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Hiperandrogenismo: quando o excesso de hormônios masculinos afeta a saúde da mulher

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O que é hiperandrogenismo?

O termo "androgenismo" refere-se à presença e à ação dos andrógenos1, hormônios sexuais masculinos, no corpo. Embora sejam mais prevalentes nos homens, os andrógenos1 também estão presentes em pequenas quantidades nas mulheres. A testosterona é o principal andrógeno2, mas existem outros, como a di-hidrotestosterona e a androstenediona3.

O hiperandrogenismo é uma condição médica caracterizada pelo excesso de hormônios androgênicos4 no corpo feminino, resultando no aumento do desenvolvimento de características masculinas, como crescimento de pelos em locais incomuns e alopecia5 androgênica (queda de cabelo6 em padrão típico masculino), entre outros, causando diversos desconfortos.

Quais são as causas do hiperandrogenismo?

Existem várias causas possíveis para o hiperandrogenismo, como:

No entanto, a principal causa é a síndrome11 dos ovários12 policísticos (SOP), sendo, inclusive, uma das principais características clínicas dessa condição.

Qual é o substrato fisiopatológico do hiperandrogenismo?

O substrato fisiopatológico do hiperandrogenismo envolve a produção excessiva de andrógenos1 em mulheres, podendo afetar diversos tecidos e órgãos.

Na SOP, causa mais comum de hiperandrogenismo, os ovários12 produzem quantidades excessivas de andrógenos1 devido a um desequilíbrio hormonal, frequentemente associado à resistência insulínica e hiperinsulinemia13, que estimulam a esteroidogênese ovariana.

Já a hiperplasia9 adrenal congênita10 é uma condição genética que compromete a produção de enzimas para a síntese de cortisol, resultando em produção compensatória de andrógenos1 pelas glândulas14 suprarrenais.

Tumores adrenais ou ovarianos também podem secretar andrógenos1 em excesso. Na síndrome de Cushing15, o excesso de cortisol, geralmente por adenoma16 hipofisário ou adrenal, pode aumentar a produção de andrógenos1.

Em todos os casos, a hiperinsulinemia13 desempenha papel relevante, potencializando a produção de andrógenos1, especialmente nos ovários12.

Leia sobre "Queda da libido17", "Modulação hormonal" e "Terapia de reposição hormonal".

Quais são as características clínicas do hiperandrogenismo?

Todos os processos que elevam os níveis de andrógenos1 no corpo feminino podem levar a hirsutismo18, acne19, alopecia5 androgênica, irregularidades menstruais e, em casos graves, virilização.

  • Hirsutismo18: crescimento excessivo de pelos em áreas de padrão masculino (queixo, buço, abdome20 inferior, aréolas mamárias, região intermamária, glúteos21 e face22 interna das coxas23).
  • Acne19: inflamação24 cutânea25 influenciada por predisposição genética e presença de andrógenos1.
  • Alopecia5 androgênica: rarefação capilar26 na região vértex27 e parietal, com preservação da linha frontal.
  • Irregularidades menstruais: comumente decorrentes de anovulação28 crônica, especialmente na SOP, levando à infertilidade29.
  • Virilização: aprofundamento da voz, aumento da massa muscular, hipertrofia30 do clitóris e redistribuição de gordura31 corporal (mais frequente em causas tumorais ou hiperplasia9 adrenal grave).

Como o médico diagnostica o hiperandrogenismo?

Diante da suspeita, o médico realiza anamnese32 detalhada, abordando início e evolução dos sintomas33, histórico menstrual, uso de medicamentos (especialmente esteroides), antecedentes familiares e cronologia do desenvolvimento puberal.

O exame físico busca sinais34 de hirsutismo18, acne19, alopecia5 e virilização. Em seguida, solicita-se avaliação laboratorial:

  • Testosterona total e livre – a fração livre costuma estar mais elevada na SOP.
  • Androstenediona3 – precursor com efeito androgênico35 fraco, mas marcador útil.
  • Sulfato de dehidroepiandrosterona36 (DHEA-S) – produzido pelas suprarrenais; níveis muito elevados sugerem origem adrenal.
  • 17-hidroxiprogesterona – teste de triagem para hiperplasia9 adrenal congênita10 não clássica.

Exames adicionais podem ser solicitados para excluir outras causas endócrinas. Exames de imagem incluem ultrassonografia37 pélvica38 para detecção de cistos ou tumores ovarianos e tomografia ou ressonância magnética39 para investigação de tumores adrenais.

Como o médico trata o hiperandrogenismo?

O tratamento do hiperandrogenismo tem como objetivo corrigir a causa subjacente e controlar os sintomas33. Nos casos de origem adrenal, utilizam-se corticosteroides em baixa dose para suprimir a produção de ACTH. Quando há tumores ovarianos ou adrenais, a remoção cirúrgica é indicada. Se o quadro estiver relacionado ao uso de medicamentos que induzem ou agravam a condição, recomenda-se a suspensão ou substituição dessas substâncias.

Entre as opções farmacológicas, destacam-se os antiandrogênicos, como os anticoncepcionais orais combinados de etinilestradiol com progestágenos de perfil antiandrogênico (a exemplo do acetato de ciproterona, da drospirenona ou do dienogeste) e a espironolactona, que atua como bloqueador competitivo dos receptores androgênicos4.

Além disso, pode ser necessário tratamento sintomático40, que inclui terapias tópicas ou sistêmicas para acne19, métodos como depilação ou laser para o hirsutismo18, regulação do ciclo menstrual e indução da ovulação41 em mulheres que desejam engravidar.

Em todos os casos, a abordagem deve ser individualizada, levando em consideração a gravidade dos sintomas33, o desejo reprodutivo e as comorbidades42 associadas.

Veja também sobre "Climatério43 e menopausa44", "Transtorno do desejo sexual hipoativo" e "Afrodisíacos, desejo e excitabilidade sexual".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites da Cleveland Clinic e da Mayo Clinic.

ABCMED, 2025. Hiperandrogenismo: quando o excesso de hormônios masculinos afeta a saúde da mulher. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1492990/hiperandrogenismo-quando-o-excesso-de-hormonios-masculinos-afeta-a-saude-da-mulher.htm>. Acesso em: 14 ago. 2025.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Andrógenos: Termo genérico para qualquer composto natural ou sintético, geralmente um hormônio esteróide, que estimula ou controla o desenvolvimento e manutenção das características masculinas em vertebrados ao ligar-se a receptores andrógenos. Isso inclui a atividade dos órgãos sexuais masculinos acessórios e o desenvolvimento de características sexuais secundárias masculinas. Também são os esteróides anabólicos originais. São precursores de todos os estrógenos, os hormônios sexuais femininos. São exemplos de andrógenos: testosterona, dehidroepiandrosterona (DHEA), androstenediona (Andro), androstenediol, androsterona e dihidrotestosterona (DHT).
2 Andrógeno: Termo genérico para qualquer composto natural ou sintético, geralmente um hormônio esteróide, que estimula ou controla o desenvolvimento e manutenção das características masculinas em vertebrados ao ligar-se a receptores andrógenos. Isso inclui a atividade dos órgãos sexuais masculinos acessórios e o desenvolvimento de características sexuais secundárias masculinas. Também são os esteróides anabólicos originais. São precursores de todos os estrógenos, os hormônios sexuais femininos. São exemplos de andrógeno: testosterona, dehidroepiandrosterona (DHEA), androstenediona (Andro), androstenediol, androsterona e dihidrotestosterona (DHT).
3 Androstenediona: Esteróide androgênico produzido pelos testículos, córtex adrenal e ovários. Enquanto as androstenedionas são convertidas metabolicamente à testoterona e outros andrógenos, elas são também um estrutura que origina a estrona. O uso de androstenediona como um suplemento para esportes e fisiculturismo foi banido pelo Comitê Olímpico Internacional, bem como em outras comitês esportivos.
4 Androgênicos: Relativos à androgenia e a androgênios. Androgênios são hormônios esteroides, controladores do crescimento dos órgãos sexuais masculinos. O hormônio natural masculino é a testosterona.
5 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
6 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
7 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
8 Síndrome metabólica: Tendência de várias doenças ocorrerem ao mesmo tempo. Incluindo obesidade, resistência insulínica, diabetes ou pré-diabetes, hipertensão e hiperlipidemia.
9 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
10 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
11 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
12 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
13 Hiperinsulinemia: Condição em que os níveis de insulina no sangue estão mais altos que o normal. Causada pela superprodução de insulina pelo organismo. Relacionado à resistência insulínica.
14 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
15 Síndrome de Cushing: A síndrome de Cushing, hipercortisolismo ou hiperadrenocortisolismo, é um conjunto de sinais e sintomas que indicam excesso de cortisona (hormônio) no sangue. Esse hormônio é liberado pela glândula adrenal (também conhecida como suprarrenal) em resposta à liberação de ACTH pela hipófise no cérebro. Níveis elevados de cortisol (ou cortisona) também podem ocorrer devido à administração de certos medicamentos, como hormônios glicocorticoides. A síndrome de Cushing e a doença de Cushing são muito parecidas, já que o que a causa de ambas é o elevado nível de cortisol no sangue. O que difere é a origem dessa elevação. A doença de Cushing diz respeito, exclusivamente, a um tumor na hipófise que passa a secretar grande quantidade de ACTH e, consequentemente, há um aumento na liberação de cortisol pelas adrenais. Já a síndrome de Cushing pode ocorrer, por exemplo, devido a um tumor presente nas glândulas suprarrenais ou pela administração excessiva de corticoides.
16 Adenoma: Tumor do epitélio glandular de características benignas.
17 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
18 Hirsutismo: Presença de pêlos terminais (mais grossos e escuros) na mulher, em áreas anatômicas características de distribuição masculina, como acima dos lábios, no mento, em torno dos mamilos e ao longo da linha alba no abdome inferior. Pode manifestar-se como queixa isolada ou como parte de um quadro clínico mais amplo, acompanhado de outros sinais de hiperandrogenismo (acne, seborréia, alopécia), virilização (hipertrofia do clitóris, aumento da massa muscular, modificação do tom de voz), distúrbios menstruais e/ou infertilidade.
19 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
20 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
21 Glúteos:
22 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
23 Coxas: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
24 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
25 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
26 Capilar: 1. Na medicina, diz-se de ou tubo endotelial muito fino que liga a circulação arterial à venosa. Qualquer vaso. 2. Na física, diz-se de ou tubo, em geral de vidro, cujo diâmetro interno é diminuto. 3. Relativo a cabelo, fino como fio de cabelo.
27 Vértex: O ponto mais alto (de algo); ápice, vértice.
28 Anovulação: Alteração no funcionamento dos ovários, capaz de alterar a produção, maturação ou liberação normal de óvulos. Esta alteração pode ser intencional (como a induzida pelas pílulas anticoncepcionais) ou ser endógena. Pode ser uma causa de infertilidade.
29 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
30 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
31 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
32 Anamnese: Lembrança pouco precisa, reminiscência, recordação. Na filosofia platônica, é a rememoração gradativa através da qual o filósofo redescobre dentro de si as verdades essenciais e latentes que remontam a um tempo anterior ao de sua existência empírica. Na medicina, é o histórico de todos os sintomas narrados pelo paciente sobre o seu caso clínico. É uma espécie de “entrevista†feita pelo profissional da saúde, em que o paciente é submetido a perguntas que ajudarão na condução a um diagnóstico mais preciso. Ela precede o exame físico em uma consulta médica.
33 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
34 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
35 Androgênico: Relativo à androgenia e a androgênios. Androgênios são hormônios esteroides, controladores do crescimento dos órgãos sexuais masculinos. O hormônio natural masculino é a testosterona.
36 Dehidroepiandrosterona: Hormônio esteróide produzido a partir do colesterol no córtex adrenal, é o precursor primário dos estrógenos naturais. A DHEA também é chamada de dehidroisoandrosterona ou dehidroandrosterona.
37 Ultrassonografia: Ultrassonografia ou ecografia é um exame complementar que usa o eco produzido pelo som para observar em tempo real as reflexões produzidas pelas estruturas internas do organismo (órgãos internos). Os aparelhos de ultrassonografia utilizam uma frequência variada, indo de 2 até 14 MHz, emitindo através de uma fonte de cristal que fica em contato com a pele e recebendo os ecos gerados, os quais são interpretados através de computação gráfica.
38 Pélvica: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
39 Ressonância magnética: Exame que fornece imagens em alta definição dos órgãos internos do corpo através da utilização de um campo magnético.
40 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
41 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
42 Comorbidades: Coexistência de transtornos ou doenças.
43 Climatério: Conjunto de mudanças adaptativas que são produzidas na mulher como conseqüência do declínio da função ovariana na menopausa. Consiste em aumento de peso, “calores” freqüentes, alterações da distribuição dos pêlos corporais, dispareunia.
44 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.

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