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Transplante de pulmão - como é o procedimento?

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O que é o transplante de pulmão1?

O transplante de pulmão1 é um procedimento cirúrgico que consiste na remoção de um pulmão1 doente que já não funciona mais no nível mínimo necessário e a substituição dele por um pulmão1 sadio, ou parte dele, geralmente obtido de um doador recém-falecido. Dependendo das características clínicas do caso, o transplante pode ser de um ou dos dois pulmões2 e em alguns casos eles podem ser transplantados juntamente ao coração3, constituindo o chamado transplante cardiopulmonar.

Essa prática médica começou na década de 1980 e vem progressivamente ganhando maior uso e aperfeiçoamentos.

Por que fazer um transplante de pulmão1?

Pulmões2 insalubres ou danificados podem tornar difícil para o paciente obter o oxigênio necessário para sua sobrevivência4, comprometendo muito sua respiração ou fazendo-o dependente de ventilação5 mecânica. O transplante pulmonar é uma modalidade terapêutica6 eficaz para pacientes7 com doenças pulmonares em estágio muito avançado. Em geral, ele é feito em indivíduos com uma das seguintes condições:

  1. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) grave
  2. Fibrose8 pulmonar idiopática9
  3. Fibrose cística10
  4. Deficiência de alfa-1 antitripsina
  5. Hipertensão11 pulmonar primária

Outras condições menos comuns também podem se beneficiar de um transplante pulmonar. O transplante, no entanto, deve ser reservado para pessoas que não melhoraram o suficiente com medicamentos e/ou outros tratamentos menos agressivos. O paciente deve ser informado sobre o que esperar do transplante, da cirurgia em si, dos riscos potenciais e dos cuidados de acompanhamento posteriores.

Alguns fatores contraindicam o transplante de pulmão1 ou, pelo menos, sugerem que o paciente não é um bom candidato para a cirurgia:

  • ter uma infecção12 ativa;
  • ter um histórico médico de câncer13;
  • ter doenças graves, como doenças renais, hepáticas14 ou cardíacas;
  • não estar disposto ou ser incapaz de fazer mudanças no estilo de vida necessárias para manter o pulmão1 do doador saudável, como não beber álcool ou não fumar;
  • não ter uma rede de apoio de familiares e amigos.
Leia sobre "Traqueostomia15", "Ventilação5 mecânica", "Oxigenoterapia" e "Hipercapnia16"

Como é feito o procedimento do transplante do pulmão1?

Se o paciente for candidato a um transplante de pulmão1, o centro de transplante colocará seu nome em uma lista de espera. Infelizmente, o número de pessoas que precisam de um transplante de pulmão1 é muito maior que o número de doadores e, por isso, algumas pessoas morrem enquanto estão esperando por um transplante. Pode levar meses ou mesmo anos até que um doador adequado esteja disponível, mas o paciente deve estar preparado para agir rapidamente quando isso acontecer.

Enquanto o paciente estiver na lista de espera, sua equipe médica monitorará de perto sua condição e alterará seu tratamento conforme necessário. O médico pode recomendar que o paciente participe de um programa de reabilitação pulmonar enquanto espera por um doador. A reabilitação pulmonar pode ajudá-lo a melhorar sua saúde17 e capacidade de funcionar na vida diária antes e depois do transplante.

Quando um órgão doador fica disponível, ainda se tem de checar:

  • o tipo sanguíneo;
  • o tamanho do órgão comparado com a cavidade torácica;
  • a distância geográfica entre o órgão doador e o receptor do transplante;
  • a gravidade da doença pulmonar do receptor;
  • a saúde17 geral do destinatário;
  • a probabilidade de sucesso do transplante.

O transplante será realizado com anestesia18 geral e o paciente não estará consciente e não sentirá nenhuma dor enquanto o procedimento é realizado. Ele terá um tubo inserido pela boca19 e pela traqueia20 para que possa respirar (intubação). O cirurgião fará um corte no peito21 do paciente para remover seu pulmão1 doente e introduzir o novo. A via aérea principal para esse pulmão1 e os vasos sanguíneos22 entre esse pulmão1 e seu coração3 serão conectados ao pulmão1 doador. Para alguns transplantes de pulmão1, o paciente pode estar conectado a uma máquina de bypass coração3-pulmão1, que faz o sangue23 circular durante o procedimento.

E depois do transplante do pulmão1?

Logo depois da cirurgia, o paciente passará vários dias na unidade de terapia intensiva24 (UTI) do hospital. Um ventilador mecânico o ajudará a respirar por alguns dias, e os tubos deixados em seu peito21 drenarão os fluidos dos pulmões2 e do coração3. Por meio de um cateter colocado em uma de suas veias25 será aplicado a ele medicamentos para controlar a dor pós-cirúrgica e evitar a rejeição de seu novo pulmão1.

O tempo que o paciente passará na UTI pode variar, mas à medida que sua condição melhorar, o paciente será removido de lá para uma recuperação e ficará internado por uma a três semanas.

Após sair do hospital, o paciente deverá ser monitorado de perto por cerca de três meses pela equipe de transplante para prevenir, detectar e tratar complicações e avaliar sua função pulmonar. O paciente também será monitorado quanto a quaisquer sinais26 ou sintomas27 de rejeição, como falta de ar, febre28, tosse ou congestão no peito21.

Depois, as visitas médicas de acompanhamento serão menos frequentes e poderão envolver, a cada vez, exames laboratoriais, radiografias de tórax29, eletrocardiograma30, testes de função pulmonar e mesmo biópsia31 pulmonar, em algumas delas.

Como evolui o transplante do pulmão1?

A despeito de que o transplante de pulmão1 seja uma operação de grande porte, que pode envolver muitas complicações, ela pode melhorar muito a saúde17 e a qualidade de vida do paciente.

A sobrevida32 dos pacientes dependerá muito da enfermidade prévia e das reações ao novo órgão. Embora algumas pessoas tenham vivido até 10 anos ou mais após um transplante de pulmão1, apenas cerca de metade das pessoas que se submetem ao procedimento têm uma sobrevida32 maior que cinco anos.

Quais são as complicações possíveis com o transplante do pulmão1?

As principais complicações após a realização do transplante são:

  1. disfunção primária do enxerto33, que pode ocorrer nas primeiras 72 horas após o transplante pulmonar;
  2. rejeição aguda;
  3. disfunção crônica do enxerto33 que, na maioria das vezes, causa uma bronquiolite obliterante;
  4. infecções34 devidas ao próprio procedimento cirúrgico e derivadas do doador ou do próprio receptor ou infecções34 adquiridas;
  5. aumento da incidência35 de neoplasias36, devido aos imunossupressores que o paciente tem que utilizar;
  6. complicações cirúrgicas comuns a todos os atos operatórios, como sangramentos e infecções34, deiscência37, necrose38 e estenose39 (da árvore brônquica40);
  7. íleo paralítico41, em cerca de 30 a 50% dos pacientes;
  8. gastroparesia42;
  9. perfuração intestinal.
Veja também sobre "Parar de fumar", "Cigarro eletrônico", "Tabagismo" e "Fumante passivo".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites da Mayo Clinic e da University of Michigan Health.

ABCMED, 2022. Transplante de pulmão - como é o procedimento?. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/exames-e-procedimentos/1414875/transplante-de-pulmao-como-e-o-procedimento.htm>. Acesso em: 19 abr. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
2 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
3 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
4 Sobrevivência: 1. Ato ou efeito de sobreviver, de continuar a viver ou a existir. 2. Característica, condição ou virtude daquele ou daquilo que subsiste a um outro. Condição ou qualidade de quem ainda vive após a morte de outra pessoa. 3. Sequência ininterrupta de algo; o que subsiste de (alguma coisa remota no tempo); continuidade, persistência, duração.
5 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
6 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
7 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
8 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
9 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
10 Fibrose cística: Doença genética autossômica recessiva que promove alteração de glândulas exócrinas do organismo. Caracterizada por infecções crônicas das vias aéreas, que leva ao desenvolvimento de bronquiectasias, insuficiência pancreática exócrina, disfunções intestinais, anormalidades das glândulas sudoríparas e disfunção genitourinária.
11 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
12 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
13 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
14 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
15 Traqueostomia: Procedimento cirúrgico mediante o qual se produz um orifício na região anterior do pescoço, para permitir a entrada de ar na traquéia quando existe uma obstrução ao fluxo aéreo acima desta. Pode ser temporária (necessária apenas durante uma doença aguda e revertida posteriormente) ou permanente (como em caso de ablação da laringe devido a câncer laríngeo, no qual a traqueostomia passa a ser a via aérea definitiva).
16 Hipercapnia: É a presença de doses excessivas de dióxido de carbono no sangue.
17 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
18 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
19 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
20 Traqueia: Conduto músculo-membranoso com cerca de 22 centímetros no homem e de 18 centímetros na mulher. Da traqueia distingue-se uma parte que faz continuação direta à laringe (porção cervical) e uma parte que está situada no tórax (porção torácica). Possui anéis cartilaginosos em número variável de 12 a 16, unidos entre si por tecido fibroso. Destina-se à passagem do ar. A traqueia é revestida com epitélio ciliar que auxilia a filtração do ar inalado.
21 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
22 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
23 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
24 Terapia intensiva: Tratamento para diabetes no qual os níveis de glicose são mantidos o mais próximo do normal possível através de injeções freqüentes ou uso de bomba de insulina, planejamento das refeições, ajuste em medicamentos hipoglicemiantes e exercícios baseados nos resultados de testes de glicose além de contatos freqüentes entre o diabético e o profissional de saúde.
25 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
26 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
27 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
28 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
29 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
30 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
31 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
32 Sobrevida: Prolongamento da vida além de certo limite; prolongamento da existência além da morte, vida futura.
33 Enxerto: 1. Na agricultura, é uma operação que se caracteriza pela inserção de uma gema, broto ou ramo de um vegetal em outro vegetal, para que se desenvolva como na planta que o originou. Também é uma técnica agrícola de multiplicação assexuada de plantas florais e frutíferas, que permite associar duas plantas diferentes, mas gerações próximas, muito usada na produção de híbridos, na qual uma das plantas assegura a nutrição necessária à gema, ao broto ou ao ramo da outra, cujas características procura-se desenvolver; enxertia. 2. Na medicina, é a transferência especialmente de células ou de tecido (por exemplo, da pele) de um local para outro do corpo de um mesmo indivíduo ou de um indivíduo para outro.
34 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
35 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
36 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
37 Deiscência: 1. Em medicina, é uma abertura espontânea de suturas cirúrgicas. Pode ocorrer na pele e em outras regiões do corpo. 2. Em botânica, é o fenômeno em que um órgão vegetal (fruto, esporângio, antera etc.) abre-se naturalmente ao alcançar a maturação.
38 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
39 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
40 Árvore brônquica: A árvore brônquica é formada pelos brônquios, bronquíolos, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos, e é responsável por levar o ar aspirado pelas fossas nasais até o pulmão.
41 Íleo paralítico: O íleo adinâmico, também denominado íleo paralítico, reflexo, por inibição ou pós-operatório, é definido como uma atonia reflexa gastrintestinal, onde o conteúdo não é propelido através do lúmen, devido à parada da atividade peristáltica, sem uma causa mecânica. É distúrbio comum do pós-operatório podendo-se afirmar que ocorre após toda cirurgia abdominal, como resposta “fisiológica“ à intervenção, variando somente sua intensidade, afetando todo o aparelho digestivo ou parte dele.
42 Gastroparesia: Tipo de neuropatia que afeta o estômago. A digestão dos alimentos pode ser incompleta ou retardada, resultando em náuseas, vômitos ou sensação de plenitude gástrica, tornando o controle glicêmico difícil.
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