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Sinais, Sintomas e Doenças
O albinismo (acromia, acromasia ou acromatose) é um distúrbio congênito1 caracterizado pela ausência parcial ou total de melanina2 na pele3, cabelos e olhos4, conferindo a essas estruturas uma coloração excessivamente esbranquiçada. Se faltar pigmentação à pele3, ela fica mais suscetível a queimaduras solares e ao câncer5 de pele3. Quando afeta os olhos4, o albinismo é associado a um número de defeitos de visão6, como fotofobia7, nistagmo8 e/ou estrabismo9. Ele afeta igualmente homens e mulheres e pode ser encontrado em outros animais e também nos vegetais, onde há ausência de compostos corantes como o caroteno.
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Cada pessoa normal tem cerca de 120.000 fios de cabelos, que crescem, em média, cerca de um centímetro por mês. A vitalidade deles depende do estado de saúde1 do indivíduo, bem como do uso de antibióticos, de tinturas ou de outras substâncias. Sua cor é determinada por um pigmento chamado melanina2. O branqueamento dos fios, que advém com a idade, deve-se à redução dos melanócitos3.
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A alopecia areata1 (conhecida vulgarmente como pelada) é uma doença de causa desconhecida que se caracteriza pela repentina redução ou ausência de pelos ou cabelos em uma determinada área do corpo, geralmente o couro cabeludo. Ela tem evolução progressiva e resolução geralmente espontânea, sem alterações da pele2. A alopecia areata1 costuma apresentar-se em forma de círculos no couro cabeludo, mas também pode afetar outras regiões do corpo. Acomete por igual homens e mulheres de qualquer idade e pode apresentar recaída.
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A caxumba1 (parotidite2 infecciosa) é uma doença infecciosa aguda, geralmente inócua3, de transmissão respiratória, causada por um vírus4 da família paramyxoviridae, gênero rubulavirus, aparentado com o vírus4 do sarampo5 e que afeta principalmente uma ou ambas (90% dos casos) glândulas parótidas6, mas que pode também afetar outras glândulas salivares7 (submaxilares e sublinguais) ou outros órgãos.
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O esporão do calcâneo1 é uma condição óssea degenerativa2 (artrose3 ou artrite4) constituindo-se de uma espícula óssea, que se desenvolve na parte anterior do calcâneo1 (osso do calcanhar5). O calcâneo1 é o osso de maior tamanho em toda a estrutura óssea do pé e suporta todo o peso do corpo, sofrendo um impacto intenso e constante.
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A arterioesclerose1 é uma condição degenerativa2 de endurecimento e espessamento das paredes arteriais que costuma provocar aumento da pressão arterial3. Algum grau de arterioesclerose1 está presente em praticamente todas as pessoas acima de 50 anos, sendo um fenômeno normal do envelhecimento. Ela predomina no sexo masculino, sendo a principal causa de morte no mundo ocidental.
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Aneurisma1 cerebral é uma dilatação anormal de um vaso sanguíneo cerebral (geralmente uma artéria2 do Polígono de Willis3; mais raramente uma veia) causada por um enfraquecimento muscular de um segmento da parede do mesmo. Essa dilatação pode ter diversos formatos (saculares, fusiformes ou irregulares) e tamanhos (indo desde poucos milímetros a vários centímetros).
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A malária, também chamada paludismo, maleita ou sezão, é uma doença infecciosa, aguda ou crônica, própria de países tropicais. Ela é causada por um protozoário1 do gênero Plasmodium. Ataca cerca de três milhões de pessoas por ano, principalmente na África. É uma das causas mais frequentes de morte em crianças nos países africanos e muitas crianças que sobrevivem sofrem danos cerebrais severos. A devastação que causa na África só é comparável à AIDS. No Brasil, a malária é mais frequente na região amazônica, onde é transmitida pelo Plasmodium vivax ou pelo Plasmodium falciparum.
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A raiva1, também chamada hidrofobia, é uma doença infecciosa que pode afetar todos os mamíferos. Ela é causada por um vírus2 da família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus, que se instala nos nervos periféricos e depois no sistema nervoso central3 (cérebro4, medula5 e cerebelo6) e dali se encaminha para as glândulas salivares7, de onde se propaga.
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Lipoma1 é um tumor2 benigno de tecido gorduroso3 que surge na região subcutânea4, mais comum no adulto. Seu crescimento ocorre de forma progressiva, gerando grande incômodo estético e físico pois esses tumores podem crescer bastante.
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Hérnias1 cerebrais são hérnias1 caracterizadas pelo avanço do tecido2 encefálico, líquido cefalorraquidiano3 (ou líquor4) e vasos sanguíneos5 para cavidades cranianas6 não originais, para o exterior da caixa craniana ou para o forame7 magno (abertura do osso occipital8 localizada no centro da fossa posterior do crânio9 que conecta o cérebro10 com a medula espinal11).
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Hemorroidas1 são dilatações das veias2 do plexo hemorroidário. Isto ocorre porque essas veias2, ao contrário de outras, não têm válvulas para impedir o represamento e refluxo do sangue3 e, portanto, qualquer aumento da pressão nelas propicia o seu ingurgitamento. A hemorroida pode ser classificada em interna ou externa. Se interna, as dilatação são das veias2 situadas 1,5 a 2 cm acima da abertura anal; se externa, são dilatações de veias2 externas ao ânus4.
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Alergias são respostas exageradas do sistema imunológico1 a substâncias estranhas ao organismo e que geram uma hipersensibilidade a um estímulo externo específico (alergenos2). Elas também podem acontecer pelo contato da pele3 com determinados objetos, como pulseiras de plástico, metal ou couro, óculos, botões de metal, elásticos e esmalte4.
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O músculo diafragma1, localizado na transição entre o tórax2 e o abdome3, separa as duas cavidades corporais. Neste músculo existe um orifício, conhecido por hiato esofágico, por onde o esôfago4 penetra na cavidade abdominal5 e se liga ao estômago6. A hérnia7 de hiato caracteriza-se por um enfraquecimento do diafragma1 e alargamento do orifício nele contido, pelo qual uma parte do estômago6 desliza em direção ao esôfago4.
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Hérnias1 de disco são hérnias1 que ocorrem na coluna vertebral2. A coluna vertebral2 consta de 33 vértebras (7 cervicais, 12 torácicas; 5 lombares, 5 sacrais e 4 fundidas no osso cóccix3) dispostas umas sobre as outras, formando no seu interior um canal por onde passa a medula espinhal4. As vértebras são mantidas empilhadas por vários músculos5 e ligamentos6 (músculos5 e ligamentos6 paravertebrais) e entre elas há um disco cartilaginoso elástico, cuja função é evitar o atrito e amortecer os impactos sofridos pela coluna vertebral2. Eles servem também para criar e manter um espaço entre as vértebras, por onde saem as raízes dos nervos que se dirigem à periferia do corpo. Com o tempo e o uso repetitivo, esses discos se desgastam, facilitando a formação de hérnias1. Hérnia de disco7 é a projeção de uma dessas placas8 cartilaginosas para fora de sua localização normal.
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Hérnias1 abdominais são protrusões de um órgão ou parte dele para fora do espaço que ele normalmente ocupa. Esta protrusã ocorre através de um orifício na parede do abdome2, natural ou adquirido.
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A hepatite1 B é uma doença infecciosa crônica que ataca o fígado2, causada por um vírus3 transmitido principalmente pelo contato sexual ou por agulhas infectadas e que pode progredir para cirrose4 hepática5 ou câncer6 do fígado2.
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A ascite1, popularmente conhecida como barriga dágua, é o acúmulo de líquidos na cavidade abdominal2, líquido este que pode conter plasma sanguíneo3, linfa4, bile5, suco pancreático6, urina7 ou outras substâncias, na dependência da causa da ascite1. Esse líquido pode ser um transudato8 ou um exsudato9.
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A sífilis1 é uma doença infecciosa sexualmente transmissível, causada por uma espiroqueta2 chamada Treponema pallidum, que se caracteriza, num primeiro estágio, por lesões3 da pele4 e mucosas5. Ela raramente pode ser transmitida por contaminação fetoplacentária. Depois desse primeiro estágio a doença pode permanecer latente por algum tempo (semanas ou meses) sem sintomas6, e reaparecer depois, num segundo estágio, após o qual volta a ficar em latência7 (dessa vez por anos ou décadas), para reaparecer novamente, já com sintomas6 graves.
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O tétano1 é uma doença infecciosa grave, não contagiosa2, que pode levar à morte. A infecção3 da bactéria4 causadora se dá pela penetração, na pele5 humana, de esporos6 da bactéria4 Clostridium tetani, existentes normalmente nas fezes de animas e de humanos e depositados na terra ou na areia.
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Septicemia1 é a invasão sanguínea de todo o organismo por germes patogênicos provenientes de um foco infeccioso pré-existente.
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Glomerulonefrites são afecções1 inflamatórias não infecciosas que acometem os glomérulos renais2. Glomérulos3 são emaranhados capilares4 microscópicos5 dos rins6, que filtram o sangue7, retendo substâncias necessárias ao organismo e eliminando outras sob a forma de urina8. As glomerulonefrites são ditas primárias se aparecem isoladamente e secundárias quando são consequência de doenças sistêmicas, como hipertensão arterial9, lúpus10 ou diabetes11, por exemplo, ou do uso de determinadas medicações.
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A nefrite1 é um processo inflamatório que afeta os tecidos e algumas estruturas renais. Ela se deve, em geral, à atuação sobre os rins2 de produtos fabricados pelo sistema imunológico3 em resposta a algum elemento agressor do organismo. Quando um elemento agressor (antígeno4) atinge o organismo, ele fabrica um anticorpo5 para se defender. Esse elemento agressor pode ser, por exemplo, uma infecção6 simples. Esses dois elementos (antígeno4-anticorpo5) se unem, formando um complexo que é carreado pelo sangue7 e depositado nas estruturas dos rins2, danificando-as.
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O lúpus1 eritematoso2 sistêmico3 (LES ou lúpus1, simplesmente) é uma doença autoimune4 de causa desconhecida, que pode afetar qualquer parte do corpo e que resulta em inflamação5 e dano tecidual. A doença é bem mais frequente em mulheres do que em homens (9 para 1) e surge geralmente entre os 15 e os 50 anos de idade, sendo mais comum na raça negra. Predomina nos países tropicais, onde a luz solar é mais forte.
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A insônia se caracteriza pela dificuldade de iniciar ou manter o sono ou pela sensação de não ter um sono reparador. O registro gráfico do sono, tomado em laboratórios especializados (polissonografia1), mostra que a insônia pode ser acompanhada de alterações na indução, na continuidade e na estruturação fisiológica2 do sono. A insônia geralmente aparece no adulto jovem, mais frequentemente na mulher que no homem e na maioria das vezes tem um desenvolvimento crônico3. É incomum na criança e no adolescente e se torna mais frequente no idoso.
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