Calvície feminina: quando tratar?
Quando tratar a queda dos cabelos nas mulheres?
O momento ideal para fazer o tratamento da calvície1 é quando ela atinge a auto-estima e a personalidade de uma mulher. No entanto, o ponto em que a queda de cabelo2 se torna "inaceitável" faz parte de uma avaliação individual. Algumas mulheres aceitam a perda de cabelo2 como condição de envelhecimento. Outras querem interrompê-la ou revertê-la imediatamente.
As mulheres que apresentam queda de cabelo2 devem procurar ajuda médica, caso julguem necessário, com um dermatologista ou com um cirurgião plástico especializado em recuperação capilar3. É bom também fazer uma avaliação geral com um clínico geral para afastar patologias que possam levar à perda dos fios.
A calvície1 não tem cura, mas o diagnóstico4 precoce pode permitir o tratamento no início da queda, o que contribui para ter a sua evolução estabilizada, retardada ou revertida.
O médico fará um exame clínico detalhado para avaliar as várias causas que estão contribuindo para a perda dos fios. Podem ser necessários exames complementares como dosagens hormonais, verificação da existência de anemia5 com checagem do comportamento do ferro no organismo, avaliação de algum estresse físico que possa estar acontecendo, dentre outras questões a serem abordadas.
Quais os tratamentos disponíveis?
Existem tratamentos clínicos e cirúrgicos.
Nos casos em que uma causa específica for identificada, ela deve ser tratada adequadamente.
Dentre as opções de tratamento clínico para as mulheres estão:
- O uso de loção de minoxidil no couro cabeludo.
- A terapia capilar3 com laser.
A finasterida, medicamento utilizado com sucesso no tratamento da calvície1 masculina, não é indicada para o tratamento de mulheres em idade fértil devido a possíveis problemas em caso de gestação. Cerca de 70% das mulheres após a menopausa6 apresentam quadro de afinamento dos cabelos pela idade, fenômeno não androgênio dependente - portanto, sem potencial para responder à finasterida. Este medicamento tem uma ação antiandrogênica, ou seja, anti-hormônio7 masculino.
Quando os tratamentos clínicos não apresentarem uma resposta satisfatória, o transplante capilar3 é quase sempre o tratamento cirúrgico de escolha.
O procedimento tem uma alta taxa de sucesso em mulheres e a grande maioria fica satisfeita com os resultados. No entanto, nem todas as mulheres são boas candidatas para o transplante de cabelo2.
Quais são as mulheres que não devem fazer transplante de cabelos?
Os fatores que mais frequentemente excluem uma mulher do transplante de cabelo2 são:
Casos em que há uma diminuição difusa dos cabelos sobre uma grande área do couro cabeludo e não há bastante cabelo2 doador para realizar o transplante de cabelo2 de maneira aceitável, já que o transplante é feito com fios disponíveis da própria pessoa.
A paciente tem expectativas irreais de que o transplante de cabelo2 possa restaurar completamente sua aparência em relação à plenitude e densidade dos fios, rejeitando qualquer melhoria significativa que seja inferior a 100%.
Antes de se comprometer com um plano de tratamento, todas as mulheres devem estar convencidas de que todas as questões relevantes em relação aos procedimentos foram abordadas, inclusive no que diz respeito aos possíveis resultados e custos.
Tanto a paciente quanto o médico devem ter certeza de que todas as outras causas de perda de cabelo2 foram descartadas antes que o transplante de cabelo2 seja realizado.
Como é feita a cirurgia de recuperação capilar3 ou transplante de cabelos?
A cirurgia para fazer nascer cabelos consiste em relocar (mudar de lugar) unidades foliculares (folículo piloso8) retiradas de uma área doadora do próprio paciente (geralmente os fios são retirados da parte de trás ou dos lados da cabeça9) para áreas receptoras (áreas calvas ou de pêlos afinados).
Os folículos uma vez transplantados garantem a produção e o crescimento dos fios por um longo prazo.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.