AbcMed  -  Sinais, Sintomas e Doenças
O zika vírus1 foi identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015. A infecção2 pelo vírus1 causa uma febre3 aguda e sintomas4 assemelhados à dengue5 e à febre3 Chikungunya, embora mais brandos. O zika vírus1 é transmitido principalmente por mosquitos do gênero Aedes, tais como Aedes aegypti, que também transmite a dengue5 e a febre3 Chikungunya.
1 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
2 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Dengue: Infecção viral aguda transmitida para o ser humano através da picada do mosquito Aedes aegypti, freqüente em regiões de clima quente. Caracteriza-se por apresentar febre, cefaléia, dores musculares e articulares e uma erupção cutânea característica. Existe uma variedade de dengue que é potencialmente fatal, chamada dengue hemorrágica.
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A gangrena1 gasosa (mionecrose2 ou edema3 maligno) é uma forma grave de gangrena1, com necrose4 do músculo, e constitui sempre uma emergência5 médica. É uma infecção6 que progride rapidamente, destruindo os músculos7 em razão de sua toxicidade8, e pode causar a morte.
1 Gangrena: Morte de um tecido do organismo. Na maioria dos casos é causada por ausência de fluxo sangüíneo ou infecção. Pode levar à amputação do local acometido.
2 Mionecrose: Necrose muscular
3 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
4 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
5 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
6 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
7 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
8 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
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Otosclerose1 (do grego, otós = ouvido + sklerós: endurecimento) ou otospongiose é uma enfermidade que afeta a cadeia de ossículos do ouvido médio2 (martelo3, bigorna e estribo), causando fixação deles e consequente hipoacusia4 (déficit de audição).
1 Otosclerose: Crescimento ósseo anormal no ouvido médio que causa perda auditiva. É um distúrbio hereditário que envolve o crescimento de um osso esponjoso no ouvido médio. Este crescimento impede a vibração do estribo em reposta às ondas sonoras, causando perda auditiva progressiva do tipo condutiva. É a causa mais freqüente de perda auditiva do ouvido médio em adultos jovens, é mais freqüente em mulheres entre 15 e 30 anos.
2 Ouvido médio: Atualmente denominado orelha média, é constituído pela membrana timpânica, cavidade timpânica, células mastoides, antro mastoide e tuba auditiva. Separa-se da orelha externa através da membrana timpânica e se comunica com a orelha interna através das janelas oval e redonda.
3 Martelo: O maior dos ossículos da audição, o qual se encontra fixado à membrana do tímpano (MEMBRANA TIMPÂNICA). Sua cabeça, em formato de martelo, articula-se com a BIGORNA.
4 Hipoacusia: Diminuição da capacidade auditiva. Surdez. É produzida por uma alteração da condução do estímulo auditivo ou uma perda da função do ouvido interno ou dos nervos correspondentes.
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Como o próprio nome sugere, anemia ferropriva1 é uma forma de anemia2 que ocorre devido a uma deficiência de ferro. Estima-se que 90% de todas as anemias sejam causadas por deficiência de ferro.
1 Anemia Ferropriva: Anemia por deficiência de ferro. É o tipo mais comum de anemia. Há redução da quantidade total de ferro corporal até a exaustão das reservas de ferro. O fornecimento de ferro é insuficiente para atingir as necessidades de diferentes tecidos, incluindo as necessidades para a formação de hemoglobina e dos glóbulos vermelhos.
2 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
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Coagulação1 intravascular2 disseminada ou coagulopatia de consumo é uma condição patológica na qual o sangue3 começa a coagular4 dentro dos vasos, por todo o corpo.
1 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
2 Intravascular: Relativo ao interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
3 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
4 Coagular: Promover a coagulação ou solidificação; perder a fluidez, transformar-se em massa ou sólido.
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Choque1 séptico é uma condição médica que pode resultar de uma infecção2 grave ou de uma septicemia3. O micróbio causador pode ser sistêmico4 ou localizado em um local particular.
1 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
2 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Septicemia: Septicemia ou sepse é uma infecção generalizada grave que ocorre devido à presença de micro-organismos patogênicos e suas toxinas na corrente sanguínea. Geralmente ela ocorre a partir de outra infecção já existente.
4 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
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A pneumoconiose1 é uma doença ocupacional, causada pela inalação de partículas de pó mineral, geralmente durante o trabalho. Na verdade, são várias doenças diferentes, na dependência do agente causador, que têm em comum o fato de danificarem os pulmões2.
1 Pneumoconiose: Reação fibrosa crônica dos pulmões à inalação de poeiras, marcada especialmente por perda da expansibilidade, fibrose e pigmentação. Ela recebe nomes diversos segundo o tipo de poeira inalada.
2 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
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O trismo (do grego: trismos = moagem áspera ou ranger) é a dificuldade ou impossibilidade temporária ou permanente de abertura das maxilas, causada por espasmos1 dos músculos2 da mastigação. Mais frequentemente, refere-se a uma limitação da abertura da boca3 por qualquer causa.
1 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
2 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
3 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
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A síndrome de Zollinger-Ellison1 (ou hipergastrinemia secundária) é uma condição médica rara e grave, que forma um ou mais tumores no pâncreas2 e/ou duodeno3, chamados gastrinomas, os quais segregam grandes quantidades de gastrina4, fazendo com que o estômago5 produza ácido em excesso.
1 Síndrome de Zollinger-Ellison: Doença caracterizada pelo aumento de produção de gastrina devido à presença de gastrinoma. O gastrinoma (tumor produtor de gastrina) está localizado na maioria das vezes no pâncreas. A hipersecreção de gastrina produz úlceras pépticas, má digestão, esofagite, duodenojejunite e/ou diarréia. Em 20% dos casos está relacionada com neoplasia endócrina múltipla tipo I (NEM I), que acompanha-se na maioria das vezes de hiperparatireiodismo (80%) e em alguns raros casos de insulinomas, glucagomas, VIPomas ou outros tumores.
2 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
3 Duodeno: Parte inicial do intestino delgado que se estende do piloro até o jejuno.
4 Gastrina: Hormônio que estimula a secreção de ácido gástrico no estômago. Secretada pelas células G no estômago e no duodeno. É também fundamental para o crescimento da mucosa gástrica e intestinal.
5 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
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A neuropatia periférica1 é uma condição médica comum que acomete os nervos periféricos, sendo muitas vezes incapacitante e algumas vezes fatal, na dependência de sua etiologia2. Ela resulta de danos aos nervos periféricos, causados por vários fatores.
1 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
2 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
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A paralisia1 de Bell é um tipo de paralisia1 facial, termo usado quando há diminuição ou parada nos movimentos de um dos lados da face2, gerando um aspecto estético distorcido.
1 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
2 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
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O opistótono1 (do grego: opisthen=para trás + tonos=tensão) não é uma doença, mas um sintoma2 que pode ocorrer em várias condições clínicas. Tipicamente, é um espasmo3 próprio do tétano4, em que a coluna vertebral5 e as extremidades se curvam para diante e o corpo em arco fica apoiado sobre a parte de trás da cabeça6 e dos calcanhares quando a pessoa é colocada em decúbito ventral7.
1 Opistótono: Espasmo em que a coluna vertebral e as extremidades se curvam para diante e o corpo, em arco, fica apoiado sobre a parte de trás da cabeça e os calcanhares. É um espasmo típico do tétano.
2 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Espasmo: 1. Contração involuntária, não ritmada, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosa ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
4 Tétano: Toxinfecção produzida por uma bactéria chamada Clostridium tetani. Esta, ao infectar uma ferida cutânea, produz uma toxina (tetanospasmina) altamente nociva para o sistema nervoso que produz espasmos e paralisia dos nervos afetados. Pode ser fatal. Existe vacina contra o tétano (antitetânica) que deve ser tomada sempre que acontecer um traumatismo em que se suspeita da contaminação por esta bactéria. Se a contaminação for confirmada, ou se a pessoa nunca recebeu uma dose da vacina anteriormente, pode ser necessário administrar anticorpos exógenos (de soro de cavalo) contra esta toxina.
5 Coluna vertebral:
6 Cabeça:
7 Decúbito ventral: Também conhecido como posição PRONA. A pessoa fica deitada de bruços, sobre o abdome, com a cabeça voltada para um dos lados.
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Os linfangiomas, também denominados higromas císticos, são malformações1 linfáticas que resultam num tumor2 benigno. Há três tipos: linfangiomas simples (capilares3), linfangiomas cavernosos (boca4) e linfangiomas císticos (pescoço5 е axila).
1 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
2 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
3 Capilares: Minúsculos vasos que conectam as arteríolas e vênulas.
4 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
5 Pescoço:
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A síndrome1 da fadiga2 crônica, também chamada síndrome1 da disfunção imune ou encefalomielite miálgica, é uma doença caracterizada por fadiga2 extrema e duradoura, que não pode ser explicada por nenhuma condição médica subjacente.
1 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
2 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
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Uretrites são inflamações1 da uretra2, quase sempre de natureza infecciosa. Clinicamente, há dois tipos de uretrites infecciosas: as gonocócicas, também chamadas gonorreia3 ou blenorragia4, e as não gonocócicas. Além das formas infecciosas, há também outras causas de uretrite5.
1 Inflamações: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc. Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
2 Uretra: É um órgão túbulo-muscular que serve para eliminação da urina.
3 Gonorreia: Infecção bacteriana que compromete o trato genital, produzida por uma bactéria chamada Neisseria gonorrhoeae. Produz uma secreção branca amarelada que sai pela uretra juntamente com ardor ao urinar. É uma causa de infertilidade masculina.Em mulheres, a infecção pode não ser aparente. Se passar despercebida, pode se tornar crônica e ascender, atingindo os anexos uterinos (trompas, útero, ovários) e causar Doença Inflamatória Pélvica e mesmo infertilidade feminina.
4 Blenorragia: Infecção transmitida sexualmente, produzida por uma bactéria chamada Neisseria gonorreae, que se manifesta por secreção purulenta drenada através da uretra. Se não tratada adequadamente pode produzir problemas mais sérios, como infecção crônica e esterilidade.
5 Uretrite: Inflamação da uretra de causa geralmente infecciosa. Manifesta-se por ardor ao urinar e secreção amarelada drenada pela mesma. Em mulheres esta secreção pode não ser evidente.
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Conhecida como a vitamina1 do sol, a vitamina1 D é produzida pelo corpo em resposta à exposição da pele2 à luz solar. Ela também ocorre naturalmente em alguns alimentos, como alguns peixes, óleos de fígado3 de peixe, gemas de ovos, produtos lácteos e cereais fortificados.
1 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
2 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
3 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
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A zonzeira é o estado, condição ou sensação de quem está tonto. Ela se caracteriza por uma sensação de desorientação espacial, desequilíbrio e distorção visual. O termo zonzeira pode também ser usado para definir a sensação de que se está prestes a desmaiar ou sentir que os objetos a sua volta estão rodando ou se movendo.   [Mais...]
A gagueira é uma disfluência1 (=não fluência) em que o fluir normal da fala é interrompido por repetições involuntárias e/ou prolongamentos de sons, sílabas, palavras ou frases, bem como por pausas silenciosas involuntárias. O termo gagueira também engloba a hesitação ou pausa anormal antes do discurso.
1 Disfluência: Disfluência ou disfemia, conhecida popularmente como gagueira ou gaguez, é a mais comum desordem de fluência da fala. Cerca de 5% das crianças entre 2 e 4 anos de idade apresentam episódios de disfemia, sendo geralmente episódios transitórios.
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O termo fibromatose refere-se a um crescimento da derme1 e do tecido conjuntivo2 subcutâneo3, gerando tumores benignos de tecidos moles (fibromas) que tem certas características em comum, incluindo fibroblastos4 bem diferenciados, um padrão de crescimento infiltrante, comportamento clínico agressivo e recorrência5 frequente.
1 Derme: Camada interna das duas principais camadas da pele. A derme é formada por tecido conjuntivo, vasos sanguíneos, glândulas sebáceas e sudoríparas, nervos, folículos pilosos e outras estruturas. É constituída por uma fina camada superior que é a derme papilar e uma camada mais grossa, mais baixa, que é a derme reticular.
2 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
3 Subcutâneo: Feito ou situado sob a pele. Hipodérmico.
4 Fibroblastos: Células do tecido conjuntivo que secretam uma matriz extracelular rica em colágeno e outras macromoléculas.
5 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
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A síndrome1 de Munchausen, chamada de transtorno fictício, é uma condição mental grave em que alguém engana os outros por parecer ou por ficar propositadamente doente ou autolesionar-se voluntariamente. A pessoa pode alegar sintomas2 ou mesmo adulterar e fraudar exames médicos para convencer as demais pessoas de que necessita de tratamentos complexos e de alto risco, como uma cirurgia, por exemplo.
1 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
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A tuberculose1 vertebral se dá através da inalação do Bacilo2 de Koch, que passa para o sangue3 e aloja-se na coluna, preferencialmente nas últimas vértebras torácicas4 ou lombares e aí inicia o processo de destruição óssea e, se não tratada, leva ao comprometimento de todas as outras vértebras e articulações5 da coluna.
1 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
2 Bacilo: 1. Bactéria em forma de bastonete. 2. Designação comum às bactérias do gênero Bacillus, cujas espécies são saprófitas ou patogênicas para os seres humanos e para os mamíferos.
3 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
4 Vértebras Torácicas:
5 Articulações:
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O linfedema (popularmente chamado de elefantíase) é um inchaço1 que geralmente ocorre em um ou em ambos os braços ou pernas. Esse edema2 difere em suas características clínicas dos edemas3 vasculares4 comuns, sendo um edema2 duro e frio, com pele5 espessada e endurecida e que pode durar por toda a vida.
1 Inchaço: Inchação, edema.
2 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
3 Edemas: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
4 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
5 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
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Síndrome1 de Sheehan é a denominação que se dá a uma forma rara de hipopituitarismo pós-parto. O hipopituitarismo (do grego: hipo = pouco + phýsis = físico) é uma condição endócrina caracterizada pela diminuição da secreção de um ou mais dos oito hormônios produzidos pela glândula2 pituitária, também chamada hipófise3 ou pineal.
1 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
2 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
3 Hipófise:
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Artralgias1 (do grego: arthro = junção + algos = dor) são dores em uma ou mais articulações2. Costuma-se falar em monoartralgia quando uma única articulação3 é afetada e em poliartralgia quando são comprometidas várias articulações2. Muitos médicos usam esse termo para referir-se a qualquer tipo de dor nas articulações2, mas outras organizações fazem uma distinção entre artrite4 e artralgia5 e definem a artrite4 como "inflamação6 das articulações2".
1 Artralgias: Dor em articulações.
2 Articulações:
3 Articulação: 1. Ponto de contato, de junção de duas partes do corpo ou de dois ou mais ossos. 2. Ponto de conexão entre dois órgãos ou segmentos de um mesmo órgão ou estrutura, que geralmente dá flexibilidade e facilita a separação das partes. 3. Ato ou efeito de articular-se. 4. Conjunto dos movimentos dos órgãos fonadores (articuladores) para a produção dos sons da linguagem.
4 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
5 Artralgia: Dor em uma articulação.
6 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
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A alergia1 alimentar é uma reação do sistema imunológico2 que ocorre logo após a ingestão de algum alimento ao qual o indivíduo encontra-se previamente sensibilizado. Mesmo uma pequena quantidade do alimento que provoca alergia1 pode desencadear sinais3 e sintomas4 graves.
1 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
2 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
3 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
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