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Fevereiro Roxo e Laranja: mês de conscientização sobre Lúpus, Alzheimer, Fibromialgia e Leucemia

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A campanha Fevereiro Roxo e Laranja é voltada para a conscientização e tratamento de algumas doenças. A cor roxa conscientiza sobre Lúpus1, Alzheimer2 e Fibromialgia3. Já a cor laranja alerta sobre a Leucemia4.

As cores laranja e roxo têm significados importantes, como o alerta, cuidado e conscientização, e por isso são usadas para chamar atenção para essas doenças que a população não tem muito conhecimento sobre os sintomas5 e consequências.

Apesar das quatro doenças serem distintas, elas apresentam em comum o fato de não possuírem cura e não serem transmissíveis. Entretanto, há tratamento qualificado e prolongado para cada uma delas, sendo importante que após o diagnóstico6, o tratamento seja seguido de imediato, visto que as doenças podem ser controladas e, assim, proporcionar maior conforto e bem-estar possível aos portadores.

Leia sobre "Prevenção em saúde7: sete sinais8 e sintomas5 que não devem ser ignorados".

Confira a seguir mais informações sobre cada uma dessas condições.

Lúpus1

O lúpus1 eritematoso9 sistêmico10 (LES ou lúpus1, simplesmente) é uma doença autoimune11 de causa desconhecida, que pode afetar qualquer parte do corpo e que resulta em inflamação12 e dano tecidual.

A doença é bem mais frequente em mulheres do que em homens (9 para 1) e surge geralmente entre os 15 e os 50 anos de idade, sendo mais comum na raça negra. Predomina nos países tropicais, onde a luz solar é mais forte.

Há duas formas da doença: a discoide e a sistêmica. A forma discoide sempre é limitada à pele13 e a forma sistêmica pode afetar também órgãos internos e, por isso, costuma ser mais grave. Em alguns casos (cerca de 10%), o lúpus1 discoide pode evoluir para o lúpus1 sistêmico10.

O lúpus1 cursa com períodos de inatividade, que podem durar anos. Ele não é transmissível de uma pessoa para outra. Suas manifestações variam muito em diferentes doentes. Há casos simples, que exigem intervenções médicas mínimas, e outros graves, com danos a órgãos vitais.

Os sinais8 e sintomas5 do lúpus1 eritematoso9 são muito variáveis e dependem da gravidade e localização das lesões14. Em geral, eles são intermitentes15, o que dificulta o diagnóstico6 precoce. Os sintomas5 mais comuns são febre16, mal-estar, inflamação12 nas articulações17, nos pulmões18 e nos gânglios linfáticos19, dores pelo corpo, manchas avermelhadas na pele13 e aftas.

Cerca de 30% dos pacientes sofrem de sintomas5 dermatológicos permanentes, enquanto 65% deles apenas sentem estas manifestações em momentos determinados. Alguns pacientes apresentam espessamento da pele13 ou manchas vermelhas. A mancha que atinge o nariz20 e as bochechas, em forma de asa de borboleta, é típica do lúpus1.

O lúpus1 eritematoso9 não tem cura, mas seus sintomas5 podem ser controlados ou diminuídos por intermédio de medicações. É possível também tratar as complicações da doença. As infecções21 podem requerer antibióticos, a febre16 isolada pode ser tratada com aspirina ou anti-inflamatórios não-hormonais. Corticoides e imunossupressores podem ser indicados nos casos mais graves ou em fases de recrudescimento22 da doença. No caso de lesões14 cutâneas23 disseminadas é recomendado o uso de antimaláricos24 como a cloroquina.

Leia mais sobre o lúpus1

Alzheimer2

O mal de Alzheimer2 (ou doença de Alzheimer25) é uma doença degenerativa26, no momento ainda incurável, embora os tratamentos usados para tratá-la possam minorar os sintomas5 e melhorar a saúde7, retardando o declínio cognitivo27 e controlando as alterações do comportamento.

O mal de Alzheimer2 é a principal causa de demência28 no Brasil em pessoas idosas. Atinge 1% dos idosos entre 65 e 70 anos, 6% aos 70 anos, 30% aos 80 anos e mais de 60% depois dos 90 anos.

Caracteriza-se por um curso inevitavelmente progressivo de perda das funções cognitivas e grandes alterações do comportamento, sobressaindo uma perda gradual da memória, que pode chegar a ser total.

Em cada caso o mal de Alzheimer2 tem características singulares, embora haja pontos comuns entre todos eles.

O sintoma29 inicial mais nítido é a perda da memória de curto prazo (dificuldade em lembrar fatos recentes), à qual se seguem a diminuição da capacidade de atenção, diminuição da flexibilidade do pensamento e a perda da memória de longo prazo.

Inicialmente os sintomas5 costumam ser confundidos com os problemas naturais do envelhecimento, mas com a progressão da doença surgem sintomas5 mais específicos como confusão mental, irritabilidade, agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem e desligamento da realidade.

Sintomas5 bastante comuns, já presentes em uma primeira fase, são a apatia30 e a desorientação no tempo e no espaço. A pessoa pode não saber onde se encontra, nem o dia, mês ou ano em que está. Com o passar dos anos, aumenta a dificuldade em reconhecer objetos e executar os movimentos apropriados para manejá-los. Muitas vezes pode saber o nome deles, mas não saber utilizá-los ou, ao contrário, pode saber usá-los sem conseguir dizer o nome deles.

Aos poucos vai ocorrendo uma diminuição do vocabulário e maior dificuldade na fala, com empobrecimento da linguagem, resumindo-se a frases curtas, palavras isoladas ou até mesmo deixando de existir. Progressivamente, o paciente perde a capacidade de ler e escrever.

Os problemas de memória pioram com o tempo e os pacientes podem deixar de reconhecer as pessoas que lhes são familiares. Aos poucos perdem a memória de longo prazo, as alterações do comportamento se tornam cada vez mais graves e começam as manifestações de irritabilidade, instabilidade emocional e de ataques inesperados de agressividade.

Em alguns pacientes pode surgir incontinência urinária31.

Ainda não há uma cura conhecida para o mal de Alzheimer2. Os tratamentos disponíveis até o momento visam desacelerar o curso da doença, assim mesmo sem muito sucesso. Alguns dos tratamentos sintomáticos utilizados estão voltados principalmente para a manutenção das funções intelectuais, qualidade de vida e atividade física.

Alguns sintomas5 secundários como a ansiedade, a depressão e os sintomas5 psicóticos, também devem ser tratados sintomaticamente com as medicações apropriadas. Além de seus efeitos próprios, os antidepressivos parecem retardar a evolução das demências.

Leia mais sobre o Alzheimer2

Fibromialgia3

A fibromialgia3 é caracterizada por dor músculoesquelética generalizada acompanhada de fadiga32, prejuízo do sono e problemas de humor e de memória. Acredita-se que esta condição amplifica as sensações dolorosas, afetando a maneira como o cérebro33 processa os sinais8 de dor. As mulheres são muito mais propensas a desenvolver a patologia34 que os homens.

Os sintomas5 começam às vezes após um trauma físico, cirurgia, infecção35 ou estresse psicológico. Em outros casos, surgem gradualmente e se acumulam ao longo do tempo sem ter um evento desencadeante.

Embora não haja cura, uma variedade de medicamentos pode ajudar a controlar os sintomas5. Exercícios físicos regulares, técnicas de relaxamento e redução do estresse também podem colaborar.

A dor é descrita como constante e parece acometer todo o corpo. Há uma dor adicional quando exerce-se uma pressão firme em áreas específicas, os chamados “pontos sensíveis” ou “pontos fibromiálgicos”. São 18 pontos simétricos.

As localizações incluem:

  • Região suboccipital (atrás da cabeça36).
  • No músculo trapézio37 (em cima do ombro e nas costas38).
  • Na região supraespinhal.
  • No pescoço39.
  • Na articulação40 condrocostal (onde a segunda costela se insere no osso esterno41).
  • Nos joelhos (principalmente na parte de trás dos joelhos).
  • Na região onde o fêmur42 se encaixa na bacia.
  • Na região glútea43.
  • Do lado do cotovelo.

Pessoas com fibromialgia3 frequentemente acordam cansadas, apesar de terem dormido por longos períodos de tempo. O sono é interrompido pela dor e muitos pacientes apresentam outros distúrbios do sono, como a síndrome44 das pernas inquietas e a apneia45 do sono.

Muitos pacientes que têm fibromialgia3 também pode ter:

  • Fadiga32
  • Ansiedade
  • Depressão
  • Endometriose46
  • Dores de cabeça36 tensionais
  • Síndrome44 do intestino irritável
  • Distúrbios da articulação temporomandibular47 (ATM)

Em geral, os tratamentos para a fibromialgia3 incluem medicação para reduzir a dor e melhorar o sono. A ênfase está em minimizar os sintomas5 e melhorar a saúde7 geral. Podem ser usados analgésicos48 como o paracetamol e o tramadol, ou drogas antiinflamatórias não-esteroides (AINEs) como o ibuprofeno ou o naproxeno sódico.

Às vezes são necessários antidepressivos como duloxetina, amitriptilina ou fluoxetina. Consulte um médico. Só ele pode orientá-lo sobre o melhor tratamento para a sua condição.

Leia mais sobre a fibromialgia3

Leucemia4

A leucemia4 é um câncer49 que afeta a medula óssea50, produtora de glóbulos sanguíneos51, afetando as células brancas do sangue52. As células53 anormais jovens passam a ser produzidas em tal profusão e com tal velocidade que podem suprimir a produção de células53 normais.

Há dois tipos clínicos de leucemias, classificados de acordo com as linhagens de glóbulos brancos afetados - as linfoides54 e as mieloides.

As leucemias linfoides54 afetam as células da medula óssea55 que originam linfócitos. São chamadas de leucemia4 linfoide56, linfocítica ou linfoblástica.

As leucemias mieloides afetam as células53 que dão origem às plaquetas57, eritrócitos58 e outros elementos encontrados do sangue59. São chamadas mieloide ou mieloblástica.

Qualquer uma das duas pode ser aguda, caracterizada pela rápida proliferação de células53 imaturas do sangue59 e com quadro clínico que se agrava rapidamente; ou crônica, na qual os sintomas5 são brandos e vão se agravando gradualmente.

Os sintomas5 das leucemias são extremamente variáveis. Suas manifestações dependem da infiltração de células sanguíneas60 imaturas nos tecidos do organismo (como amígdalas61, linfonodos62, pele13, baço63, rins64, sistema nervoso65 etc) e a ocupação da medula óssea50 com essas células sanguíneas60 imaturas, o que pode causar:

  • Uma síndrome44 anêmica (por diminuição das hemácias66).
  • Uma síndrome44 hemorrágica67 (em virtude de uma trombocitopenia68).
  • Uma síndrome44 leucopênica (diminuição de leucócitos69 normais).

Os sintomas5 experimentados pelo indivíduo serão, portanto, em graus e associações variáveis, próprios de cada uma dessas síndromes.

O tratamento das leucemias tem o objetivo de destruir as células53 neoplásicas70, para que a medula óssea50 volte a produzir células53 normais. Isso é feito através de medicamentos quimioterápicos e, eventualmente, radioterapia71.

Deve ser feito o controle das complicações infecciosas e hemorrágicas72 e a prevenção ou combate à afetação do sistema nervoso central73. Durante o tratamento o paciente recebe frequentes transfusões de hemácias66 e plaquetas57. Mesmo depois de normalizada a contagem de células53, o tratamento deve continuar por um ou dois anos para destruir completamente as células53 anormais residuais. Em alguns casos, um transplante de medula74 é necessário.

Leia mais sobre as leucemias

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ABCMED, 2022. Fevereiro Roxo e Laranja: mês de conscientização sobre Lúpus, Alzheimer, Fibromialgia e Leucemia. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1409470/fevereiro-roxo-e-laranja-mes-de-conscientizacao-sobre-lupus-alzheimer-fibromialgia-e-leucemia.htm>. Acesso em: 16 abr. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
2 Alzheimer: Doença degenerativa crônica que produz uma deterioração insidiosa e progressiva das funções intelectuais superiores. É uma das causas mais freqüentes de demência. Geralmente começa a partir dos 50 anos de idade e tem incidência similar entre homens e mulheres.
3 Fibromialgia:
4 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
5 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
6 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
7 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
8 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
9 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
10 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
11 Autoimune: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
12 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
13 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
14 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
15 Intermitentes: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
16 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
17 Articulações:
18 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
19 Gânglios linfáticos: Estrutura pertencente ao sistema linfático, localizada amplamente em diferentes regiões superficiais e profundas do organismo, cuja função consiste na filtração da linfa, maturação e ativação dos linfócitos, que são elementos importantes da defesa imunológica do organismo.
20 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
21 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
22 Recrudescimento: Exacerbação dos sintomas de uma doença após uma remissão temporária.
23 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
24 Antimaláricos: Agentes usados no tratamento da malária. Geralmente são classificados com base na sua ação contra os plasmódios nas diferentes fases de seu ciclo de vida no homem. São exemplos, a cloroquina e a hidroxicloroquina.
25 Doença de Alzheimer: É uma doença progressiva, de causa e tratamentos ainda desconhecidos que acomete preferencialmente as pessoas idosas. É uma forma de demência. No início há pequenos esquecimentos, vistos pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimento, que se vão agravando gradualmente. Os pacientes tornam-se confusos e por vezes agressivos, passando a apresentar alterações da personalidade, com distúrbios de conduta e acabam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmos quando colocados frente a um espelho. Tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros, iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação inviabiliza-se e passam a necessitar de cuidados e supervisão integral, até mesmo para as atividades elementares como alimentação, higiene, vestuário, etc..
26 Degenerativa: Relativa a ou que provoca degeneração.
27 Cognitivo: 1. Relativo ao conhecimento, à cognição. 2. Relativo ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
28 Demência: Deterioração irreversível e crônica das funções intelectuais de uma pessoa.
29 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
30 Apatia: 1. Em filosofia, para os céticos e os estoicos, é um estado de insensibilidade emocional ou esmaecimento de todos os sentimentos, alcançado mediante o alargamento da compreensão filosófica. 2. Estado de alma não suscetível de comoção ou interesse; insensibilidade, indiferença. 3. Em psicopatologia, é o estado caracterizado por indiferença, ausência de sentimentos, falta de atividade e de interesse. 4. Por extensão de sentido, é a falta de energia (física e moral), falta de ânimo; abatimento, indolência, moleza.
31 Incontinência urinária: Perda do controle da bexiga que provoca a passagem involuntária de urina através da uretra. Existem diversas causas e tipos de incontinência e muitas opções terapêuticas. Estas vão desde simples exercícios de fisioterapia até complicadas cirurgias. As mulheres são mais freqüentemente acometidas por este problema.
32 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
33 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
34 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
35 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
36 Cabeça:
37 Trapézio: Osso do carpo, adjacente ao TRAPÉZIO.
38 Costas:
39 Pescoço:
40 Articulação: 1. Ponto de contato, de junção de duas partes do corpo ou de dois ou mais ossos. 2. Ponto de conexão entre dois órgãos ou segmentos de um mesmo órgão ou estrutura, que geralmente dá flexibilidade e facilita a separação das partes. 3. Ato ou efeito de articular-se. 4. Conjunto dos movimentos dos órgãos fonadores (articuladores) para a produção dos sons da linguagem.
41 Esterno: Osso longo e achatado, situado na parte vertebral do tórax dos vertebrados (com exceção dos peixes), e que no homem se articula com as primeiras sete costelas e com a clavícula. Ele é composto de três partes: corpo, manúbrio e apêndice xifoide. Nos artrópodes, é uma placa quitinosa ventral do tórax.
42 Fêmur: O mais longo e o maior osso do esqueleto; está situado entre o quadril e o joelho. Sinônimos: Trocanter
43 Região Glútea:
44 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
45 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.
46 Endometriose: Doença que acomete as mulheres em idade reprodutiva e consiste na presença de endométrio em locais fora do útero. Endométrio é a camada interna do útero que é renovada mensalmente pela menstruação. Os locais mais comuns da endometriose são: Fundo de Saco de Douglas (atrás do útero), septo reto-vaginal (tecido entre a vagina e o reto ), trompas, ovários, superfície do reto, ligamentos do útero, bexiga e parede da pélvis.
47 Articulação Temporomandibular: Articulação entre o côndilo da mandíbula e o tubérculo articular do osso temporal. Relação Central;
48 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
49 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
50 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
51 Glóbulos Sanguíneos: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
52 Células Brancas do Sangue: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS).
53 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
54 Linfoides: 1. Relativos a ou que constituem o tecido característico dos nodos linfáticos. 2. Relativos ou semelhantes à linfa.
55 Células da Medula Óssea: Células contidas na medula óssea, incluindo células adiposas (ver ADIPÓCITOS), CÉLULAS ESTROMAIS, MEGACARIÓCITOS e os precurssores imediatos da maioria das células sangüíneas.
56 Linfoide: 1. Relativo a ou que constitui o tecido característico dos nodos linfáticos. 2. Relativo ou semelhante à linfa.
57 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
58 Eritrócitos: Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO. Sinônimos: Corpúsculos Sanguíneos Vermelhos; Corpúsculos Vermelhos Sanguíneos; Corpúsculos Vermelhos do Sangue; Glóbulos Vermelhos; Hemácias
59 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
60 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
61 Amígdalas: Designação comum a vários agregados de tecido linfoide, especialmente o que se situa à entrada da garganta; tonsila.
62 Linfonodos: Gânglios ou nodos linfáticos.
63 Baço:
64 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
65 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
66 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
67 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
68 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
69 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
70 Neoplásicas: Que apresentam neoplasias, ou seja, que apresentam processo patológico que resulta no desenvolvimento de neoplasma ou tumor. Um neoplasma é uma neoformação de crescimento anormal, incontrolado e progressivo de tecido, mediante proliferação celular.
71 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
72 Hemorrágicas: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
73 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
74 Medula: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
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