Catapora (varicela): como é?
O que é catapora1 (varicela2)?
A catapora1, também conhecida como varicela2, é uma doença infecciosa aguda, altamente transmissível, geralmente benigna, mas que tem a possibilidade de gerar complicações graves. A transmissão da catapora1 (varicela2) se faz por via aérea, por meio de gotículas expelidas pelo espirro ou pela tosse. Além disso, a transmissão pode se dar através do contato direto com as secreções das feridas cutâneas3, mesmo depois de formadas as crostas. Existe a possibilidade de transmissão de mãe para filho durante a gestação.
Quais são as causas da catapora1 (varicela2)?
A catapora1 (varicela2) é causada pelo vírus4 varicela2-zóster (Herpesvirus varicellae), que entra no corpo pela faringe5 ou pela conjuntiva6 do olho7 e se multiplica e se dissemina pelo sangue8, indo até a pele9, onde produz lesões10 típicas, dentro de cerca de 12 a 15 dias. Uma vez adquirido, o vírus4 gera uma imunidade11 definitiva à doença, podendo permanecer quiescente12 no organismo e ser reativado futuramente como herpes zóster, em ocasiões em que o sistema de defesa do organismo esteja mais debilitado, como na velhice, por exemplo. Enquanto a catapora1 (varicela2) é quase exclusivamente uma doença de crianças, o herpes zóster é uma doença de adultos ou de pessoas idosas. Adultos ou idosos com zóster podem transmitir o vírus4 para crianças, que então desenvolvem a catapora1 (varicela2).
Quais são os sinais13 e sintomas14 da catapora1 (varicela2)?
Os sintomas14 iniciais da catapora1 (varicela2) são febre15, mal estar, inapetência16, cefaleia17, cansaço e erupções maculopapulares na pele9 (exantemas18), que surgem dentro de 24 a 48 horas após aqueles primeiros sintomas14 e continuam surgindo durante cerca de 4 a 5 dias. As pústulas19, cheias de líquido, apresentam-se com base avermelhada e cúpula transparente, com cerca de três milímetros de diâmetro, sobre as quais, posteriormente, se formarão crostas muito pruriginosas20. Os exantemas18 podem aparecer em todo o corpo, mas são mais frequentes na região torácica. Em geral, a catapora1 (varicela2) é uma doença inofensiva, exceto em doentes com imunodeficiência21 ou em neonatos22, em que pode causar infecções23 potencialmente mortais, no cérebro24 ou no pulmão25. Nos adultos, geralmente os sintomas14 da doença são mais sérios que em crianças e a doença é mais perigosa.
Como o médico diagnostica a catapora1 (varicela2)?
De início, o diagnóstico26 pode ser incerto porque os sintomas14 que precedem as lesões10 cutâneas3 são um tanto inespecíficos. O diagnóstico26 de suspeita pode ser feito por meio de uma minuciosa história clínica e, depois do surgimento das lesões10, por uma detalhada inspeção27 física em que devem ser consideradas as características e localizações das lesões10 cutâneas3. O diagnóstico26 de certeza é feito pela detecção do DNA viral ou detecção dos antígenos28 virais ou dos anticorpos29 específicos por imunofluorescência.
Como o médico trata a catapora1 (varicela2)?
A catapora1 (varicela2) não tem uma cura medicamentosa (é autoresolutiva), mas há antivirais que são indicados a pacientes com deficiências imunológicas, a fim de evitar a neuralgia30 pós-herpética ou aliviar os sintomas14 mais graves. Banhos com permanganato de potássio ou soluções iodadas ajudam a aliviar o prurido31 e a cicatrizar mais rapidamente as feridas. Normalmente, os antibióticos não são necessários, mas se houver infecção32 das lesões10 de pele9 eles podem ser receitados. A doença passa a merecer atenção especial quando afeta gestantes, recém-nascidos ou indivíduos com defesas baixas.
Como prevenir que a catapora1 (varicela2) se dissemine?
- A vacina33 contra a catapora1 (varicela2) tanto impede a infecção32 primária como a sua reativação na forma de zóster. A vacina33 deve ser aplicada a partir dos 12 meses de vida e reforçada entre os 4 e 6 anos de idade. A vacina33 também pode ser aplicada às pessoas que não tenham sido vacinadas, mas que sejam obrigadas a ter contato com o doente ou àquelas que inadvertidamente tiveram esse contato, mas para isso elas devem receber a vacina33 no máximo até o quarto dia após o contato. Há contraindicações à vacina33 que necessitam de orientação médica.
- Evitar o contato com pessoas infectadas.
- Manter a criança infectada longe de outras crianças.
- Evitar coçar-se. Cortar sempre as unhas34 e deixá-las livres de qualquer contaminação.
- Evitar o contato com pessoas com baixa capacidade de defesa.
- Usar roupas leves, para evitar calor e aliviar as coceiras.
- Usar luvas na hora de dormir, para não contaminar as mãos35 ao coçar as lesões10.
Como evolui a catapora1 (varicela2)?
Em geral, a enfermidade é autoresolutiva, mas pode levar a complicações graves, como infecções23 no cérebro24 ou no pulmão25.
Depois de curadas, essas lesões10 costumam deixar marcas permanentes, sobretudo quando foram coçadas ou infectadas.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.