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Nefropatia por IgA (Imunoglobulina A)

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O que é IgA?

A imunoglobulina1 A, conhecida abreviadamente como IgA, é uma proteína encontrada em grandes quantidades nas mucosas2. Ela é o principal anticorpo3 a fornecer proteção contra infecções4 nas áreas mucosas2, impedido os microrganismos de aderirem a elas e se multiplicarem. Representa 15-20% das imunoglobulinas5 do soro6 humano e está presente no sangue7 do indivíduo e em líquidos orgânicos como saliva, lágrimas, colostro8 e leite materno, entre outros. Ou seja, a IgA é encontrada nas secreções respiratórias, intestinais, genitais e urinárias, podendo ser passada para o bebê durante a amamentação9 e assim ajudar no desenvolvimento do sistema imunológico10.

Os valores de referência da IgA são:

  • 10 a 12 anos: 50 a 265 mg/dL11
  • 13 a 16 anos: de 70 a 230 mg/dL11
  • Homens adultos: de 83 a 406 mg/dL11
  • Mulheres adultas: de 70 a 374 mg/dL11.

Uma taxa aumentada de IgA sugere alterações nas mucosas2. Uma IgA alta ocorre em casos de infecções4 respiratórias ou intestinais e na cirrose12 hepática13, por exemplo, e pode haver também alteração nos casos de infecções4 na pele14 ou nos rins15.

A diminuição da IgA normalmente é genética e assintomática. No entanto, a baixa dela pode favorecer o aparecimento de doenças, já que as mucosas2 ficam menos protegidas.

Leia sobre "Hipertensão Arterial16", "É possível viver sem alguns órgãos?" e "Glomerulonefrites".

O que é a nefropatia17 por IgA (Imunoglobulina1 A)?

A nefropatia17 por imunoglobulina1 A (IgA), também denominada glomerulonefrite18 sinfaríngica ou doença de Berger, é a deposição de um anticorpo3 chamado imunoglobulina1 A nos glomérulos renais19, causando inflamação20 e lesão21 progressiva, a qual pode, com o tempo, prejudicar a capacidade dos rins15 de filtrar os resíduos do sangue7.

A nefropatia17 por IgA é a mais frequente forma de glomerulonefrite18 idiopática22 no mundo, principalmente nos países desenvolvidos. Ela foi descrita histologicamente pela primeira vez em 1968 por Berger e Hinglais.

Quais são as causas da nefropatia17 por IgA (Imunoglobulina1 A)?

A nefropatia17 por IgA afeta cerca de duas vezes mais homens do que mulheres e é mais comum em brancos e asiáticos do que em negros. Geralmente se desenvolve entre o final da adolescência e o final dos 30 anos. Ela é causada pela deposição de IgA nos glomérulos renais19.

Não se sabe exatamente o que causa os depósitos de IgA nos rins15, mas as seguintes condições podem estar associadas a eles:

  1. Genes: a nefropatia17 por IgA é mais comum em algumas famílias e em certos grupos étnicos.
  2. Doenças do fígado23: especialmente cirrose12 e infecções4 crônicas por hepatite24 B e C.
  3. Doença celíaca.
  4. A nefropatia17 por IgA também pode estar relacionada a infecções4 respiratórias ou intestinais e à resposta do sistema imunológico10 a elas.

Quais são as características clínicas da nefropatia17 por IgA (Imunoglobulina1 A)?

A nefropatia17 por IgA pode ser primária ou desenvolver-se secundariamente a cirrose12 hepática13, dermatite25 herpetiforme, psoríase26, espondilite anquilosante, doença celíaca, doença inflamatória intestinal e outras formas de enterite, síndrome27 de Reiter, carcinoma28 e micose29 fungoide. Existem casos de depósitos de IgA em pacientes com outras formas de glomerulopatia; assim, a nefropatia17 por IgA parece também ocorrer associada a outras formas de glomerulopatias.

Ela se manifesta com hematúria30, proteinúria31 e, em geral, insuficiência renal32 lentamente progressiva, podendo variar de casos leves a formas graves com evolução para insuficiência renal32 crônica. É responsável por cerca de 10% dos pacientes que evoluem para diálise33 no mundo. Depósitos de IgA são encontrados em biópsias34 renais de pacientes sem evidências clínicas de nefropatia17, mostrando que podem existir casos assintomáticos.

A nefropatia17 por IgA progride lentamente ao longo dos anos, mas o curso da doença varia de pessoa para pessoa. Na maioria dos casos, não causa sintomas35 nos estágios iniciais e pode passar despercebida por anos ou décadas. Quando aparecem sinais36 e sintomas35 detectáveis, eles incluem urina37 cor de Coca-Cola, às vezes com sangue7 visível na urina37; urina37 espumosa; dor em um ou ambos os lados das costas38, abaixo das costelas39; inchaço40 nas mãos41 e pés; e pressão alta (hipertensão arterial16).

Saiba mais sobre "As cores da urina37 e suas relações com doenças e medicamentos" e "Transplante renal42".

Como o médico diagnostica a nefropatia17 por IgA (Imunoglobulina1 A)?

A nefropatia17 por IgA é detectada quando se percebe que a pessoa tem sangue7 na urina37 ou quando um exame de rotina mostra que ela tem proteína ou sangue7 na urina37 que ainda não haviam sido percebidos. Exames de sangue7 podem mostrar ainda níveis sanguíneos aumentados do produto residual creatinina43, se a pessoa tiver alguma doença renal42, mas a biópsia44 renal42 é a única maneira do médico confirmar um diagnóstico45 de nefropatia17 por IgA. O médico também pode recomendar um exame de depuração, que usará um agente de contraste especial para rastrear quão bem os rins15 estão filtrando os resíduos.

Como o médico trata a nefropatia17 por IgA (Imunoglobulina1 A)?

Não há cura para a nefropatia17 por IgA. Algumas pessoas precisam apenas de monitoramento para determinar se a doença está piorando. Para outros, vários medicamentos podem retardar o progresso da doença e ajudar a controlar os sintomas35. Medicamentos para tratar a nefropatia17 por IgA incluem medicamentos para pressão alta, ácidos gordurosos de ômega-3, imunossupressores como corticoides, terapia com estatinas, diuréticos46, etc.

O objetivo final é evitar a necessidade de diálise33 renal42 ou transplante renal42, embora, em alguns casos, essas providências venham a ser necessárias.

Como evolui a nefropatia17 por IgA (Imunoglobulina1 A)?

O curso da nefropatia17 por IgA varia de pessoa para pessoa e não há nenhuma maneira segura de saber qual curso que a doença tomará em determinada pessoa. Alguns têm a doença por anos com poucos ou nenhum problema e muitos casos nem chegam a ser diagnosticados. Em geral, o prognóstico47 é bom. Alguns eventualmente atingem a remissão completa, embora outros desenvolvam insuficiência renal32 em estágio final.

Quais são as complicações possíveis com a nefropatia17 por IgA (Imunoglobulina1 A)?

Algumas pessoas desenvolvem uma ou mais das seguintes complicações: pressão alta, devido a danos aos rins15; colesterol48 alto; insuficiência renal32 aguda; doença renal42 crônica; e síndrome nefrótica49.

Veja também sobre "Principais transtornos do volume e da frequência da micção50" e "Obstrução das vias urinárias".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente do site da Mayo Clinic.

ABCMED, 2022. Nefropatia por IgA (Imunoglobulina A). Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1415280/nefropatia-por-iga-imunoglobulina-a.htm>. Acesso em: 28 mar. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Imunoglobulina: Proteína do soro sanguíneo, sintetizada pelos plasmócitos provenientes dos linfócitos B como reação à entrada de uma substância estranha (antígeno) no organismo; anticorpo.
2 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
3 Anticorpo: Proteína circulante liberada pelos linfócitos em reação à presença no organismo de uma substância estranha (antígeno).
4 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
5 Imunoglobulinas: Proteína do soro sanguíneo, sintetizada pelos plasmócitos provenientes dos linfócitos B como reação à entrada de uma substância estranha (antígeno) no organismo; anticorpo.
6 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
7 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
8 Colostro: Líquido amarelo, seroso, ralo secretado pelas glândulas mamárias durante a gravidez e imediatamente após o parto (antes do início da lactação). Composto por substâncias imunologicamente ativas, células sangüíneas brancas, água, proteína, gordura e carbohidratos.
9 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
10 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
11 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
12 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
13 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
14 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
15 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
16 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
17 Nefropatia: Lesão ou doença do rim.
18 Glomerulonefrite: Inflamação do glomérulo renal, produzida por diferentes mecanismos imunológicos. Pode produzir uma lesão irreversível do funcionamento renal, causando insuficiência renal crônica.
19 Glomérulos Renais: Grupo de capilares enovelados (sustentados pelo tecido conjuntivo) que se iniciam em cada túbulo renal. Taxa de Filtração Glomerular; Fluxo Sanguíneo Renal Efetivo; Fluxo Plasmático Renal Efetivo;
20 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
21 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
22 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
23 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
24 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
25 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
26 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
27 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
28 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
29 Micose: Infecção produzida por fungos. Pode ser superficial, quando afeta apenas pele, mucosas e seus anexos, ou profunda, quando acomete órgãos profundos como pulmões, intestinos, etc.
30 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
31 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
32 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
33 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
34 Biópsias: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
35 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
36 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
37 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
38 Costas:
39 Costelas:
40 Inchaço: Inchação, edema.
41 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
42 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
43 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
44 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
45 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
46 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
47 Prognóstico: 1. Juízo médico, baseado no diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, em relação à duração, à evolução e ao termo de uma doença. Em medicina, predição do curso ou do resultado provável de uma doença; prognose. 2. Predição, presságio, profecia relativos a qualquer assunto. 3. Relativo a prognose. 4. Que traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo. 5. Que pode indicar acontecimentos futuros (diz-se de sinal, sintoma, indício, etc.). 6. No uso pejorativo, pernóstico, doutoral, professoral; prognóstico.
48 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
49 Síndrome nefrótica: Doença que afeta os rins. Caracteriza-se pela eliminação de proteínas através da urina, com diminuição nos níveis de albumina do plasma. As pessoas com síndrome nefrótica apresentam edema, eliminação de urina espumosa, aumento dos lipídeos do sangue, etc.
50 Micção: Emissão natural de urina por esvaziamento da bexiga.
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