Anemia na gravidez: causas, sintomas, diagnóstico, tratamento, evolução e prevenção
O que é a anemia1 na gravidez2?
A anemia1 que ocorre durante a gravidez2, especialmente no segundo e terceiro trimestres de gestação, é um fato fisiológico3 normal, devido ao aumento do volume de líquido no corpo, que dilui o sangue4. No entanto, a baixa de hemácias5, que transportam o oxigênio, pode ser perigosa tanto para a mãe como para o bebê e por isso deve ser corrigida rapidamente. Se a anemia1 da mãe continuar na amamentação6, pode prejudicar o bebê, já que parte do ferro da mãe passa para o bebê através do leite.
Quais são as causas da anemia1 na gravidez2?
Embora haja quatro tipos de anemias, o tipo mais comum na gravidez2 é devido à carência de ferro. A necessidade de ferro aumenta durante a gravidez2 por conta do aumento do volume sanguíneo circulante, da formação dos tecidos do bebê e da placenta e da reserva de ferro do feto7. A mulher pode ter uma condição anêmica anterior à gravidez2 e sua anemia1 se acentuar durante a gestação. Outras mulheres, antes normais, podem tornar-se anêmicas durante a gravidez2. Isso se deve, sobretudo, a uma alimentação inadequada e a uma diluição mais acentuada do sangue4, em virtude do maior acúmulo de líquido no organismo.
Quais são os principais sinais8 e sintomas9 da anemia1 na gravidez2?
Os principais sinais8 e sintomas9 da anemia1 na gravidez2 podem ser tomados como sendo manifestações da própria gravidez2. No entanto, cansaço, tonturas10, queda de cabelo11, dores de cabeça12 e nas pernas, falta de apetite e de concentração são sinais8 de anemia1.
Como o médico diagnostica a anemia1 na gravidez2?
Ao simples exame físico, a pele13 pálida e as mucosas14 descoradas já mostram que a gestante está com anemia1. A avaliação da condição sanguínea da mulher grávida pode ser feita por um exame simples de sangue4 que mostre o valor da hemoglobina15 e da ferritina, feito mensalmente.
Como o médico trata a anemia1 na gravidez2?
Sempre que os valores da hemoglobina15 forem menores que 11g/dl isto sinaliza uma anemia1 e o tratamento deve ser instituído logo. Ele consiste na suplementação16 medicamentosa de ferro e ácido fólico, acompanhada pela ingestão de alimentos ricos em ferro, mas mesmo uma alimentação bem balanceada não é capaz, por si só, de suprir as necessidades individuais.
Há dois tipos de ferro: ferro heme e não heme. O primeiro é encontrado em carnes em geral, aves, peixes e fígado17 e é bem aproveitado pelo organismo. Já o ferro dos vegetais escuros, leguminosas e grãos, como lentilha, espinafre e salsa, por exemplo, é de mais difícil absorção. É recomendável não comer chocolate nem beber café até duas horas depois das refeições, pois eles atrapalham a absorção do ferro. Ao contrário, o suco de frutas ricas em vitamina18 C, como laranja, limão, goiaba, acerola, caju e maracujá, potencializa a absorção do ferro. Eles podem, contudo, causar prisão de ventre ou aumentar os enjoos próprios da gravidez2. O ideal é que a mulher grávida seja acompanhada por um nutricionista19, como parte dos seus cuidados pré-natais.
Como evolui a anemia1 na gravidez2?
A anemia1 na gravidez2 pode levar a gestante a sentir-se muito cansada e ter muito sono e o bebê pode não se desenvolver normalmente.
Como prevenir a anemia1 na gravidez2?
O tratamento da anemia1 na gravidez2 deve começar com cuidados preventivos desde que a mulher planeja engravidar ou, pelo menos, durante os controles pré-natais.
Quais são as complicações possíveis da anemia1 na gravidez2?
Se a anemia1 na gravidez2 for muito intensa e não for tratada a tempo, pode causar baixo peso no bebê, dificuldades de crescimento, partos prematuros e abortos.
Sobre o feto7, a anemia1 da mãe pode gerar além de aborto e parto prematuro, mortalidade20 perinatal, infecção21 puerperal, etc.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.