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Flebologia

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O que é flebologia?

A flebologia é um ramo da medicina que se ocupa de estudar as veias1 e prevenir, diagnosticar e tratar as doenças venosas. Em alguns países, ela não chega a ser reconhecida como uma especialidade médica independente e quem se ocupa dessas tarefas geralmente é o angiologista. Aquele que se dedica especialmente às veias1 é dito flebologista.

Para melhor se compreender esse ponto, é necessário entender que a angiologia é, na verdade, uma medicina vascular2, em que o especialista cuida dos vasos circulatórios de um modo geral, e que compreende três áreas distintas:

  1. a arteriologia, referente às artérias3;
  2. a flebologia, que cuida das veias1;
  3. e a linfologia, concernente aos vasos e à circulação linfática4.

Embora em muitos lugares a flebologia seja considerada apenas uma subespecialidade médica dedicada aos distúrbios das veias1, a Associação Médica Americana adicionou a Flebologia à sua lista de especialidades médicas.

No Brasil, a Associação Brasileira de Flebologia e Linfologia (ABFL) foi fundada em 1988 e, desde então, certifica os médicos especialistas. Afinal, o surgimento de uma profusão de novas técnicas passou a exigir do médico novas e específicas habilidades e conhecimentos que constituem em si um campo consistente e autônomo de saber.

Leia sobre "Como se dá a coagulação5 sanguínea", "Coagulopatias", "Coagulograma" e "Hemostasia6".

O que faz um flebologista?

Um flebologista é um médico qualificado para diagnosticar, prevenir ou tratar qualquer forma de doença venosa, que abrange varizes7, distúrbios de coagulação5, marcas vasculares8 de nascença e úlceras9 de perna.

Normalmente, um flebologista possui experiência especial no uso da ultrassonografia10 vascular2 e, por isso, trabalha em estreita colaboração com ultrassonografistas vasculares8. Na sua formação, ele é treinado também em princípios da dermatologia, cirurgia vascular2, hematologia, radiologia intervencionista11 e medicina geral, todos relacionados de alguma maneira às veias1.

Quais são as características clínicas das principais doenças tratadas por um flebologista?

Varizes7

Até 30% da população sofre de varizes7 ou de suas complicações. Os sintomas12 incluem sensação de peso nas pernas, dor, queimação, picadas, latejamento, inchaço13, cãibras nas pernas e inquietação. 

Úlceras9 de perna

A presença de uma erupção14 cutânea15 na perna, pequenas veias1 azuis nos pés, descoloração da pele16 da perna, pigmentação e cicatrizes17 são geralmente devidas a problemas avançados nas veias1. Se não forem tratados, podem predispor a úlceras9 nas pernas de difícil tratamento. A prevenção pode ser alcançada tratando as veias1 anormais antes que as úlceras9 se desenvolvam.

Trombose venosa profunda18

Coágulos sanguíneos podem se formar nas veias1 profundas, causando trombose venosa profunda18. Um coágulo19 pode se deslocar para os pulmões20, causando embolia21 pulmonar, que é uma condição com risco de vida. A trombose venosa profunda18 pode ocorrer espontaneamente devido a distúrbios de coagulação5 hereditários, após viagens de longa distância, após uma operação, como manifestação de um câncer22 subjacente e em condições em que o paciente fica muito tempo acamado.

Trombofletite

A tromboflebite23 é uma inflamação24 de uma ou mais veias1 causada por um coágulo19 sanguíneo, pequenos trombos25 que, ao se deslocarem pela circulação26 sanguínea, causam o quadro inflamatório. Normalmente, a tromboflebite23 ocorre em veias dos membros inferiores27, sendo rara em veias1 dos braços ou do pescoço28. Embora a tromboflebite23 apareça depois de um trauma no corpo que lesiona um vaso, como uma batida na perna, por exemplo, a formação de coágulos de sangue29, entretanto, também pode ocorrer de forma espontânea, o que pode significar algum problema de saúde30 mais grave.

Telangiectasias31

A telangiectasia32, também chamada popularmente de “vasinhos”, é o nome médico utilizado para designar vasos sanguíneos33 que ficam logo abaixo da pele16, com menos de um milímetro de espessura. É uma condição na qual as vênulas34 (pequenos vasos sanguíneos33) dilatadas causam linhas ou marcas vermelhas na pele16, semelhantes a fios. As telangiectasias31 formam-se gradualmente em aglomerados e são conhecidas como “teias de aranha” por causa de sua aparência fina e semelhante a uma teia.

Malformações35 venosas

Uma malformação36 venosa é uma lesão37 resultante de veias1 que se formam de maneira anormal. Elas podem ser vistas na pele16, mas também podem estar presentes nos músculos38, ossos ou órgãos, inclusive no cérebro39. Variam em tamanho, desde pontos do tamanho de uma cabeça40 de alfinete até grandes lesões41 com muitos centímetros de diâmetro. Podem ser uma lesão37 única ou serem várias.

Embora a causa exata seja desconhecida, sabe-se que há mutações nos genes responsáveis ​​pelas malformações35. Existem várias doenças e condições que envolvem malformações35 venosas, mas elas são, em grande parte, muito mais um problema estético que clínico, embora também possam causar complicações. As malformações35 muito pequenas podem ser removidas com laser, mas a maioria requer tratamento com a remoção cirúrgica ou escleroterapia42 (injeção43 direta na malformação36 para esclerosar e encolher a formação venosa anormal e reduzir o tamanho e a aparência dela).

Novas técnicas de tratamento em flebologia

O manejo da patologia44 venosa tem sido revolucionado pelos avanços tecnológicos. A doença venosa agora é gerenciada com uma ampla variedade de técnicas que permitem coletivamente aos médicos diagnosticar e tratar problemas venosos de maneira que poucos cirurgiões vasculares8 teriam previsto até uma década atrás.

Entre outras, as novas técnicas incluem:

  • ablação45 a laser;
  • ablação45 por radiofrequência;
  • ablação45 química (escleroterapia42);
  • ligadura alta com ou sem decapagem (remoção);
  • flebectomia ambulatorial;
  • flebectomia motorizada;
  • cirurgia endoscópica;
  • venografia tridimensional;
  • e ultrassonografia10 intravascular46.

As técnicas diagnósticas normalmente utilizadas pelos flebologistas incluem técnicas de imagem venosa, em especial ultrassonografia10 vascular2, e avaliação laboratorial relacionada ao tromboembolismo47 venoso.

A ultrassonografia10 guiada por ultrassom fornece uma alternativa não invasiva, eficiente e eficaz à cirurgia de veias1. A escleroterapia42 guiada por cateter é uma variação da sonografia guiada por ultrassom que foi descrita pela primeira vez em 1997 por flebologistas australianos.

A ablação45 (remoção) endovenosa de coágulos a laser é um novo método de tratamento de grandes veias1. Essa técnica ganhou popularidade rapidamente devido à sua simplicidade e eficácia. Ela é realizada sob orientação de ultrassom e requer apenas anestesia48 local.

Outras técnicas cirúrgicas minimamente invasivas e menos traumáticas têm contribuído para um manejo mais eficaz das varizes7. Para tratar veias1 cosméticas menores, muitos flebologistas realizam microescleroterapia e terapia vascular2 a laser.

Os avanços na genética, biologia molecular e novos métodos de teste aumentaram a capacidade dos flebologistas para investigar, diagnosticar e gerenciar com precisão os distúrbios de coagulação5. Usando técnicas modernas avançadas, os flebologistas gerenciam e tratam ativamente o linfedema e outras formas de doença linfática.

Saiba mais sobre "Varizes7", "Flebite49", "Dores nas pernas" e "Cirurgia de varizes7".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites do The Australian College of Phlebology e do Johns Hopkins Medicine

ABCMED, 2022. Flebologia. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/1420340/flebologia.htm>. Acesso em: 25 abr. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
2 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
3 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
4 Circulação linfática:
5 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
6 Hemostasia: Ação ou efeito de estancar uma hemorragia; mesmo que hemóstase.
7 Varizes: Dilatação anormal de uma veia. Podem ser dolorosas ou causar problemas estéticos quando são superficiais como nas pernas. Podem também ser sede de trombose, devido à estase sangüínea.
8 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
9 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
10 Ultrassonografia: Ultrassonografia ou ecografia é um exame complementar que usa o eco produzido pelo som para observar em tempo real as reflexões produzidas pelas estruturas internas do organismo (órgãos internos). Os aparelhos de ultrassonografia utilizam uma frequência variada, indo de 2 até 14 MHz, emitindo através de uma fonte de cristal que fica em contato com a pele e recebendo os ecos gerados, os quais são interpretados através de computação gráfica.
11 Intervencionista: 1. Relativo ao intervencionismo, ou seja, à interferência governamental na economia do país; dirigismo. Na política, é relativo à ingerência política, diplomática, econômica ou militar do governo de uma nação nos negócios internos ou particulares de outros países. 2. Médico Intervencionista é aquele que atua na Base e na Unidade Móvel e se desloca para efetuar o atendimento médico ao usuário. É aquele que está presente, que intervém.
12 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
13 Inchaço: Inchação, edema.
14 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
15 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
16 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
17 Cicatrizes: Formação de um novo tecido durante o processo de cicatrização de um ferimento.
18 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
19 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
20 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
21 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
22 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
23 Tromboflebite: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
24 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
25 Trombos: Coágulo aderido à parede interna de uma veia ou artéria. Pode ocasionar a diminuição parcial ou total da luz do mesmo com sintomas de isquemia.
26 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
27 Veias dos membros inferiores: As veias dos membros inferiores estão divididas em dois sistemas venosos: um profundo e outro superficial. As veias do sistema venoso profundo localizam-se abaixo da fáscia profunda da perna e da coxa, que, juntamente com os músculos, lhes dão proteção. Essas veias são satélites das principais artérias dos membros inferiores. As veias superficiais, localizadas acima da fáscia profunda da perna e da coxa e no interior do tecido celular subcutâneo, se iniciam no pé. No seu trajeto ascendente ao longo do membro inferior, formam as duas principais veias do sistema venoso superficial: a veia safena magna e a veia safena parva. Essas duas veias estabelecem entre si numerosas comunicações, do que resulta a formação de uma complexa rede venosa.
28 Pescoço:
29 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
30 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
31 Telangiectasias: Dilatações permanentes da parede de um pequeno vaso sanguíneo localizado na derme.
32 Telangiectasia: Dilatação permanente da parede de um pequeno vaso sanguíneo localizado na derme.
33 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
34 Vênulas: Vasos minúsculos que coletam sangue proveniente de plexos capilares e unem-se para formarem veias.
35 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
36 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
37 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
38 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
39 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
40 Cabeça:
41 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
42 Escleroterapia: É um procedimento que consiste na injeção de determinados medicamentos “esclerosantes“ dentro de um capilar, vênula ou veia de modo a destruí-la. É usada principalmente para o tratamento de varizes e hemorroidas.
43 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
44 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
45 Ablação: Extirpação de qualquer órgão do corpo.
46 Intravascular: Relativo ao interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
47 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
48 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
49 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
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