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Síndrome de Bloom: o desafio oncológico de uma doença rara

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O que é a Síndrome1 de Bloom?

A síndrome1 de Bloom, também chamada de síndrome1 de Bloom-Torre-Machacek ou eritema2 telangiectásico congênito3, é uma genodermatose rara de padrão autossômico4 recessivo, caracterizada por instabilidade genômica e alta predisposição ao desenvolvimento de diversos tipos de câncer5. A doença foi descrita pela primeira vez em 1954, pelo Dr. David Bloom.

Quais são as causas da Síndrome1 de Bloom?

A síndrome1 de Bloom é causada por mutações bialélicas no gene BLM, localizado no braço longo do cromossomo6 15 (15q26.1). Esse gene codifica a helicase RecQ-like tipo 3 (BLM), enzima7 essencial na manutenção da integridade genômica, que forma um complexo com a topoisomerase IIIα e as proteínas8 RMI1/RMI2, desempenhando papel central na resolução de recombinações homólogas e no reparo do DNA.

As mutações levam à perda da função da helicase BLM, resultando em erros de replicação, rearranjos cromossômicos, frequentes quebras de fita dupla e instabilidade genômica acentuada, elevando substancialmente o risco de malignidades.

Qual é o substrato fisiopatológico da Síndrome1 de Bloom?

As mutações no gene BLM resultam em disfunção da helicase BLM, cuja função é desenrolar o DNA e resolver estruturas secundárias durante a replicação e o reparo. Sua inativação provoca acúmulo de intermediários de recombinação não resolvidos, aumento da frequência de trocas entre cromátides irmãs (SCEs), configurações quadrirradiais e anormalidades mitóticas, visíveis em exames citogenéticos.

Essas alterações culminam em instabilidade cromossômica, acúmulo de mutações somáticas e hiper-recombinação homóloga, o que explica a predisposição precoce a neoplasias9 hematológicas e sólidas. Portanto, o substrato fisiopatológico da síndrome1 reside na falência dos mecanismos de estabilidade genômica dependentes da helicase BLM.

Veja sobre "Câncer5 colorretal", "Mutação genética10" e "Hormônio11 do crescimento".

Quais são as características clínicas da Síndrome1 de Bloom?

Os pacientes com síndrome1 de Bloom apresentam, desde o período neonatal, restrição de crescimento intrauterino e pós-natal significativa, microcefalia12, fácies triangular (em quilha), hipoplasia13 malar, nariz14 proeminente, orelhas15 salientes, voz aguda e ausência congênita16 de incisivos laterais superiores.

As manifestações mais marcantes incluem:

  • Baixa estatura grave e proporcional.
  • Fotossensibilidade cutânea17, com eritema2 facial em áreas expostas ao sol, especialmente nas bochechas e dorso18 nasal (lembrando lúpus19).
  • Imunodeficiência20 leve, associada à disfunção de linfócitos e hipogamaglobulinemia (IgM e IgA reduzidas).
  • Hipogonadismo (infertilidade21 especialmente em homens, por falha meiótica).
  • Maior suscetibilidade a infecções22 respiratórias.
  • Diabetes mellitus23 tipo 2 de início precoce.

Muitos pacientes são inicialmente investigados por nanismo.

Como o médico diagnostica a Síndrome1 de Bloom?

O diagnóstico24 é suspeitado clinicamente e confirmado por:

  • Citogenética clássica, que revela aumento de trocas entre cromátides irmãs (>10 vezes o normal) e estruturas cromossômicas quadrirradiais em linfócitos ou fibroblastos25 cultivados.
  • Testes moleculares, com sequenciamento do gene BLM (preferencialmente por painel de doenças de reparo do DNA ou exoma26).
  • Testes pré-natais ou de portadores, recomendados para casais de populações de risco, como judeus ashkenazitas, em que a mutação27 é mais prevalente.

Exames complementares podem revelar:

  • Hemograma com linfopenia.
  • Hipogamaglobulinemia (IgM e IgA).
  • Redução de células28 B de memória e aumento de células28 T efetoras de memória.

Como o médico trata a Síndrome1 de Bloom?

O tratamento da síndrome1 de Bloom requer uma abordagem multidisciplinar cuidadosa, adaptada às necessidades individuais do paciente. Durante o período neonatal, é essencial garantir uma hidratação adequada, com monitoramento rigoroso do equilíbrio de fluidos, a fim de prevenir episódios de desidratação29 que podem ser graves. Em alguns casos, pode ser necessária a alimentação suplementar por meio de sondas enterais, como a gastrostomia30, especialmente quando houver risco de desnutrição31. No entanto, essa intervenção não demonstrou impacto significativo sobre o crescimento linear.

A administração de hormônio11 do crescimento não é recomendada, uma vez que não resulta em melhora significativa da estatura adulta e pode aumentar o risco de neoplasias9. Infecções22 recorrentes devem ser tratadas prontamente com o uso de antibióticos apropriados, sendo que pacientes com imunodeficiência20 mais grave podem se beneficiar da reposição intravenosa de imunoglobulina32.

O desenvolvimento de diabetes mellitus23 tipo 2, comum nesses pacientes, exige acompanhamento regular com endocrinologista33, com adoção de medidas individualizadas de controle glicêmico. Já os cuidados dermatológicos devem incluir avaliações frequentes da pele34 por profissional especializado e orientações rigorosas para evitar a exposição solar, uma vez que esses pacientes apresentam fotossensibilidade acentuada e risco aumentado de câncer5 cutâneo35.

Em relação ao rastreamento oncológico, recomenda-se evitar a triagem para neoplasias9 hematológicas em crianças, pois não há evidência de benefício prognóstico36 com o diagnóstico24 precoce desses tumores. Por outro lado, adultos devem ser acompanhados de forma proativa para detecção precoce de tumores sólidos potencialmente ressecáveis. Isso inclui a realização periódica de mamografias, exames ginecológicos, como colposcopia37, e colonoscopias para rastreamento de câncer5 colorretal.

Devido à instabilidade genômica, é fundamental minimizar a exposição à radiação ionizante. Dessa forma, exames como ressonância magnética38 e ultrassonografia39 são preferíveis aos que utilizam radiação, como tomografia computadorizada40 e radiografias. Em pacientes que desenvolvem neoplasias9, a quimioterapia41 deve ser cuidadosamente ajustada, já que a disfunção no reparo do DNA pode levar a toxicidade42 aumentada. A radioterapia43, sempre que possível, deve ser evitada, sendo a terapia com feixe de prótons uma alternativa mais segura em determinados casos, por causar menos danos ao DNA celular.

Como evolui a Síndrome1 de Bloom?

Pacientes com síndrome1 de Bloom têm risco elevado de malignidades, com:

  • Câncer5 em até 50% dos pacientes ao longo da vida.
  • Idade média do primeiro diagnóstico24 oncológico aos 23 anos.
  • Óbito44 geralmente antes dos 30 anos.
  • Alto risco de múltiplos tumores primários independentes.

Neoplasias9 mais comuns:

  • Leucemias e linfomas não Hodgkin (até 300 vezes mais frequentes).
  • Carcinomas de cólon45, mama46, trato respiratório, fígado47, pele34 (basocelular e espinocelular), sistema nervoso central48 e osteossarcomas.

O tipo mais frequente é o carcinoma49 colorretal. A sobrevida50 é limitada pela alta taxa de recidiva51, múltiplos tumores e complicações infecciosas, reforçando a importância do diagnóstico24 precoce e do acompanhamento contínuo.

Leia mais sobre "O que é o câncer5", "Linfoma52" e "Leucemia53". 

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites da U.S. National Library of Medicine e da Cleveland Clinic.

ABCMED, 2025. Síndrome de Bloom: o desafio oncológico de uma doença rara. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1490955/sindrome-de-bloom-o-desafio-oncologico-de-uma-doenca-rara.htm>. Acesso em: 16 jun. 2025.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
2 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
3 Congênito: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
4 Autossômico: 1. Referente a autossomo, ou seja, ao cromossomo que não participa da determinação do sexo; eucromossomo. 2. Cujo gene está localizado em um dos autossomos (diz-se da herança de características). As doenças gênicas podem ser classificadas segundo o seu padrão de herança genética em: autossômica dominante (só basta um alelo afetado para que se manifeste a afecção), autossômica recessiva (são necessários dois alelos com mutação para que se manifeste a afecção), ligada ao cromossomo sexual X e as de herança mitocondrial (necessariamente herdadas da mãe).
5 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
6 Cromossomo: Cromossomos (Kroma=cor, soma=corpo) são filamentos espiralados de cromatina, existente no suco nuclear de todas as células, composto por DNA e proteínas, sendo observável à microscopia de luz durante a divisão celular.
7 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
8 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
9 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
10 Mutação genética: É uma alteração súbita no genótipo de um indivíduo, sem relação com os ascendentes, mas passível de ser herdada pelos descendentes.
11 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
12 Microcefalia: Pequenez anormal da cabeça, geralmente associada à deficiência mental.
13 Hipoplasia: Desenvolvimento defeituoso ou incompleto de tecido ou órgão, geralmente por diminuição do número de células, sendo menos grave que a aplasia.
14 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
15 Orelhas: Sistema auditivo e de equilíbrio do corpo. Consiste em três partes
16 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
17 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
18 Dorso: Face superior ou posterior de qualquer parte do corpo. Na anatomia geral, é a região posterior do tronco correspondente às vértebras; costas.
19 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
20 Imunodeficiência: Distúrbio do sistema imunológico que se caracteriza por um defeito congênito ou adquirido em um ou vários mecanismos que interferem na defesa normal de um indivíduo perante infecções ou doenças tumorais.
21 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
22 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
23 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
24 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
25 Fibroblastos: Células do tecido conjuntivo que secretam uma matriz extracelular rica em colágeno e outras macromoléculas.
26 Exoma: Fração do genoma que codifica os genes.
27 Mutação: 1. Ato ou efeito de mudar ou mudar-se. Alteração, modificação, inconstância. Tendência, facilidade para mudar de ideia, atitude etc. 2. Em genética, é uma alteração súbita no genótipo de um indivíduo, sem relação com os ascendentes, mas passível de ser herdada pelos descendentes.
28 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
29 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
30 Gastrostomia: Procedimento cirúrgico realizado para fixar uma sonda alimentar. Um orifício artificial é criado na altura do estômago para fazer uma ligação direta do meio externo com o meio interno do paciente.
31 Desnutrição: Estado carencial produzido por ingestão insuficiente de calorias, proteínas ou ambos. Manifesta-se por distúrbios do desenvolvimento (na infância), atrofia de tecidos músculo-esqueléticos e caquexia.
32 Imunoglobulina: Proteína do soro sanguíneo, sintetizada pelos plasmócitos provenientes dos linfócitos B como reação à entrada de uma substância estranha (antígeno) no organismo; anticorpo.
33 Endocrinologista: Médico que trata pessoas que apresentam problemas nas glândulas endócrinas.
34 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
35 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
36 Prognóstico: 1. Juízo médico, baseado no diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, em relação à duração, à evolução e ao termo de uma doença. Em medicina, predição do curso ou do resultado provável de uma doença; prognose. 2. Predição, presságio, profecia relativos a qualquer assunto. 3. Relativo a prognose. 4. Que traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo. 5. Que pode indicar acontecimentos futuros (diz-se de sinal, sintoma, indício, etc.). 6. No uso pejorativo, pernóstico, doutoral, professoral; prognóstico.
37 Colposcopia: Exame ginecológico auxiliar na visualização de lesões do colo uterino e da região genital feminina.
38 Ressonância magnética: Exame que fornece imagens em alta definição dos órgãos internos do corpo através da utilização de um campo magnético.
39 Ultrassonografia: Ultrassonografia ou ecografia é um exame complementar que usa o eco produzido pelo som para observar em tempo real as reflexões produzidas pelas estruturas internas do organismo (órgãos internos). Os aparelhos de ultrassonografia utilizam uma frequência variada, indo de 2 até 14 MHz, emitindo através de uma fonte de cristal que fica em contato com a pele e recebendo os ecos gerados, os quais são interpretados através de computação gráfica.
40 Tomografia computadorizada: Exame capaz de obter imagens em tons de cinza de “fatias†de partes do corpo ou de órgãos selecionados, as quais são geradas pelo processamento por um computador de uma sucessão de imagens de raios X de alta resolução em diversos segmentos sucessivos de partes do corpo ou de órgãos.
41 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
42 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
43 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
44 Óbito: Morte de pessoa; passamento, falecimento.
45 Cólon:
46 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
47 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
48 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
49 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
50 Sobrevida: Prolongamento da vida além de certo limite; prolongamento da existência além da morte, vida futura.
51 Recidiva: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
52 Linfoma: Doença maligna que se caracteriza pela proliferação descontrolada de linfócitos ou seus precursores. A pessoa com linfoma pode apresentar um aumento de tamanho dos gânglios linfáticos, do baço, do fígado e desenvolver febre, perda de peso e debilidade geral.
53 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
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