Hepatomegalia: conceito, causas, sintomas, diagnóstico, tratamento, prevenção, complicações possíveis
O que é hepatomegalia1?
Hepatomegalia1 é o aumento anormal do tamanho do fígado2. Geralmente indica a existência de uma hepatopatia (doença do fígado2) grave. No entanto, muitos indivíduos com hepatopatia podem apresentar um fígado2 de tamanho normal ou mesmo menor do que o normal.
Quais são as causas da hepatomegalia1?
O fígado2 é afetado por uma grande variedade de enfermidades, muitas das quais resultam em hepatomegalia1. As causas mais comuns incluem consumo excessivo de álcool, insuficiência cardíaca congestiva3, síndrome4 hemolítico-urêmica, hepatites5, carcinoma6 hepatocelular, mononucleose infecciosa7, leucemia8, cirrose9 biliar primária, esteatose hepática10 e metástases11 de tumores.
Como se caracteriza a hepatomegalia1?
O fígado2, localizado no quadrante superior direito do abdômen, é um dos principais órgãos do corpo humano12. Ele ajuda no metabolismo13 das gorduras, do colesterol14 e das vitaminas e desempenha um papel importante na síntese de proteínas15. O fígado2 também segrega um suco digestivo, a bile16, que ajuda no processo de digestão17. Se o fígado2 está danificado, todos esses processos corporais importantes, e mais a desintoxicação, são afetados negativamente. Seu peso é de cerca de 3,0 a 3,5 quilos.
Às vezes, os danos do fígado2 podem se manifestar sob a forma de um aumento do órgão. A borda inferior do fígado2 normalmente chega apenas até a margem costal do lado direito. Essa borda do fígado2 é fina e firme e não pode ser sentida pela ponta dos dedos sob a borda das costelas18, quando da palpação19, exceto quando se efetua uma respiração profunda. O fígado2 aumentado de volume pode ser sentido abaixo das costelas18 durante o exame feito por um médico.
Quais são as principais características clínicas da hepatomegalia1?
A hepatomegalia1 costuma ser assintomática (não produz sintomas20), pelo menos no princípio. O fígado2 não envia qualquer sinal21 ao cérebro22, sob a forma de impulsos e, por isso, a princípio não gera sintomas20. Apenas quando ele se torna anormalmente grande que pode causar desconforto abdominal. Se o aumento de volume do fígado2 ocorre muito rapidamente, ele pode também tornar-se sensível à palpação19. Sintomas20 comuns que podem ser experimentados são náuseas23, vômitos24, inchaço25, fadiga26, dor, icterícia27 e sensibilidade aumentada no abdome28, que se apresenta distendido e doloroso na região do flanco29 do lado direito.
Como o médico diagnostica a hepatomegalia1?
O diagnóstico30 de hepatomegalia1 é feito a partir do histórico médico do paciente, do exame físico e de exames bioquímicos e de imagens. O médico comumente avalia o tamanho do fígado2 e as suas características palpando-o através da parede abdominal31 durante o exame físico. Os exames destinados a determinar as causas da hepatomegalia1 podem variar dependendo da causa suspeitada, mas podem incluir radiografia abdominal, ecografia32 do fígado2, tomografia computadorizada33 abdominal, provas de função hepática34 e, ainda, outros exames para detectar causas suspeitas.
Como o médico trata a hepatomegalia1?
O tratamento da hepatomegalia1 varia dependendo da sua causa. Se houver outras enfermidades subjacentes, elas devem ser tratadas por meios específicos. Se o aumento do fígado2 for causado, por exemplo, por um câncer35, pode ser necessária uma quimioterapia36 e/ou uma irradiação.
Como prevenir a hepatomegalia1?
A prevenção da hepatomegalia1 envolve a prevenção das doenças que podem causá-la. Ela pode ser feita pela escolha de uma alimentação saudável e uso moderado do álcool, do tabaco e de alimentos gordurosos. O paciente deve também controlar a obesidade37, porque ela aumenta o risco de desenvolver esta condição.
Quais são as complicações possíveis da hepatomegalia1?
As complicações da hepatomegalia1 não são comuns, mas quando não há tratamento adequado da sua causa, ela pode levar à insuficiência hepática38. Outras complicações são descompensação hepática34 e hemorragias39.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.