Trombose pulmonar - conceito, causas, sintomas, diagnóstico, tratamento, prevenção
O que é trombose1 pulmonar?
A trombose1 pulmonar, também chamada embolia2 pulmonar, ocorre quando um coágulo3 de sangue4 se solta de seu sítio original e se aloja em uma artéria5 do pulmão6, bloqueando o fluxo sanguíneo para uma área desse órgão. Mais comumente, os coágulos sanguíneos começam nas pernas, sobem pelo lado direito do coração7 e chegam aos pulmões8.
Quais são as causas e fatores de risco da trombose1 pulmonar?
A embolia2 pulmonar geralmente ocorre quando um ou vários coágulos de sangue4 oriundos de outro local ficam retidos em artérias9 dos pulmões8, causando o bloqueio delas. Ocasionalmente, os bloqueios nos vasos sanguíneos10 são causados por outras substâncias que não os coágulos sanguíneos, como gordura11 da medula12 de um osso longo quebrado, partes de um tumor13 ou bolhas de ar.
Embora qualquer pessoa possa desenvolver coágulos sanguíneos e subsequente embolia2 pulmonar, a pessoa corre um risco maior se algum membro da família já teve coágulos de sangue4 venoso ou embolia2 pulmonar no passado, ou se tem alguma condição médica como doença cardíaca, câncer14, cirurgia recente, transtornos que afetam a coagulação15 e, atualmente, Covid-19.
Contribuem, ainda, períodos de inatividade, como repouso na cama ou ficar sentado por muito tempo. Outros fatores de risco são fumar, estar acima do peso ideal, fazer uso de estrogênio suplementar das pílulas anticoncepcionais ou da reposição hormonal.
Veja sobre "Sete sinais16 e sintomas17 que não devem ser ignorados", "Colesterol18 Alto", "Heparina: o que é e para que serve" e "Obesidade19".
Qual é o substrato fisiológico20 da trombose1 pulmonar?
Em muitos casos, vários coágulos estão envolvidos na trombose1 pulmonar. As partes do pulmão6 servidas por cada artéria5 bloqueada deixam de receber sangue4 e podem “morrer”, o que é conhecido como infarto21 pulmonar. A troca gasosa observada nos pulmões8 fica então prejudicada.
Esses coágulos sanguíneos na maioria dos casos vêm das veias22 profundas das pernas. Se a pessoa tem trombose1 pulmonar, o lado direito do coração7 tem de fazer maior esforço para fazer o sangue4 circular, aumentando a pressão pulmonar.
Quais são as características clínicas da trombose1 pulmonar?
A trombose1 pulmonar é tipicamente de início súbito e pode incluir um ou mais dos seguintes sintomas17 chave:
- falta de ar
- respiração rápida
- dor no peito23 agravada pela respiração
- tosse
- hemoptise24 (tosse com sangue4)
- cianose25
- colapso26
- instabilidade circulatória devido à diminuição do fluxo sanguíneo pelos pulmões8 e para o lado esquerdo do coração7
Como o médico diagnostica a trombose1 pulmonar?
Para chegar a um diagnóstico28, o médico examinará a história do paciente e considerará se é provável uma trombose1 pulmonar. No exame físico, o médico poderá notar um atrito pleural audível na área afetada do pulmão6. Um derrame29 pleural às vezes está presente, detectável pela diminuição do som de percussão30, sons respiratórios audíveis e ressonância vocal.
A tensão no ventrículo direito pode ser detectada como uma elevação paraesternal esquerda, um componente pulmonar alto da segunda bulha cardíaca e/ou pressão venosa jugular elevada. Pode haver febre31 baixa, principalmente se houver hemorragia32 pulmonar ou infarto21 associado.
Se o médico suspeitar de trombose1 pulmonar, ele provavelmente solicitará alguns dos seguintes exames: radiografia de tórax33, eletrocardiograma34, ressonância magnética35, tomografia computadorizada36, angiografia37 pulmonar, ultrassom duplex venoso e venografia. O teste do dímero-D é um exame de sangue4 que pode diagnosticar trombose1 e pode também descartar novos testes se produzir um resultado negativo.
Como prevenir a trombose1 pulmonar?
As pessoas que têm risco de sofrer trombose1 pulmonar devem fazer prevenção de coágulos nas veias22 profundas, pois isso ajudará a evitar uma embolia2 pulmonar.
As medidas preventivas mais importantes são:
- Tomar anticoagulantes38 antes e depois de uma cirurgia, bem como durante internações hospitalares prolongadas, se houver problemas como ataque cardíaco, derrame29 ou complicações de câncer14, sempre sob orientação médica.
- Usar meias de compressão elástica.
- Elevar as pernas quando possível, inclusive durante o sono, levantando os pés a uma altura de 10 a 15 centímetros da cama.
- Fazer atividade física sob orientação de um profissional.
- Mover-se o mais rápido possível após uma cirurgia.
Quais são as complicações possíveis com a trombose1 pulmonar?
A embolia2 pulmonar de vulto pode ser fatal. Cerca de um terço das pessoas com embolia2 pulmonar não diagnosticada e não tratada não sobrevive. Quando a condição é diagnosticada e tratada prontamente, entretanto, esse número cai drasticamente.
Se a pessoa tem embolia2 pulmonar, o coração7 precisa trabalhar mais para ejetar o sangue4 através dos vasos, o que aumenta a pressão pulmonar e, por fim, enfraquece o coração7. Em alguns casos raros, pequenos êmbolos ocorrem com frequência e se desenvolvem com o tempo, resultando em hipertensão39 pulmonar crônica, também conhecida como hipertensão39 pulmonar tromboembólica crônica.
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Referências:
As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites do NHS – National Health Service (UK) e da Mayo Clinic.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.