AbcMed  -  Sinais, Sintomas e Doenças
Entre as febres que não sejam inflamatórias e/ou infecciosas, a febre1 emocional (também chamada febre1 psicogênica2) é uma das mais frequentes. Ela é uma condição psicossomática em que a temperatura do corpo se eleva diante de uma situação estressante, causando sensação de calor intenso, suor excessivo e dor de cabeça3. Foi reconhecida nos primeiros anos do século XX, mas ainda há médicos que se recusam a reconhecer sua existência.
1 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
2 Psicogênica: 1. Relativo à psicogenia ou psicogênese, ou seja, relativo à origem e desenvolvimento do psiquismo. 2. Relativo a ou próprio de fenômenos somáticos com origem psíquica.
3 Cabeça:
   [Mais...]

As alergias são uma resposta do sistema imunológico1 a todas as partículas ou substâncias que adentram ao organismo e que lhe são estranhas. Em algumas pessoas, o organismo parece responder da mesma forma a emoções negativas. Essas pessoas têm também um “sistema imunológico emocional” e a alergia2 emocional é uma condição que surge quando o organismo delas reage a situações que geram estresse ou ansiedade.
1 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
2 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
   [Mais...]

A lisencefalia, também denominada agiria, chamada literalmente de “cérebro liso”, corresponde a um transtorno congênito1 pouco comum da formação do cérebro2, caracterizado pela microcefalia3 e ausência das circunvoluções4 normais, no todo ou em partes do cérebro2. A prevalência5 da lisencefalia é estimada em 1/100.000 nascimentos.
1 Congênito: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
2 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
3 Microcefalia: Pequenez anormal da cabeça, geralmente associada à deficiência mental.
4 Circunvoluções: 1. Volta feita em redor de um centro comum. 2. Contorno sinuoso. 3. Em anatomia geral, são as dobras sinuosas da face externa do cérebro.
5 Prevalência: Número de pessoas em determinado grupo ou população que são portadores de uma doença. Número de casos novos e antigos desta doença.
   [Mais...]

Disfagia1 é a dificuldade de engolir alimentos sólidos ou líquidos, e até mesmo saliva, com a sensação de que a comida ou a bebida “arranha” ou fica “presa” ao passar pela garganta2. A odinofagia3 caracteriza-se pela dor que acontece ao engolir alimentos, bebidas ou saliva. A dor pode ser sentida na boca4, mas mais frequentemente é referida à garganta2.
1 Disfagia: Sensação consciente da passagem dos alimentos através do esôfago. Pode estar associado a doenças motoras, inflamatórias ou tumorais deste órgão.
2 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
3 Odinofagia: Deglutição com dor.
4 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
   [Mais...]

A maioria das doenças da mão1 afetam principalmente os dedos, embora haja algumas que também afetam a mão1 como um todo. Elas podem ser congênitas2 ou adquiridas, de natureza nervosa, muscular, articular ou infecciosa. Seja como for, as doenças das mãos3 representam um grave prejuízo para a qualidade de vida individual, uma vez que as mãos3 são o principal instrumento para lidar com as atividades do dia a dia e para a realização de atividades criativas, além de serem um importante meio de defesa e contribuírem com certos automatismos do corpo, como o equilíbrio, por exemplo.
1 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
2 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
3 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
   [Mais...]

A mucocele oral consiste em lesões1 não infecciosas benignas, não dolorosas, que se desenvolvem na mucosa2 oral. Pode-se observar cistos preenchidos por fluidos (saliva?) na parte interna da boca3, que por isso são também conhecidos como cistos mucosos. A mucocele oral se apresenta, portanto, como pequenos tumores semelhantes a uma bolha4 (bolhinhas) no interior da boca3.
1 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
2 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
3 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
4 Bolha: 1. Erupção cutânea globosa entre as camadas superficiais da epiderme, cheia de serosidade, líquido claro, pus ou sangue, causada por inflamação, queimadura, atrito, efeito de certas enfermidades, etc. Deve ter mais de 0,5 cm. Quando tem um tamanho menor devem ser chamadas de “vesículas”. 2. Bola ou glóbulo cheio de gás, ar ou vapor que se forma (ou se formou) em alguma substância líquida ou pastosa, especialmente ao ser agitada ou por ebulição ou fermentação. 3. Saliência oca em uma superfície.
   [Mais...]

A couperose não é considerada uma doença, mas uma variedade anatômica que consiste principalmente em um problema estético. Trata-se de um estado da pele1 ligado a problemas de microcirculação. Afeta basicamente os vasos sanguíneos2 da pele1 do rosto, consistindo na formação de pequenas varizes3 ou veias4 varicosas em diferentes partes do rosto, emprestando a elas uma aparência avermelhada. Todas as pessoas podem apresentar esse tipo fisiológico5 de vermelhidão, mas elas costumam ser passageiras. Quando não o são, fala-se em couperose.
1 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
2 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
3 Varizes: Dilatação anormal de uma veia. Podem ser dolorosas ou causar problemas estéticos quando são superficiais como nas pernas. Podem também ser sede de trombose, devido à estase sangüínea.
4 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
5 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
   [Mais...]

Publicações clínicas e morfológicas demonstram de maneira convincente que a participação em lutas de boxe leva a lesões1 cerebrais permanentes e severas. A mídia, mais que a Medicina, tem destacado a ocorrência dessas deteriorações a longo prazo consequentes às lesões1 dos traumatismos cranianos dos boxeadores. Apesar do aumento de interesse em relação a esse tema, poucas pesquisas têm sido conduzidas a respeito. Os tipos de traumas neurológicos do boxe são de três classes: ações neurológicas agudas, estados grogues persistentes pós concussão e encefalopatia2 traumática crônica (ETC).
1 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
2 Encefalopatia: Qualquer patologia do encéfalo. O encéfalo é um conjunto que engloba o tronco cerebral, o cerebelo e o cérebro.
   [Mais...]

Divertículo1 de Meckel é uma pequena protuberância em forma de bolsa, de poucos centímetros (3 a 6 cm), que se forma no intestino delgado2 (geralmente no íleo3), já presente no momento do nascimento. É possivelmente o defeito congênito4 mais comum do trato digestivo, ocorrendo em cerca de 2-3% das pessoas, não causando problemas na maioria delas.
1 Divertículo: Eventração da mucosa colônica através de uma região enfraquecida da parede intestinal. Constitui um achado freqüente na população ocidental após os 50 anos de idade. Em geral não produz nenhum sintoma.
2 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
3 Íleo: A porção distal and mais estreita do INTESTINO DELGADO, entre o JEJUNO e a VALVA ILEOCECAL do INTESTINO GROSSO. Sinônimos: Ileum
4 Congênito: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
   [Mais...]

A nefrocalcinose é a deposição de cálcio no parênquima1 e nos túbulos renais, sob a forma de fosfato ou oxalato. Alguns autores consideram nefrocalcinose apenas a deposição de fosfatos, denominando oxalose a deposição de oxalatos, embora seja mais usual o uso do termo no sentido mais amplo, cobrindo as duas substâncias. A nefrocalcinose é um distúrbio generalizado e não inclui o depósito localizado de cálcio (calcificação2) devido a uma lesão3 renal4 focal.
1 Parênquima: 1. Célula específica de uma glândula ou de um órgão, contida no tecido conjuntivo. 2. Na anatomia botânica, é o tecido vegetal fundamental, que constitui a maior parte da massa dos vegetais, formado por células poliédricas, quase isodiamétricas e com paredes não lignificadas, a partir das quais os outros tecidos se desenvolvem. 3. Na anatomia zoológica, é a substância celular mole que preenche o espaço entre os órgãos.
2 Calcificação: 1. Ato, processo ou efeito de calcificar(-se). 2. Aplicação de materiais calcíferos básicos para diminuir o grau de acidez dos solos e favorecer seu aproveitamento na agricultura. 3. Depósito de cálcio nos tecidos, que pode ser normal ou patológico. 4. Acúmulo ou depósito de carbonato de cálcio ou de carbonato de magnésio em uma camada de profundidade próxima a do limite de percolação da água no solo, que resulta em certa mobilidade deste e alteração de suas propriedades químicas.
3 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
4 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
   [Mais...]

A síndrome1 de Bartter é uma doença hereditária rara caracterizada por um defeito no ramo ascendente espesso da alça de Henle2, na qual os rins3 eliminam eletrólitos4 exacerbadamente, resultando em baixos níveis de potássio no sangue5 (hipocalemia6), aumento do pH sanguíneo (alcalose7) e níveis normais ou baixos de pressão arterial8.
1 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
2 Alça de Henle: Porção do tubo renal (em forma de U), na MEDULA RENAL, constituída por uma alça descendente e uma ascendente. Situada entre o TÚBULO RENAL PROXIMAL e o TÚBULOS RENAL DISTAL.
3 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
4 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
5 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
6 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
7 Alcalose: Desequilíbrio do meio interno, produzido por uma diminuição na concentração de íons hidrogênio ou aumento da concentração de bases orgânicas nos líquidos corporais.
8 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
   [Mais...]

A má rotação intestinal é uma anomalia congênita1 do intestino que conduz a uma disposição anormal das alças intestinais na cavidade abdominal2, decorrente de uma falha parcial ou completa nas etapas embriológicas do processo de desenvolvimento do intestino médio (herniação3, rotação e fixação). Ela incide em 0,2-1% da população e é sintomática4 em 1 ou 2 de 500 a 6.000 casos. Em 30-60% dos casos, associa-se a outras malformações5 e enfermidades intestinais ou não.
1 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
2 Cavidade Abdominal: Região do abdome que se estende do DIAFRAGMA torácico até o plano da abertura superior da pelve (passagem pélvica). A cavidade abdominal contém o PERiTÔNIO e as VÍSCERAS abdominais, assim como, o espaço extraperitoneal que inclui o ESPAÇO RETROPERITONEAL.
3 Herniação: Formação de uma protrusão, de uma hérnia. Também conhecida como herniamento.
4 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
5 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
   [Mais...]

Os seres que parasitam aspectos internos do corpo do hospedeiro são chamados de endoparasitas e os que parasitam superfícies externas do corpo são ditos ectoparasitas. Por exemplo: no homem, as lombrigas e as tênias são endoparasitas; os piolhos e os carrapatos são ectoparasitas.   [Mais...]
A verminose intestinal humana é constituída por vermes que, na sua forma adulta, vivem no intestino humano. Alguns desses vermes apenas geram pouco ou nenhum transtorno para o homem, mas outros produzem doenças de maior gravidade. Há, principalmente, dois tipos de vermes que podem parasitar o intestino humano: platelmintos1 e nematódeos.
1 Platelmintos: Filo de animais bilaterais que reúne vermes chatos parasitas ou de vida livre, distribuídos em quatro classes, desprovidos de sistema circulatório, que se caracterizam pela locomoção através de cílios e presença de protonefrídios.
   [Mais...]

Antes da teoria de Lavoisier, flogístico (do grego flogistós = queimado, inflamável) se referia a um suposto fluido contido nos corpos incandescentes (que pegam fogo) que seria o responsável pelos efeitos de combustão. Na medicina atual, o termo significa aquilo que desenvolve calor interno; aquilo que é produzido por inflamação1. Neste sentido, “sinais flogísticos” é uma expressão equivalente a “sinais inflamatórios”.
1 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
   [Mais...]

Diarreia1 é um termo comum usado para descrever eliminação de fezes amolecidas ou aquosas que ocorrem três ou mais vezes ao dia. A diarreia1 crônica é a diarreia1 que dura mais de quatro semanas ou vem e vai regularmente por um longo período. Enquanto que a diarreia1 aguda não é grave e geralmente se resolve em poucos dias, a diarreia1 crônica pode levar a problemas graves se não for devidamente tratada.
1 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
   [Mais...]

Diarreia1 é um termo comum usado para descrever eliminação de fezes amolecidas ou aquosas que ocorrem três ou mais vezes ao dia. Diarreia1 aguda é o aumento súbito do número de evacuações diárias (mais de três), às vezes com grande diminuição da consistência fecal, num prazo menor de 14 dias. A diarreia1 de duração entre 2 e 4 semanas é chamada diarreia1 persistente e a de duração maior de 4 semanas é chamada de diarreia1 crônica.
1 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
   [Mais...]

Insônia é a dificuldade de iniciar e/ou manter o sono. Ter uma insônia passageira antecedendo um evento importante ou preocupante é inteiramente normal e ocorre a todas as pessoas. No entanto, isso se torna um problema quando a dificuldade para conciliar o sono se transforma na regra e deixa de ser exceção.   [Mais...]
Na estenose1 hipertrófica do piloro, os músculos2 do esfíncter3 entre estômago4 e duodeno5 são hipertrofiados e tornam-se anormalmente crescidos, fechando demais a passagem entre os dois órgãos e impedindo ou dificultando a progressão de alimentos para o intestino delgado6. A estenose1 pilórica é uma condição pouco comum e ocorre mais frequentemente em bebês7 do sexo masculino com menos de seis meses de idade.
1 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
2 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
3 Esfíncter: Estrutura muscular que contorna um orifício ou canal natural, permitindo sua abertura ou fechamento, podendo ser constituído de fibras musculares lisas e/ou estriadas.
4 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
5 Duodeno: Parte inicial do intestino delgado que se estende do piloro até o jejuno.
6 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
7 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
   [Mais...]

A enxaqueca1 hemiplégica, também conhecida como enxaqueca1 basilar, é uma forma rara de enxaqueca1, muitas vezes confundida com um derrame2 cerebral. Neste tipo da doença, uma pessoa desenvolve sintomas3 neurológicos semelhantes aos de uma enxaqueca1 tradicional, incluindo, além deles, uma fraqueza e paresia4 (redução da força muscular), ou paralisia5 muscular de um lado do corpo.
1 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
2 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Paresia: Diminuição da força em um ou mais grupos musculares. É um grau menor de paralisia.
5 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
   [Mais...]

As doenças ditas típicas do verão são aquelas causadas ou agravadas pelas altas temperaturas ambientais do verão e, além delas, aquelas cuja incidência1 aumenta muito no verão em razão da ativação pelo calor dos agentes patógenos ou dos vetores transmissores. Algumas ocorrências mórbidas podem ainda surgir em razão das mudanças de comportamento das pessoas nessa estação do ano: as pessoas se expõem mais ao sol, suam em maior quantidade, mudam hábitos alimentares, saem mais de casa, viajam mais, etc.
1 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
   [Mais...]

As doenças ditas “típicas do inverno” são aquelas causadas ou agravadas pelas baixas temperaturas ambientais do inverno e, além delas, aquelas cuja incidência1 aumenta muito no inverno em razão de ativação pelo frio dos agentes patógenos. Algumas ocorrências mórbidas podem ainda surgir ou serem agravadas em razão das mudanças de comportamento das pessoas nessa estação do ano.
1 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
   [Mais...]

O edema1 dos membros inferiores, popularmente chamado de “pernas inchadas”, é um aumento de volume por inchação (às vezes muito grande) dos segmentos inferiores das pernas, englobando os tornozelos e os pés e, eventualmente, as coxas2. Ele não é uma doença em si mesmo, mas um sinal3 que denota alguma doença subjacente.
1 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
2 Coxas: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
3 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
   [Mais...]

A geotricose é uma micose1 (infecção2 fúngica3) que pode afetar animais e humanos, de forma especial pessoas com sistema imunológico4 enfraquecido. Em 1847, Bennett descreveu pela primeira vez a infecção2 pulmonar pelo Geotrichum candidum e conseguiu diferenciar a infecção2 causada por ele da infecção2 causada pela Candida albicans (candidíase5), diagnosticando o primeiro caso de geotricose.
1 Micose: Infecção produzida por fungos. Pode ser superficial, quando afeta apenas pele, mucosas e seus anexos, ou profunda, quando acomete órgãos profundos como pulmões, intestinos, etc.
2 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Fúngica: Relativa à ou produzida por fungo.
4 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
5 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
   [Mais...]

Meralgia parestésica1 é uma mononeuropatia2 dolorosa que ocorre devido ao aprisionamento e compressão do nervo cutâneo3 femoral lateral. Essa compressão apenas afeta a sensibilidade da coxa4 e não a função motora dos músculos da coxa5. Tal patologia6 também pode ser encontrada na literatura médica com a nomenclatura de síndrome7 de Bernhardt-Roth.
1 Parestésica: Relativo à parestesia; parestético. Parestesia é uma sensação anormal e desagradável sobre a pele que assume diversas formas (por exemplo; queimação, dormência, coceira etc.).
2 Mononeuropatia: Neuropatia que afeta um só nervo.
3 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
4 Coxa: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
5 Músculos da coxa: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
6 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
7 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
   [Mais...]



Visualizar: Títulos | Resumos
  • Entrar
  • Receber conteúdos