AbcMed  -  Exames e Procedimentos
A medicina nuclear é uma especialidade médica radiológica que utiliza quantidades muito pequenas de materiais radioativos (radiofármacos) introduzidos no corpo, com finalidade diagnóstica e/ou terapêutica1. Seus métodos são seguros, indolores e não invasivos. Ela usa quantidades mínimas de substâncias radioativas como ferramenta para acessar o funcionamento e/ou a estrutura dos órgãos e tecidos vivos, realizando imagens diagnósticas ou tratamentos.
1 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
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A cintilografia1 pulmonar é um exame da medicina nuclear realizado para avaliar a ventilação2 e a circulação3 sanguínea nas áreas pulmonares. Ela é um método de diagnóstico4 por imagem muito usado para detectar e acompanhar algumas doenças pulmonares e a evolução delas. Basicamente, há dois tipos de cintilografia1 pulmonar: (1) cintilografia1 pulmonar por inalação e (2) cintilografia1 pulmonar por perfusão.
1 Cintilografia: Procedimento que permite assinalar num tecido ou órgão interno a presença de um radiofármaco e acompanhar seu percurso graças à emissão de radiações gama que fazem aparecer na tela uma série de pontos brilhantes (cintilação); também chamada de cintigrafia ou gamagrafia.
2 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
3 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
4 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
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O eletrochoque, também chamado eletroconvulsoterapia (ECT), hoje é um procedimento no qual uma corrente elétrica de baixa intensidade é passada através do cérebro1, sob anestesia2 geral, para induzir uma convulsão3 rápida e controlada. Este método é efetivo para tratar diversas condições mentais severas.
1 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
2 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
3 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
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Implante1 mamário é uma cirurgia realizada para colocar uma prótese2 mamária, usada para alterar o tamanho, forma e contorno das mamas3 humanas. O explante mamário é uma cirurgia feita para remoção da prótese2 anteriormente colocada.
1 Implante: 1. Em cirurgia e odontologia é o material retirado do próprio indivíduo, de outrem ou artificialmente elaborado que é inserido ou enxertado em uma estrutura orgânica, de modo a fazer parte integrante dela. 2. Na medicina, é qualquer material natural ou artificial inserido ou enxertado no organismo. 3. Em patologia, é uma célula ou fragmento de tecido, especialmente de tumores, que migra para outro local do organismo, com subsequente crescimento.
2 Prótese: Elemento artificial implantado para substituir a função de um órgão alterado. Existem próteses de quadril, de rótula, próteses dentárias, etc.
3 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
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O exame genético é um teste médico que identifica alterações nos genes, cromossomos1 e proteínas2. O teste, também conhecido como teste de DNA, permite (1) a determinação de linhagens hereditárias, (2) o diagnóstico3 genético da possibilidade de doenças hereditárias, (3) o estabelecimento de uma relação biológica entre dois indivíduos, (4) o teste de paternidade e (5) a obtenção de características hereditárias para a alimentação, conhecida como nutrigenética.
1 Cromossomos: Cromossomos (Kroma=cor, soma=corpo) são filamentos espiralados de cromatina, existente no suco nuclear de todas as células, composto por DNA e proteínas, sendo observável à microscopia de luz durante a divisão celular.
2 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
3 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
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Um primeiro grau de remoção de sujeira é a limpeza ou higienização. Ela deve remover os resíduos que conseguimos enxergar, diminuindo a carga microbiana do local. A desinfecção1 é o processo que fica entre a higienização e a esterilização e é um método capaz de eliminar uma grande parcela dos microrganismos causadores de doenças presentes nos objetos e superfícies, com exceção dos esporos2 bacterianos. Já a esterilização é o método capaz de destruir todas as formas de vida microbianas, tais como bactérias, fungos, vírus3 e esporos2.
1 Desinfecção: Eliminação de microorganismos de uma superfície contaminada. Em geral utilizam-se diferentes compostos químicos (álcool, clorexidina), ou lavagem com escovas especiais.
2 Esporos: Estruturas unicelulares e uninucleares, resistentes ao calor e à dessecação, capazes de germinar em determinadas condições e reproduzirem assexuadamente o indivíduo que as originou.
3 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
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A neuromodulação, também chamada neuro estimulação, é um tratamento médico que, por meio da aplicação de estímulos eletromagnéticos ou farmacêuticos diretamente na área nervosa alvo, altera e corrige desequilíbrios no nível de atividade cerebral e nervosa, característicos das disfunções neurológicas. Com o equilíbrio restabelecido, promove a melhora de sintomas1 e/ou retarda a evolução de disfunções neurológicas, psiquiátricas e outras, e suas respectivas repercussões orgânicas.
1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
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A testosterona é o principal hormônio1 sexual masculino e um potente esteroide anabolizante. Ela desempenha um papel fundamental no organismo de seres humanos e animais, tanto nos indivíduos do sexo masculino quanto do feminino, embora seja de maior importância para os homens. Nas mulheres, a testosterona existe em bem menor quantidade que nos homens.
1 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
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A sonda nasogástrica1 é um tubo fino e flexível, geralmente de borracha ou plástico, que é colocado a partir do nariz2 para passar pela orofaringe3 posterior e pelo esôfago4, até alcançar o estômago5. Este procedimento deve ser feito em hospital.
1 Sonda nasogástrica: Equipamento de uso médico que pode servir tanto para alimentar pacientes que não conseguem realizar a deglutição, como para drenar líquidos do estômago (em casos de intoxicação ou cirurgias, por exemplo). A sonda é um equipamento que consiste basicamente em um tubo com duas aberturas para comunicação entre o interior e o exterior do corpo do paciente.
2 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
3 Orofaringe: Parte mediana da faringe, entre a boca e a rinofaringe.
4 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
5 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
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A hemocultura é um exame laboratorial em que uma amostra de sangue1 do paciente é coletada e inoculada em frascos contendo um meio de cultura que permite e torna mais fácil o crescimento e a identificação de germes invasores estrangeiros, como bactérias (principalmente), fungos, leveduras e outros microrganismos no sangue1.
1 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
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O ecocardiograma1 fetal (também chamado de eco fetal) é um ultrassom realizado através da parede abdominal2 da grávida e dirigido ao coração3 do feto4 em gestação, para mostrar a estrutura daquele órgão e o quão bem ele está funcionando. O exame, não invasivo e indolor, é semelhante a uma ultrassonografia5 de rotina.
1 Ecocardiograma: Método diagnóstico não invasivo que permite visualizar a morfologia e o funcionamento cardíaco, através da emissão e captação de ultra-sons.
2 Parede Abdominal: Margem externa do ABDOME que se estende da cavidade torácica osteocartilaginosa até a PELVE. Embora sua maior parte seja muscular, a parede abdominal consiste em pelo menos sete camadas Músculos Abdominais;
3 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
4 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
5 Ultrassonografia: Ultrassonografia ou ecografia é um exame complementar que usa o eco produzido pelo som para observar em tempo real as reflexões produzidas pelas estruturas internas do organismo (órgãos internos). Os aparelhos de ultrassonografia utilizam uma frequência variada, indo de 2 até 14 MHz, emitindo através de uma fonte de cristal que fica em contato com a pele e recebendo os ecos gerados, os quais são interpretados através de computação gráfica.
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O transplante de pulmão1 é um procedimento cirúrgico que consiste na remoção de um pulmão1 doente que já não funciona mais no nível mínimo necessário e a substituição dele por um pulmão1 sadio, ou parte dele, geralmente obtido de um doador recém-falecido. Dependendo das características clínicas do caso, o transplante pode ser de um ou dos dois pulmões2 e em alguns casos eles podem ser transplantados juntamente ao coração3, constituindo o chamado transplante cardiopulmonar.
1 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
2 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
3 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
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A cintilografia1 miocárdica é um exame de imagem que tem por finalidade avaliar o fluxo sanguíneo nas artérias2 que nutrem o músculo cardíaco3, detectando possíveis falhas na irrigação de alguma região do coração4 bem como alterações já estabelecidas do músculo cardíaco3. Apesar de haver outras inúmeras técnicas de obter imagens do coração4, a cintilografia1 cardíaca continua sendo a principal e a mais usada delas, por ser um teste não invasivo e muito sensível para identificar e localizar fluxo sanguíneo reduzido para o músculo cardíaco3.
1 Cintilografia: Procedimento que permite assinalar num tecido ou órgão interno a presença de um radiofármaco e acompanhar seu percurso graças à emissão de radiações gama que fazem aparecer na tela uma série de pontos brilhantes (cintilação); também chamada de cintigrafia ou gamagrafia.
2 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
3 Músculo Cardíaco: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo.
4 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
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A ninfoplastia ou labioplastia é um procedimento cirúrgico para corrigir a hipertrofia1 dos pequenos lábios da vulva2, ou seja, um tamanho excessivo dos pequenos lábios, particularmente em relação aos grandes lábios, os quais eles poderão ultrapassar em tamanho. Esse tamanho excessivo não é uma doença, mas apenas uma variação tipológica, apesar de que pode causar grandes incômodos.
1 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
2 Vulva: Genitália externa da mulher, compreendendo o CLITÓRIS, os lábios, o vestíbulo e suas glândulas.
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Angioplastia1 é um procedimento médico usado para dilatar artérias2 obstruídas. Quando se fala em angioplastia1, pensa-se logo em angioplastia1 das artérias2 do coração3; embora a angioplastia1 coronária seja, de fato, o procedimento mais frequente, usado para dilatar artérias2 cardíacas obstruídas, não é a única forma de angioplastia1.
1 Angioplastia: Método invasivo mediante o qual se produz a dilatação dos vasos sangüíneos arteriais afetados por um processo aterosclerótico ou trombótico.
2 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
3 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
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A aplicação da nanotecnologia na Medicina tem sido chamada de Nanomedicina. Ela é definida como uma combinação de ciência e tecnologia que utiliza materiais estruturados em nanoescala para diagnosticar, tratar e prevenir doenças e lesões1 traumáticas. Este campo da Medicina está particularmente interessado em superar os desafios e deficiências dos tratamentos médicos convencionais, incluindo baixa biodisponibilidade das medicações, baixa especificidade do alvo de atuação delas e potencial toxicidade2 sistêmica e orgânica das medicações.
1 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
2 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
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A enucleação1 ocular é a remoção do globo ocular2. Inúmeras doenças locais ou sistêmicas, se não tratadas adequadamente, implicam numa diminuição da acuidade visual3 ou mesmo na perda total da visão4 sem, contudo, necessidade de remoção do globo ocular2. Mas há doenças ou condições que afetam estruturalmente o globo ocular2 de uma maneira irrecuperável e que, como condição necessária para o tratamento, precisam que ele seja removido como, por exemplo, um grande trauma ou um tumor5 do interior do olho6, como o melanoma7 ocular.
1 Enucleação: Retirada de núcleo ou de caroço.
2 Globo ocular: O globo ocular recebe este nome por ter a forma de um globo, que por sua vez fica acondicionado dentro de uma cavidade óssea e protegido pelas pálpebras. Ele possui em seu exterior seis músculos, que são responsáveis pelos movimentos oculares, e por três camadas concêntricas aderidas entre si com a função de visão, nutrição e proteção. A camada externa (protetora) é constituída pela córnea e a esclera. A camada média (vascular) é formada pela íris, a coroide e o corpo ciliar. A camada interna (nervosa) é constituída pela retina.
3 Acuidade visual: Grau de aptidão do olho para discriminar os detalhes espaciais, ou seja, a capacidade de perceber a forma e o contorno dos objetos.
4 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
5 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
6 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
7 Melanoma: Neoplasia maligna que deriva dos melanócitos (as células responsáveis pela produção do principal pigmento cutâneo). Mais freqüente em pessoas de pele clara e exposta ao sol.Podem derivar de manchas prévias que mudam de cor ou sangram por traumatismos mínimos, ou instalar-se em pele previamente sã.
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Atualmente há uma variedade de marcapassos sem fio para diferentes necessidades clínicas. Uma das evoluções mais recente e revolucionária nesse assunto é o marcapasso1 sem fio para uso temporário após uma cirurgia cardíaca aberta, um ataque cardíaco ou uma overdose de drogas, por exemplo. Diferentemente dos modelos tradicionais, essa nova versão pesa menos de 0,5 grama2 e, uma vez implantado, não precisa ser retirado, já que é constituído de material biodegradável.
1 Marcapasso: Dispositivo eletrônico utilizado para proporcionar um estímulo elétrico periódico para excitar o músculo cardíaco em algumas arritmias do coração. Em geral são implantados sob a pele do tórax.
2 Grama: 1. Designação comum a diversas ervas da família das gramíneas que formam forrações espontâneas ou que são cultivadas para criar gramados em jardins e parques ou como forrageiras, em pastagens; relva. 2. Unidade de medida de massa no sistema c.g.s., equivalente a 0,001 kg . Símbolo: g.
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O risco cirúrgico é um tipo de exame médico feito antes de toda e qualquer cirurgia, que visa avaliar o estado de saúde1 do paciente no período pré-operatório, calculado com base em escalas e padrões aprovados por sociedades médicas. Essa avaliação deve levar em conta, além dos exames laboratoriais e de imagens, fatores como idade do paciente, doenças crônicas, histórico familiar do paciente e características do procedimento cirúrgico a ser executado.
1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
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O fator reumatoide é um autoanticorpo que ataca e destrói tecidos saudáveis, como a cartilagem1 das articulações2, por exemplo. A identificação de fator reumatoide no sangue3 é importante para investigar a presença de doenças autoimunes4, como lúpus5 eritematoso6, artrite reumatoide7 ou síndrome8 de Sjogren, nais quais normalmente há valores elevados dessa proteína no sangue3.
1 Cartilagem: Tecido resistente e flexível, de cor branca ou cinzenta, formado de grandes células inclusas em substância que apresenta tendência à calcificação e à ossificação.
2 Articulações:
3 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
4 Autoimunes: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
5 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
6 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
7 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
8 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
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A nebulização1 é um método de administrar alguns medicamentos sob a forma de micropartículas de vapor, que são inaladas para os pulmões2 do paciente através de um equipamento chamado nebulizador ou inalador. Essa é uma forma muito eficaz de tratar, porque desse modo a medicação vai direto para as vias respiratórias e os pulmões2, onde ela deve fazer seu efeito, sem ter de passar antes pelo trato digestivo e pelo fígado3, como acontece com as medicações orais, por exemplo.
1 Nebulização: Método utilizado para administração de fármacos ou fluidificação de secreções respiratórias. Utiliza um mecanismo vaporizador através do qual se favorece a penetração de água ou medicamentos na atmosfera bronquial.
2 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
3 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
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IgG e IgM são proteínas1 que funcionam como anticorpos2 produzidos pelo sistema imunológico3 da pessoa em resposta a algum tipo de contato com algum microrganismo invasor. Elas tentam eliminar do organismo as bactérias, vírus4, parasitas ou fungos nocivos, bem como as toxinas5 que eles produzem quando invadem o corpo. Os anticorpos2 são específicos para cada tipo de microrganismo, o que significa que a proteção estabelecida para um certo tipo de agente infeccioso não vale igualmente para outros.
1 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
2 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
3 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
4 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
5 Toxinas: Substâncias tóxicas, especialmente uma proteína, produzidas durante o metabolismo e o crescimento de certos microrganismos, animais e plantas, capazes de provocar a formação de anticorpos ou antitoxinas.
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Embolização1 é a colocação intencional de um êmbolo2 na corrente sanguínea, para bloquear deliberadamente um determinado vaso sanguíneo, impedindo o fluxo de sangue3 daí em diante. Esse procedimento visa fazer hemostasia4 de um sangramento ou obstruir artérias5 que alimentam as células6 de um tumor7, fazendo-as regredir, mas pode também ser usado com outras finalidades.
1 Embolização: Técnica que consiste em injetar, em uma artéria, material capaz de obstrui-la completamente.
2 Êmbolo: 1. Cilindro ou disco que se move em vaivém no interior de seringas, bombas, etc. 2. Na engenharia mecânica, é um cilindro metálico deslizante que recebe um movimento de vaivém no interior de um cilindro de motor de combustão interna. 3. Em artes gráficas, é uma haste de ferro com um cilindro, articulada para comprimir e lançar o chumbo ao molde. 4. Em patologia, é um coágulo ou outro tampão trazido pela corrente sanguínea a partir de um vaso distante, que obstrui a circulação ao ser forçado contra um vaso menor. 5. Na anatomia zoológica, nas aranhas, é um prolongamento delgado no ápice do aparelho copulador masculino.
3 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
4 Hemostasia: Ação ou efeito de estancar uma hemorragia; mesmo que hemóstase.
5 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
6 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
7 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
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A proctocolectomia é a remoção cirúrgica conjunta do cólon1 e do reto2, as partes terminais do intestino grosso3. Ela deve ser diferenciada da colostomia4, que é a remoção cirúrgica apenas do cólon1. Há duas modalidades possíveis de proctocolectomia: (1) retirada do cólon1 e do reto2 e fechamento do ânus5, com a produção de um pequeno furo no abdômen ao qual o íleo6 é anastomosado e pelo qual as fezes passam a ser eliminadas e (2) retirada do cólon1 e do reto2, com construção a partir do íleo6 de uma bolsa que tenta substituir o cólon1 e anastomose7 do íleo6 ao ânus5, por onde as fezes continuam a ser evacuadas.
1 Cólon:
2 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
3 Intestino grosso: O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: ceco (cecum), cólon (ascendente, transverso, descendente e sigmoide), reto e ânus. Ele tem um papel importante na absorção da água (o que determina a consistência do bolo fecal), de alguns nutrientes e certas vitaminas. Mede cerca de 1,5 m de comprimento.
4 Colostomia: Procedimento cirúrgico que consiste em seccionar uma extremidade do intestino grosso e expô-lo através de uma abertura na parede abdominal anterior, pela qual será eliminado o material fecal. É utilizada em diferentes doenças que afetam o trânsito intestinal normal, podendo ser transitória (quando em uma segunda cirurgia o trânsito intestinal é restabelecido) ou definitiva.
5 Ânus: Segmento terminal do INTESTINO GROSSO, começando na ampola do RETO e terminando no ânus.
6 Íleo: A porção distal and mais estreita do INTESTINO DELGADO, entre o JEJUNO e a VALVA ILEOCECAL do INTESTINO GROSSO. Sinônimos: Ileum
7 Anastomose: 1. Na anatomia geral, é a comunicação natural direta ou indireta entre dois vasos sanguíneos, entre dois canais da mesma natureza, entre dois nervos ou entre duas fibras musculares. 2. Na anatomia botânica, é a união total ou parcial de duas estruturas como vasos, ramos, raízes. 3. Formação cirúrgica de uma passagem entre duas estruturas tubulares ou ocas ou também é a junção ou ligação patológica entre dois espaços ou órgãos normalmente separados.
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CPAP é a sigla em inglês para Continuous Positive Airway Pressure, que se refere a um pequeno aparelho compressor de ar, utilizado para uso caseiro no tratamento para apneia1 do sono, do tipo obstrutiva. O aparelho CPAP não respira para a pessoa, mas cria um fluxo de ar sob pressão quando ela inspira que é forte o suficiente para manter as passagens das vias aéreas abertas, já que na apneia1 do sono de tipo obstrutiva ocorrem periódicas e repetitivas obstruções das vias aéreas que impedem o ar de entrar e sair dos pulmões2, e frequentemente acordam as pessoas.
1 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.
2 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
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