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Sinais, Sintomas e Doenças
Em 06 de setembro de 2022, a Secretaria de Vigilância Sanitária da Prefeitura de Sorocaba SP registrou o primeiro caso de leishmaniose visceral a ocorrer na cidade. O caso preocupou as autoridades sanitárias porque o número de cães contaminados no município e em cidades vizinhas é significativamente elevado, gerando o medo de que a doença, comumente associada a cachorros, se torne muito incidente1 entre humanos e se espalhe pela cidade e por outros municípios do estado. Outro medo é que a leishmaniose, que normalmente é uma doença própria de regiões próximas de matas, se torne uma doença urbana.
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Policondrite recidivante1 é uma doença autoimune2 rara, episódica, recorrente, multissistêmica, inflamatória e destrutiva, que afeta tecidos cartilaginosos e ricos em proteoglicanos (macromoléculas encontradas especialmente na matriz extracelular do tecido conjuntivo3), componentes da matriz extracelular que ajudam a dar suporte e elasticidade4 aos tecidos do corpo.
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A disautonomia, também chamada de disfunção autonômica, é um termo guarda-chuva para descrever distúrbios do sistema nervoso autônomo1 (SNA), responsável por comandar ações automáticas, sem que haja interferência do paciente, como as batidas do coração2, a circulação3 do sangue4, a pressão arterial5 e os movimentos do intestino. Um diagnóstico6 de disautonomia significa que o SNA deixou de funcionar corretamente, fazendo, por exemplo, com que o coração2 bata rápido demais, mesmo quando o paciente está em repouso.
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A taquicardia1 ventricular é um tipo de arritmia2 cardíaca em que ocorrem batimentos cardíacos rápidos e irregulares que surgem nos ventrículos do coração3. É chamada de "taquicardia1" porque a frequência cardíaca é acelerada, ou seja, superior a 100 batimentos por minuto. Já o termo "ventricular" refere-se ao fato de a origem dos batimentos irregulares estar nos ventrículos do coração3, que são as câmaras inferiores responsáveis por bombear o sangue4 para todo o corpo.
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A síndrome1 de deficiência poliglandular, ou síndrome1 poliglandular autoimune2, é um distúrbio raro do sistema imunológico3 em que o corpo ataca e danifica simultaneamente ou em sequência os tecidos saudáveis de várias glândulas endócrinas4 e outros tecidos não endócrinos. Isso pode levar à disfunção ou falha concomitante da tireoide5, glândula6 adrenal, pâncreas7, glândulas8 sexuais e outras, com repercussões sintomáticas variadas.
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A doença de Bowen, também conhecida como carcinoma1 espinocelular ou carcinoma1 de células2 escamosas, é uma condição pré-cancerígena pouco comum que afeta a pele3 e que apresenta um desenvolvimento lento. Ela se desenvolve quando as células2 da camada superior da pele3 (epiderme4) crescem de forma anormal e se tornam pré-cancerosas.
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A azotemia não é uma doença em si mesma e nem sempre é sintoma1 de uma doença, mas muitas vezes é sinal2 de desidratação3 ou um efeito colateral4 de medicamentos ou de uma dieta rica em proteínas5. Ela é uma alteração bioquímica caracterizada pela elevação sanguínea dos compostos nitrogenados, como ureia6, creatinina7, ácido úrico e proteínas5 no sangue8, devido a causas pré-renais, renais ou pós-renais.
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A síndrome1 de Rett é uma doença genética rara, não hereditária, que afeta o sistema nervoso central2, principalmente de meninas de tenra idade (6 a 18 meses), mas que pode, ainda mais raramente, afetar também meninos, com quadros clínicos mais graves e até mesmo fatais. Ela se caracteriza por causar atraso no desenvolvimento físico e neurológico. É a segunda maior causa genética de deficiência intelectual em meninas, ficando atrás apenas da Síndrome de Down3.
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A hipertensão1 intracraniana idiopática2, também conhecida como pseudotumor cerebral, em virtude da semelhança dos sintomas3 entre ela e um tumor4 cerebral, é uma condição caracterizada por um aumento anormal da pressão dentro do crânio5 de um paciente lúcido e orientado, sem que haja uma causa orgânica conhecida.
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A doença de Hirata, também conhecida como síndrome1 de Hirata ou hipoglicemia2 autoimune3, é uma doença rara que se caracteriza pela presença de anticorpos4 anti-insulina5 circulantes, gerando episódios hipoglicêmicos reversíveis. Trata-se de uma doença rara e, portanto, pouco conhecida, cuja maior parte dos casos foi descrita nas populações japonesa e coreana, embora também tenham sido descritos casos em outras etnias.
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O nome VEXAS é um acrônimo derivado das principais características da doença: V se refere a vacúolos que podem ser identificados nas células-tronco1 da medula óssea2; E diz respeito à enzima3 conjugadora de ubiquitina E1 que está mutada nesses pacientes; X indica que o gene UBA1 mutante é localizado no cromossomo4 X; A refere-se às condições autoinflamatórias; e o S lembra que as mutações que causam a síndrome5 são localizadas nas células somáticas6.
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Em medicina, avulsão (latim: avellere = arrancar) é o ato de arrancar do corpo (extrair violentamente) um órgão ou parte dele por ação de acidente (trauma) ou cirurgia. São muito comuns as fraturas ósseas por avulsão (arrancamento de um fragmento1 ósseo).
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A doença de Osgood-Schlatter é uma inflamação1 dolorosa do osso, músculos2, tendões3 e cartilagem4 na parte superior da tíbia5, próximo ao joelho (uma osteocondrose6 do tubérculo7 da tíbia5). É mais comum em crianças e adolescentes que estão passando por um período de crescimento rápido ou que praticam esportes.
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A anemia1 acontece quando há um número baixo de células2 vermelhas no sangue3. "Macrocítica" é o termo utilizado quando as células2 vermelhas existentes são maiores que o tamanho considerado normal. Anemia1 macrocítica é, pois, um tipo de anemia1 que se caracteriza pela presença de células2 vermelhas do sangue3 (hemácias4) em número inferior ao usual e maiores do que o normal.
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A anemia1 microcítica é um tipo de anemia1 caracterizada pela presença de glóbulos vermelhos (hemácias2) menores do que o normal na corrente sanguínea. O volume corpuscular médio normal das hemácias2 é de 80-100 fL (fentolitros) ou μm³ (micrômetros cúbicos), unidades de medida de volume igual a 10 elevado a -15 do litro. Quando as células3 são menores que 80 fL significa que se trata de uma anemia1 microcítica.
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As febres hemorrágicas1 apresentam como sintomas2 marcantes o surgimento de febre3 alta e manifestações hemorrágicas1 diversas. Várias doenças muito conhecidas no Brasil comportam-se como febre3 hemorrágica4, sendo algumas delas: malária, febre amarela5, febre3 hemorrágica4 brasileira e dengue6. Outras, menos conhecidas por aqui, são Ebola, Marburg e Lassa, incidentes7 no continente africano.
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A psoríase1, uma doença dermatológica benigna, autoimune2, genética e não contagiosa3, se apresenta sob várias formas clínicas e tem curso crônico4 e intermitente5 por toda a vida. A psoríase1 pustulosa generalizada, também conhecida como psoríase1 de Von Zumbusch, é a forma mais grave de psoríase1. Ela é uma rara erupção6 aguda caracterizada por múltiplas pústulas7 estéreis sobre base eritêmato edematosa, eventualmente (mas nem sempre) associada à psoríase1 em placas8.
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As disfunções sexuais são problemas comuns relacionados ao desempenho sexual ou à satisfação sexual que podem afetar homens e mulheres. Elas podem ser causadas por vários fatores, incluindo doenças físicas, como doenças cardíacas ou diabetes1, uso de medicamentos, problemas emocionais ou psicológicos ou mesmo por fatores ligados ao relacionamento entre os parceiros.
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O vírus1 de Marburg, causador da febre2 hemorrágica3 de Marburg, é um vírus1 altamente contagioso que pertence à família Filoviridae, a mesma família que o vírus1 Ebola, do qual é muito proximamente aparentado. Foi descoberto pela primeira vez em 1967, quando ocorreu um surto em trabalhadores de laboratório e em moradores de Marburg, na Alemanha, que haviam sido expostos a macacos infectados importados da África (Guiné Equatorial). Muito recentemente (13/02/2023), a Organização Mundial da Saúde4 (OMS) confirmou a existência de um novo surto do vírus1 na Guiné Equatorial.
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A pancolite, também conhecida com os nomes de pancolite ulcerativa, colite1 extensiva ou colite1 universal, é uma forma que podem assumir 20% das colites ulcerativas, na qual o intestino grosso2 (cólon3) está afetado em toda a sua extensão.
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Doença inflamatória intestinal (DII) é um termo genérico usado para descrever distúrbios que envolvem inflamação1 crônica do trato digestivo, em diversos graus de intensidade. Nessa doença, a mucosa2 do intestino fica inflamada, causando dor abdominal, diarreias recorrentes e outros sintomas3.
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As disfunções do assoalho pélvico1 incluem um grupo de doenças que afetam os músculos2 e os tecidos que formam o assoalho da pelve3, normalmente debilitando-o. Esse enfraquecimento muitas vezes repercute de modo a ocasionar distúrbios na contenção de vísceras e em algumas funções dependentes dessa estrutura do corpo, como a evacuação, a micção4 e o sexo. Esse problema é mais observado nas mulheres.
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Os distúrbios dos movimentos são alterações em que há diminuição e/ou lentificação de movimentos voluntários e involuntários, bem como presença de movimentos anormais ou involuntários. Antigamente, esses distúrbios eram chamados de síndromes extrapiramidais, mas essa denominação foi modificada em razão de que de tais doenças não afetam unicamente esse trato nervoso.
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Praticamente todas as doenças podem afetar as pessoas em qualquer idade, mas algumas doenças são marcadamente predominantes nos idosos e só ocorrem mais raramente em pessoas de menor idade. As doenças "típicas" das pessoas idosas podem variar amplamente e muitas vezes exigirão atenção médica especializada.
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A névoa cerebral é uma expressão leiga usada para descrever sintomas1 mentais que afetam a concentração, a memória e a clareza do pensamento. Algumas pessoas descrevem névoa cerebral como se sentirem "nebulosas" ou como se estivessem "fora de foco". Ela é um distúrbio das funções executivas que torna as tarefas cognitivas básicas difíceis. É como não conseguir perceber, entender e interpretar o que é comum, parecendo que a pessoa perdeu a sua inteligência.
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