Artrite reumatoide: definição, causas, sinais e sintomas, diagnóstico, tratamento, prevenção e evolução
O que é artrite reumatoide1?
A artrite reumatoide1 é uma desordem inflamatória crônica que afeta principalmente as articulações2 e que pode levar a deformações e perdas funcionais. A artrite reumatoide1 pode também apresentar sinais3 e sintomas4 em outros órgãos.
Quais são as causas da artrite reumatoide1?
A artrite reumatoide1 é uma doença autoimune5, cujas causas ainda não são completamente conhecidas, embora se saiba haver um forte componente hereditário. Especula-se o papel do tabaco e da deficiência de vitamina6 D no desencadeamento da artrite reumatoide1.
Quais são os principais sinais3 e sintomas4 da artrite reumatoide1?
A artrite reumatoide1 pode acometer pessoas de qualquer idade, porém é mais comum em pessoas de meia idade. Embora afete sobretudo ossos e cartilagens7, pode produzir também inflamações8 difusas nos pulmões9, pericárdio10 (membrana que envolve o coração11), pleura12 (membrana que envolve os pulmões9), pele13 e partes brancas dos olhos14. Nas articulações2, a artrite reumatoide1 causa inflamações8, o que as torna inchadas, quentes e com movimentos limitados. Quase sempre as articulações2 são atingidas simetricamente, mas a artrite15 pode também ser assimétrica. Com o passar do tempo, múltiplas articulações2 são afetadas (poliartrite) e sofrem deformidades e perda das funções. As articulações2 mais envolvidas são as pequenas juntas das mãos16, pés e coluna cervical17, mas as articulações2 maiores também podem ser afetadas. Geralmente se formam nódulos na pele13 vizinha às articulações2 atingidas (nódulos reumáticos) e diversas formas de vasculites.
Como o médico diagnostica a artrite reumatoide1?
O diagnóstico18 da artrite reumatoide1 é eminentemente19 clínico, baseado nos sintomas4 e no exame físico. Outros exames complementares como radiografias, ressonância magnética20, ultrassonografia21, testes sanguíneos de laboratório e análise do líquido podem ajudar no diagnóstico18 e contribuem para excluir outras doenças semelhantes. Um diagnóstico18 diferencial deve ser feito com outras formas não infecciosas ou inflamatórias de artrites. Os exames de imagem também ajudam a avaliar as deformidades ósseas ocasionadas pela enfermidade.
Como o médico trata a artrite reumatoide1?
Não há cura para a artrite reumatoide1. O objetivo do tratamento é controlar a inflamação22 e prevenir qualquer limitação funcional, incluindo tanto medicações quanto medidas não farmacológicas, como fisioterapia23, uso de talas e braçadeiras, terapia ocupacional24 e mudanças de dieta. Essas providências tornam mais lenta a progressão da doença, mas não a impedem. Os analgésicos25 e anti-inflamatórios suprimem ou diminuem os sintomas4, mas também não paralisam a evolução da doença. A cirurgia pode ser praticada nas fases iniciais da doença, para remover a sinóvia (membrana interior das articulações2) inflamada ou numa fase evoluída da doença para fazer a substituição de uma articulação26 severamente comprometida (prótese27). A fisioterapia23 é sempre necessária. Os tratamentos que visam abrandar a enfermidade tem melhores resultados se forem iniciados precocemente e feitos de modo agressivo.
Como prevenir a artrite reumatoide1?
Não há como prevenir a artrite reumatoide1.
Como evolui a artrite reumatoide1?
O curso da doença varia grandemente. Algumas pessoas só apresentam sintomas4 leves, mas em outras a doença progride e se agrava durante toda a vida. O aparecimento de nódulos está associado com um pior prognóstico28. Exercícios regulares são recomendados para manter a função física e os músculos29 fortalecidos. Ainda não se sabe ao certo se os fatores dietéticos têm algum valor. A atividade física é benéfica e a terapia ocupacional24 melhora as habilidades funcionais das pessoas com artrite reumatoide1. A artrite reumatoide1 não tratada reduz a expectativa de vida30 de três a doze anos.
Quais são as complicações da artrite reumatoide1?
A artrite reumatoide1 pode apresentar como complicações fibrose31 pulmonar, inflamação22 crônica dos rins32, complicações cardíacas e circulatórias, oculares, sanguíneas, hepáticas33, neurológicas, etc.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.