Dengue, Zika, Chikungunya e Mayaro - diferenciando os sintomas
As arboviroses são as doenças causadas pelos chamados arbovírus, os quais incluem o vírus1 da dengue2, Zika vírus1, vírus1 da chikungunya, da febre3 Mayaro e da febre amarela4. A classificação "arbovírus" engloba todos aqueles transmitidos por artrópodes, ou seja, insetos e aracnídeos (como aranhas e carrapatos).
Saiba mais sobre "Dengue2", "Zika vírus1", "Chikungunya", "Febre3 Mayaro" e "Febre amarela4".
As arboviroses têm sintomas5 bem parecidos, com alguns detalhes que podem diferenciar uma patologia6 da outra. O quadro abaixo tem o intuito de ajudar nesta diferenciação.
O Ministério da Saúde7 continua alertando sobre a importância da população brasileira ajudar na prevenção dessas doenças de forma permanente, combatendo o Aedes Aegypti. Cada cidadão deve se dedicar durante 10 minutos por dia a inspecionar sua própria residência, verificar se não há nenhum depósito com a água parada, depósitos expostos à chuva ou qualquer objeto que possa acumular água. Estas ações são fundamentais para o combate ao mosquito transmissor da dengue2, zika, chikungunya e febre amarela4, pois essas doenças podem gerar outras enfermidades, como microcefalia8 e Guillain-Barré.
O período do verão é o mais propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, por causa das chuvas, sendo a época de maior risco de infecção9 por essas doenças. No entanto, é bom não descuidar durante as outras estações da ano.
O vírus1 Mayaro é transmitido por diferentes mosquitos — principalmente o Haemogogus — e causa principalmente febre3 e dores nas articulações10, que podem persistir por meses. Ele já é considerado endêmico na região Amazônica, mas há indícios de que pode ter se espalhado para outros locais, como os estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
Leia sobre "Como combater a dengue2", "Os animais que mais matam no mundo" e "Síndrome11 congênita12 do Zika".
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.