AbcMed  -  Exames e Procedimentos
A heparina interage com a antitrombina, formando um complexo que inativa várias enzimas da coagulação1. Esta interação aumenta em mais de 1000 vezes a atividade intrínseca da antitrombina. Quando necessário, pode-se reverter o efeito da heparina através da administração de um antídoto2, chamado protamina.
1 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
2 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
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A biópsia1 pulmonar é utilizada pelos pneumologistas sempre que outros exames não são capazes de esclarecer com precisão a doença pulmonar com que estejam às voltas. Nela retira-se, por meio de uma das técnicas apropriadas, um pequeno fragmento2 do pulmão3 que será analisado em laboratório.
1 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
2 Fragmento: 1. Pedaço de coisa que se quebrou, cortou, rasgou etc. É parte de um todo; fração. 2. No sentido figurado, é o resto de uma obra literária ou artística cuja maior parte se perdeu ou foi destruída. Ou um trecho extraído de uma obra.
3 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
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A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é uma técnica para diagnosticar e tratar problemas no fígado1, vesícula biliar2, ducto biliar e pâncreas3, que utiliza uma combinação de endoscopia4 luminal e imagens de raios X.
1 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
2 Vesícula Biliar: Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
3 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
4 Endoscopia: Método no qual se visualiza o interior de órgãos e cavidades corporais por meio de um instrumento óptico iluminado.
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Hemodinâmica1 é o capítulo da Fisiologia2 que estuda a mecânica da circulação3 do sangue4. É o equivalente da hidrodinâmica quando o líquido é sangue4 e não água. A hemodinâmica1 é estudada de maneira mais aprofundada na especialidade de cardiologia, para avaliar o estado circulatório das artérias5 coronarianas.
1 Hemodinâmica: Ramo da fisiologia que estuda as leis reguladoras da circulação do sangue nos vasos sanguíneos tais como velocidade, pressão etc.
2 Fisiologia: Estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
3 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
4 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
5 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
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Oxigenoterapia hiperbárica1 é uma modalidade terapêutica2 na qual o paciente é levado a respirar oxigênio puro (100%), no interior de uma câmara hiperbárica1, a uma pressão aumentada em relação à pressão atmosférica ambiente normal.
1 Hiperbárica: 1. Superior à pressão atmosférica. Que utiliza um ou mais gases, geralmente entre eles está o oxigênio, sob uma pressão superior à normal. 2. Em medicina, significa de peso específico maior que o do líquido cerebrospinal (diz-se de solução anestésica ou de qualquer outro produto aplicado à medula espinhal).
2 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
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O líquor1, ou líquido cefalorraquidiano2 (LCR), é um líquido límpido e incolor que preenche e envolve o cérebro3 e a medula espinhal4 e fornece uma barreira mecânica contra eventuais choques do crânio5. O exame do líquor1 pode revelar enfermidades graves, devendo ser analisado sempre que necessário.
1 Líquor: Líquido cefalorraquidiano (LCR), também conhecido como líquor ou fluido cérebro espinhal, é definido como um fluido corporal estéril, incolor, encontrado no espaço subaracnoideo no cérebro e na medula espinhal (entre as meninges aracnoide e pia-máter). Caracteriza-se por ser uma solução salina pura, com baixo teor de proteínas e células, atuando como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal. Possui também a função de fornecer nutrientes para o tecido nervoso e remover resíduos metabólicos do mesmo. É sintetizado pelos plexos coroidais, epitélio ventricular e espaço subaracnoideo em uma taxa de aproximadamente 20 mL/hora. Em recém-nascidos, este líquido é encontrado em um volume que varia entre 10 a 60 mL, enquanto que no adulto fica entre 100 a 150 mL.
2 Líquido cefalorraquidiano: Líquido cefalorraquidiano (LCR), também conhecido como líquor ou fluido cérebro espinhal, é definido como um fluido corporal estéril, incolor, encontrado no espaço subaracnoideo no cérebro e na medula espinhal (entre as meninges aracnoide e pia-máter). Caracteriza-se por ser uma solução salina pura, com baixo teor de proteínas e células, atuando como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal. Possui também a função de fornecer nutrientes para o tecido nervoso e remover resíduos metabólicos do mesmo. É sintetizado pelos plexos coroidais, epitélio ventricular e espaço subaracnoideo em uma taxa de aproximadamente 20 mL/hora. Em recém-nascidos, este líquido é encontrado em um volume que varia entre 10 a 60 mL, enquanto que no adulto fica entre 100 a 150 mL.
3 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
4 Medula Espinhal:
5 Crânio: O ESQUELETO da CABEÇA; compreende também os OSSOS FACIAIS e os que recobrem o CÉREBRO. Sinônimos: Calvaria; Calota Craniana
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O contraste é uma substância química opaca aos raios-X (que não se deixam atravessar por eles) usada para realçar as imagens obtidas por vários exames radiográficos e ajudar a mostrar o que está acontecendo dentro do corpo. Estas substâncias são usadas para melhorar a visualização das estruturas a serem pesquisadas.   [Mais...]
A cruroplastia, mais conhecida como lifting de coxas1 ou lifting crural, é a cirurgia que possibilita remodelar o contorno das coxas1 e tratar a flacidez da face2 interna delas, reduzindo o excesso de pele3 e de gordura4 localizada nessa área.
1 Coxas: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
2 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
3 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
4 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
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Mielografia1 é um exame de radiografia ou tomografia computadorizada2 para esclarecer problemas no canal medular, mediante a obtenção de imagens com a injeção3 de um meio de contraste. Ela é realizada para detectar supostos problemas na medula espinhal4, raízes nervosas5 e outros tecidos adjacentes.
1 Mielografia: Técnica radiográfica que utiliza um meio de contraste iodado para a visualização do canal medular.
2 Tomografia computadorizada: Exame capaz de obter imagens em tons de cinza de “fatias” de partes do corpo ou de órgãos selecionados, as quais são geradas pelo processamento por um computador de uma sucessão de imagens de raios X de alta resolução em diversos segmentos sucessivos de partes do corpo ou de órgãos.
3 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
4 Medula Espinhal:
5 Raízes nervosas:
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Alguns exames são solicitados quase que de rotina para todas as pessoas que procuram médicos. Em geral, eles fazem parte de um check-up que procura levantar as condições de saúde1 geral de uma pessoa e visam as alterações mais comuns, além de terem uma função preventiva. Os resultados não devem ser tomados como critério absoluto de diagnósticos, mas devem ser analisados pelo médico em relação com o quadro clínico do paciente.
1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
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O método Rolfing é um tratamento que foi criado há 50 anos pela Dra. Ida P. Rolf, com o nome de Integração Estrutural, como uma alternativa à medicina tradicional. É uma forma de trabalho corporal que procura reorganizar os tecidos conjuntivos, chamados de fáscia1, que permeiam todo o corpo.
1 Fáscia: Fáscia é uma bainha, uma folha ou qualquer outra agregação dissecável de tecido conjuntivo que se forma sob a pele para anexar, fechar e separar músculos e outros órgãos internos. Ela é composta de tecidos conectivos fibrosos, moles, colágenos, soltos e densos espalhados por todo o corpo. O sistema fascial interpenetra e envolve todos os órgãos, músculos, ossos e fibras nervosas, dotando o corpo de uma estrutura funcional e proporcionando um ambiente que permite que todos os sistemas corporais operem de forma integrada.
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A anatomopatologia1 ou anatomia patológica é um ramo da patologia2 geral e da medicina que lida com o diagnóstico3 das doenças baseado no exame microscópico4 de tecidos e células5 retiradas do corpo mediante biópsia6 ou outros meios de obtenção de material a ser examinado. O exame anatomopatológico compreende (1) um exame de histologia patológica e (2) um exame de citologia patológica.
1 Anatomopatologia: Ramo da medicina voltado ao estudo das alterações estruturais, que resultam de processos patológicos, de órgãos, tecidos e células.
2 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
3 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
4 Microscópico: 1. Relativo à microscopia ou a microscópio. 2. Que se realiza com o auxílio do microscópio. 3. Visível somente por meio do microscópio. 4. Muito pequeno, minúsculo.
5 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
6 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
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Eletromiografia1 (EMG) é o registro da atividade elétrica no músculo e deve ser considerada como uma extensão do exame clínico. Ela é uma técnica de monitoramento da atividade elétrica das membranas excitáveis das células musculares2, representando os potenciais de ação deflagrados por meio da leitura da tensão elétrica ao longo do tempo.
1 Eletromiografia: Técnica voltada para o estudo da função muscular através da pesquisa do sinal elétrico que o músculo emana, abrangendo a detecção, a análise e seu uso.
2 Células Musculares: Células contráteis maduras, geralmente conhecidas como miócitos, que formam um dos três tipos de músculo. Os três tipos de músculo são esquelético (FIBRAS MUSCULARES), cardíaco (MIÓCITOS CARDÍACOS) e liso (MIÓCITOS DE MÚSCULO LISO). Provêm de células musculares embrionárias (precursoras) denominadas MIOBLASTOS.
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Gastrostomia1 (do grego: gaster = estômago2 + estoma3 = boca4 ou abertura) é um procedimento cirúrgico para criação de uma abertura artificial externa do estômago2 ao exterior para suporte nutricional ou descompressão5 gástrica.
1 Gastrostomia: Procedimento cirúrgico realizado para fixar uma sonda alimentar. Um orifício artificial é criado na altura do estômago para fazer uma ligação direta do meio externo com o meio interno do paciente.
2 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
3 Estoma: 1. Na anatomia geral, é um orifício ou poro diminuto. 2. Em cirurgia, é uma abertura feita na parede abdominal por meio de colostomia, ileostomia, etc., ou seja, abertura entre duas porções do intestino em uma anastomose.
4 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
5 Descompressão: Ato ou efeito de descomprimir, de aliviar o que está sob efeito de pressão ou de compressão.
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Uma enterostomia é uma cirurgia na qual o cirurgião abre, na parede abdominal1 do paciente, uma passagem temporária ou permanente para seu intestino delgado2, para permitir a drenagem3 das fezes ou inserir um tubo (uma sonda) para alimentação. A abertura é chamada de estoma4, da palavra grega para boca5. As enterostomias são classificadas de acordo com a parte do intestino que é usada para criar o estoma4.
1 Parede Abdominal: Margem externa do ABDOME que se estende da cavidade torácica osteocartilaginosa até a PELVE. Embora sua maior parte seja muscular, a parede abdominal consiste em pelo menos sete camadas Músculos Abdominais;
2 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
3 Drenagem: Saída ou retirada de material líquido (sangue, pus, soro), de forma espontânea ou através de um tubo colocado no interior da cavidade afetada (dreno).
4 Estoma: 1. Na anatomia geral, é um orifício ou poro diminuto. 2. Em cirurgia, é uma abertura feita na parede abdominal por meio de colostomia, ileostomia, etc., ou seja, abertura entre duas porções do intestino em uma anastomose.
5 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
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Anestesia1, analgesia e sedação2 são termos distintos e que precisam ser bem compreendidos. Saiba as principais diferenças entre eles, tais como, a anestesia1 refere-se à cessação induzida da percepção dolorosa. Na maioria das formas de anestesia1, os pacientes são pré-medicados (sedados) antes da cirurgia para ajudá-los a relaxar e se tornarem menos ansiosos. Já a analgesia é definida simplesmente como alívio da dor, sem afetar os níveis de consciência dos pacientes.
1 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
2 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
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O ultrassom terapêutico corresponde ao uso da energia ultrassônica para produção de vibrações mecânicas emitidas por um transdutor. Essas vibrações são capazes de produzir efeitos terapêuticos diversos nos tecidos orgânicos, decorrentes do movimento de agitação (efeitos mecânicos) ou do calor gerado (efeitos térmicos).   [Mais...]
A circulação1 extracorpórea é um procedimento que consiste na substituição temporária do coração2 e pulmões3 por uma máquina chamada “pulmão-coração2 artificial”, a qual passa então a exercer provisoriamente as funções daqueles órgãos, que ficam inoperantes durante complexas cirurgias cardíacas, por exemplo.
1 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
2 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
3 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
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Em pacientes com certas doenças pulmonares, a fisioterapia1 respiratória inclui exercícios respiratórios que auxiliam na mobilização e remoção de secreções e também na plenificação da capacidade respiratória.
1 Fisioterapia: Especialidade paramédica que emprega agentes físicos (água doce ou salgada, sol, calor, eletricidade, etc.), massagens e exercícios no tratamento de doenças.
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A creatinina1 é um produto da degradação da fosfocreatina no músculo e é geralmente produzida em uma taxa praticamente constante pelo corpo. A creatinina1 é filtrada nos rins2 e eliminada por eles na urina3. Os médicos medem o nível de creatinina1 no sangue4 para terem uma primeira ideia de como anda a função renal5.
1 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
2 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
3 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
4 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
5 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
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A avaliação renal1 é um estudo do estado funcional dos rins2. Essa avaliação é a chave para um diagnóstico3 correto, monitorização e manejo das doenças renais, bem como para o cálculo4 adequado de doses das drogas que são excretadas pelos rins2.
1 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
2 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
3 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
4 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
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Hepatectomia é a remoção cirúrgica de parte ou de todo o fígado1. Em um transplante de fígado1, tanto a remoção do fígado1 do doador, como a remoção do fígado1 do receptor são hepatectomias.
1 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
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Nefrectomia é a remoção cirúrgica de um dos rins1. A nefrectomia de um rim2 doente pode ser parcial ou total (radical). Na nefrectomia parcial, apenas a parte doente ou lesada do rim2 é removida. A nefrectomia radical envolve a remoção de todo o rim2, juntamente com uma seção do ureter3, que leva à bexiga4, da glândula5 suprarrenal, que fica no topo do rim2, e do tecido adiposo6 ao redor do órgão.
1 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
2 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
3 Ureter: Estrutura tubular que transporta a urina dos rins até a bexiga.
4 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
5 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
6 Tecido Adiposo: Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
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Urostomia1 é a criação cirúrgica de uma abertura artificial (estoma2) dos condutos urinários na parede abdominal3. A urina4 passará a fluir através desta abertura situada na parede abdominal3 e não mais pela uretra5, como normalmente, e será armazenada em uma bolsa coletora.
1 Urostomia: É um procedimento cirúrgico realizado para criar um novo trajeto para a saída da urina, um estoma. A urina passa a fluir através de uma abertura feita na parede abdominal e será armazenada em uma bolsa coletora.
2 Estoma: 1. Na anatomia geral, é um orifício ou poro diminuto. 2. Em cirurgia, é uma abertura feita na parede abdominal por meio de colostomia, ileostomia, etc., ou seja, abertura entre duas porções do intestino em uma anastomose.
3 Parede Abdominal: Margem externa do ABDOME que se estende da cavidade torácica osteocartilaginosa até a PELVE. Embora sua maior parte seja muscular, a parede abdominal consiste em pelo menos sete camadas Músculos Abdominais;
4 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
5 Uretra: É um órgão túbulo-muscular que serve para eliminação da urina.
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O fonoaudiólogo é um profissional com graduação em Fonoaudiologia que atua na prevenção e correção de diferentes aspectos perturbados da comunicação humana (oral, escrita, falada, audição) e das funções da deglutição1, respiração e mastigação. Para cumprimento integral de suas tarefas pode, também, compor equipes multidisciplinares com outros profissionais.
1 Deglutição: Passagem dos alimentos desde a boca até o esôfago; ação ou efeito de deglutir; engolir. É um mecanismo em parte voluntário e em parte automático (reflexo) que envolve a musculatura faríngea e o esfíncter esofágico superior.
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