominam sobre as bactérias “boas”.
1 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
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Todas as mulheres perdem algum sangue1 durante o parto. Contudo, durante a gravidez2 a quantidade de sangue1 aumenta cerca de 50% e, portanto, o corpo está bem preparado para esta perda. No entanto, quando uma mulher perde mais de 500 mililitros de sangue1 após o parto, fala-se em hemorragia3 pós-parto.
1 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
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Malformações1 uterinas são anomalias anatômicas no útero2. Muitas mulheres nem sabem que as têm, porque podem até já ter tido filhos sem nenhum problema. Estima-se que alguma anomalia anatômica possa existir em 0,1 a 3,2% das mulheres.
1 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
2 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
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Pílulas anticoncepcionais são comprimidos que combinam os hormônios estrogênio e progesterona sintéticos, os quais inibem a ovulação1 e modificam o muco cervical, tornando-o hostil ao espermatozoide2. O uso dessas pílulas deve ser prescrito pelo médico, somente ele é capaz de indicar qual pílula é mais adequada para cada paciente.
1 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
2 Espermatozóide: Célula reprodutiva masculina.
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Mola hidatiforme1, gravidez2 em mola ou gravidez2 molar é um distúrbio da gravidez2 em que a placenta e o feto3 não se desenvolvem adequadamente. Ela faz parte das chamadas doenças trofoblásticas gestacionais permanentes.
1 Mola hidatiforme: Tumor benigno que se desenvolve a partir de tecido placentário em fases precoces de uma gravidez em que o embrião não se desenvolve normalmente. Causada por uma degenerescência das vilosidades coriônicas (projeções minúsculas, semelhantes a dedos, existentes na placenta). A causa é desconhecida.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
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A menstruação1 pode estar atrasada porque a mulher está grávida, mas nem sempre este é o motivo. Na maioria das vezes, o atraso menstrual não é motivado por uma gravidez2, mas por outras situações como ansiedade, nervosismo, estresse, emoções fortes, alterações hormonais, consumo exagerado de cafeína ou de bebidas alcoólicas, etc.
1 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
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Indutores de ovulação1 são medicamentos que induzem quimicamente a ovulação1 em mulheres que tem ovulação1 irregular ou que não ovulam naturalmente.
1 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
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Cesariana, ou simplesmente cesárea, é uma técnica cirúrgica por meio da qual o cirurgião realiza um corte no abdômen e no útero1 da mulher, utilizados para extrair um feto2. Planejada inicialmente para ser utilizada naqueles casos em que o nascimento não podia se dar pela via natural, acabou se tornando preferida ao parto normal, pela maioria das mulheres e dos médicos.
1 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
2 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
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Ooforectomia1 (do grego: ōophóros = ovo2-rolamento + ektomḗ = corte) ou ovariotomia é o termo utilizado para a remoção cirúrgica de um ou de ambos os ovários3. A remoção dos ovários3 nas mulheres é o equivalente biológico da castração4 nos homens.
1 Ooforectomia: Ablação ou retirada de um ou dos dois ovários.
2 Ovo: 1. Célula germinativa feminina (haploide e madura) expelida pelo OVÁRIO durante a OVULAÇÃO. 2. Em alguns animais, como aves, répteis e peixes, é a estrutura expelida do corpo da mãe, que consiste no óvulo fecundado, com as reservas alimentares e os envoltórios protetores.
3 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
4 Castração: Anulação da função ovariana ou testicular através da extirpação destes órgãos ou por inibição farmacológica.
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Os métodos anticoncepcionais são ações, dispositivos ou medicamentos que visam prevenir ou reduzir a possibilidade de uma mulher engravidar, mesmo mantendo uma vida sexual ativa. A maioria desses métodos deve ser utilizada pelas mulheres, mas há alguns que devem ser usados pelo seu parceiro sexual.   [Mais...]
A adenomiose1 é uma condição uterina que ocorre quando o tecido2 endometrial, que normalmente reveste o interior do útero3, se prolifera dentro do miométrio4 (o músculo uterino5) e o faz sofrer um espessamento anormal. Ela provoca, entre outros sintomas6, dor, sangramento e cólicas7 fortes, especialmente durante a menstruação8.
1 Adenomiose: Patologia uterina em que há invasão do miométrio por endométrio, produzindo um difuso aumento do útero, o qual, microscopicamente, exibe glândulas ectópicas, não-neoplásicas, endometrial e estroma. É considerada benigna, porém, com importante impacto clínico devido aos sintomas que a acompanha, como sangramento uterino aumentado, dor e infertilidade.
2 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
3 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
4 Miométrio: A capa de músculos lisos do útero, que forma a massa principal do órgão.
5 Músculo Uterino: A capa de músculos lisos do útero, que forma a massa principal do órgão.
6 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
7 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
8 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
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A hidrossalpinge (do grego: hydro = água + salpinx = trombeta) é uma condição em que a trompa de Falópio encontra-se bloqueada, preenchida com líquido seroso ou claro. Se a trompa estiver cheia de sangue1, fala-se em hematossalpinge e se estiver com pus2, em piossalpinge.
1 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
2 Pus: Secreção amarelada, freqüentemente mal cheirosa, produzida como conseqüência de uma infecção bacteriana e formada por leucócitos em processo de degeneração, plasma, bactérias, proteínas, etc.
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Depressão pós-parto é uma variação negativa do estado de ânimo que ocorre logo após o parto. Mais raramente, pode ocorrer uma forma grave de depressão pós-parto acompanhada de sintomas1 psicóticos, conhecida como psicose2 pós-parto.
1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
2 Psicose: Grupo de doenças psiquiátricas caracterizadas pela incapacidade de avaliar corretamente a realidade. A pessoa psicótica reestrutura sua concepção de realidade em torno de uma idéia delirante, sem ter consciência de sua doença.
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Bartolinite1 é a inflamação2 de uma ou ambas as glândulas de Bartholin3, inclusive com a formação de cistos ou abscessos4.
1 Bartolinite: Inflamação das glândulas de Bartolin, que são glândulas acessórias dos genitais externos femininos. Causa dor e abaulamento da região e pode requerer drenagem cirúrgica.
2 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
3 Glândulas de Bartholin: Glândulas secretoras de muco, situadas nas faces (posterior e lateral) do vestíbulo da vagina.
4 Abscessos: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
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A TPM ou síndrome1 pré-menstrual é o conjunto de sintomas2 que ocorre no período do ciclo menstrual que precede a menstruação3. Nesse intervalo de tempo, podem aparecer sintomas2 psíquicos e físicos, que geralmente desaparecem no primeiro dia do fluxo menstrual ou poucos dias após.
1 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
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Pólipos1 uterinos são pequenas projeções de tecido2 ligadas à parede interna do útero3, que se prolongam para dentro da sua cavidade e que consistem de células4 do endométrio5 (revestimento interno do útero3), sendo por isso também conhecidos como pólipos1 endometriais.
1 Pólipos: 1. Em patologia, é o crescimento de tecido pediculado que se desenvolve em uma membrana mucosa (por exemplo, no nariz, bexiga, reto, etc.) em resultado da hipertrofia desta membrana ou como um tumor verdadeiro. 2. Em celenterologia, forma individual, séssil, típica dos cnidários, que se caracteriza pelo corpo formado por um tubo ou cilindro, cuja extremidade oral, dotada de boca e tentáculos, é dirigida para cima, e a extremidade oposta, ou aboral, é fixa.
2 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
3 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
4 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
5 Endométrio: Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
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Um cisto dermoide é um teratoma (do grego: terato = monstro + oma = tumor1) que contém elementos da pele2 madura, oriundos de células3 embrionárias totipotentes4. Por vezes eles também são chamados teratomas ovarianos, mas apesar de terem aparência muito semelhante, os cistos dermoides são compostos apenas de elementos da derme e epiderme5, enquanto os teratomas incluem outros componentes.
1 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
2 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
3 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
4 Totipotentes: Células capazes de se diferenciar em todos os 216 tecidos que formam o corpo humano, incluindo a placenta e os anexos embrionários. As células totipotentes são encontradas nos embriões nas primeiras fases de divisão, isto é, quando o embrião tem até 16 a 32 células, o quê corresponde a 3 ou 4 dias de vida. Exemplos: esporos e zigotos.
5 Derme e epiderme: A derme é a camada da pele localizada entre a epiderme e a hipoderme, responsável pela resistência e elasticidade da pele. Constituída por tecido conjuntivo (fibras colágenas e elásticas envoltas por substância fundamental), vasos sanguíneos e linfáticos, nervos e terminações nervosas. Os folículos pilossebáceos e glândulas sudoríparas, originadas na epiderme, também localizam-se na derme. A epiderme é a camada mais externa da pele, constituída por células epiteliais (queratinócitos), melanócitos e células de defesa imunológica (células de Langerhans). A epiderme dá origem aos anexos cutâneos: unhas, pêlos, glândulas sudoríparas e glândulas sebáceas. A abertura dos folículos pilossebáceos (pêlo + glândula sebácea) e das glândulas sudoríparas na pele formam os orifícios conhecidos como poros.
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Com o intuito de ajudar na divulgação de alguns cuidados e informações que podem ser úteis na prevenção, detecção e tratamento precoces deste tipo de tumor1, preparamos um material em que reunimos alguns de nossos textos sobre câncer2 de mama3 já divulgados no abc.med.br.
1 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
2 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
3 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
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Criar um filho é uma enorme responsabilidade. As crianças não nascem com um manual de instruções de como devem ser criadas. Descobrir a maneira ideal de criá-las e a dose de atenção necessária é tarefa dos pais.    [Mais...]
O vaginismo é uma condição física ou psicológica caracterizada pela impossibilidade da mulher de permitir voluntariamente qualquer forma de penetração vaginal, incluindo a relação sexual, a penetração manual, a inserção de tampões e aquela necessária a exames ginecológicos, como o teste de Papanicolau1, por exemplo.
1 Papanicolau: Método de coloração para amostras de tecido, particularmente difundido por sua utilização na detecção precoce do câncer de colo uterino.
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O EVRA é um anticonceptivo hormonal que funciona semelhantemente ao anticoncepcional oral. No entanto, é mais cômodo porque a anticoncepção é feita através de adesivos dérmicos (aderidos à pele1), que precisam ser aplicados apenas uma vez por semana.
1 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
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O corpo feminino se prepara todo mês para a gravidez1, através da ovulação2 e do espessamento do endométrio3 e, quando esta não ocorre, o endométrio3 se desprende e é eliminado pela vagina4, regularmente, acompanhado de alguma quantidade de sangue5, gerando a menstruação6.
1 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
2 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
3 Endométrio: Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
4 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
5 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
6 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
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A pílula do dia seguinte é um anticoncepcional emergencial para ser tomado logo após a realização de uma relação sexual desprotegida, quando uma possível gravidez1 não é desejada. Quanto mais cedo for tomada, após a relação sexual, maior a eficácia anticonceptiva.
1 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
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Durante o climatério1 e a menopausa2 o corpo das mulheres sofre um acentuado decréscimo de produção de estrógenos e de progesterona, o que causa a elas muitos sintomas3 desagradáveis. Chama-se reposição hormonal à suplementação4 desses hormônios, com o objetivo de corrigir tais sintomas3.
1 Climatério: Conjunto de mudanças adaptativas que são produzidas na mulher como conseqüência do declínio da função ovariana na menopausa. Consiste em aumento de peso, “calores” freqüentes, alterações da distribuição dos pêlos corporais, dispareunia.
2 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
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Climatério1 e menopausa2 são eventos diferentes. A palavra climatério1 descreve um período fisiologicamente conturbado da vida feminina que começa por volta dos 40 anos e se estende até a pós-menopausa2, aos 65 anos. Nesse período, nas mulheres, está ocorrendo o esgotamento da função ovariana e consequentemente a transição entre a fase reprodutiva e não-reprodutiva da mulher.
1 Climatério: Conjunto de mudanças adaptativas que são produzidas na mulher como conseqüência do declínio da função ovariana na menopausa. Consiste em aumento de peso, “calores” freqüentes, alterações da distribuição dos pêlos corporais, dispareunia.
2 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
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A cistocele1 ou prolapso2 da bexiga3, popularmente conhecida como “bexiga caída”, é o resultado do enfraquecimento da musculatura do períneo4 da mulher, principalmente entre as paredes da bexiga3 e da vagina5, provocando a queda da bexiga3 na vagina5.
1 Cistocele: Hérnia da bexiga.
2 Prolapso: Deslocamento de um órgão ou parte dele de sua localização ou aspecto normal. P.ex. prolapso da válvula mitral, prolapso uterino, etc.
3 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
4 Períneo: Região que constitui a base do púbis, onde estão situados os órgãos genitais e o ânus.
5 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
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Sinéquias uterinas são aderências que se formam no interior do útero1. Elas podem ser mínimas, moderadas ou graves, com aglutinação das paredes uterinas por aderências espessas.
1 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
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Vulvovaginite1 é uma inflamação2 ou infecção3 da vulva4 e da vagina5. Também pode ser chamada de vulvite6 ou vaginite7, se afeta apenas uma dessas partes do aparelho genital8, mas isso é muito difícil de ocorrer.
1 Vulvovaginite: Inflamações na região da vulva e da vagina.
2 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
3 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
4 Vulva: Genitália externa da mulher, compreendendo o CLITÓRIS, os lábios, o vestíbulo e suas glândulas.
5 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
6 Vulvite: Inflamação dos genitais externos da mulher produzida por uma infecção bacteriana ou micótica. Os sintomas são coceira, secreção brancacenta eliminada através da vagina, etc.
7 Vaginite: Inflamação da mucosa que recobre a vagina. Em geral é devido a uma infecção bacteriana ou micótica. Manifesta-se por ardor, dor espontânea ou durante o coito (dispareunia) e secreção mucosa ou purulenta pela mesma.
Aparelho genital
8 Aparelho genital: Aparelho genital ou aparelho reprodutor humano é formado por órgãos que constituem os sistemas genitais masculino e feminino.
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Sinéquia é a aderência de tecidos uns aos outros. A sinéquia dos pequenos lábios é resultado da fusão dos bordos internos dos pequenos lábios entre si, situação que pode ocorrer em crianças do sexo feminino antes da puberdade (sobretudo entre os três meses e os seis anos).   [Mais...]
A amamentação1, ou aleitamento, é o período de tempo durante o qual o recém-nascido se alimenta total ou parcialmente do leite materno. Em geral, a criança o suga diretamente do seio2 materno, mas em condições especiais ela pode recebê-lo de uma mamadeira, um copinho ou de uma colher.
1 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
2 Seio: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
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As trompas são tubos contráteis que se estendem das laterais do útero1 até próximo aos ovários2. Elas têm a função de carrear os óvulos em direção ao útero1 e permitir que os espermatozoides3 migrem no sentido inverso. No interior delas os gametas4 feminino e masculino podem se encontrar e se fundir, realizando a fecundação5. Ligadura de trompas ou laqueadura é uma cirurgia que tem por objetivo impedir esse encontro, realizando a esterilização quase sempre definitiva da mulher.
1 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
2 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
3 Espermatozóides: Células reprodutivas masculinas.
4 Gametas: Células reprodutoras encontradas em organismos multicelulares.
5 Fecundação: 1. Junção de gametas que resulta na formação de um zigoto; anfigamia, fertilização. 2. Ato ou efeito de fecundar (-se).
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Ruptura uterina (ou rotura uterina) é o rompimento lento e progressivo, total ou parcial, das paredes do útero1, o que mais frequentemente ocorre durante o parto. No entanto, essa complicação não ocorre apenas durante o parto, pode acontecer também durante a gestação.
1 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
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Miomas uterinos são tumores benignos que acontecem no tecido1 muscular da parede do útero2. Eles podem ser únicos ou múltiplos, se instalar em localizações variáveis e serem de diversos tamanhos, podendo atingir grandes dimensões quando não extirpados a tempo, provocando um grande crescimento abdominal.
1 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
2 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
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Os cistos ovarianos ou cistos de ovário1 são pequenas bolsas cheias de fluido que podem ser encontradas no interior do ovário1. Normalmente essas alterações são benignas e pouco ofensivas, podendo raramente ser expressão de uma enfermidade maligna ou causarem complicações mais graves.
1 Ovário: Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais Sinônimos: Ovários
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A histeroscopia1 é o exame do interior da cavidade uterina e do canal cervical do útero2 por meio de uma endoscopia3 ginecológica. Ela tanto serve para o diagnóstico4 como para intervenções cirúrgicas das patologias do interior do útero5.
1 Histeroscopia: Inspeção endoscópica do interior do útero; uteroscopia.
2 Canal cervical do útero: É o canal do colo do útero. Ele tem forma cilíndrica, mede cerca de 2,5 a 3,0 centímetros e promove a comunicação da cavidade endometrial com a vaginal.
3 Endoscopia: Método no qual se visualiza o interior de órgãos e cavidades corporais por meio de um instrumento óptico iluminado.
4 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
5 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
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Hiperplasia endometrial1 é o aumento de espessura do revestimento do útero2, quase sempre acompanhada pelo desarranjo da sua arquitetura celular. Esse espessamento é devido ao excesso de estrogênio que ocasiona uma proliferação anormal que vai desde um estado fisiológico3 exacerbado até o carcinoma4 ”in situ".
1 Hiperplasia endometrial: Caracterizada por alterações biomorfológicas do endométrio (estroma e glândulas), que variam desde um estado fisiológico exacerbado até o carcinoma “in situ”. É o resultado de uma estimulação estrogênica persistente na ausência ou insuficiência de estímulo progestínico.O fator prognóstico mais importante nas pacientes afetadas é a atipia celular: cerca de 20% das pacientes com hiperplasia atípica evoluem para câncer invasivo.
2 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
3 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
4 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
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O endométrio1, como qualquer outra parte do corpo humano2, também está sujeito a doenças, entre elas vários tipos de neoplasias3 (câncer4, quase sempre). O câncer4 de endométrio1 está em segundo lugar na lista entre os cânceres ginecológicos mais comuns entre as mulheres e acomete principalmente as mulheres maiores de 60 anos.
1 Endométrio: Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
2 Corpo humano: O corpo humano é a substância física ou estrutura total e material de cada homem. Ele divide-se em cabeça, pescoço, tronco e membros. A anatomia humana estuda as grandes estruturas e sistemas do corpo humano.
3 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
4 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
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As neoplasias1 invasivas do colo do útero2 são precedidas por um longo período de alterações celulares, de tal modo que elas podem ser evitadas. Chama-se a essas alterações pré-invasivas do colo do útero2, limitadas ao epitélio3 escamoso4 do órgão, de neoplasia5 intraepitelial cervical (NIC).
1 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
2 Colo do útero: Porção compreendendo o pescoço do ÚTERO (entre o ístmo inferior e a VAGINA), que forma o canal cervical.
3 Epitélio: Uma ou mais camadas de CÉLULAS EPITELIAIS, sustentadas pela lâmina basal, que recobrem as superfícies internas e externas do corpo.
4 Escamoso: Cheio ou coberto de escamas, ou seja, de pequenas lâminas epidérmicas que se desprendem espontaneamente da pele.
5 Neoplasia: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
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Mamoplastia1 é a cirurgia plástica das mamas2 humanas que visa alterar o volume ou a forma delas, aumentando-as por meio da aplicação de silicone ou diminuindo-as por meio da retirada de tecido3 mamário. Conforme as indicações do cirurgião plástico, em acordo com o paciente, os implantes para aumento do volume podem ser colocados em diversos locais das mamas2: periareolar, sulco inframamário, vertical, transareolopapilar, etc. A mamoplastia1 redutora consiste na diminuição cirúrgica do volume e peso das mamas2, diminuindo ou ajudando a reduzir a dor nas costas4 e o peso nos ombros.
1 Mamoplastia: Cirurgia estética no seio; mastoplastia.
2 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
3 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
4 Costas:
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Aborto é a interrupção precoce da gravidez1, espontânea ou provocada, com a remoção ou expulsão de um embrião (antes de oito ou nove semanas de gestação) ou feto2 (depois de oito ou nove semanas de gestação), resultando na morte do concepto ou sendo causada por ela. Isso faz cessar toda atividade biológica própria da gestação.
1 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
2 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
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O câncer1 do colo do útero2, também chamado de câncer1 cervical, é o segundo tumor3 mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer1 de mama4. É uma doença silenciosa, que normalmente demora alguns anos para se desenvolver desde uma patologia5 pré-maligna até outra nitidamente maligna. Daí a importância de se fazer exames preventivos regulares.
1 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
2 Colo do útero: Porção compreendendo o pescoço do ÚTERO (entre o ístmo inferior e a VAGINA), que forma o canal cervical.
3 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
4 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
5 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
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Normalmente o ato de urinar é um ato voluntário, que permite à pessoa, dentro de amplos limites, regular o momento, a quantidade e o local apropriado para excretar sua urina1. Para que esse funcionamento se dê adequadamente, na fase de enchimento da bexiga2 ela deve permanecer relaxada e a uretra3 contraída, acontecendo o inverso no momento da micção4. Alguns transtornos, no entanto, podem levar as mulheres que sofrem alterações nesse controle a perderem urina1 espontaneamente.
1 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
2 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
3 Uretra: É um órgão túbulo-muscular que serve para eliminação da urina.
4 Micção: Emissão natural de urina por esvaziamento da bexiga.
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A histerectomia1 é um procedimento cirúrgico realizado sob anestesia2 geral que consiste na retirada total ou parcial do útero3 e anexos4. É dita total quando se retira o corpo e o colo do útero5; subtotal, quando só se retira o corpo do útero3 e radical quando juntamente com o útero3 são retirados os ovários6 e as trompas de Falópio (que ligam os ovários6 ao útero3).
1 Histerectomia: Cirurgia através da qual se extrai o útero. Pode ser realizada mediante a presença de tumores ou hemorragias incontroláveis por outras formas. Quando se acrescenta à retirada dos ovários e trompas de Falópio (tubas uterinas) a esta cirurgia, denomina-se anexo-histerectomia.
2 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
3 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
4 Anexos: 1. Que se anexa ou anexou, apenso. 2. Contíguo, adjacente, correlacionado. 3. Coisa ou parte que está ligada a outra considerada como principal. 4. Em anatomia geral, parte acessória de um órgão ou de uma estrutura principal. 5. Em informática, arquivo anexado a uma mensagem eletrônica.
5 Colo do útero: Porção compreendendo o pescoço do ÚTERO (entre o ístmo inferior e a VAGINA), que forma o canal cervical.
6 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
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O dispositivo anticonceptivo intrauterino, popularmente conhecido como DIU, é uma peça que é inserida no útero1 por um ginecologista de preferência durante o período menstrual, lá permanecendo durante cerca de cinco anos, em alguns casos ele pode permanecer no útero1 por até 12 anos. Em geral os dispositivos intrauterinos geralmente são feitos de polietileno, com ou sem adição de substâncias metálicas (cobre) ou hormonais (progesterona).
1 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
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Salpingite é a inflamação1 das Trompas de Falópio, que ligam os ovários2 ao útero3, no interior das quais o óvulo4 e o espermatozoide5 se encontram e onde se dá, em geral, a fecundação6 do óvulo4 pelo espermatozoide5.
1 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
2 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
3 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
4 Óvulo: Célula germinativa feminina (haplóide e madura) expelida pelo OVÁRIO durante a OVULAÇÃO.
5 Espermatozóide: Célula reprodutiva masculina.
6 Fecundação: 1. Junção de gametas que resulta na formação de um zigoto; anfigamia, fertilização. 2. Ato ou efeito de fecundar (-se).
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Ao contrário da síndrome1 de Klinefelter, que é a sua contraparte, a síndrome1 de Turner é uma condição genética muito rara. Enquanto aquela afeta meninos, esta é exclusiva de meninas.
1 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
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Metrorragia1 (hemorragia2 uterina, sangramento uterino) é o sangramento do útero3, fora da época apropriada do ciclo menstrual. Ele se exterioriza como eliminação de sangue4 pela vagina5 e por isso é popularmente chamado de sangramento vaginal. A presença de metrorragia1 em mulheres acima dos 40 anos deve sempre levantar a suspeita de carcinoma6 de endométrio7, demandando o exame sob microscópio de parte do tecido8 do endométrio7. Contudo, na maioria dos casos, a metorragia se deve às demais causas, não malignas.
1 Metrorragia: Hemorragia uterina produzida fora do período menstrual. Pode ser sinal de menopausa. Em certas ocasiões é produzida pela presença de tumor uterino ou nos ovários.
2 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
3 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
4 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
5 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
6 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
7 Endométrio: Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
8 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
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A colposcopia1 é um exame que serve para examinar o trato genital inferior, isto é, a vulva2, a vagina3 e, sobretudo, o colo do útero4. Ela é usada principalmente para detectar precocemente o câncer5 do colo do útero4 e permite, por meio de um colposcópio (aparelho semelhante a um microscópio), visualizar diretamente as estruturas examinadas.
1 Colposcopia: Exame ginecológico auxiliar na visualização de lesões do colo uterino e da região genital feminina.
2 Vulva: Genitália externa da mulher, compreendendo o CLITÓRIS, os lábios, o vestíbulo e suas glândulas.
3 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
4 Colo do útero: Porção compreendendo o pescoço do ÚTERO (entre o ístmo inferior e a VAGINA), que forma o canal cervical.
5 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
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A anencefalia é uma condição caracterizada pela má formação ou ausência do cérebro1 e/ou da calota craniana. (Os rudimentos de cérebro1, se existem, não são cobertos por ossos). Embora o termo sugira a falta total de cérebro1, nem sempre é isso que acontece e muitas vezes há falta de partes importantes do cérebro1, mas a presença de algumas estruturas do tronco cerebral2, o que sustenta a sobrevivência3 do feto4. Contudo, a expectativa de vida5 de bebês6 nascidos com anencefalia é muito curta e ela é sempre uma patologia7 letal a curtíssimo prazo.
1 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
2 Tronco Cerebral: Parte do encéfalo que conecta os hemisférios cerebrais à medula espinhal. É formado por MESENCÉFALO, PONTE e MEDULA OBLONGA.
3 Sobrevivência: 1. Ato ou efeito de sobreviver, de continuar a viver ou a existir. 2. Característica, condição ou virtude daquele ou daquilo que subsiste a um outro. Condição ou qualidade de quem ainda vive após a morte de outra pessoa. 3. Sequência ininterrupta de algo; o que subsiste de (alguma coisa remota no tempo); continuidade, persistência, duração.
4 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
5 Expectativa de vida: A expectativa de vida ao nascer é o número de anos que se calcula que um recém-nascido pode viver caso as taxas de mortalidade registradas da população residente, no ano de seu nascimento, permaneçam as mesmas ao longo de sua vida.
6 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
7 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
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Prolapso1 uterino é a condição em que o útero2, devido ao enfraquecimento dos músculos3, ligamentos4 e membranas que o sustentam, desce da cavidade pélvica5 para o canal vaginal, ficando então mais próximo ao exterior, podendo inclusive, nos casos mais graves, aflorar na vagina6. Isso faz parte de um quadro geral de enfraquecimento da musculatura da pelve7 e do períneo8 que pode provocar também, em conjunto com o prolapso1 uterino ou isoladamente, a queda da bexiga9, do reto10 e de outras estruturas anatômicas.
1 Prolapso: Deslocamento de um órgão ou parte dele de sua localização ou aspecto normal. P.ex. prolapso da válvula mitral, prolapso uterino, etc.
2 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
3 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
4 Ligamentos: 1. Ato ou efeito de ligar(-se). Tudo o que serve para ligar ou unir. 2. Junção ou relação entre coisas ou pessoas; ligação, conexão, união, vínculo. 3. Na anatomia geral, é um feixe fibroso que liga entre si os ossos articulados ou mantém os órgãos nas respectivas posições. É uma expansão fibrosa ou aponeurótica de aparência ligamentosa. Ou também uma prega de peritônio que serve de apoio a qualquer das vísceras abdominais. 4. Vestígio de artéria fetal ou outra estrutura que perdeu sua luz original.
5 Pélvica: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
6 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
7 Pelve: 1. Cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ossos ilíacos), sacro e cóccix; bacia. 2. Qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
8 Períneo: Região que constitui a base do púbis, onde estão situados os órgãos genitais e o ânus.
9 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
10 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
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Ooforite1 (ou ovarite) é uma inflamação2 de um ou de ambos os ovários3. A grande resistência da estrutura dos ovários3 e a sua localização de difícil acesso aos germes patogênicos, torna raro o aparecimento de uma inflamação2 autóctone4 desses órgãos. Por isso, a ooforite1 isoladamente é uma condição pouco comum e mais frequentemente ela é uma extensão do comprometimento da trompa de Falópio (tubo que liga os ovários3 ao útero5 e a cuja infecção6 se denomina salpingite).
1 Ooforite: Inflamação de um ou ambos os ovários. Pode ou não ser associada à infecção da trompa de Falópio (salpingite). A causa mais freqüente é a infecção por bactérias através do ato sexual.
2 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
3 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
4 Autóctone: 1. Que ou quem é natural do país ou da região em que habita e descende das raças que ali sempre viveram; aborígene, indígena. 2. Que se origina da região onde é encontrado, onde se manifesta. 3. Diz-se de rocha cujos constituintes se formaram no local. 4. Na medicina, aquele ou aquilo que é formado ou originado no local onde é encontrado. 5. Na linguística, diz-se da primeira língua que se falou em um país, ou de quaisquer de suas características.
5 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
6 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
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A mamografia1 é um tipo especial de radiografia, realizada com aparelhos específicos e constitui a melhor maneira de detectar o início de qualquer alteração nas mamas2, antes que o paciente ou o médico possam notá-las. Levando-se em conta a grande frequência do câncer3 de mama4, a mamografia1 deve tornar-se um exame preventivo5 de rotina para todas as mulheres, especialmente para aquelas que estejam incluídas no grupo de risco6.
1 Mamografia: Estudo radiológico que utiliza uma técnica especial para avaliar o tecido mamário. Permite diagnosticar tumores benignos e malignos em fase inicial na mama. É um exame que deve ser realizado por mulheres, como prevenção ao câncer.
2 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
3 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
4 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
5 Preventivo: 1. Aquilo que previne ou que é executado por medida de segurança; profilático. 2. Na medicina, é qualquer exame ou grupo de exames que têm por objetivo descobrir precocemente lesão suscetível de evolução ameaçadora da vida, como as lesões malignas. 3. Em ginecologia, é o exame ou conjunto de exames que visa surpreender a presença de lesão potencialmente maligna, ou maligna em estágio inicial, especialmente do colo do útero.
6 Grupo de risco: Em medicina, um grupo de risco corresponde a uma população sujeita a determinados fatores ou características, que a tornam mais susceptível a ter ou adquirir determinada doença.
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Amenorreia1 é a ausência regular de menstruação2. Pode ser primária ou secundária. A amenorreia1 primária é a ausência da menarca3, isto é, da primeira menstruação2. A amenorreia1 secundária se dá por falta de menstruação2 em mulheres que já apresentaram ciclos menstruais normais anteriormente.
1 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
2 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
3 Menarca: Refere-se à ocorrência da primeira menstruação.
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Os ovários1 são dois, localizados um de cada lado do útero2, que respondem pelo desenvolvimento e amadurecimento dos óvulos e pela produção dos hormônios sexuais femininos. Os cistos existem normalmente e são pequenas bolsas dentro das quais os óvulos amadurecem e dos quais se liberam (ovulação3), após o que são preenchidos por uma massa orgânica amarelada (corpo lúteo) que produz estrógeno4. Os cistos anômalos ocorrem em 20% a 30% das mulheres e contêm material líquido em seu interior que podem produzir hormônios androgênicos5 ou serem inativos. Como esses cistos são múltiplos e pequenos (usualmente em número superior a 10, medindo de 6 a 10 mm de diâmetro), fala-se em ovários1 policísticos.
1 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
2 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
3 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
4 Estrógeno: Grupo hormonal produzido principalmente pelos ovários e responsáveis por numerosas ações no organismo feminino (indução da primeira fase do ciclo menstrual, desenvolvimento dos ductos mamários, distribuição corporal do tecido adiposo em um padrão feminino, etc.).
5 Androgênicos: Relativos à androgenia e a androgênios. Androgênios são hormônios esteroides, controladores do crescimento dos órgãos sexuais masculinos. O hormônio natural masculino é a testosterona.
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A menopausa1 não é uma doença, mas um estágio normal na vida da mulher. Tecnicamente, chama-se menopausa1 a última menstruação2 da mulher, que marca o encerramento dos ciclos menstruais e da ovulação3. Essa cessação não acontece abruptamente, na maioria das vezes. Ao aproximar-se a menopausa1, os ciclos menstruais tornam-se mais irregulares e escassos e o espaçamento entre eles vai ficando maior. Por isso, considera-se que uma mulher esteja efetivamente na plena menopausa1 depois que ela deixou de menstruar há mais de um ano.
1 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
2 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
3 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
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Embora não haja pesquisas suficientes para determinar um limite exato para a repetição de cesarianas em uma mesma mulher, a maioria das mulheres pode seguramente ter até três partos cesáreos. Cada cesárea geralmente é mais complicada que a anterior.   [Mais...]
Denomina-se ciclo menstrual às alterações fisiológicas1 cíclicas que ocorrem nas mulheres férteis e que têm como finalidade promover a fecundação2 e a consequente reprodução3. O ciclo menstrual é regulado por hormônios e pode ser dividido em três fases: fase folicular, ovulação4 e fase luteínica.
1 Fisiológicas: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
2 Fecundação: 1. Junção de gametas que resulta na formação de um zigoto; anfigamia, fertilização. 2. Ato ou efeito de fecundar (-se).
3 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
4 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
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A endometriose1 é uma condição ginecológica que atinge 10 a 15% das mulheres em idade reprodutiva e que consiste na presença de células2 do endométrio3 em locais fora do útero4, vizinhos a ele. Os locais mais comumente acometidos pela endometriose1 são os ovários5, as trompas, o peritônio6 e a área entre o útero4 e o reto7. Mais raramente, também pode atingir o intestino, a bexiga8, o diafragma9, a vagina10 e a parede abdominal11.
1 Endometriose: Doença que acomete as mulheres em idade reprodutiva e consiste na presença de endométrio em locais fora do útero. Endométrio é a camada interna do útero que é renovada mensalmente pela menstruação. Os locais mais comuns da endometriose são: Fundo de Saco de Douglas (atrás do útero), septo reto-vaginal (tecido entre a vagina e o reto ), trompas, ovários, superfície do reto, ligamentos do útero, bexiga e parede da pélvis.
2 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
3 Endométrio: Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
4 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
5 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
6 Peritônio: Membrana serosa que recobre as paredes do abdome e a superfície dos órgãos digestivos.
7 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
8 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
9 Diafragma: 1. Na anatomia geral, é um feixe muscular e tendinoso que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal. 2. Qualquer membrana ou placa que divide duas cavidades ou duas partes da mesma cavidade. 3. Em engenharia mecânica, em um veículo automotor, é uma membrana da bomba injetora de combustível. 4. Na física, é qualquer anteparo com um orifício ou fenda, ajustável ou não, que regule o fluxo de uma substância ou de um feixe de radiação. 5. Em ginecologia, é um método contraceptivo formado por uma membrana de material elástico que envolve um anel flexível, usado no fundo da vagina de modo a obstruir o colo do útero. 6. Em um sistema óptico, é uma abertura que controla a seção reta de um feixe luminoso que passa através desta, com a finalidade de regular a intensidade luminosa, reduzir a aberração ou aumentar a profundidade focal.
10 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
11 Parede Abdominal: Margem externa do ABDOME que se estende da cavidade torácica osteocartilaginosa até a PELVE. Embora sua maior parte seja muscular, a parede abdominal consiste em pelo menos sete camadas Músculos Abdominais;
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Comer de maneira saudável e se exercitar mais realmente dá um pouco de trabalho, mas não precisa ser um esforço sobrenatural. Algumas mudanças simples no seu estilo de vida pode levar à perda de peso a longo prazo.   [Mais...]
A queixa de dor nas costas1, principalmente na região lombar2, é muito frequente nas mães que tiveram bebês3 recentemente. Elas precisam carregá-los quase que o tempo todo, sobrecarregando a coluna. A Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos (American Academy of Orthopaedic Surgeons) ofereceu algumas sugestões para ajudar essas mulheres a evitar este tipo de incômodo.
1 Costas:
2 Região Lombar:
3 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
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Muita gente pensa que as mulheres não têm doença no coração1, que estas doenças são exclusividade de homens mais velhos. No entanto, cada vez mais mulheres morrem por esta causa. As doenças cardiovasculares2 podem afetar qualquer mulher, em qualquer fase da vida.
1 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
2 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
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O Instituto Nacional de Câncer1 (INCA) anunciou sete recomendações para controle da mortalidade2 do câncer1 de mama3. Estas orientações complementam as lançadas em 2010, as quais são centradas em ações de prevenção, detecção precoce e informação de qualidade. Ambas têm o potencial de reduzir a mortalidade2 decorrente do câncer1 de mama3 no Brasil, além de garantir melhora na qualidade de vida de mulheres com a doença.
1 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
2 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
3 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
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O Instituto Nacional de Câncer1 (INCA) lançou sete recomendações com o objetivo de contribuir para a redução da mortalidade2 por câncer1 de mama3 no Brasil por meio da divulgação de evidências científicas e da mobilização e participação social.
1 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
2 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
3 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
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O momento ideal para fazer o tratamento da calvície1 é quando ela atinge a auto-estima e a personalidade de uma mulher. No entanto, o ponto em que a queda de cabelo2 se torna "inaceitável" faz parte de uma avaliação individual. Algumas mulheres aceitam a perda de cabelo2 como condição de envelhecimento. Outras querem interrompê-la ou revertê-la imediatamente.
1 Calvície: Também chamada de alopécia androgenética é uma manifestação fisiológica que ocorre em indivíduos geneticamente predispostos, sendo que a herança genética pode vir do lado paterno ou materno. É resultado da estimulação dos folículos pilosos por hormônios masculinos que começam a ser produzidos na adolescência (testosterona). Ao atingir o couro cabeludo de pacientes com tendência genética para a calvície, a testosterona sofre a ação de uma enzima, a 5-alfa-redutase, e é transformada em diidrotestosterona (DHT). É a DHT que vai agir sobre os folículos pilosos promovendo a sua diminuição progressiva. O resultado final deste processo de diminuição e afinamento dos fios de cabelo é a calvície.
2 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
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O cabelo1 é um símbolo feminino de beleza. Quando os fios vão ficando mais finos, ralos e o couro cabeludo começa a aparecer, as mulheres se preocupam. Segundo dados da Academia Americana de Dermatologia, mais de 100 milhões de mulheres no mundo estão ficando carecas. Se você é uma delas, conheça os tratamentos clínicos que podem funcionar. Para os demais casos, há o transplante capilar2 ou cirurgia de recuperação capilar2.
1 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
2 Capilar: 1. Na medicina, diz-se de ou tubo endotelial muito fino que liga a circulação arterial à venosa. Qualquer vaso. 2. Na física, diz-se de ou tubo, em geral de vidro, cujo diâmetro interno é diminuto. 3. Relativo a cabelo, fino como fio de cabelo.
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Chama-se dispareunia a sensação de dor nos órgãos genitais durante ou logo após as relações sexuais. Embora seja muito mais comum em mulheres, a dispareunia também pode afetar os homens. A dor pode ter diversos graus, indo de um leve desconforto até uma dor intensa.   [Mais...]
Denomina-se frigidez feminina a dificuldade ou incapacidade que podem ter certas mulheres de experimentarem a excitabilidade sexual ou orgasmo e qualquer forma de resposta sexual que lhes seja satisfatória. Alguns autores preferem chamá-la “disfunção sexual feminina”, evitando assim o aspecto pejorativo que a antiga denominação veio a assumir, como “mulher assexuada” ou que “não gosta de sexo”. Embora a falta de “apetite sexual” possa ser diferenciada da incapacidade para obter orgasmos, ambas costumam ocorrer conjuntamente.   [Mais...]
A fibromialgia1 é caracterizada por dor músculo-esquelética generalizada acompanhada de fadiga2, prejuízo do sono, problemas de humor e de memória. Acredita-se que esta condição amplifica as sensações dolorosas, afetando a maneira como o cérebro3 processa os sinais4 de dor. As mulheres são muito mais propensas a desenvolver a patologia5 que os homens.
1 Fibromialgia:
2 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
3 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
4 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
5 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
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O Instituto Nacional de Câncer1 (INCA) divulgou sete recomendações para reduzir a mortalidade2 por câncer1 de mama3 no Brasil. Dentre as orientações o Instituto defende que toda mulher com suspeita da doença tenha o direito de receber diagnóstico4 no prazo máximo de 60 dias. As orientações não têm caráter de lei e a cada município ou Estado cabe a responsabilidade por sua aplicação.
1 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
2 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
3 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
4 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
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Mulheres tendem a ser mais vigilantes do que homens nos cuidados com a saúde1, mas nem sempre. Mulheres jovens muitas vezes ignoram alguns sintomas2 que podem mostrar precocemente um tumor3 maligno, facilitando o seu tratamento. Algumas ignoram deliberadamente os seus sintomas2, outras preocupam-se em excesso. O objetivo aqui é tentar mostrar um ponto de equilíbrio e orientar a busca por ajuda médica quando necessário.
1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
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O diagnóstico1 de um tumor2 é uma situação difícil de lidar. Quando uma mulher recebe o diagnóstico1 de câncer3 de mama4, ela precisa ser acompanhada por uma equipe multidisciplinar que a ajude a lidar melhor com a situação pela qual está passando. Esta equipe inclui clínico geral, ginecologista, mastologista5, radiologista, oncologista, conselheiro genético, cirurgiões plásticos e psicólogos ou psicoterapeutas.
1 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
2 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
3 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
4 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
5 Mastologista: Médico especialista nas doenças das mamas.
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O câncer1 de mama2 é o tumor3 maligno que se desenvolve nas células4 do tecido5 mamário. Ele pode ocorrer em ambos os sexos, sendo muito mais freqüente nas mulheres. As taxas de câncer1 de mama2 caíram nos últimos anos, a razão desta queda ainda não é sabida, mas a doença continua sendo muito frequente e temida por várias mulheres.
1 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
2 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
3 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
4 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
5 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
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O fenômeno da arborização é um método natural auxiliar para saber o período fértil de um ciclo menstrual. Ele pode ser aprendido por qualquer pessoa interessada em conhecer mais o ciclo reprodutor feminino. Este método pode ser usado para maximizar a possibilidade de uma concepção1 desejada ou também como método contraceptivo natural, caso o desejo seja evitar uma gravidez2.
1 Concepção: O início da gravidez.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
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O fenômeno da arborização ocorre durante a fase fértil do ciclo menstrual e pode ser observado ao microscópio com ampliação de 100 vezes. Toda mulher pode aprender a visualizá-lo para conhecer melhor o seu ciclo menstrual, além de saber o dia aproximado da ovulação1.
1 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
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Cólicas1 menstruais são contrações uterinas dolorosas durante a menstruação2. Estas contrações são às vezes incapacitantes. Cerca de 50% das mulheres que menstruam apresentam cólicas1. Esta condição é tão comum que muitas mulheres não relatam este distúrbio em suas consultas com um ginecologista, o que atrapalha no diagnóstico3 e no tratamento adequados.
1 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
2 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
3 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
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Nos EUA, cerca de 15 milhões de pessoas sofrem de depressão a cada ano. As mulheres são maioria nesses casos, infelizmente cerca de dois terços delas não conseguem a ajuda que precisam para lidar com este problema. Uma em cada quatro mulheres deve apresentar um episódio de depressão maior ao longo da vida. A depressão é uma condição que pode ser difícil de diagnosticar. Aqui estão algumas informações que você precisa saber para entender o que sente uma pessoa com depressão.   [Mais...]
O corrimento vaginal é caracterizado por uma irritação na vagina1 ou na vulva2 ou por saída de secreção vaginal anormal (corrimento) que pode ou não apresentar cheiro desagradável. Pode ser acompanhado de coceira, ardência ou aumento da freqüência urinária.
1 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
2 Vulva: Genitália externa da mulher, compreendendo o CLITÓRIS, os lábios, o vestíbulo e suas glândulas.
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O exame de Papanicolau1 é um procedimento que previne o câncer2 de colo3 de útero4 e deve ser realizado por todas as mulheres com vida sexual ativa.
1 Papanicolau: Método de coloração para amostras de tecido, particularmente difundido por sua utilização na detecção precoce do câncer de colo uterino.
2 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
3 Colo: O segmento do INTESTINO GROSSO entre o CECO e o RETO. Inclui o COLO ASCENDENTE; o COLO TRANSVERSO; o COLO DESCENDENTE e o COLO SIGMÓIDE.
4 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
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Tensão Pré-Menstrual (TPM) é um conjunto de sintomas1 que aparecem na segunda fase do ciclo menstrual e desaparecem nos primeiros dias do início do ciclo menstrual. Seus sintomas1 variam de uma mulher para a outra.
1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
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