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Doença inflamatória intestinal

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O que é doença inflamatória intestinal?

Doença inflamatória intestinal (DII) é um termo genérico usado para descrever distúrbios que envolvem inflamação1 crônica do trato digestivo, em diversos graus de intensidade. Nessa doença, a mucosa2 do intestino fica inflamada, causando dor abdominal, diarreias recorrentes e outros sintomas3.

Quais são as causas da doença inflamatória intestinal?

A causa exata da DII ainda é desconhecida. A dieta e o estresse têm sido implicados, mas não há evidências de que esses fatores causem a doença, embora possam provocar uma piora dos sintomas3.

Uma outra causa que os pesquisadores imaginam possível é um mau funcionamento do sistema imunológico4. Se esse sistema tenta combater um vírus5 ou uma bactéria6 invasora, uma resposta imune anormal faz com que ele também atinja as células7 do trato digestivo.

Além dessas supostas causas, uma predisposição hereditária também parece desempenhar algum papel. Embora a maioria das pessoas acometidas pela DII não contem com um histórico familiar, a doença é mais comum em pessoas que têm familiares com a doença que em pessoas que não os tem.

Veja também sobre "Flatulência ou excesso de gases", "Sangue8 nas fezes", "Íleo paralítico9" e "Obstrução intestinal".

Quais são as características clínicas das doenças inflamatórias intestinais?

A DII é uma condição crônica e, portanto, sem cura, que acomete mais de 5 milhões de pessoas no mundo, sendo caracterizada por inflamações10 intestinais de intensidades variadas. Ela afeta pessoas de todas as idades, mas geralmente começa antes dos 30 anos. Algumas pessoas, porém, podem ter seu primeiro ataque entre os 50 e 70 anos de idade.

As doenças inflamatórias intestinais podem se manifestar em qualquer parte do intestino, mas são predominantes no cólon11, uma parte do intestino cuja função é extrair dos alimentos água, sais minerais e as vitaminas K, B1 e B2. Isso explica por que nesses casos a condição pode gerar sintomas3 de desnutrição12.

Algumas vezes, a DII pode afetar outras partes do corpo com episódios inflamatórios, como as articulações13, olhos14, boca15, fígado16, vesícula biliar17 e pele18. Essa doença também eleva o risco de câncer19 nas áreas afetadas do intestino.

Há dois tipos de doença inflamatória intestinal mais incidentes20: (1) doença de Crohn21 e (2) colite22 ulcerativa, apesar de elas não serem as únicas.

Como o médico diagnostica a doença inflamatória intestinal?

Para diagnosticar a DII e determinar sua natureza, o médico pode solicitar vários exames como:

Exames mais específicos podem ajudar a descobrir de que doença se trata.

Como o médico trata a doença inflamatória intestinal?

Embora não exista cura para a DII, muitos medicamentos podem ajudar a reduzir a inflamação1 e aliviar os sintomas3 da doença, incluindo aminossalicilatos, corticoides, imunomoduladores, agentes biológicos e antibióticos.

Algumas pessoas com uma forma grave da doença e/ou não responsivas aos tratamentos podem precisar de cirurgia.

Embora haja quem afirme que dietas com restrições rígidas de carboidratos ajudam a melhorar os sintomas3 da doença, essas dietas não têm se mostrado eficazes em estudos clínicos.

Técnicas de controle do estresse e psicoterapias são aconselhadas para ajudar a pessoa a lidar com a tensão de ter uma doença crônica.

Como a DII faz com que a pessoa corra um risco maior de desenvolver infecções27, má nutrição28 e vir a ter baixa imunidade29 devido ao uso de medicamentos imunomoduladores, as vacinas e exames preventivos devem ser observados ainda com maior rigor.

Leia sobre "Probióticos30 e Prebióticos", "Disbiose31", "Exame parasitológico de fezes" e "Transplante de fezes ou terapia bacteriana".

As duas doenças inflamatórias intestinais mais comuns

Muitos autores consideram que a doença de Crohn21 e a retocolite ulcerativa sejam manifestações diferentes de uma mesma patologia32 subjacente. As duas possuem grandes similaridades sintomáticas e, às vezes, são difíceis de serem distinguidas uma de outra, mas se diferenciam em que a doença de Crohn21 pode acometer qualquer ponto do trato digestivo, enquanto a colite22 ulcerativa ataca somente o cólon11 e, no máximo, o reto33.

As pessoas com doença de Crohn21 normalmente têm diarreia34 crônica e dor abdominal. As pessoas com colite22 ulcerativa normalmente têm episódios intermitentes35 de dores abdominais e diarreia34 sanguinolenta36. Em ambas as doenças, as pessoas podem perder peso e se tornar desnutridas.

Doença de Crohn21:

A doença de Crohn21 acomete o íleo37, no intestino delgado38, e o cólon11, mas pode se estender para outras áreas do intestino. As pessoas que sofrem dessa condição apresentam granulomas39 nas paredes intestinais, intercalados por áreas de intestino normais.

A doença cursa com períodos alternados de remissão e agravamento dos sintomas3, às vezes de longa duração. Na maioria dos casos, a doença de Crohn21 é de intensidade moderada e é bem controlada pela medicação e outras medidas terapêuticas, tornando possível uma vida razoavelmente normal para seu portador.

No entanto, devido às diarreias, à má absorção alimentar e à desnutrição12, a doença pode também ser muito debilitante para algumas pessoas sem, contudo, provocar a morte.

A causa da doença ainda não é totalmente conhecida, mas há certos indícios de que seja uma doença imunológica em interação com fatores ambientais e participação hereditária.

Colite22 ulcerativa:

A colite22 ulcerativa afeta principalmente a mucosa2 do intestino grosso40, onde é acompanhada de úlceras41 do cólon11. Tal como a doença de Crohn21, tem períodos de acalmia e exacerbação dos sintomas3. Essa condição afeta os dois sexos, entre os 15 e 30 anos ou depois dos 60 anos. Em um terço dos pacientes, todo o cólon11 está afetado, e nos restantes ele só está comprometido parcialmente.

A doença começa nas proximidades do reto33 e se estende posteriormente ao longo de todo o intestino grosso40. A colite22 ulcerativa pode levar a muitos outros sintomas3 fora do intestino. Também as suas causas não são bem conhecidas, embora se presuma haver entre elas fatores genéticos e autoimunes42.

Quais são as complicações possíveis com a doença inflamatória intestinal?

A colite22 ulcerativa pode levar a sangramento crônico43, diarreia34 e anemia44. A doença de Crohn21 algumas vezes resulta no estreitamento do intestino, levando a dores abdominais em cólicas45 e possivelmente à formação de abscessos46 dentro da cavidade abdominal47, fora do intestino. Pode também causar diarreia34 persistente, febre48 e sangramento.

Outras complicações dessas doenças poderão ser detalhadas em uma conversa com seu médico.

Leia mais: "Pólipos49 intestinais e risco de câncer19", "Alimentos laxativos50 e constipantes", "Enxaqueca51 abdominal" e "Cólicas45 viscerais".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites do Hospital Sírio Libanês e da ABCD – Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn.

ABCMED, 2023. Doença inflamatória intestinal. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1431985/doenca-inflamatoria-intestinal.htm>. Acesso em: 28 mar. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
2 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
5 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
6 Bactéria: Organismo unicelular, capaz de auto-reproduzir-se. Existem diferentes tipos de bactérias, classificadas segundo suas características de crescimento (aeróbicas ou anaeróbicas, etc.), sua capacidade de absorver corantes especiais (Gram positivas, Gram negativas), segundo sua forma (bacilos, cocos, espiroquetas, etc.). Algumas produzem infecções no ser humano, que podem ser bastante graves.
7 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
8 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
9 Íleo paralítico: O íleo adinâmico, também denominado íleo paralítico, reflexo, por inibição ou pós-operatório, é definido como uma atonia reflexa gastrintestinal, onde o conteúdo não é propelido através do lúmen, devido à parada da atividade peristáltica, sem uma causa mecânica. É distúrbio comum do pós-operatório podendo-se afirmar que ocorre após toda cirurgia abdominal, como resposta “fisiológica“ à intervenção, variando somente sua intensidade, afetando todo o aparelho digestivo ou parte dele.
10 Inflamações: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc. Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
11 Cólon:
12 Desnutrição: Estado carencial produzido por ingestão insuficiente de calorias, proteínas ou ambos. Manifesta-se por distúrbios do desenvolvimento (na infância), atrofia de tecidos músculo-esqueléticos e caquexia.
13 Articulações:
14 Olhos:
15 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
16 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
17 Vesícula Biliar: Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
18 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
19 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
20 Incidentes: 1. Que incide, que sobrevém ou que tem caráter secundário; incidental. 2. Acontecimento imprevisível que modifica o desenrolar normal de uma ação. 3. Dificuldade passageira que não modifica o desenrolar de uma operação, de uma linha de conduta.
21 Doença de Crohn: Doença inflamatória crônica do intestino que acomete geralmente o íleo e o cólon, embora possa afetar qualquer outra parte do intestino. A doença cursa com períodos de remissão sintomática e outros de agravamento. Na maioria dos casos, a doença de Crohn é de intensidade moderada e se torna bem controlada pela medicação, tornando possível uma vida razoavelmente normal para seu portador. A causa da doença de Crohn ainda não é totalmente conhecida. Os sintomas mais comuns são: dor abdominal, diarreia, perda de peso, febre moderada, sensação de distensão abdominal, perda de apetite e de peso.
22 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
23 Colonoscopia: Estudo endoscópico do intestino grosso, no qual o colonoscópio é introduzido pelo ânus. A colonoscopia permite o estudo de todo o intestino grosso e porção distal do intestino delgado. É um exame realizado na investigação de sangramentos retais, pesquisa de diarreias, alterações do hábito intestinal, dores abdominais e na detecção e remoção de neoplasias.
24 Endoscopia: Método no qual se visualiza o interior de órgãos e cavidades corporais por meio de um instrumento óptico iluminado.
25 Ressonância magnética: Exame que fornece imagens em alta definição dos órgãos internos do corpo através da utilização de um campo magnético.
26 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
27 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
28 Má nutrição: Qualquer transtorno da alimentação tanto por excesso quanto por falta da mesma.A qualidade dos alimentos deve ser balanceada de acordo com as necessidades fisiológicas de cada um.
29 Imunidade: Capacidade que um indivíduo tem de defender-se perante uma agressão bacteriana, viral ou perante qualquer tecido anormal (tumores, enxertos, etc.).
30 Probióticos: Suplemento alimentar, rico em micro-organismos vivos, que afeta de forma benéfica seu consumidor, através da melhoria do balanço microbiano intestinal.
31 Disbiose: Desequilíbrio da flora intestinal.
32 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
33 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
34 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
35 Intermitentes: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
36 Sanguinolenta: 1. Em que há grande derramamento de sangue; sangrenta. 2. Tinto ou misturado com sangue. 3. Que se compraz em ver ou derramar sangue; sanguinária.
37 Íleo: A porção distal and mais estreita do INTESTINO DELGADO, entre o JEJUNO e a VALVA ILEOCECAL do INTESTINO GROSSO. Sinônimos: Ileum
38 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
39 Granulomas: Formação composta por tecido de granulação que se encontra em processos infecciosos e outras doenças. É, na maioria das vezes, reacional a algum tipo de agressão (corpo estranho, ferimentos, parasitas, etc.).
40 Intestino grosso: O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: ceco (cecum), cólon (ascendente, transverso, descendente e sigmoide), reto e ânus. Ele tem um papel importante na absorção da água (o que determina a consistência do bolo fecal), de alguns nutrientes e certas vitaminas. Mede cerca de 1,5 m de comprimento.
41 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
42 Autoimunes: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
43 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
44 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
45 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
46 Abscessos: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
47 Cavidade Abdominal: Região do abdome que se estende do DIAFRAGMA torácico até o plano da abertura superior da pelve (passagem pélvica). A cavidade abdominal contém o PERiTÔNIO e as VÍSCERAS abdominais, assim como, o espaço extraperitoneal que inclui o ESPAÇO RETROPERITONEAL.
48 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
49 Pólipos: 1. Em patologia, é o crescimento de tecido pediculado que se desenvolve em uma membrana mucosa (por exemplo, no nariz, bexiga, reto, etc.) em resultado da hipertrofia desta membrana ou como um tumor verdadeiro. 2. Em celenterologia, forma individual, séssil, típica dos cnidários, que se caracteriza pelo corpo formado por um tubo ou cilindro, cuja extremidade oral, dotada de boca e tentáculos, é dirigida para cima, e a extremidade oposta, ou aboral, é fixa.
50 Laxativos: Mesmo que laxantes. Que laxa, afrouxa, dilata. Medicamentos que tratam da constipação intestinal; purgantes, purgativos, solutivos.
51 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
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