AbcMed  -  Exames e Procedimentos
A doação de órgãos consiste na remoção de um órgão de uma pessoa que esteja em estado de morte encefálica1 ou de um doador vivo voluntário, com o propósito de transplantá-lo em pessoas vivas. A doação pode igualmente ser apenas de tecidos, como no caso da córnea2 ou da pele3, por exemplo.
1 Encefálica: Referente a encéfalo.
2 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
3 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
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Um enema1 (também denominado clister) é a introdução de líquido no reto2, através do ânus3, para lavagem intestinal ou administração de medicamentos. O enema1 baritado, ou enema1 opaco, é um exame de raios X contrastado do cólon4 que permite ver os contornos da sua luz e suspeitar de eventuais problemas em sua parede.
1 Enema: Introdução de substâncias líquidas ou semilíquidas através do esfíncter anal, com o objetivo de induzir a defecação ou administrar medicamentos.
2 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
3 Ânus: Segmento terminal do INTESTINO GROSSO, começando na ampola do RETO e terminando no ânus.
4 Cólon:
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A colecistectomia é a intervenção cirúrgica na qual se retira a vesícula biliar1 responsável pelo armazenamento da bile2, quando esta enfermar. A vesícula3 tanto pode ser removida por via laparoscópica como pela técnica aberta, que é a mais antiga forma de colecistectomia.
1 Vesícula Biliar: Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
2 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
3 Vesícula: Lesão papular preenchida com líquido claro.
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Nasofibroscopia é um exame endoscópico que avalia da cavidade nasal1 até a laringe2, um pouco abaixo das cordas vocais3, feito através de um aparelho chamado nasofibroscópio. É um exame que permite ver a mucosa4 e as estruturas dessa região.
1 Cavidade Nasal: Porção proximal da passagem respiratória em cada lado do septo nasal, revestida por uma mucosa ciliada extendendo-se das narinas até a faringe.
2 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
3 Cordas Vocais: Pregas da membrana mucosa localizadas ao longo de cada parede da laringe extendendo-se desde o ângulo entre as lâminas da cartilagem tireóide até o processo vocal cartilagem aritenóide.
4 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
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Artroplastia do joelho é uma cirurgia que substitui uma articulação1 doente ou danificada do joelho por uma prótese2 composta de metais e plásticos, capazes de devolver sem dor as atividades de vida diária que haviam sido comprometidas.
1 Articulação: 1. Ponto de contato, de junção de duas partes do corpo ou de dois ou mais ossos. 2. Ponto de conexão entre dois órgãos ou segmentos de um mesmo órgão ou estrutura, que geralmente dá flexibilidade e facilita a separação das partes. 3. Ato ou efeito de articular-se. 4. Conjunto dos movimentos dos órgãos fonadores (articuladores) para a produção dos sons da linguagem.
2 Prótese: Elemento artificial implantado para substituir a função de um órgão alterado. Existem próteses de quadril, de rótula, próteses dentárias, etc.
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A artroplastia do quadril é uma cirurgia que substitui a articulação1 coxofemoral, quando doente, danificada ou fraturada, por uma prótese2 de metal, polietileno ou cerâmica, capaz de devolver sem dor as atividades de vida diária que haviam sido comprometidas.
1 Articulação: 1. Ponto de contato, de junção de duas partes do corpo ou de dois ou mais ossos. 2. Ponto de conexão entre dois órgãos ou segmentos de um mesmo órgão ou estrutura, que geralmente dá flexibilidade e facilita a separação das partes. 3. Ato ou efeito de articular-se. 4. Conjunto dos movimentos dos órgãos fonadores (articuladores) para a produção dos sons da linguagem.
2 Prótese: Elemento artificial implantado para substituir a função de um órgão alterado. Existem próteses de quadril, de rótula, próteses dentárias, etc.
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O exame de sangue1 oculto nas fezes procura detectar a presença de sangue1 nas fezes que não pode ser visto a olho2 nu. Um resultado positivo para esse exame indica a presença de alguma condição que esteja vertendo sangue1 no intestino grosso3, às vezes em pequenas quantidades.
1 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
2 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
3 Intestino grosso: O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: ceco (cecum), cólon (ascendente, transverso, descendente e sigmoide), reto e ânus. Ele tem um papel importante na absorção da água (o que determina a consistência do bolo fecal), de alguns nutrientes e certas vitaminas. Mede cerca de 1,5 m de comprimento.
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Os estímulos sonoros captados pelo ouvido externo1 fazem vibrar a membrana timpânica2 que movimenta os ossículos do ouvido que, por sua vez, geram estímulos nervosos que são levados ao sistema nervoso3. A impedanciometria avalia a complacência da membrana timpânica2 e os ossículos do ouvido médio4.
1 Ouvido externo: Atualmente denominado orelha externa, consiste em duas porções: o pavilhão auditivo e o meato acústico externo, canal fechado em sua parte medial pela membrana timpânica, o que faz o limite da orelha média.
2 Membrana Timpânica: Membrana semi-transparente (oval), que separa da cavidade timpânica (ORELHA MÉDIA) o Meato Acústico Externo. Contém três camadas
3 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
4 Ouvido médio: Atualmente denominado orelha média, é constituído pela membrana timpânica, cavidade timpânica, células mastoides, antro mastoide e tuba auditiva. Separa-se da orelha externa através da membrana timpânica e se comunica com a orelha interna através das janelas oval e redonda.
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Chama-se amigdalectomia à remoção cirúrgica das amígdalas1. As amígdalas1 são glândulas2 de defesa que compõem o anel linfático3 de Waldeyer, conjunto de aglomerados de tecido linfoide4 localizados na cavidade oral5 e na faringe6.
1 Amígdalas: Designação comum a vários agregados de tecido linfoide, especialmente o que se situa à entrada da garganta; tonsila.
2 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
3 Linfático: 1. Na histologia, é relativo à linfa, que contém ou que conduz linfa. 2. No sentido figurado, por extensão de sentido, a que falta vida, vigor, energia (diz-se de indivíduo); apático. 3. Na história da medicina, na classificação hipocrática dos quatro temperamentos de acordo com o humor dominante, que ou aquele que, pela lividez das carnes, flacidez dos músculos, apatia e debilidade demonstradas no comportamento, atesta a predominância de linfa.
4 Tecido Linfóide: Tecidos especializados, componentes do sistema linfático. São locais definidos (no corpo), onde vários LINFÓCITOS podem se formar, maturar e se multiplicar, ligados por uma rede de VASOS LINFÁTICOS.
5 Cavidade Oral: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
6 Faringe: Canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório. Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. É dividida em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana), sendo um órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.
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Pericardiocentese1 é um procedimento médico realizado há mais de 150 anos para a drenagem2 do derrame3 pericárdico, que é o acúmulo anormal de líquido no espaço pericárdico. O pericárdio4 é uma membrana que envolve o coração5.
1 Pericardiocentese: Procedimento médico realizado para a drenagem de derrame pericárdico, que é o acúmulo anormal de líquido no espaço pericárdico. O pericárdio é uma membrana que envolve o coração. Esta drenagem geralmente é feita no ângulo infraesternal, abaixo do apêndice xifoide e, por isso, costuma ser chamada de pericardiocentese subxifoideana.
2 Drenagem: Saída ou retirada de material líquido (sangue, pus, soro), de forma espontânea ou através de um tubo colocado no interior da cavidade afetada (dreno).
3 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
4 Pericárdio: Saco fibroseroso cônico envolvendo o CORAÇÃO e as raízes dos grandes vasos (AORTA, VEIA CAVA, ARTÉRIA PULMONAR). O pericárdio consiste em dois sacos, o pericárdio fibroso externo e o pericárdio seroso externo. O pericárdio seroso consiste em uma camada parietal externa e uma visceral interna próxima ao coração (epicárdio), com uma cavidade pericárdica no meio. Sinônimos: Epicárdio
5 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
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Toracocentese1 é um procedimento médico de acesso à cavidade pleural2 por punção, com a finalidade de diagnosticar, tratar ou resolver o derrame3 pleural pela remoção do acúmulo anormal do líquido ali presente.
1 Toracocentese: Punção da cavidade pleural para drenar um derrame.
2 Cavidade pleural: Cavidade dupla (porém, separada) dentro da CAVIDADE TORÁCICA. Consiste em um espaço entre as PLEURAS visceral e parietal e contém normalmente uma camada capilar de um líquido seroso que lubrifica as superfícies da pleura.
3 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
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Paracentese1 é um procedimento médico que consiste na retirada de líquido de uma cavidade do corpo por meio da punção com agulha. O termo é mais usado em relação à retirada do líquido que pode se acumular na cavidade abdominal2 em certas condições mórbidas, o que normalmente se chamada de ascite3 ou “barriga d’água”.
1 Paracentese: Retirada de líquido orgânico por meio de punção.
2 Cavidade Abdominal: Região do abdome que se estende do DIAFRAGMA torácico até o plano da abertura superior da pelve (passagem pélvica). A cavidade abdominal contém o PERiTÔNIO e as VÍSCERAS abdominais, assim como, o espaço extraperitoneal que inclui o ESPAÇO RETROPERITONEAL.
3 Ascite: Acúmulo anormal de líquido na cavidade peritoneal. Pode estar associada a diferentes doenças como cirrose, insuficiência cardíaca, câncer de ovário, esquistossomose, etc.
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Polissonografia1 (do grego: polis = muitos; somnus = sono; e graphos = escrita) é um exame de múltiplos parâmetros que se realiza durante o sono natural, com o objetivo de registrar as variações fisiológicas2 que ocorrem durante esse período e apurar suas possíveis anormalidades.
1 Polissonografia: Exame utilizado na avaliação de algumas das causas de insônia.
2 Fisiológicas: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
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Um desfibrilador é um gerador de energia elétrica de tensão regulável, capaz de estimular o coração1 com dificuldades de contração. No desfibrilador clássico, esse gerador conta com duas placas2 que devem ser posicionadas sobre o tórax3 do paciente, de forma que a descarga elétrica atinja o coração1.
1 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
2 Placas: 1. Lesões achatadas, semelhantes à pápula, mas com diâmetro superior a um centímetro. 2. Folha de material resistente (metal, vidro, plástico etc.), mais ou menos espessa. 3. Objeto com formato de tabuleta, geralmente de bronze, mármore ou granito, com inscrição comemorativa ou indicativa. 4. Chapa que serve de suporte a um aparelho de iluminação que se fixa em uma superfície vertical ou sobre uma peça de mobiliário, etc. 5. Placa de metal que, colocada na dianteira e na traseira de um veículo automotor, registra o número de licenciamento do veículo. 6. Chapa que, emitida pela administração pública, representa sinal oficial de concessão de certas licenças e autorizações. 7. Lâmina metálica, polida, usualmente como forma em processos de gravura. 8. Área ou zona que difere do resto de uma superfície, ordinariamente pela cor. 9. Mancha mais ou menos espessa na pele, como resultado de doença, escoriação, etc. 10. Em anatomia geral, estrutura ou órgão chato e em forma de placa, como uma escama ou lamela. 11. Em informática, suporte plano, retangular, de fibra de vidro, em que se gravam chips e outros componentes eletrônicos do computador. 12. Em odontologia, camada aderente de bactérias que se forma nos dentes.
3 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
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O marca-passo1 é composto por uma pequena caixa metálica que contém circuitos eletrônicos e uma bateria que envia impulsos para compassar o coração2, se seu ritmo próprio é interrompido, é irregular ou está muito lento.
1 Marca-passo: Dispositivo implantado no peito ou no abdômen com o por objetivo de regular os batimentos cardíacos.
2 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
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Por não ter uma densidade que o diferencie muito dos tecidos ao seu redor, nem sempre um determinado órgão se torna visível numa radiografia simples. No entanto, quando se precisa estudar esse órgão seus contornos podem se tornar visíveis pela introdução de contrastes que não se deixam atravessar pelos raios X.   [Mais...]
A laparotomia1 envolve uma incisão2 no abdômen para acessar órgãos internos, variável de tamanho segundo o procedimento cirúrgico a ser executado, mas quase sempre grande. Laparoscopia3 se referia, a princípio, a uma maneira de olhar dentro do abdome4. Hoje em dia, ela se refere também a uma intervenção cirúrgica minimamente invasiva, muito utilizada em cirurgias ginecológicas, urológicas e outras (mesmo fora do abdômen).
1 Laparotomia: Incisão cirúrgica da parede abdominal utilizada com fins exploratórios ou terapêuticos.
2 Incisão: 1. Corte ou golpe com instrumento cortante; talho. 2. Em cirurgia, intervenção cirúrgica em um tecido efetuada com instrumento cortante (bisturi ou bisturi elétrico); incisura.
3 Laparoscopia: Procedimento cirúrgico mediante o qual se introduz através de uma pequena incisão na parede abdominal, torácica ou pélvica, um instrumento de fibra óptica que permite realizar procedimentos diagnósticos e terapêuticos.
4 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
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Eletroforese é um processo de separação de substâncias eletricamente carregadas mediante a migração diferenciada delas quando as mesmas são dissolvidas em um eletrólito1, através do qual é aplicada uma corrente elétrica. Quando essas substâncias são as proteínas2 sanguíneas, fala-se em eletroforese das proteínas2.
1 Eletrólito: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
2 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
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A litotripsia (do grego: lithos = pedra; trîpsis = esmagamento ou trituração) existe desde os primeiros anos da década de 80 e é uma técnica médica que procura implodir ou triturar os cálculos que se formam no organismo por meio de ondas sonoras apropriadas, de modo a permitir que eles sejam expelidos pelas vias adequadas.    [Mais...]
A laparotomia1 (do grego: láparos = abdômen; tomos = corte) é a abertura cirúrgica da cavidade abdominal2 para fins diagnósticos e/ou terapêuticos. Em termos populares, é a cirurgia “de barriga aberta”. Ela não é uma prática recente, remontando à antiguidade, mas teve grande expansão no século XX.
1 Laparotomia: Incisão cirúrgica da parede abdominal utilizada com fins exploratórios ou terapêuticos.
2 Cavidade Abdominal: Região do abdome que se estende do DIAFRAGMA torácico até o plano da abertura superior da pelve (passagem pélvica). A cavidade abdominal contém o PERiTÔNIO e as VÍSCERAS abdominais, assim como, o espaço extraperitoneal que inclui o ESPAÇO RETROPERITONEAL.
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Retinografia1 é uma técnica de exame que consiste em observar e registrar fotografias da retina2, do nervo óptico e do fundo do olho3. A retinografia1 permite obter diversas fotos em alta resolução, fazendo uma documentação fotográfica do fundo de olho4 e possibilitando um acompanhamento seriado da evolução de lesões5 que nele existam.
1 Retinografia: É uma fotografia da retina ou do nervo óptico que é feita com auxílio do retinógrafo. As principais indicações são para diagnóstico e acompanhamento das doenças vítreo retinianas, glaucoma e doenças do nervo óptico. O exame deve ser feito com a pupila dilatada e demora cerca de 5 a 10 minutos.
2 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
3 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
4 Fundo de olho: Fundoscopia, oftalmoscopia ou exame de fundo de olho é o exame em que se visualizam as estruturas do segmento posterior do olho (cabeça do nervo óptico, retina, vasos retinianos e coroide), dando atenção especialmente a região central da retina, denominada mácula. O principal aparelho utilizado pelo clínico para realização do exame de fundo de olho é o oftalmoscópio direto. O oftalmologista usa o oftalmoscópio indireto e a lâmpada de fenda.
5 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
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Miringotomia é um procedimento cirúrgico por meio do qual uma pequena incisão1 é criada no tímpano2 para tratar certas condições patológicas do ouvido médio3, em geral para aliviar a pressão causada pelo acúmulo excessivo de fluidos ou pus4 produzidos pela otite média5 em que a trompa de Eustáquio6 esteja obstruída.
1 Incisão: 1. Corte ou golpe com instrumento cortante; talho. 2. Em cirurgia, intervenção cirúrgica em um tecido efetuada com instrumento cortante (bisturi ou bisturi elétrico); incisura.
2 Tímpano: Espaço e estruturas internas à MEMBRANA TIMPÂNICA e externas à orelha interna (LABIRINTO). Entre os componentes principais estão os OSSÍCULOS DA AUDIÇÃO e a TUBA AUDITIVA, que conecta a cavidade da orelha média (cavidade timpânica) à parte superior da garganta.
3 Ouvido médio: Atualmente denominado orelha média, é constituído pela membrana timpânica, cavidade timpânica, células mastoides, antro mastoide e tuba auditiva. Separa-se da orelha externa através da membrana timpânica e se comunica com a orelha interna através das janelas oval e redonda.
4 Pus: Secreção amarelada, freqüentemente mal cheirosa, produzida como conseqüência de uma infecção bacteriana e formada por leucócitos em processo de degeneração, plasma, bactérias, proteínas, etc.
5 Otite média: Infecção na orelha média.
6 Trompa de Eustáquio: Passagem estreita que liga a parte superior da garganta à CAVIDADE TIMPÂNICA.
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A phmetria esofágica é um exame em que se mede a acidez do refluxo ácido do estômago1 para e esôfago2 e para a faringe3. Atualmente, é o exame mais adequado para avaliar-se a intensidade do refluxo gastroesofágico4.
1 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
2 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
3 Faringe: Canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório. Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. É dividida em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana), sendo um órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.
4 Refluxo gastroesofágico: Presença de conteúdo ácido proveniente do estômago na luz esofágica. Como o dito órgão não está adaptado fisiologicamente para suportar a acidez do suco gástrico, pode ser produzida inflamação de sua mucosa (esofagite).
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Com a monitorização ambulatorial da pressão arterial1 (MAPA) a pressão arterial1 é automaticamente medida e registrada a cada vinte minutos, nas 24 horas do dia, durante a vigília e o sono. Ela permite, então, analisar o comportamento da pressão arterial1 durante os vários eventos do cotidiano da pessoa.
1 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
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O Holter1 é um monitor portátil que registra a atividade elétrica do coração2 e suas variações durante as 24 horas do dia ou mais e pode, assim, detectar alterações que em geral não aparecem num exame de tempo mais limitado, como num eletrocardiograma3 simples, por exemplo.
1 Holter: Dispositivo portátil, projetado para registrar de forma contínua, diferentes variáveis fisiológicas ou atividade elétrica durante um período pré-estabelecido de tempo. Os mais utilizados são o Holter eletrocardiográfico e o Holter de pressão.
2 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
3 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
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