Gostou do artigo? Compartilhe!

Anemia microcítica

A+ A- Alterar tamanho da letra
Avalie este artigo

O que é anemia1 microcítica?

A anemia1 microcítica é um tipo de anemia1 caracterizada pela presença de glóbulos vermelhos (hemácias2) menores do que o normal na corrente sanguínea. O volume corpuscular médio normal das hemácias2 é de 80-100 fL (fentolitros) ou μm³ (micrômetros cúbicos), unidades de medida de volume igual a 10-15 do litro. Quando as células3 são menores que 80 fL significa que se trata de uma anemia1 microcítica.

Isso resulta em uma diminuição na quantidade de hemoglobina4 nos glóbulos vermelhos, o que, por sua vez, reduz a capacidade do sangue5 de transportar oxigênio para os tecidos e órgãos do corpo. Na anemia1 microcítica, as células3 vermelhas do sangue5 são mais pálidas que o normal ao microscópio, devido a uma baixa da hemoglobina4 corpuscular. Normalmente, portanto, essa anemia1 é descrita como anemia1 hipocrômica microcítica, embora possam haver casos de anemias microcíticas normocrômicas e até hipercrômicas.

Quais são as causas da anemia1 microcítica?

Existem várias causas de anemia1 microcítica, conforme o tipo dela. Na forma hipocrômica, a causa mais comum é a deficiência de ferro no sangue5, que pode dever-se a uma ingestão insuficiente de ferro, a uma absorção prejudicada do elemento, à perda de sangue5 crônica ou à gravidez6.

Além disso, há anemias microcíticas causadas por anomalias hereditárias e/ou mutações em genes, como a talassemia7 e a anemia sideroblástica8.

Na forma normocrômica, a anemia1 pode ocorrer em situações de infecção9 e doenças crônicas; em pessoas com doenças infecciosas, como tuberculose10, HIV11 ou endocardite12; nas doenças inflamatórias, como artrite reumatoide13, doença de Crohn14 ou diabetes mellitus15; nas doenças renais e no câncer16.

A anemia1 microcítica hipercrômica (rara) pode ser causada ​​por uma condição genética conhecida como anemia1 esferocítica congênita17, também chamada de esferocitose hereditária.

Ainda outras causas de anemia1 microcítica incluem toxicidade18 por chumbo, falta de cobre, excesso de zinco e uso de álcool e/ou drogas.

Leia mais sobre "Anemias em geral", "Ferritina" e "Ácido fólico".

Qual é o substrato fisiopatológico da anemia1 microcítica?

Os glóbulos vermelhos geralmente têm um período de vida de cerca de 120 dias, e são então destruídos pelo baço19 e constantemente substituídos pela medula óssea20. Eles contêm hemoglobina4, que carreia oxigênio e que é uma proteína que contém ferro, um dos componentes importantes dos glóbulos vermelhos. O oxigênio que entra nos pulmões21 se liga à hemoglobina4 e graças a ela é transportado pelos vasos sanguíneos22 por todo o corpo para manter os órgãos e tecidos em funcionamento.

Se os níveis de ferro ou hemoglobina4 estiverem baixos, os glóbulos vermelhos não se desenvolvem adequadamente e não transportam o oxigênio como deveriam. Nesse caso, os pequenos glóbulos vermelhos podem se tornar hipocrômicos. O ferro em falta na anemia1 microcítica se deve a uma deficiência dele na dieta ou ele pode ter sido perdido devido a sangramentos. Pode levar semanas para que uma dieta de recuperação ou suplementos recuperem o ferro perdido, e isso pode levar à anemia1 microcítica persistente.

Por outro lado, as doenças crônicas podem causar hemólise23 e interferir na produção de glóbulos vermelhos e no metabolismo24 do ferro, também contribuindo para a anemia1 microcítica.

Quais são as características clínicas da anemia1 microcítica?

Na anemia1 microcítica hipocrômica, os glóbulos vermelhos têm menos hemoglobina4 do que o normal, o que os torna mais pálidos. Nas formas normocrômicas, os glóbulos vermelhos têm uma quantidade normal de hemoglobina4 e a cor deles é mais clara e profunda. Nas formas hipercrômicas, os glóbulos vermelhos têm mais hemoglobina4 do que o normal, o que confere a eles um tom de vermelho mais escuro do que o normal.

De início, a anemia1 microcítica pode nem gerar sintomas25, os quais só começam a aparecer em um estágio avançado da doença, quando a falta de glóbulos vermelhos passa a afetar os tecidos. Os sintomas25 mais comuns, então, são: fadiga26, fraqueza, dificuldade de concentração, perda de resistência, falta de ar, tontura27 e pele28 pálida.

Como o médico diagnostica a anemia1 microcítica?

Muitas vezes, as anemias microcíticas só são percebidas quando o médico pede um exame de sangue5, conhecido como hemograma, por outro motivo. Se ele indicar anemia1, o médico fará um exame da amostra de sangue5 em um microscópio com outro teste conhecido como esfregaço de sangue5 periférico, o qual permite avaliar o tamanho, a estrutura e a quantidade das células sanguíneas29. Este teste pode ajudar a detectar alterações microcíticas ou macrocíticas precoces nos glóbulos vermelhos, bem como hipocromia30, normocromia ou hipercromia.

Assim que a anemia1 microcítica for diagnosticada, testes adicionais devem ser feitos para determinar a causa subjacente da doença. Se houver a suspeita de sangramentos crônicos, os seguintes testes podem ser feitos, com vistas a localizá-lo: ultrassonografia31 abdominal, endoscopia32 gastrointestinal alta e tomografia computadorizada33 do abdômen.

Como o médico trata a anemia1 microcítica?

O tratamento da anemia1 microcítica depende da causa subjacente. Se a simples deficiência de nutrientes for a causa, o tratamento pode ser relativamente simples e basta restaurar a ingestão normal de ferro. Os outros casos podem ser de tratamento um pouco mais complexo.

Enquanto pesquisa a causa, o médico pode recomendar que o paciente tome suplementos de ferro e vitamina34 C. Enquanto o ferro ajuda a tratar a anemia1, a vitamina34 C ajuda a aumentar a capacidade do corpo de absorvê-lo. O tratamento também pode incluir mudanças na dieta e, em alguns casos, tratamento médico específico para a doença subjacente.

Em casos excepcionalmente graves de anemia1 microcítica, em que possa haver risco de complicações, pode ser necessário fazer uma transfusão35 de sangue5, que pode aumentar rapidamente o número de glóbulos vermelhos saudáveis.

Quais são as complicações e riscos possíveis com a anemia1 microcítica?

Em casos muito graves, a anemia1 microcítica não tratada pode causar hipóxia36 tecidual, pressão arterial37 baixa, problemas nas artérias coronárias38, problemas pulmonares e choque39.

Conheça outros tipos de anemia1: "Anemia perniciosa40", "Anemia1 de Fanconi", "Anemia hemolítica41", "Anemia falciforme42" e "Anemia1 na gravidez6".

 

Referncias:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites da Cleveland Clinic e da Mayo Clinic.

ABCMED, 2023. Anemia microcítica. Disponvel em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1433700/anemia-microcitica.htm>. Acesso em: 28 mar. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
2 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
3 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
4 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
5 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
6 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
7 Talassemia: Anemia mediterrânea ou talassemia. Tipo de anemia hereditária, de transmissão recessiva, causada pela redução ou ausência da síntese da cadeia de hemoglobina, uma proteína situada no interior do glóbulos vermelhos e que tem a função de transportar o oxigênio. É classificada dentro das hemoglobinopatias. Afeta principalmente populações da Itália e da Grécia (e seus descendentes), banhadas pelo Mar Mediterrâneo.
8 Anemia sideroblástica: Anemia que ocorre quando há incapacidade de maturação das hemácias, apesar de número aumentado de precursores na medula óssea. A produção de hemoglobina está reduzida pela incapacidade de incorporação do heme à protoporfirina para formar hemoglobina, ocorrendo acúmulo de ferro. A avaliação da medula óssea mostra hiperplasia eritróide, aumento do ferro medular e sideroblastos (células com acúmulo de ferro nas mitocôndrias circundando o núcleo).
9 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
10 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
11 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
12 Endocardite: Inflamação aguda ou crônica do endocárdio. Ela pode estar preferencialmente localizada nas válvulas cardíacas (endocardite valvular) ou nas paredes cardíacas (endocardite parietal). Pode ter causa infecciosa ou não infecciosa.
13 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
14 Doença de Crohn: Doença inflamatória crônica do intestino que acomete geralmente o íleo e o cólon, embora possa afetar qualquer outra parte do intestino. A doença cursa com períodos de remissão sintomática e outros de agravamento. Na maioria dos casos, a doença de Crohn é de intensidade moderada e se torna bem controlada pela medicação, tornando possível uma vida razoavelmente normal para seu portador. A causa da doença de Crohn ainda não é totalmente conhecida. Os sintomas mais comuns são: dor abdominal, diarreia, perda de peso, febre moderada, sensação de distensão abdominal, perda de apetite e de peso.
15 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
16 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
17 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
18 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
19 Baço:
20 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
21 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
22 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
23 Hemólise: Alteração fisiológica ou patológica, com dissolução ou destruição dos glóbulos vermelhos do sangue causando liberação de hemoglobina. É também conhecida por hematólise, eritrocitólise ou eritrólise. Pode ser produzida por algumas anemias congênitas ou adquiridas, como consequência de doenças imunológicas, etc.
24 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
25 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
26 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
27 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
28 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
29 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
30 Hipocromia: 1. Falta ou insuficiência de pigmentação. 2. Estado patológico em que a taxa de hemoglobina nos glóbulos vermelhos é menor do que a taxa normal.
31 Ultrassonografia: Ultrassonografia ou ecografia é um exame complementar que usa o eco produzido pelo som para observar em tempo real as reflexões produzidas pelas estruturas internas do organismo (órgãos internos). Os aparelhos de ultrassonografia utilizam uma frequência variada, indo de 2 até 14 MHz, emitindo através de uma fonte de cristal que fica em contato com a pele e recebendo os ecos gerados, os quais são interpretados através de computação gráfica.
32 Endoscopia: Método no qual se visualiza o interior de órgãos e cavidades corporais por meio de um instrumento óptico iluminado.
33 Tomografia computadorizada: Exame capaz de obter imagens em tons de cinza de âfatiasâ de partes do corpo ou de órgãos selecionados, as quais são geradas pelo processamento por um computador de uma sucessão de imagens de raios X de alta resolução em diversos segmentos sucessivos de partes do corpo ou de órgãos.
34 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
35 Transfusão: Introdução na corrente sangüínea de sangue ou algum de seus componentes. Podem ser transfundidos separadamente glóbulos vermelhos, plaquetas, plasma, fatores de coagulação, etc.
36 Hipóxia: Estado de baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos que pode ocorrer por diversos fatores, tais como mudança repentina para um ambiente com ar rarefeito (locais de grande altitude) ou por uma alteração em qualquer mecanismo de transporte de oxigênio, desde as vias respiratórias superiores até os tecidos orgânicos.
37 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
38 Artérias coronárias: Veias e artérias do CORAÇÃO.
39 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
40 Anemia Perniciosa: Doença causada pela incapacidade do organismo absorver a vitamina B12. Mais corretamente, ela se refere a uma doença autoimune que resulta na perda da função das células gástricas parietais, que secretam ácido clorídrico para acidificar o estômago e o fator intrínseco gástrico que facilita a absorção da vitamina B12.
41 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
42 Anemia falciforme: Doença hereditária que causa a má formação das hemácias, que assumem forma semelhante a foices (de onde vem o nome da doença), com maior ou menor severidade de acordo com o caso, o que causa deficiência do transporte de gases nos indivíduos que possuem a doença. É comum na África, na Europa Mediterrânea, no Oriente Médio e em certas regiões da Índia.
Gostou do artigo? Compartilhe!

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta ser enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dvidas j respondidas.