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Síndromes mono-like

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O que são síndromes mono-like?

O termo “síndrome mono-like” descreve quadros clínicos com sinais1 e sintomas2 muito semelhantes aos da mononucleose infecciosa3, mas de etiologias diferentes e que representam um importante diagnóstico4 diferencial com ela.

O que é a mononucleose infecciosa3?

mononucleose infecciosa3 é uma doença causada pela infecção5 pelo vírus6 Epstein-Barr, em que o sangue7 apresenta um número aumentado de leucócitos8 com atipias. O vírus6 é contraído principalmente pela saliva, mas também pode ser adquirido através da ingestão de alimentos contaminados ou louças mal lavadas.

A doença manifesta-se de forma aguda e benigna, tendo uma taxa de mortalidade9 excepcionalmente baixa. Incide mais entre jovens de 15 a 25 anos e, como é transmitida principalmente pela saliva, também é conhecida como “doença do beijo”.

Seus sintomas2 são inespecíficos e, por vezes, passam despercebidos. Estima-se que cerca de 60% dos adultos têm ou tiveram essa infecção5, mas a maioria desconhece esse fato. Os sintomas2 mais comuns da mononucleose10 são febre11 alta, sono em excesso, falta de apetite e de sede, aumento de volume de gânglios12 do pescoço13 e das axilas, dor de garganta14 e ao engolir e comprometimento do fígado15baço16 e medula óssea17.

Quais são as causas das síndromes mono-like?

As principais etiologias das síndromes mono-like relacionam-se com infecções18 recentes por outros vírus6 que não o Epstein Barr (10% dos casos), como o Citomegalovírus19, o Toxoplasma gondii, o vírus6 da imunodeficiência20 humana, o herpesvírus humano tipo 6, o herpes simplex tipo 1, o adenovírus e o vírus6 da hepatite21 B, além de outros agentes com o Trypanosoma cruzi e certas espécies de Bartonellas. Algumas drogas também podem induzir uma síndrome22 de mononucleose10 com linfocitose atípica, principalmente alguns anticonvulsivantes e antibióticos.

Leia sobre "Como as viroses aparecem", "Febre11 de origem desconhecida" e "Infecções18 oportunistas".

Quais são as características clínicas das síndromes mono-like?

As síndromes mono-like caracterizam-se por sinais1 e sintomas2 muito parecidos ou idênticos aos da mononucleose infecciosa3, que pode ser caracterizado por linfadenopatia generalizada de instalação aguda ou subaguda23, a qual pode se fazer acompanhar de outros sinais1 e sintomas2, dependendo de sua etiologia24, tais como: febre11, faringite25, esplenomegalia26, erupções cutâneas27, fadiga28 e anormalidades hematológicas.

Algumas das principais síndromes são:

  1. Citomegalovírus19: representa cerca de 7% de todas as síndromes infecciosas de mononucleose10. Causa uma infecção5 assintomática no início da vida, na maioria dos indivíduos e, então, o vírus6 fica adormecido e permanece dentro do hospedeiro por toda a vida, podendo se reativar em ocasiões de baixa imunidade29 e causar danos significativos ao organismo, incluindo colite30, retinite e pneumonite31. Sua transmissão também se dá principalmente pelo contato com a saliva, mas também por meio das secreções cervicais e vaginais, sêmen32, leite materno, lágrimas, urina33, fezes e sangue7. As principais diferenças com a mononucleose infecciosa3 são que as transaminases elevadas são mais frequentes do que na mononucleose10 (92%) e os sinais1 e sintomas2 são menos graves.
  2. Toxoplasma gondii: é um protozoário34 que pode causar uma síndrome22 mono-like em indivíduos imunocompetentes. É comum causar doenças através do contato com fezes de gato. Além disso, as pessoas também podem ser infectadas pela ingestão de cistos em carne mal cozida. Em gestantes, pode causar uma síndrome22 congênita35 caracterizada por danos ao sistema nervoso36 do feto37. As principais diferenças com a mononucleose infecciosa3 está em que a sua prevalência38 é muito menor do que ela. Em indivíduos saudáveis nem sempre é necessário diferenciar a toxoplasmose39 da mononucleose10, pois ambas são autolimitadas. Na gravidez40, o diagnóstico4 de toxoplasmose39 assume maior importância devido ao risco de danos ao feto37.
  3. Vírus6 da imunodeficiência20 humana (síndrome22 retroviral aguda): causada por infecção5 primária com HIV41. Em 90% dos pacientes, a síndrome22 se desenvolve dentro de 6 meses após a aquisição do vírus6. O teste de triagem mais comum (ELISA) muitas vezes é negativo, porque os anticorpos42 para o HIV41 geralmente não são detectáveis durante as primeiras duas semanas. As principais diferenças com a mononucleose infecciosa3 são que a erupção43 cutânea44 maculopapular45 começa no rosto e parte superior do peito46, se espalha para as extremidades e envolve as palmas das mãos47 e as solas dos pés. A linfadenopatia, além de cervical, também pode envolver os nódulos axilares ou occipitais. As ulcerações48 mucocutâneas, que podem ser vistas na boca49, no pênis50 ou no ânus51, ocorrem frequentemente, mas nunca são vistas na mononucleose infecciosa3.
  4. Vírus6 herpes humano tipo 6: é extremamente comum, sendo conhecido por causar a chamada sexta doença ou exantema52 subitum, na infância, que se caracteriza por uma erupção43 cutânea44 maculopapular45. A sorologia pode ser usada para diagnóstico4, embora o IgM anti-HHV-6 possa ser encontrado circulando no soro53 a qualquer momento em 5% dos adultos saudáveis, levando a um diagnóstico4 falso-positivo de infecção5 aguda. O DNA PCR54 também pode ser usado para diagnóstico4, pois é altamente sensível e específico. As principais diferenças com a mononucleose infecciosa3 residem em que a maioria dos outros sinais1 e anormalidades laboratoriais não estão presentes, como, por exemplo, elevação das transaminases e esplenomegalia26.
  5. Infecção5 por adenovírus: é conhecida por causar infecções18 do trato respiratório e conjuntivite55 em hospedeiros com baixa imunidade29 (especialmente crianças), bem como cistite56 hemorrágica57, pneumonite31 e colite30 em hospedeiros com imunidade29 comprometida. Além disso, pode causar uma síndrome22 mono-like mesmo em adultos saudáveis. As principais diferenças dela com a mononucleose infecciosa3 são que incluem conjuntivite55, traqueobronquite58 ou pneumonia59 atípica e a maioria dos sinais1 e anomalias laboratoriais não estão presentes, como, por exemplo, elevação das transaminases e esplenomegalia26.
  6. Infecção5 pelo vírus6 herpes simplex tipo 1 (HSV-1): pode apresentar-se de forma semelhante à mononucleose infecciosa3, mas as principais diferenças com ela é que a maioria dos outros sinais1 e anormalidades laboratoriais não estão presentes, como, por exemplo, elevação das transaminases e esplenomegalia26.
  7. Faringite25 por estreptococos: é causada por uma espécie de estreptococo que produz dor de garganta14, especialmente entre crianças. O padrão-ouro para o diagnóstico4 é a cultura da garganta14. No entanto, testes rápidos de antígeno60 estreptocócico também são amplamente utilizados. As principais diferenças com a mononucleose infecciosa3 também estão em que a maioria dos outros sinais1 e anormalidades laboratoriais não estão presentes e, além disso, classicamente causa odinofagia61 mais grave do que na mononucleose infecciosa3.

Como o médico diagnostica as síndromes mono like?

Além dos sinais1 e sintomas2 típicos, a síndrome22 mono-like pode ser diagnosticada com a ajuda de exames laboratoriais. A alteração hematológica característica da mononucleose infecciosa3 e das síndromes mono-like é a linfocitose absoluta (mais de 4500 linfócitos/mm³) ou relativa (maior que 50% da taxa normal) com presença de cerca de 10% de linfócitos atípicos no esfregaço periférico de sangue7.

Esses achados podem não ser encontrados nos primeiros dias de infecção5 e, por isso, o hemograma deve ser repetido após alguns dias de febre11. Frente à dúvida diagnóstica entre a mononucleose10 e uma outra infecção5 pelos agentes das síndromes mono-like, o hemograma pode ser um teste diferencial útil para o médico, embora outras infecções18 não relacionadas a essa síndrome22 também possam apresentar-se com atipia no hemograma como, por exemplo, a dengue62 e a rubéola63.

Como o médico trata as síndromes mono like?

Na maioria dos casos (quase a totalidade), as síndromes mono-like são autorresolutivas e a recuperação ocorre normalmente dentro de duas a quatro semanas podendo, em alguns casos mais raros, durar até 120 dias. Os cuidados terapêuticos devem ser dirigidos fundamentalmente aos sintomas2 e envolvem repouso, líquidos, analgésicos64 e antitérmicos65.

Saiba mais sobre "Doenças transmitidas pelo beijo", "Ínguas", "Hepatomegalia66" e "Esplenomegalia26".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites da Mayo Clinic e da Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba.

ABCMED, 2022. Síndromes mono-like. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1421525/sindromes-mono-like.htm>. Acesso em: 28 mar. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Mononucleose infecciosa: Doença de progressão benigna, muito comum, causada pela infecção pelo vírus Epstein-Barr e transmitida pelo contato com saliva contaminada. Seus sintomas incluem: mal-estar, dor de cabeça, febre, dor de garganta, ínguas principalmente no pescoço, inflamação do fígado. Acomete mais freqüentemente adolescentes e adultos jovens.
4 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
5 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
6 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
7 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
8 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
9 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
10 Mononucleose: Doença de progressão benigna, muito comum, causada pela infecção pelo vírus Epstein-Barr e transmitida pelo contato com saliva contaminada. Seus sintomas incluem: mal-estar, dor de cabeça, febre, dor de garganta, ínguas principalmente no pescoço, inflamação do fígado. Acomete mais freqüentemente adolescentes e adultos jovens.
11 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
12 Gânglios: 1. Na anatomia geral, são corpos arredondados de tamanho e estrutura variáveis; nodos, nódulos. 2. Em patologia, são pequenos tumores císticos localizados em uma bainha tendinosa ou em uma cápsula articular, especialmente nas mãos, punhos e pés.
13 Pescoço:
14 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
15 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
16 Baço:
17 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
18 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
19 Citomegalovírus: Citomegalovírus (CMV) é um vírus pertence à família do herpesvírus, a mesma dos vírus da catapora, herpes simples, herpes genital e do herpes zóster.
20 Imunodeficiência: Distúrbio do sistema imunológico que se caracteriza por um defeito congênito ou adquirido em um ou vários mecanismos que interferem na defesa normal de um indivíduo perante infecções ou doenças tumorais.
21 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
22 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
23 Subaguda: Levemente aguda ou que apresenta sintomas pouco intensos, mas que só se atenuam muito lentamente (diz-se de afecção ou doença).
24 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
25 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
26 Esplenomegalia: Aumento tamanho do baço acima dos limites normais
27 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
28 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
29 Imunidade: Capacidade que um indivíduo tem de defender-se perante uma agressão bacteriana, viral ou perante qualquer tecido anormal (tumores, enxertos, etc.).
30 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
31 Pneumonite: Inflamação dos pulmões que compromete principalmente o espaço que separa um alvéolo de outro (interstício pulmonar). Pode ser produzida por uma infecção viral ou lesão causada por radiação ou exposição a diferentes agentes químicos.
32 Sêmen: Sêmen ou esperma. Líquido denso, gelatinoso, branco acinzentado e opaco, que contém espermatozoides e que serve para conduzi-los até o óvulo. O sêmen é o líquido da ejaculação. Ele é composto de plasma seminal e espermatozoides. Este plasma contém nutrientes que alimentam e protegem os espermatozoides.
33 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
34 Protozoário: Filo do reino animal, de classificação suplantada, que reunia uma grande parcela dos seres unicelulares que possuem organelas celulares envolvidas por membrana. Atualmente, este grupo consiste em muitos e diferentes filos unicelulares incorporados pelo reino protista.
35 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
36 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
37 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
38 Prevalência: Número de pessoas em determinado grupo ou população que são portadores de uma doença. Número de casos novos e antigos desta doença.
39 Toxoplasmose: Infecção produzida por um parasita unicelular denominado Toxoplasma gondii. Este parasita cumpre um primeiro ciclo no interior do tubo digestivo de certos animais domésticos como o gato. A infecção é produzida ao ingerir alimentos contaminados e pode ocasionar graves transtornos durante a gestação e em pessoas imunossuprimidas.
40 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
41 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
42 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
43 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
44 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
45 Maculopapular: Erupção cutânea que se caracteriza pelo aparecimento de manchas e de pápulas de tonalidade avermelhada, geralmente observada no sarampo ou na rubéola.
46 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
47 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
48 Ulcerações: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
49 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
50 Pênis: Órgão reprodutor externo masculino. É composto por uma massa de tecido erétil encerrada em três compartimentos cilíndricos fibrosos. Dois destes compartimentos, os corpos cavernosos, ficam lado a lado ao longo da parte superior do órgão. O terceiro compartimento (na parte inferior), o corpo esponjoso, abriga a uretra.
51 Ânus: Segmento terminal do INTESTINO GROSSO, começando na ampola do RETO e terminando no ânus.
52 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
53 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
54 PCR: Reação em cadeia da polimerase (em inglês Polymerase Chain Reaction - PCR) é um método de amplificação de DNA (ácido desoxirribonucleico).
55 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
56 Cistite: Inflamação ou infecção da bexiga. É uma das infecções mais freqüentes em mulheres, e manifesta-se por ardor ao urinar, urina escura ou com traços de sangue, aumento na freqüência miccional, etc.
57 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
58 Traqueobronquite: Inflamação dos canais que levam o ar para dentro e para fora dos pulmões, os brônquios. Nessa doença, há um acúmulo de secreção nos brônquios, estreitando-os, em geral causado pelo excesso de produção de muco e pela diminuição na ação dos minúsculos cílios locais, os quais não eliminam adequadamente esse muco.
59 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
60 Antígeno: 1. Partícula ou molécula capaz de deflagrar a produção de anticorpo específico. 2. Substância que, introduzida no organismo, provoca a formação de anticorpo.
61 Odinofagia: Deglutição com dor.
62 Dengue: Infecção viral aguda transmitida para o ser humano através da picada do mosquito Aedes aegypti, freqüente em regiões de clima quente. Caracteriza-se por apresentar febre, cefaléia, dores musculares e articulares e uma erupção cutânea característica. Existe uma variedade de dengue que é potencialmente fatal, chamada dengue hemorrágica.
63 Rubéola: Doença infecciosa imunoprevenível de transmissão respiratória. Causada pelo vírus da rubéola. Resulta em manifestações discretas ou é assintomática. Quando ocorrem, as manifestações clínicas mais comuns são febre baixa, aumento dos gânglios do pescoço, manchas avermelhadas na pele, 70% das mulheres apresentam artralgia e artrite. Geralmente tem evolução benigna, é mais comum em crianças e resulta em imunidade permanente. Durante a gravidez, a infecção pelo vírus da rubéola pode resultar em aborto, parto prematuro e mal-formações congênitas.
64 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
65 Antitérmicos: Medicamentos que combatem a febre. Também pode ser chamado de febrífugo, antifebril e antipirético.
66 Hepatomegalia: Aumento anormal do tamanho do fígado.
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