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Geotricose

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O que é geotricose?

A geotricose é uma micose1 (infecção2 fúngica3) que pode afetar animais e humanos, de forma especial pessoas com sistema imunológico4 enfraquecido. Em 1847, Bennett descreveu pela primeira vez a infecção2 pulmonar pelo Geotrichum candidum e conseguiu diferenciar a infecção2 causada por ele da infecção2 causada pela Candida albicans (candidíase5), diagnosticando o primeiro caso de geotricose. Outros casos, em 1916 e 1928, também descreveram infecções6 pulmonares, como aquele primeiro.

Quais são as causas da geotricose?

A geotricose é causada pelo fungo7 Geotrichum candidum, que forma colônias que crescem rapidamente em ambientes que se parecem com a camurça. A doença afeta principalmente pessoas com sistema imunológico4 enfraquecido, como aquelas diagnosticadas com câncer8, diabetes9 e HIV10. Pessoas que se submetem a transplante renal11 também podem ser mais vulneráveis à geotricose.

A geotricose exógena, em que o fungo7 procede de uma fonte externa ao organismo, pode surgir do contato com solo, frutas ou laticínios contaminados.

Veja também sobre "Micose1 de unha", "Candidíase5 oral do bebê ou Sapinho" e "Frieira ou Pé de atleta".

Qual é o substrato fisiopatológico da geotricose?

O fungo7 Geotrichum candidum é uma levedura que normalmente pode ser encontrada, externamente, no solo e/ou alimentos e, internamente, na pele12, no estômago13 e no trato intestinal dos seres humanos. No entanto, em certas condições, ele pode ser reativado e produzir lesões14 na boca15, no estômago13 e intestino e nas vias respiratórias, sendo raros os casos de onicomicoses (micose1 das unhas16).

Quais são as características clínicas da geotricose?

O Geotrichum candidum faz parte do microbioma17 humano, notadamente associado à pele12, escarro e fezes, e pode causar uma infecção2 conhecida como geotricose, afetando os epitélios18 oral, cutâneo19 e broncopulmonar, podendo surgir de fontes endógenas (de dentro do organismo) ou exógenas (de fora do organismo).

A maioria dos casos afeta a árvore broncopulmonar, embora outros locais possam estar envolvidos, como mucosa20 oral e vaginal. Infecções6 da pele12 e do intestino também são conhecidas. 

Formas clínicas de geotricose:

  1. Geotricose pulmonar: é a forma mais frequente de geotricose. Os sintomas21 parecem ser sintomas21 secundários da tuberculose22 e incluem escarro leve, espesso e cinza, que em alguns casos pode ser tingido de sangue23. Os pacientes geralmente apresentam tosse que produz escarro claro ou amarelo. Outros sintomas21 de geotricose pulmonar podem ser estertores finos e médios, febre24, pulso rápido e leucocitose25
  2. Geotricose brônquica: o Geotrichum candidum cresce no lúmen26 dos brônquios27 e não chega a envolver os pulmões28. Por isso, a doença é caracterizada como uma infecção2 endobrônquica. Os sinais29 e sintomas21 incluem tosse crônica proeminente, expectoração30 gelatinosa, ausência de febre24 e estertores de médios a grosseiros, além de manchas finas na região pulmonar média ou basilar. Raramente os pacientes têm pulso e respiração elevados. A colonização dos brônquios27 pode estar associada à Candida albicans e geralmente ocorre em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica.
  3. Geotricose oral e vaginal: é semelhante a aftas em sua aparência e muitas vezes é confundida com ela. A área infectada forma uma placa31 branca e os pacientes relatam sensação de queimação nas áreas afetadas. A geotricose vaginal é mais comum em grávidas e está frequentemente associada à vaginite32.
  4. Geotricose gastrointestinal: é uma enterocolite associada à terapia glutâmica. Os sintomas21 cessam quando a terapia glutâmica é descontinuada. O estabelecimento da etiologia33 dos fungos é difícil, pois o Geotrichum candidum é encontrado normalmente na flora normal do intestino. A diferença entre a forma normal da flora intestinal e a forma que causa a doença é a produção de toxinas34
  5. Geotricose cutânea35: pode ser infecção2 superficial ou profunda. A forma superficial da infecção2 ocorre nas dobras cutâneas36, incluindo dobras submamárias, inguinais, perianais e interdigitais. A forma profunda desenvolve nódulos, tumores e úlceras37 nas pernas, face38 e mãos39. A geotricose pode fazer com que uma lesão40 cística apareça como tecido41 mole na pele12

Como o médico diagnostica a geotricose?

O diagnóstico42 laboratorial da geotricose envolve a coleta de amostras de fungos em áreas de infecções6 sem a contaminação de outra infecção2. As amostras também podem ser coletadas do muco e das fezes. A raspagem das lesões14 da boca15 e das úlceras37 pode fornecer uma amostra do Geotrichum candidum e o escarro pode ser pesquisado em busca de flocos brancos semelhantes a mucoides, para exames adicionais.

Outro método de identificação para esse fungo7 é o método de isolamento seletivo, baseado na tolerância do fungo7 à novabiocina e ao dióxido de carbono, que pode determinar se Geotrichum candidum é a causa da doença.

Radiografias podem mostrar cavitação43 que está localizada nas paredes dos tecidos dos pulmões28, porém não servem ​​para diagnosticar seletivamente a geotricose. Esses dados assemelham-se muito aos primeiros sinais29 da tuberculose22

Como o médico trata a geotricose?

Não existe um tratamento padrão para a geotricose. Existem vários tipos de compostos antimicrobianos ou antifúngicos que podem ser usados ​​para o tratamento da geotricose. Outro método de tratamento envolve cuidados sintomáticos e repouso no leito. A resistência antimicótica pode aparecer devido ao tratamento repetido. 

Como evolui a geotricose?

A geotricose costuma ter um bom prognóstico44 e a maioria dos pacientes alcançam uma recuperação bem-sucedida.

Leia sobre "Micoses superficiais", "Blastomicose" e "Pitiríase versicolor ou micose1 de praia".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente do sites da U.S. National Library of Medicine.

ABCMED, 2022. Geotricose. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1421740/geotricose.htm>. Acesso em: 18 abr. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Micose: Infecção produzida por fungos. Pode ser superficial, quando afeta apenas pele, mucosas e seus anexos, ou profunda, quando acomete órgãos profundos como pulmões, intestinos, etc.
2 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Fúngica: Relativa à ou produzida por fungo.
4 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
5 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
6 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
7 Fungo: Microorganismo muito simples de distribuição universal que pode colonizar uma superfície corporal e, em certas ocasiões, produzir doenças no ser humano. Como exemplos de fungos temos a Candida albicans, que pode produzir infecções superficiais e profundas, os fungos do grupo dos dermatófitos que causam lesões de pele e unhas, o Aspergillus flavus, que coloniza em alimentos como o amendoim e secreta uma toxina cancerígena, entre outros.
8 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
9 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
10 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
11 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
12 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
13 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
14 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
15 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
16 Unhas: São anexos cutâneos formados por células corneificadas (queratina) que formam lâminas de consistência endurecida. Esta consistência dura, confere proteção à extremidade dos dedos das mãos e dos pés. As unhas têm também função estética. Apresentam crescimento contínuo e recebem estímulos hormonais e nutricionais diversos.
17 Microbioma: Comunidade ecológica de microrganismos comensais, simbióticos e patogênicos que compartilham nosso espaço corporal. Microbioma humano é o conjunto de microrganismos que reside no corpo do Homo sapiens, mantendo uma relação simbiótica com o hospedeiro. O conceito vai além do termo microbiota, incluindo também a relação entre as células microbianas e as células e sistemas humanos, por meio de seus genomas, transcriptomas, proteomas e metabolomas.
18 Epitélios: Uma ou mais camadas de CÉLULAS EPITELIAIS, sustentadas pela lâmina basal, que recobrem as superfícies internas e externas do corpo.
19 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
20 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
21 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
22 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
23 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
24 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
25 Leucocitose: É o aumento no número de glóbulos brancos (leucócitos) no sangue, geralmente maior que 8.000 por mm³. Ocorre em diferentes patologias como em resposta a infecções ou processos inflamatórios. Entretanto, também pode ser o resultado de uma reação normal em certas condições como a gravidez, a menstruação e o exercício muscular.
26 Lúmen: 1. Lúmen é um espaço interno ou cavidade dentro de uma estrutura com formato de tubo em um corpo, como as artérias e o intestino. 2. Na anatomia geral, é o mesmo que luz ou espaço. 3. Na óptica, é a unidade de fluxo luminoso do Sistema Internacional, definida como fluxo luminoso emitido por uma fonte puntiforme com intensidade uniforme de uma candela, contido num ângulo sólido de um esferorradiano.
27 Brônquios: A maior passagem que leva ar aos pulmões originando-se na bifurcação terminal da traquéia. Sinônimos: Bronquíolos
28 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
29 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
30 Expectoração: Ato ou efeito de expectorar. Em patologia, é a expulsão, por meio da tosse, de secreções provenientes da traqueia, brônquios e pulmões; escarro.
31 Placa: 1. Lesão achatada, semelhante à pápula, mas com diâmetro superior a um centímetro. 2. Folha de material resistente (metal, vidro, plástico etc.), mais ou menos espessa. 3. Objeto com formato de tabuleta, geralmente de bronze, mármore ou granito, com inscrição comemorativa ou indicativa. 4. Chapa que serve de suporte a um aparelho de iluminação que se fixa em uma superfície vertical ou sobre uma peça de mobiliário, etc. 5. Placa de metal que, colocada na dianteira e na traseira de um veículo automotor, registra o número de licenciamento do veículo. 6. Chapa que, emitida pela administração pública, representa sinal oficial de concessão de certas licenças e autorizações. 7. Lâmina metálica, polida, usualmente como forma em processos de gravura. 8. Área ou zona que difere do resto de uma superfície, ordinariamente pela cor. 9. Mancha mais ou menos espessa na pele, como resultado de doença, escoriação, etc. 10. Em anatomia geral, estrutura ou órgão chato e em forma de placa, como uma escama ou lamela. 11. Em informática, suporte plano, retangular, de fibra de vidro, em que se gravam chips e outros componentes eletrônicos do computador. 12. Em odontologia, camada aderente de bactérias que se forma nos dentes.
32 Vaginite: Inflamação da mucosa que recobre a vagina. Em geral é devido a uma infecção bacteriana ou micótica. Manifesta-se por ardor, dor espontânea ou durante o coito (dispareunia) e secreção mucosa ou purulenta pela mesma.
33 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
34 Toxinas: Substâncias tóxicas, especialmente uma proteína, produzidas durante o metabolismo e o crescimento de certos microrganismos, animais e plantas, capazes de provocar a formação de anticorpos ou antitoxinas.
35 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
36 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
37 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
38 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
39 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
40 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
41 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
42 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
43 Cavitação: É a formação de cavidades (bolhas de vapor ou de gás) em um líquido por efeito de uma redução da pressão total. Em pneumologia, a cavitação ou lesão pulmonar cavitária é uma área pulmonar preenchida por ar no centro de um nódulo ou de uma área consolidada, identificada pela radiografia de tórax ou pela tomografia computadorizada. Vários agentes infecciosos e não infecciosos têm sido implicados como seus possíveis precipitantes. Neoplasia e infecção, incluindo a infecção tuberculosa, são as duas causas mais comuns nos adultos. Condições como tabagismo, alcoolismo, idade avançada, diabetes mellitus, doença pulmonar crônica ou doença hepática são fatores de risco para a sua formação.
44 Prognóstico: 1. Juízo médico, baseado no diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, em relação à duração, à evolução e ao termo de uma doença. Em medicina, predição do curso ou do resultado provável de uma doença; prognose. 2. Predição, presságio, profecia relativos a qualquer assunto. 3. Relativo a prognose. 4. Que traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo. 5. Que pode indicar acontecimentos futuros (diz-se de sinal, sintoma, indício, etc.). 6. No uso pejorativo, pernóstico, doutoral, professoral; prognóstico.
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