Gostou do artigo? Compartilhe!

Dieta FMD (Fast Mimicking Diet): o que é a dieta que imita o jejum e quais seus benefícios?

A+ A- Alterar tamanho da letra
Avalie este artigo

O que é a dieta FMD?

A dieta FMD (Fast Mimicking Diet = dieta que simula o jejum) é um protocolo alimentar de restrição calórica periódica de 5 dias consecutivos que mimetiza os efeitos metabólicos do jejum prolongado, mantendo uma ingestão nutricional mínima controlada. Diferentemente do jejum intermitente1 tradicional, a FMD não alterna períodos de alimentação e jejum diários, mas sim consiste em ciclos específicos de restrição calórica severa.

O protocolo consiste em cinco dias consecutivos de restrição calórica severa, com foco em alimentos à base de plantas e com baixo teor de proteínas2 e açúcares, mas relativamente alta em gorduras insaturadas3. Os principais mecanismos envolvidos incluem a ativação da autofagia, a cetogênese, a redução do IGF-1 (fator de crescimento semelhante à insulina4 tipo 1) e a melhora da sensibilidade à insulina4.

Essa dieta foi desenvolvida pelo Dr. Valter Longo e sua equipe na Universidade do Sul da Califórnia, com as primeiras publicações científicas em 2015. Em 2018 ele publicou um livro popular - "A Dieta da Longevidade" - defendendo uma dieta que imita o jejum (FMD) para maior longevidade.

Existem evidências científicas e benefícios em relação à dieta FMD?

Estudos clínicos randomizados demonstraram que a restrição calórica de curto prazo proporcionada pela dieta FMD pode ajudar a reduzir significativamente o peso corporal e a gordura5 visceral. Durante os cinco dias de protocolo, o corpo entra em um estado de cetose nutricional, o que promove a queima de gordura5 e melhora o metabolismo6.

Importante ressaltar que a dieta foi especificamente desenhada para preservar a massa magra7 e evitar a perda muscular excessiva, o que pode ser comum em outras dietas de restrição calórica.

Os benefícios metabolicamente documentados incluem:

  • Melhora significativa da sensibilidade à insulina4 e homeostase glicêmica
  • Redução dos níveis de IGF-1
  • Diminuição de marcadores inflamatórios (proteína C-reativa, interleucinas)
  • Melhora do perfil lipídico8 (redução de LDL9, aumento de HDL10)
  • Redução da pressão arterial sistólica11 e diastólica
  • Regeneração parcial de células beta pancreáticas12 (em modelos animais)

Esses efeitos podem ser benéficos para prevenir e controlar doenças metabólicas, como o diabetes tipo 213.

Estudos pré-clínicos sugerem que essa dieta pode promover longevidade através da ativação de vias de resistência ao estresse celular, ajudando a reduzir o risco de doenças associadas ao envelhecimento. O efeito de rejuvenescimento celular ocorre devido à ativação da autofagia, um processo no qual as células14 se "autolimpam", eliminando componentes danificados e se regenerando.

Ensaios clínicos15 demonstraram que a dieta FMD tem potencial para promover a regeneração hematopoiética. Durante a restrição calórica, o corpo pode aumentar a produção de células-tronco16 hematopoiéticas, que desempenham um papel crucial na regeneração do sistema imunológico17, melhorando a resposta a infecções18 e doenças.

Quais são as vantagens da dieta FMD em relação a outras modalidades de restrição calórica?

A FMD apresenta vantagens clínicas importantes quando comparada ao jejum prolongado total:

  1. Segurança nutricional: diferentemente do jejum tradicional, a FMD fornece uma ingestão controlada de micronutrientes19 essenciais, reduzindo significativamente as preocupações associadas ao jejum de longo prazo, como deficiências nutricionais e distúrbios eletrolíticos.
  2. Aderência e viabilidade: o protocolo estruturado com alimentos e restrições calóricas bem definidos aumenta significativamente a aderência quando comparado aos protocolos de jejum prolongado.
  3. Duração manejável: a FMD com duração de cinco dias consecutivos é mais bem tolerada e apresenta menor taxa de abandono do que períodos mais longos de jejum.

Devido às evidências pré-clínicas promissoras, a FMD está sendo investigada como adjuvante terapêutico em condições neurodegenerativas, incluindo doença de Alzheimer20, esclerose múltipla21 e outras patologias relacionadas ao envelhecimento.

Leia sobre "Dieta cetogênica", "Cetose" e "Desnutrição22".

Qual é o protocolo clínico da dieta FMD?

A FMD deve ser implementada em ciclos periódicos supervisionados, com frequência determinada conforme avaliação médica individual.

  • Avaliação pré-protocolo (essencial)
    • Anamnese23 completa e exame físico
    • Hemograma completo e função renal24, hepática25 e tireoideana
    • Glicemia de jejum26, HbA1c27, perfil lipídico8
    • Avaliação da composição corporal
  •  Protocolo nutricional
    • Dia 1: aproximadamente 1.100 kcal (10% proteína, 56% gordura5, 34% carboidrato28)
    • Dias 2-5: aproximadamente 800 kcal (9% proteína, 44% gordura5, 47% carboidrato28)
  • Composição alimentar recomendada:
    • Vegetais não amiláceos (brócolis, espinafre, couve)
    • Oleaginosas (nozes, amêndoas, avelãs)
    • Azeite de oliva extravirgem
    • Abacate
    • Chás de ervas, água
  • Preparação e monitoramento
    • 72 horas antes: redução gradual de cafeína, açúcar29, proteínas2 animais e alimentos processados30.
    • Durante o protocolo:
      • Hidratação adequada (mínimo 2L água/dia)
      • Atividade física leve apenas (caminhadas)
      • Monitoramento de sinais vitais31 e glicemia32 (quando indicado)
      • Evitar exercícios de alta intensidade
    • Pós-protocolo (dia 6): reintrodução alimentar gradual com alimentos de fácil digestão33, progredindo para dieta habitual em 48-72h.
  • Frequência recomendada
    • Indivíduos saudáveis: 2-3 ciclos/ano
    • Pacientes com síndrome metabólica34: mensal, apenas sob supervisão médica rigorosa
    • Pacientes com comorbidades35: protocolo individualizado obrigatório

Quais são as contraindicações absolutas e relativas da dieta FMD?

  • Contraindicações absolutas:
    • Diabetes tipo 136
    • Diabetes tipo 213 descompensado (HbA1c27 >8,5%)
    • Gravidez37 e lactação38
    • Menores de 18 anos
    • IMC39 <18,5 kg/m²
    • Transtornos alimentares (anorexia40, bulimia41)
    • Insuficiência renal42 ou hepática25
    • Histórico de pancreatite43
  •  Contraindicações relativas (avaliação caso a caso):
    • Idade >70 anos
    • Uso de múltiplas medicações
    • Hipotensão44
    • Arritmias45 cardíacas
    • Depressão grave 

Quais podem ser os efeitos adversos e como devem ser manejados?

Os efeitos adversos da dieta FMD são geralmente leves a moderados e ocorrem em aproximadamente 30% a 50% dos pacientes, sendo mais frequentes nos primeiros dias do protocolo. A fadiga46 e fraqueza representam os sintomas47 mais comuns, tipicamente manifestando-se entre o segundo e terceiro dias, quando o corpo está se adaptando ao estado de restrição calórica e iniciando a transição metabólica para a cetose.

A cefaleia48 é outro efeito frequentemente relatado, geralmente relacionada ao processo inicial de cetose e às mudanças nos níveis de glicose sanguínea49. Muitos pacientes também experimentam irritabilidade e dificuldade de concentração, especialmente durante os primeiros dias, reflexo da adaptação neurológica à nova fonte energética. Tontura50 leve pode ocorrer, particularmente ao levantar-se rapidamente, devido às alterações na pressão arterial51 e hidratação. Distúrbios do sono, incluindo insônia ou sono fragmentado, também podem se manifestar durante o período de adaptação.

O manejo adequado destes efeitos adversos é fundamental para garantir a segurança e aderência ao protocolo. A hidratação adequada representa a medida mais importante, devendo-se consumir pelo menos 2 litros de água diariamente, distribuídos ao longo do dia. A suplementação52 de eletrólitos53 pode ser necessária em alguns casos, especialmente quando há sintomas47 como tontura50 ou câimbras54, sempre sob orientação médica.

O monitoramento médico é essencial, particularmente em pacientes com fatores de risco ou condições preexistentes. Recomenda-se que indivíduos com diabetes55, hipertensão arterial56 ou outras comorbidades35 mantenham contato regular com seus médicos durante o protocolo, permitindo ajustes nas medicações se necessário. Na presença de sintomas47 severos ou persistentes, a interrupção da dieta deve ser considerada e deve-se buscar avaliação médica imediata.

Veja também sobre "Cálculo57 do IMC39", "O perigo das dietas para emagrecer" e "Dieta mediterrânea58".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites Healthline e da U.S. National Library of Medicine.

ABCMED, 2025. Dieta FMD (Fast Mimicking Diet): o que é a dieta que imita o jejum e quais seus benefícios?. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/vida-saudavel/1491340/dieta-fmd-fast-mimicking-diet-o-que-e-a-dieta-que-imita-o-jejum-e-quais-seus-beneficios.htm>. Acesso em: 28 jun. 2025.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Intermitente: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
2 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
3 Gorduras insaturadas: Elas existem principalmente nos vegetais, são líquidas em temperatura ambiente. Há a monoinsaturada e a poliinsaturada. Encontradas no azeite de oliva, óleo de canola e de milho, amêndoas, castanha-do-pará, abacate, semente de linhaça, truta e salmão.
4 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
5 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
6 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
8 Perfil lipídico: Exame laboratorial que mede colesterol total, triglicérides, HDL. O LDL é calculado por estes resultados. O perfil lipídico é uma das medidas de risco para as doenças cardiovasculares.
9 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
10 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
11 Pressão arterial sistólica: É a pressão mais elevada (pico) verificada nas artérias durante a fase de sístole do ciclo cardíaco, é também chamada de pressão máxima.
12 Células beta Pancreáticas: Tipo de células pancreáticas, que representam de 50 a 80 por cento das ilhotas. As células beta secretam INSULINA
13 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
14 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
15 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
16 Células-tronco: São células primárias encontradas em todos os organismos multicelulares que retêm a habilidade de se renovar por meio da divisão celular mitótica e podem se diferenciar em uma vasta gama de tipos de células especializadas.
17 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
18 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
19 Micronutrientes: No grupo dos micronutrientes estão as vitaminas e os minerais. Esses nutrientes estão presentes nos alimentos em pequenas quantidades e são indispensáveis para o funcionamento adequado do nosso organismo. Exemplos: cálcio, ferro, sódio, etc.
20 Doença de Alzheimer: É uma doença progressiva, de causa e tratamentos ainda desconhecidos que acomete preferencialmente as pessoas idosas. É uma forma de demência. No início há pequenos esquecimentos, vistos pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimento, que se vão agravando gradualmente. Os pacientes tornam-se confusos e por vezes agressivos, passando a apresentar alterações da personalidade, com distúrbios de conduta e acabam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmos quando colocados frente a um espelho. Tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros, iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação inviabiliza-se e passam a necessitar de cuidados e supervisão integral, até mesmo para as atividades elementares como alimentação, higiene, vestuário, etc..
21 Esclerose múltipla: Doença degenerativa que afeta o sistema nervoso, produzida pela alteração na camada de mielina. Caracteriza-se por alterações sensitivas e de motilidade que evoluem através do tempo produzindo dano neurológico progressivo.
22 Desnutrição: Estado carencial produzido por ingestão insuficiente de calorias, proteínas ou ambos. Manifesta-se por distúrbios do desenvolvimento (na infância), atrofia de tecidos músculo-esqueléticos e caquexia.
23 Anamnese: Lembrança pouco precisa, reminiscência, recordação. Na filosofia platônica, é a rememoração gradativa através da qual o filósofo redescobre dentro de si as verdades essenciais e latentes que remontam a um tempo anterior ao de sua existência empírica. Na medicina, é o histórico de todos os sintomas narrados pelo paciente sobre o seu caso clínico. É uma espécie de “entrevista†feita pelo profissional da saúde, em que o paciente é submetido a perguntas que ajudarão na condução a um diagnóstico mais preciso. Ela precede o exame físico em uma consulta médica.
24 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
25 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
26 Glicemia de jejum: Teste que checa os níveis de glicose após um período de jejum de 8 a 12 horas (frequentemente dura uma noite). Este teste é usado para diagnosticar o pré-diabetes e o diabetes. Também pode ser usado para monitorar pessoas com diabetes.
27 HbA1C: Hemoglobina glicada, hemoglobina glicosilada, glico-hemoglobina ou HbA1C e, mais recentemente, apenas como A1C é uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Atualmente, a manutenção do nível de A1C abaixo de 7% é considerada um dos principais objetivos do controle glicêmico de pacientes diabéticos. Algumas sociedades médicas adotam metas terapêuticas mais rígidas de 6,5% para os valores de A1C.
28 Carboidrato: Um dos três tipos de nutrientes dos alimentos, é um macronutriente. Os alimentos que possuem carboidratos são: amido, açúcar, frutas, vegetais e derivados do leite.
29 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
30 Alimentos processados: São aqueles que passam por processamento industrial (larga escala) ou doméstico, contendo elementos químicos. Este processo de transformação, mesmo que caseiro, é percebido como menos saudável que o natural. Geralmente estes produtos sofrem junção com outro tipo de produto, como conservantes, ou alterações em sua temperatura. Exemplo: qualquer produto enlatado, engarrafado ou embutidos.
31 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
32 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
33 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
34 Síndrome metabólica: Tendência de várias doenças ocorrerem ao mesmo tempo. Incluindo obesidade, resistência insulínica, diabetes ou pré-diabetes, hipertensão e hiperlipidemia.
35 Comorbidades: Coexistência de transtornos ou doenças.
36 Diabetes tipo 1: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada por deficiência na produção de insulina. Ocorre quando o próprio sistema imune do organismo produz anticorpos contra as células-beta produtoras de insulina, destruindo-as. O diabetes tipo 1 se desenvolve principalmente em crianças e jovens, mas pode ocorrer em adultos. Há tendência em apresentar cetoacidose diabética.
37 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
38 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
39 IMC: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
40 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
41 Bulimia: Ingestão compulsiva de alimentos, em geral seguida de indução do vômito ou uso abusivo de laxantes. Trata-se de uma doença psiquiátrica, que faz parte dos chamados Transtornos Alimentares, juntamente com a Anorexia Nervosa, à qual pode estar associada.
42 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
43 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
44 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
45 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
46 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
47 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
48 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
49 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
50 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
51 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
52 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
53 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
54 Câimbras: Contrações involuntárias, espasmódicas e dolorosas de um ou mais músculos.
55 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
56 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
57 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
58 Dieta Mediterrânea: Alimentação rica em carboidratos, fibras, elevado consumo de verduras, legumes e frutas (frescas e secas) e pobre em ácidos graxos saturados. É recomendada uma ingestão maior de gordura monoinsaturada em decorrência da grande utilização do azeite de oliva. Além de vinho.

Resultados de busca relacionada no catalogo.med.br:

Marco Antonio Correa Galvao

Clínico Geral

Araguaína/TO

Você pode marcar online Ver horários disponíveis

Alexandre de Carvalho Alves

Clínico Geral

Belo Horizonte/MG

Ricardo Amim da Costa

Clínico Geral

Formiga/MG

Gostou do artigo? Compartilhe!

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.