Estou com virose de novo! Como as viroses aparecem?
O que são viroses?
Rigorosamente falando, virose é toda doença causada por vírus1. Genericamente, costuma-se chamar de “virose” quando não se consegue identificar o vírus1 específico. Por outro lado, trata-se a doença pelo seu nome específico quando ele é conhecido (por exemplo: sarampo2, catapora3, dengue4, etc.). Essas doenças englobam patologias muito simples, como uma gripe5 ou uma verruga, até outras muito graves e talvez mortais, como a AIDS e as infecções6 causadas pelo vírus1 Ebola.
Outras doenças viróticas comuns são o herpes simples, a hidrofobia, a poliomielite7, a mononucleose infecciosa8, certas formas de diarreias, de conjuntivite9, de pneumonia10, de meningite11 e de hepatite12.
Os vírus1 são seres que não chegam a formar células13 e por isso não têm uma vida própria. Todo vírus1 só sobrevive no interior de uma célula14 (humana, animal ou vegetal), parasitando-a, e aí pode dar rápida origem a uma grande quantidade de novos vírus1 diferentes dos originais, mediante um processo que se chama mutação15. O vírus1 causa uma grande alteração do metabolismo16 celular podendo, inclusive, matar a célula14. Fora de uma célula14, o vírus1 não guarda nenhuma das propriedades vitais: não cresce, não se multiplica, não reage a estímulos, etc.
Como os vírus1 são transmitidos?
Alguns vírus1 só são transmitidos por meio de seringas e agulhas contaminadas, contatos sexuais e contato com sangue17 contaminado. Outros vírus1 se transmitem por vários meios, como uso comum de vasilhas ou objetos, água e secreções contaminadas.
A incubação18 do vírus1 dura de 5 a 7 dias, período no qual a pessoa infectada não apresenta sintomas19. Indivíduos infectados, mesmo em fase ainda assintomática ou de recuperação, são transmissores, o que facilita a disseminação das viroses.
Quais os sintomas19 das viroses?
Os sintomas19 das viroses são mais ou menos comuns a todas, mas há nuances que as diferenciam segundo o tipo de vírus1 e o local do corpo que afetam. O início das viroses geralmente é agudo20, com aparecimento de febre21 alta, calafrios22, dores de cabeça23, anorexia24, náuseas25, dores abdominais, dor de garganta26 e prostração27. Em alguns casos aparecem, depois do quinto ao sétimo dias, manifestações hemorrágicas28 que podem evoluir para a morte.
No verão, são muito comuns as viroses gastrointestinais, cujos sintomas19 mais comuns são: diarreia29, vômito30, dores no corpo, dores nas articulações31, dores abdominais, tosse e febre21. Em geral esse quadro dura de três a cinco dias. Na maioria das vezes os sintomas19 desaparecem em 48 a 72 horas.
Deve-se estar atento para a possibilidade das viroses propiciarem a ocorrência de infecções6 bacterianas, complicando-se com os sintomas19 delas. Isso ocorre, pois uma infecção32 viral pode debilitar temporariamente o organismo, criando uma oportunidade para o crescimento bacteriano, levando a uma nova infecção32.
Quem tem mais viroses?
As crianças e os idosos são mais susceptíveis a este tipo de infecção32, pois ou não tem um sistema imunológico33 totalmente desenvolvido ou ele já não responde mais como deveria.
Qual o tratamento das viroses?
As medicações utilizadas nas viroses ainda são pouco eficazes. Muitas viroses desaparecem espontaneamente. Para cada caso aconselham-se providências diferentes. Devem ser tomados os cuidados sintomáticos cabíveis para cada um deles como repouso, hidratação e alimentação adequadas, controle da temperatura, prevenção de infecções6 bacterianas, etc.
O médico deve sempre ser consultado para sugerir a terapêutica34 mais adequada. Como algumas viroses são altamente contagiosas, certas providências preventivas são recomendáveis, como não partilhar utensílios, lavar as mãos35 antes das refeições ou depois de ir ao banheiro, evitar ambientes fechados, dentre outras.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.