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Sinais, Sintomas e Doenças
Cinetose1 é uma alteração do sistema vestibular2 (sistema de equilíbrio do organismo) provocada por uma movimentação não habitual do corpo quando se anda em qualquer meio de transporte (trem, ônibus, avião, navio etc.), e que se caracteriza pela sensação de enjoo, náusea3 e intenso desconforto, com ou sem vômitos4. Esse mal-estar pode também surgir ao andar a pé, utilizar esteira ou mesmo assistir cenas de movimento, bem como pode ser desencadeado por filmes e programas de televisão que tenham muitas cores brilhantes e alterações de foco.
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Melena1 é a eliminação de sangue2 digerido juntamente com as fezes que então ficam pastosas, de cor escura (tipo borra de café) e de odor fétido. Hematêmese3, também conhecida como vômito de sangue, é a saída de sangue2 não digerido, pela boca4.
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O alimento que entra pela boca1 passa por várias modificações em diferentes órgãos do corpo até ser eliminado pelo ânus2 sob a forma de fezes. O bolo alimentar é impulsionado da boca1 ao ânus2 por contrações musculares propulsivas (movimentos peristálticos3 intestinais) das paredes das vísceras digestivas (no sentido progressivo), comandadas por mecanismos neuroendócrinos, e detido por esfíncteres4 que barram seu retorno e etapas já ultrapassadas do aparelho digestivo5. Quando ocorre uma obstrução em qualquer parte desse aparelho, grande parte dos sintomas6 decorre de alterações de seu funcionamento normal. Quando ocorre no intestino, falamos em obstrução intestinal.
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A oxiuríase (ou enterobiose) é causada por helmintos1 pequenos (15 milímetros a 2 centímetros), os Enterobius vermicularis, que parasitam principalmente o intestino. Ocorrem no mundo todo, principalmente em locais em que a higiene é mais precária, mas também onde haja um bom sistema de saneamento.
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A teníase é uma infecção1 intestinal ocasionada principalmente por dois grandes parasitas hermafroditas, Taenia solium e Taenia saginata. Essas tênias são também chamadas solitárias, porque, na maioria dos casos, cada pessoa porta apenas um verme adulto de cada vez. Como são muito competitivas pelo seu habitat e como apresentam órgãos sexuais dos dois sexos, com estruturas fisiológicas2 para autofecundação, não necessitam de parceiros para se reproduzirem.
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Ascaridíase é uma parasitose causada pelo Ascaris lumbricoides, conhecido popularmente como lombriga ou bicha. São vermes fusiformes, lisos e brilhantes, branco-amarelados, de reprodução1 sexuada, sendo a fêmea maior que o macho (cerca de 40 centímetros de comprimento). As formas adultas podem viver por aproximadamente dois anos.
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Difilobotríase ou tênia do peixe é uma doença causada por um parasita1 que se instala no intestino humano. Ainda é uma doença pouco conhecida no Brasil, mais frequente no estado de São Paulo. Com a recente tendência de aumento no consumo de preparações orientais com peixes crus, ela deve se tornar cada vez mais comum.
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A esclerose1 lateral amiotrófica é uma doença nervosa rara, progressiva e fatal, caracterizada pela degeneração2 dos neurônios3 motores que controlam os músculos4 voluntários, preservando a sensibilidade, o intelecto e os órgãos dos sentidos, assim como a função sexual, intestinal e vesical5. A expressão esclerose lateral refere-se ao "endurecimento" do corno anterior da substância cinza da medula espinhal6 e do fascículo piramidal7 do funículo lateral da substância branca da medula8, no qual se localizam fibras nervosas oriundas de neurônios3 motores superiores. O termo amiotrófica (do grego: a = não, mio = músculo, trófica9 = alimento) refere-se ao fato de que os músculos4 privados de inervação se degeneram e perdem massa e força (se atrofiam).
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Popularmente, é comum que uma pessoa fale: tenho adenoide. O que ela quer dizer com isso é que tem adenoidite. As adenoides, chamadas carne esponjosa, existem em todas as pessoas. São vegetações1 celulares localizadas no cavum2, na parede posterior da nasofaringe3, região por onde passa o fluxo aéreo nasal e que atua como caixa de ressonância da fala. Quando as adenoides estão inflamadas há uma adenoidite.
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Embolia1 pulmonar (ou tromboembolismo2 pulmonar) é a obstrução repentina da artéria pulmonar3 ou de um de seus ramos por um êmbolo4, com prejuízos significativos para a circulação5 sanguínea e a respiração. Trata-se de uma condição grave que pode levar à morte. Cerca de 15% das mortes súbitas são devido à embolia1 pulmonar.
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A amigdalite (tonsilite), popularmente chamada de dor de garganta, é uma inflamação1 geralmente aguda, mas que pode também ser crônica, das amígdalas2 por bactérias (principalmente estreptococos) ou vírus3.
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A espondilose é a doença reumática mais incidente1 em todo o mundo. É uma doença degenerativa2 de caráter crônico3 e progressivo. Em algum grau, quase todas as pessoas mais velhas revelam sinais4 de alterações nas vértebras, discos intervertebrais e articulações5 facetárias da coluna, embora elas já comecem a ocorrer aos 25 anos!
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A esclerose múltipla1 é uma doença inflamatória crônica, de causa ainda desconhecida e curso inexoravelmente progressivo, que afeta o sistema nervoso2. Nela há uma degeneração3 da bainha de mielina4 dos axônios5, que é atacada e destruída pelo sistema imunológico6 do próprio paciente. Com isso, ela afeta a capacidade de comunicação entre as células nervosas7 do cérebro8 e da medula espinhal9. Em geral ela evolui por surtos com sintomas10 motores, sensitivos e sensoriais e períodos de relativa acalmia. Cada surto sintomático11 deixa sequelas12 que progressivamente vão agravando o estado do paciente.
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A talassemia1 (ou anemia2 do Mediterrâneo) (do grego thalassa=mar; haemas=sangue3) é uma doença hereditária autossômica4 recessiva do sangue3 causada por uma mutação5 dos genes que comandam a síntese da globina, acarretando uma diminuição dessa proteína e a formação anômala e deficiente de hemácias6 e da hemoglobina7 dentro delas. Afeta o funcionamento da medula óssea8, o tecido9 que fabrica as células sanguíneas10, que passa a produzir menos hemácias6, com menor taxa de hemoglobina7. Isso leva à anemia2 leve ou severa.
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A anemia falciforme1 (ou drepanocitose) é uma anemia2 hereditária, transmitida geneticamente, em que as hemácias3 defeituosas assumem forma semelhante a foices (donde vem o nome da doença), causando deficiência do transporte de oxigênio para os tecidos. Para que uma pessoa adoeça de forma plena, precisa que os genes alterados lhe sejam transmitidos por ambos os pais. Quando o gene é transmitido por apenas um dos pais ela porta o traço falciforme, que não leva à doença.
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A febre1 maculosa, também chamada de febre1 do carrapato, é uma doença febril aguda, de gravidade variável veiculada por carrapatos contaminados pela bactéria2 Rickettsia rickettsii. Ao picarem uma pessoa para se alimentarem, esses carrapatos hematófagos3 regurgitam saliva contaminada que eles trazem em suas glândulas salivares4.
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A catapora1, também conhecida como varicela2, é uma doença infecciosa aguda, altamente transmissível, geralmente benigna, mas que tem a possibilidade de gerar complicações graves. A transmissão da catapora1 (varicela2) se faz por via aérea, por meio de gotículas expelidas pelo espirro ou pela tosse. Além disso, a transmissão pode se dar através do contato direto com as secreções das feridas cutâneas3, mesmo depois de formadas as crostas. Existe a possibilidade de transmissão de mãe para filho durante a gestação.
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O ronco é um barulho característico, geralmente desagradável e incômodo, emitido por uma pessoa enquanto dorme, em virtude de um estreitamento ou obstrução das vias respiratórias superiores. Há desde roncos suaves e eventuais, ligados apenas a fatores ocasionais, até outros mais barulhentos e persistentes, que chegam a impedir o sono das pessoas que durmam em companhia do roncador e muitas vezes chegam inclusive a serem percebidos em outros cômodos da residência.
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A mononucleose infecciosa1 é uma doença infecciosa, como o próprio nome diz, em que o sangue2 apresenta um número aumentado de leucócitos3 de um só núcleo. Incide mais entre jovens de 15 a 25 anos. Como é transmitida principalmente pela saliva, ela é também conhecida como doença do beijo.
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A leishmaniose é uma doença parasitária causada por um protozoário1 do gênero leishmania, que afeta principalmente a pele2 ou as vísceras e da qual existem mais de 30 espécies patogênicas. A leishmaniose visceral (calazar) e a leishmaniose tegumentar (úlcera3 de Bauru) são as duas formas mais comuns da doença. A forma visceral afeta importantes órgãos internos como fígado4, medula óssea5 e baço6. A forma cutânea7 causa feridas na pele2.
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A difteria1 (ou crupe) é uma doença infectocontagiosa2 causada pela toxina3 do bacilo4 Corynebacterium diphiteriae, que provoca inflamação5 da mucosa6 da garganta7, do nariz8 e, às vezes, da traqueia9 e dos brônquios10. Ela cria uma pseudomembrana11 brancoacinzentada no fundo da boca12, que recobre as amígdalas13 e dificulta ou até mesmo impede a respiração.
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A brucelose é uma doença crônica espalhada por todas as partes do mundo, causada por bactérias do gênero Brucella, do qual as espécies principais, com transmissão ao homem, são a Brucella melitensis, encontrada em cabras, ovelhas e camelos; a Brucella abortus de bovinos, a Brucella suis, de suínos e a Brucella canis, de cães. Todas elas são capazes de transmitir a doença ao homem. A via comum de transmissão se dá pelo contato direto com animais infectados ou pelo consumo de leite não pasteurizado e seus derivados.
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A colite1 ulcerativa é uma doença inflamatória que atinge a mucosa2 do intestino grosso3 e que se acompanha de úlceras4 do cólon5. É uma doença de curso irregular, que tem períodos de acalmia e exacerbação dos sintomas6. Devido ao seu nome, geralmente é confundida com a síndrome7 do colon5 irritável. Ela possui também similaridades sintomáticas com a doença de Crohn8, que também é uma doença inflamatória intestinal, mas se diferencia dela porque a doença de Crohn8 pode acometer qualquer ponto do trato digestivo e se caracteriza por uma inflamação9 em todas as camadas da parede do intestino, enquanto que a colite1 ulcerativa ataca somente o cólon5 e o reto10.
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A amebíase é uma diarreia1 intensa, causada pela Entamoeba histolytica, que também pode estar presente no organismo sem desenvolver a doença. No intestino, ela fagocita restos alimentares ou a própria parede intestinal, o que causa sangramentos. Em casos mais graves pode levar ao comprometimento de órgãos e tecidos fora do intestino, como fígado2, pulmões3 e cérebro4.
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A L.E.R. não é propriamente uma doença, mas uma síndrome1 que afeta músculos2, nervos e tendões3 dos membros superiores. Ela se desenvolve quase imperceptivelmente, o que leva as pessoas a não se prevenirem, pois só a percebem quando já existe um grande comprometimento da área afetada.
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