AbcMed
-
Sinais, Sintomas e Doenças
Entre as febres que não sejam inflamatórias e/ou infecciosas, a febre1 emocional (também chamada febre1 psicogênica2) é uma das mais frequentes. Ela é uma condição psicossomática em que a temperatura do corpo se eleva diante de uma situação estressante, causando sensação de calor intenso, suor excessivo e dor de cabeça3. Foi reconhecida nos primeiros anos do século XX, mas ainda há médicos que se recusam a reconhecer sua existência.
[Mais...]
As alergias são uma resposta do sistema imunológico1 a todas as partículas ou substâncias que adentram ao organismo e que lhe são estranhas. Em algumas pessoas, o organismo parece responder da mesma forma a emoções negativas. Essas pessoas têm também um sistema imunológico emocional e a alergia2 emocional é uma condição que surge quando o organismo delas reage a situações que geram estresse ou ansiedade.
[Mais...]
A lisencefalia, também denominada agiria, chamada literalmente de cérebro liso, corresponde a um transtorno congênito1 pouco comum da formação do cérebro2, caracterizado pela microcefalia3 e ausência das circunvoluções4 normais, no todo ou em partes do cérebro2. A prevalência5 da lisencefalia é estimada em 1/100.000 nascimentos.
[Mais...]
Disfagia1 é a dificuldade de engolir alimentos sólidos ou líquidos, e até mesmo saliva, com a sensação de que a comida ou a bebida arranha ou fica presa ao passar pela garganta2. A odinofagia3 caracteriza-se pela dor que acontece ao engolir alimentos, bebidas ou saliva. A dor pode ser sentida na boca4, mas mais frequentemente é referida à garganta2.
[Mais...]
A maioria das doenças da mão1 afetam principalmente os dedos, embora haja algumas que também afetam a mão1 como um todo. Elas podem ser congênitas2 ou adquiridas, de natureza nervosa, muscular, articular ou infecciosa. Seja como for, as doenças das mãos3 representam um grave prejuízo para a qualidade de vida individual, uma vez que as mãos3 são o principal instrumento para lidar com as atividades do dia a dia e para a realização de atividades criativas, além de serem um importante meio de defesa e contribuírem com certos automatismos do corpo, como o equilíbrio, por exemplo.
[Mais...]
A mucocele oral consiste em lesões1 não infecciosas benignas, não dolorosas, que se desenvolvem na mucosa2 oral. Pode-se observar cistos preenchidos por fluidos (saliva?) na parte interna da boca3, que por isso são também conhecidos como cistos mucosos. A mucocele oral se apresenta, portanto, como pequenos tumores semelhantes a uma bolha4 (bolhinhas) no interior da boca3.
[Mais...]
A couperose não é considerada uma doença, mas uma variedade anatômica que consiste principalmente em um problema estético. Trata-se de um estado da pele1 ligado a problemas de microcirculação. Afeta basicamente os vasos sanguíneos2 da pele1 do rosto, consistindo na formação de pequenas varizes3 ou veias4 varicosas em diferentes partes do rosto, emprestando a elas uma aparência avermelhada. Todas as pessoas podem apresentar esse tipo fisiológico5 de vermelhidão, mas elas costumam ser passageiras. Quando não o são, fala-se em couperose.
[Mais...]
Publicações clínicas e morfológicas demonstram de maneira convincente que a participação em lutas de boxe leva a lesões1 cerebrais permanentes e severas. A mídia, mais que a Medicina, tem destacado a ocorrência dessas deteriorações a longo prazo consequentes às lesões1 dos traumatismos cranianos dos boxeadores. Apesar do aumento de interesse em relação a esse tema, poucas pesquisas têm sido conduzidas a respeito. Os tipos de traumas neurológicos do boxe são de três classes: ações neurológicas agudas, estados grogues persistentes pós concussão e encefalopatia2 traumática crônica (ETC).
[Mais...]
Divertículo1 de Meckel é uma pequena protuberância em forma de bolsa, de poucos centímetros (3 a 6 cm), que se forma no intestino delgado2 (geralmente no íleo3), já presente no momento do nascimento. É possivelmente o defeito congênito4 mais comum do trato digestivo, ocorrendo em cerca de 2-3% das pessoas, não causando problemas na maioria delas.
[Mais...]
A nefrocalcinose é a deposição de cálcio no parênquima1 e nos túbulos renais, sob a forma de fosfato ou oxalato. Alguns autores consideram nefrocalcinose apenas a deposição de fosfatos, denominando oxalose a deposição de oxalatos, embora seja mais usual o uso do termo no sentido mais amplo, cobrindo as duas substâncias. A nefrocalcinose é um distúrbio generalizado e não inclui o depósito localizado de cálcio (calcificação2) devido a uma lesão3 renal4 focal.
[Mais...]
A síndrome1 de Bartter é uma doença hereditária rara caracterizada por um defeito no ramo ascendente espesso da alça de Henle2, na qual os rins3 eliminam eletrólitos4 exacerbadamente, resultando em baixos níveis de potássio no sangue5 (hipocalemia6), aumento do pH sanguíneo (alcalose7) e níveis normais ou baixos de pressão arterial8.
[Mais...]
A má rotação intestinal é uma anomalia congênita1 do intestino que conduz a uma disposição anormal das alças intestinais na cavidade abdominal2, decorrente de uma falha parcial ou completa nas etapas embriológicas do processo de desenvolvimento do intestino médio (herniação3, rotação e fixação). Ela incide em 0,2-1% da população e é sintomática4 em 1 ou 2 de 500 a 6.000 casos. Em 30-60% dos casos, associa-se a outras malformações5 e enfermidades intestinais ou não.
[Mais...]
Os seres que parasitam aspectos internos do corpo do hospedeiro são chamados de endoparasitas e os que parasitam superfícies externas do corpo são ditos ectoparasitas. Por exemplo: no homem, as lombrigas e as tênias são endoparasitas; os piolhos e os carrapatos são ectoparasitas.
[Mais...]
A verminose intestinal humana é constituída por vermes que, na sua forma adulta, vivem no intestino humano. Alguns desses vermes apenas geram pouco ou nenhum transtorno para o homem, mas outros produzem doenças de maior gravidade. Há, principalmente, dois tipos de vermes que podem parasitar o intestino humano: platelmintos1 e nematódeos.
[Mais...]
Antes da teoria de Lavoisier, flogístico (do grego flogistós = queimado, inflamável) se referia a um suposto fluido contido nos corpos incandescentes (que pegam fogo) que seria o responsável pelos efeitos de combustão. Na medicina atual, o termo significa aquilo que desenvolve calor interno; aquilo que é produzido por inflamação1. Neste sentido, sinais flogísticos é uma expressão equivalente a sinais inflamatórios.
[Mais...]
Diarreia1 é um termo comum usado para descrever eliminação de fezes amolecidas ou aquosas que ocorrem três ou mais vezes ao dia. A diarreia1 crônica é a diarreia1 que dura mais de quatro semanas ou vem e vai regularmente por um longo período. Enquanto que a diarreia1 aguda não é grave e geralmente se resolve em poucos dias, a diarreia1 crônica pode levar a problemas graves se não for devidamente tratada.
[Mais...]
Diarreia1 é um termo comum usado para descrever eliminação de fezes amolecidas ou aquosas que ocorrem três ou mais vezes ao dia. Diarreia1 aguda é o aumento súbito do número de evacuações diárias (mais de três), às vezes com grande diminuição da consistência fecal, num prazo menor de 14 dias. A diarreia1 de duração entre 2 e 4 semanas é chamada diarreia1 persistente e a de duração maior de 4 semanas é chamada de diarreia1 crônica.
[Mais...]
Insônia é a dificuldade de iniciar e/ou manter o sono. Ter uma insônia passageira antecedendo um evento importante ou preocupante é inteiramente normal e ocorre a todas as pessoas. No entanto, isso se torna um problema quando a dificuldade para conciliar o sono se transforma na regra e deixa de ser exceção.
[Mais...]
Na estenose1 hipertrófica do piloro, os músculos2 do esfíncter3 entre estômago4 e duodeno5 são hipertrofiados e tornam-se anormalmente crescidos, fechando demais a passagem entre os dois órgãos e impedindo ou dificultando a progressão de alimentos para o intestino delgado6. A estenose1 pilórica é uma condição pouco comum e ocorre mais frequentemente em bebês7 do sexo masculino com menos de seis meses de idade.
[Mais...]
A enxaqueca1 hemiplégica, também conhecida como enxaqueca1 basilar, é uma forma rara de enxaqueca1, muitas vezes confundida com um derrame2 cerebral. Neste tipo da doença, uma pessoa desenvolve sintomas3 neurológicos semelhantes aos de uma enxaqueca1 tradicional, incluindo, além deles, uma fraqueza e paresia4 (redução da força muscular), ou paralisia5 muscular de um lado do corpo.
[Mais...]
As doenças ditas típicas do verão são aquelas causadas ou agravadas pelas altas temperaturas ambientais do verão e, além delas, aquelas cuja incidência1 aumenta muito no verão em razão da ativação pelo calor dos agentes patógenos ou dos vetores transmissores. Algumas ocorrências mórbidas podem ainda surgir em razão das mudanças de comportamento das pessoas nessa estação do ano: as pessoas se expõem mais ao sol, suam em maior quantidade, mudam hábitos alimentares, saem mais de casa, viajam mais, etc.
[Mais...]
As doenças ditas típicas do inverno são aquelas causadas ou agravadas pelas baixas temperaturas ambientais do inverno e, além delas, aquelas cuja incidência1 aumenta muito no inverno em razão de ativação pelo frio dos agentes patógenos. Algumas ocorrências mórbidas podem ainda surgir ou serem agravadas em razão das mudanças de comportamento das pessoas nessa estação do ano.
[Mais...]
O edema1 dos membros inferiores, popularmente chamado de pernas inchadas, é um aumento de volume por inchação (às vezes muito grande) dos segmentos inferiores das pernas, englobando os tornozelos e os pés e, eventualmente, as coxas2. Ele não é uma doença em si mesmo, mas um sinal3 que denota alguma doença subjacente.
[Mais...]
A geotricose é uma micose1 (infecção2 fúngica3) que pode afetar animais e humanos, de forma especial pessoas com sistema imunológico4 enfraquecido. Em 1847, Bennett descreveu pela primeira vez a infecção2 pulmonar pelo Geotrichum candidum e conseguiu diferenciar a infecção2 causada por ele da infecção2 causada pela Candida albicans (candidíase5), diagnosticando o primeiro caso de geotricose.
[Mais...]
Meralgia parestésica1 é uma mononeuropatia2 dolorosa que ocorre devido ao aprisionamento e compressão do nervo cutâneo3 femoral lateral. Essa compressão apenas afeta a sensibilidade da coxa4 e não a função motora dos músculos da coxa5. Tal patologia6 também pode ser encontrada na literatura médica com a nomenclatura de síndrome7 de Bernhardt-Roth.
[Mais...]
|