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Trombose venosa cerebral

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O que é trombose1 venosa cerebral?

Trombose1 venosa cerebral, ou trombose1 do seio2 venoso cerebral, é a presença de um coágulo3 de sangue4 nos vasos ou seios5 venosos durais (que drenam sangue4 do cérebro6), ou em ambos. Isso impede que o sangue4 seja drenado do cérebro6 e, como resultado, as veias7 podem se romper e vazar sangue4 para os tecidos cerebrais, criando uma hemorragia8 cerebral.

Quais são as causas da trombose1 venosa cerebral?

A trombose1 venosa cerebral representa apenas 1% dos acidentes vasculares9 cerebrais e é causada pela oclusão dos seios5 venosos e/ou das veias7 cerebrais por trombos10. Os coágulos capazes de constituir uma trombose1 se formam devido a um desequilíbrio entre a formação da fibrina11, proteína insolúvel do sangue4, e a fibrinólise12, mecanismo de dissolução dos coágulos.

Os três principais mecanismos para tal desequilíbrio são (1) alterações no fluxo sanguíneo normal, (2) lesão13 na parede do vaso sanguíneo e (3) hipercoagulabilidade14, devido a alterações na constituição do sangue4. Essa última condição responde pela maioria dos casos de trombose1 do seio2 venoso cerebral.

A trombose1 venosa cerebral ocorre em adultos jovens, principalmente mulheres, e é mais comum em pessoas com:

Além disso, o risco de trombose1 cerebral também é maior em mulheres que tomam pílula anticoncepcional ou em pacientes com diabetes18 não tratado e histórico familiar de doenças cardíacas ou acidente vascular cerebral19.
Leia sobre "Composição e funções do sangue4", "Coagulação20 sanguínea" e "Coagulação20 intravascular21 disseminada".

Qual é o substrato fisiológico22 da trombose1 venosa cerebral?

As veias7 do sistema venoso23 superficial ou sistema venoso23 profundo do cérebro6 desaguam nos seios5 venosos durais, que levam o sangue4 de volta para a veia jugular e daí para o coração24. Na trombose1 venosa cerebral, os coágulos sanguíneos se formam nas veias7 do cérebro6 e nos seios5 venosos. A trombose1 das próprias veias7 causa infarto25 venoso, ou seja, lesão13 do tecido26 cerebral devido a uma irrigação sanguínea congestionada e, portanto, insuficiente. Isso resulta em edema27 cerebral e leva a pequenas hemorragias28 que se apresentam em forma de “pequenos pontinhos” que medem de 1 a 2 milímetros, chamados “petéquias”, e que podem se fundir em grandes hematomas29.

Quais são as características clínicas da trombose1 venosa cerebral?

A trombose1 venosa cerebral pode ter diversas manifestações clínicas, dependendo da localização do trombo30, as quais podem afetar adultos jovens, mulheres em idade reprodutiva e crianças. As manifestações clínicas mais comuns são:

  • cefaleia31
  • convulsões
  • sintomas32 visuais
  • alteração da consciência
  • coma33
  • sinais34 neurológicos como fraqueza do rosto e membros de um lado do corpo e perda de controle sobre o movimento em parte do corpo
A trombose1 venosa cerebral pode se manifestar como um sintoma35 único ou pode se apresentar como uma síndrome36 consistente em vários sintomas32. É possível que o coágulo3 se separe e migre para os pulmões37, causando uma embolia38 pulmonar. Isso ocorre em cerca de 10% dos casos e tem um prognóstico39 muito ruim.

Como o médico diagnostica a trombose1 venosa cerebral?

O quadro clínico um tanto inespecífico dificulta o diagnóstico40 de trombose1 venosa cerebral. O diagnóstico40 pode ser suspeitado com base nos sintomas32 ou quando outros diagnósticos alternativos puderem ser excluídos com segurança, podendo ser confirmado por meio de tomografia computadorizada41 ou ressonância magnética42, ambas usando vários tipos de contraste para realizar um venograma, visualizar as veias7 ao redor do cérebro6 e demonstrar a obstrução dos seios5 venosos.

A ressonância magnética42 tem ainda a vantagem de poder detectar danos ao próprio cérebro6 como resultado do aumento da pressão nas veias7 obstruídas. Após a confirmação da trombose1, o diagnóstico40 deve concentrar-se em determinar a causa subjacente.

Há uma associação entre o exame de sangue4 de dímero-D (um dos produtos da degradação de fibrina11) e a trombose1 do seio2 venoso cerebral, mas essa associação sozinha não é suficiente para confirmar ou descartar o diagnóstico40.

Como o médico trata a trombose1 venosa cerebral?

O tratamento é feito com anticoagulantes43 na maioria dos casos. Alguns especialistas, no entanto, desencorajam o uso de anticoagulação se houver riscos de hemorragias28. Se, ao contrário, houver um distúrbio grave de trombose1 subjacente, pode ser necessário continuar o tratamento com anticoagulantes43 indefinidamente.

Raramente, é usada a trombólise44 (destruição por medicamentos aplicados diretamente sobre o coágulo3 sanguíneo). Em geral, ela só é recomendada em pessoas em que o estado deteriora apesar do tratamento adequado. A doença pode ser complicada pelo aumento da pressão intracraniana, o que pode justificar uma intervenção cirúrgica, como a colocação de um shunt45 (desvio) circulatório.

Naquelas pessoas em que um infarto25 venoso ou hemorragia8 causa compressão significativa das estruturas cerebrais circundantes, às vezes é necessário fazer uma craniotomia46 descompressiva.

A pressão intracraniana elevada, se há grave alteração da visão47, pode exigir punção lombar terapêutica48.

Em certas situações, os anticonvulsivantes podem ser usados para tentar prevenir convulsões.

Como evolui a trombose1 venosa cerebral?

Embora a taxa de mortalidade49 da trombose1 venosa cerebral tenha sido muito reduzida ultimamente, por melhorias no tratamento e nas técnicas de diagnóstico40, a taxa de mortalidade49 permanece alta e os sobreviventes apresentam vários graus de sintomas32 residuais que fazem com que não consigam regressar às atividades anteriores. Um estudo de 2004 mostrou que 57,1% das pessoas tiveram recuperação completa, 8,3% morreram e as restantes tiveram sintomas32 ou deficiências que variaram de leves a graves. A taxa de recorrência50 foi baixa, de apenas 2,8%. Em crianças, o risco de morte é mais alto.

Veja também sobre "Anticoagulantes43: prós e contras", "Hemorragias28" e "Eventos trombóticos51 na Covid-19".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites do NIH – National Institutes of Health (USA), da Johns Hopkins Medicine e do Hospital Anchieta – Brasília.

ABCMED, 2021. Trombose venosa cerebral. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1394555/trombose-venosa-cerebral.htm>. Acesso em: 28 mar. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
2 Seio: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
3 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
4 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
5 Seios: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
6 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
7 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
8 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
9 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
10 Trombos: Coágulo aderido à parede interna de uma veia ou artéria. Pode ocasionar a diminuição parcial ou total da luz do mesmo com sintomas de isquemia.
11 Fibrina: Proteína formada no plasma a partir da ação da trombina sobre o fibrinogênio. Ela é o principal componente dos coágulos sanguíneos.
12 Fibrinólise: Processo de dissolução progressiva da fibrina e assim do coágulo, que posteriormente à sua formação deve ser dissolvido.
13 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
14 Hipercoagulabilidade: Aumento da velocidade de coagulação do sangue.
15 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
16 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
17 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
18 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
19 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
20 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
21 Intravascular: Relativo ao interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
22 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
23 Sistema venoso: O sistema venoso possui a propriedade de variação da sua complacência, para permitir o retorno de um variável volume sanguíneo ao coração e a manutenção de uma reserva deste volume.
24 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
25 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
26 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
27 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
28 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
29 Hematomas: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
30 Trombo: Coágulo aderido à parede interna de uma veia ou artéria. Pode ocasionar a diminuição parcial ou total da luz do mesmo com sintomas de isquemia.
31 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
32 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
33 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
34 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
35 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
36 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
37 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
38 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
39 Prognóstico: 1. Juízo médico, baseado no diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, em relação à duração, à evolução e ao termo de uma doença. Em medicina, predição do curso ou do resultado provável de uma doença; prognose. 2. Predição, presságio, profecia relativos a qualquer assunto. 3. Relativo a prognose. 4. Que traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo. 5. Que pode indicar acontecimentos futuros (diz-se de sinal, sintoma, indício, etc.). 6. No uso pejorativo, pernóstico, doutoral, professoral; prognóstico.
40 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
41 Tomografia computadorizada: Exame capaz de obter imagens em tons de cinza de “fatias†de partes do corpo ou de órgãos selecionados, as quais são geradas pelo processamento por um computador de uma sucessão de imagens de raios X de alta resolução em diversos segmentos sucessivos de partes do corpo ou de órgãos.
42 Ressonância magnética: Exame que fornece imagens em alta definição dos órgãos internos do corpo através da utilização de um campo magnético.
43 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
44 Trombólise: Nome dado ao processo usado para dissolver um coágulo que existe na corrente sanguínea.
45 Shunt: 1. Em cirurgia, é o desvio de depósitos de líquido para uma estrutura que o absorva ou o excrete. O shunt é feito por meio da criação de uma fístula ou de um dispositivo mecânico. 2. Em patologia, é a passagem anormal de sangue de uma cavidade para outra. 3. Em eletricidade, é o condutor que liga dois pontos num circuito elétrico e forma um caminho paralelo ou alternativo através do qual parte da corrente pode passar.
46 Craniotomia: Abertura cirúrgica do crânio realizada com o objetivo de se chegar ao encéfalo.
47 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
48 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
49 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
50 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
51 Trombóticos: Relativo à trombose, ou seja, à formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
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