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Sinais flogísticos - O que eles significam?

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O que são sinais flogísticos1?

Antes da teoria de Lavoisier, flogístico (do grego flogistós = queimado, inflamável) se referia a um suposto fluido contido nos corpos incandescentes (que pegam fogo) que seria o responsável pelos efeitos de combustão. Na medicina atual, o termo significa aquilo que desenvolve calor interno; aquilo que é produzido por inflamação2. Neste sentido, “sinais flogísticos” é uma expressão equivalente a “sinais inflamatórios”.

Os processos flogísticos (inflamatórios) são um mecanismo natural de reação do organismo à inflamação2, pelos quais o organismo reage a uma agressão. São cinco os sinais3 clássicos de um processo inflamatório, chamado às vezes de sinais3 cardinais:

  1. Edema4
  2. Calor
  3. Vermelhidão
  4. Dor
  5. Restrição ou perda da função

Quais são as causas dos sinais flogísticos1?

Os sinais flogísticos1 são todos provenientes da resposta imunológica, sobretudo dos efeitos das citocinas5 (prostaglandinas6, bradicinina7), que causam relaxamento do músculo liso8 dos vasos, permitindo maior permeabilidade9 deles. Citocina10 é o nome geral dado a qualquer proteína que é secretada por células11 e que regula a resposta imunológica, afetando o comportamento das células11 vizinhas portadoras de receptores adequados.

A inflamação2 pode ter várias causas, sendo que as principais são:

Saiba mais sobre "Dor de garganta23", "Doenças autoimunes15" e "Reumatismos".

Qual é o substrato fisiopatológico dos sinais flogísticos1?

A inflamação2, conquanto possa ser algo muito incômodo, é um processo de defesa do organismo, principalmente dos tecidos mesenquimais24 atingidos por uma agressão. Ela tem como objetivo eliminar a causa e os efeitos da lesão25, eliminar as células11 mortas e os tecidos danificados e iniciar a sua reparação.

Assim que o organismo é exposto a algum patógeno, o sistema imunológico26 da pessoa é ativado e passa a liberar células11 e substâncias anti-inflamatórias que atuam na resposta inflamatória e promovem a recuperação do organismo.

Ademais, tem início o processo de quimiotaxia27, pelo qual células11 do sangue28, como os neutrófilos29 e os macrófagos30, são atraídas até o local da lesão25 para combater os agentes causadores da inflamação2 e controlar possíveis sangramentos.

Normalmente, o processo inflamatório se passa em cinco fases diferentes:

  1. Fase irritativa, em que os tecidos sofrem modificações estruturais e/ou funcionais.
  2. Fase vascular31, na qual se dão as modificações hemodinâmicas e a dilatação dos vasos.
  3. Fase exsudativa32, em que ocorrem migrações de células11 e fluidos para os tecidos lesados, em consequência da dilatação vascular31.
  4. Fase degenerativa33-necrótica, composta por células11 degeneradas ou mortas como consequência do agente agressor e do processo de defesa.
  5. Fase produtiva-reparadora, destinada a eliminar o agente agressor e reconstruir os tecidos normais.

Os sinais flogísticos1 são as manifestações visíveis e sintomáticas dos processos inflamatórios, envolvendo as reações às toxinas34 liberadas pela inflamação2.

Assim, o edema4 é ocasionado pelo extravasamento de líquidos para os tecidos; o calor é desencadeado pela dilatação dos vasos sanguíneos35; o rubor (vermelhidão) ocorre devido à vasodilatação, provocada pelas citocinas5 liberadas no local; a dor é ocasionada pela pressão das terminações nervosas exercidas pelo edema4; e a perda parcial ou total da função do órgão ou segmento atingido é uma consequência dos demais fatores presentes na infecção12.

Quais são as características clínicas dos sinais flogísticos1?

Os processos flogísticos podem ser agudos ou crônicos. A diferença entre os dois é dada pela intensidade dos sinais3 e sintomas36 e pelo tempo que levam para surgirem e serem curados. A inflamação2 aguda causa sinais3 mais nítidos e sintomas36 de maior intensidade, que duram pouco tempo. Por exemplo, amigdalite e otite37. Na inflamação2 crônica, os sintomas36 não são tão específicos nem tão nítidos e muitas vezes demoram para aparecer e desaparecer. Por exemplo, artrite reumatoide20 ou tuberculose38.

Além dos sinais3 antes mencionados, podem aparecer alguns sintomas36 nos indivíduos com um processo inflamatório. Um deles é a febre39. A febre39 é ocasionada pela liberação de citocinas5, sendo que a principal delas é o TNF-α, também conhecido como fator de necrose40 tumoral. Estas substâncias atuam na regulação nervosa da temperatura corporal, sobretudo sobre o hipotálamo41.

Outro sintoma42 que pode ocorrer pela ação dos TNFs é o emagrecimento, devido ao fato de que essas substâncias podem estimular a proteólise e a autofagia, além de inibir a fome, reduzindo as substâncias orexígenas (que regulam a vontade de comer).

O que o médico diagnostica a partir dos sinais flogísticos1?

O surgimento de sinais flogísticos1 locais ou num trajeto vascular31 regional leva a suspeitar de ocorrência de infecção12 superficial, embora tais sinais3 também possam ser decorrentes, por exemplo, de uma flebite43 de origem química. A presença dos sinais flogísticos1 em uma determinada região do corpo cria a necessidade de esclarecer a causa deles.

Como o médico trata os sinais flogísticos1?

Além de tratar o processo flogístico em si, o médico deve tratar também as causas dele. Várias medicações têm um efeito anti-inflamatório. Elas exercem seu efeito anti-inflamatório e analgésico44 pela inibição das protaglandinas. Não as inibe diretamente, mas o fazem através da inibição das ciclo-oxigenase Cox 1 e Cox 2. A Cox 1 é construtiva, tendo a função de proteger e assegurar o equilíbrio do organismo, e a Cox 2 pode ser ativada pelo processo inflamatório, podendo causar os sinais3 de infecção12 e perpetuá-los.

Há dois tipos de medicações anti-inflamatórias:

  1. As medicações anti-inflamatórias não esteroides (AINEs), como ibuprofeno, ácido acetilsalicílico, naproxeno, etc., que são geralmente usadas para tratar inflamações45 mais simples, como inflamação2 de garganta23 ou dor de ouvido.
  2. As medicações anti-inflamatórias corticoides (prednisolona ou prednisona, por exemplo), que são geralmente usadas apenas em casos de inflamações45 mais graves ou crônicas, como na psoríase21 ou em algumas candidíases crônicas.
Leia sobre "Rinite46", "Colite22 ulcerativa" e "Bronquite".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites da BVS - Biblioteca Virtual em Saúde e da RVq - Revista Virtual de Química.

ABCMED, 2022. Sinais flogísticos - O que eles significam?. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1425650/sinais-flogisticos-o-que-eles-significam.htm>. Acesso em: 28 mar. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Sinais flogísticos: São alterações que aparecem durante um processo inflamatório, tais como dor, calor e rubor.
2 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
3 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
4 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
5 Citocinas: Citoquina ou citocina é a designação genérica de certas substâncias segregadas por células do sistema imunitário que controlam as reações imunes do organismo.
6 Prostaglandinas: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
7 Bradicinina: É um polipeptídio plasmático que tem função vasodilatadora e que se forma em resposta à presença de toxinas ou ferimentos no organismo.
8 Músculo Liso: Um dos músculos dos órgãos internos, vasos sanguíneos, folículos pilosos etc.; os elementos contráteis são alongados, em geral células fusiformes com núcleos de localização central e comprimento de 20 a 200 mü-m, ou ainda maior no útero grávido; embora faltem as estrias traversas, ocorrem miofibrilas espessas e delgadas; encontram-se fibras musculares lisas juntamente com camadas ou feixes de fibras reticulares e, freqüentemente, também são abundantes os ninhos de fibras elásticas. (Stedman, 25ª ed)
9 Permeabilidade: Qualidade dos corpos que deixam passar através de seus poros outros corpos (fluidos, líquidos, gases, etc.).
10 Citocina: Citoquina ou citocina é a designação genérica de certas substâncias segregadas por células do sistema imunitário que controlam as reações imunes do organismo.
11 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
12 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
13 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
14 Entorses: É a torção de uma articulação, com lesão dos ligamentos (estrutura que sustenta as articulações).
15 Autoimunes: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
16 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
17 Cistite: Inflamação ou infecção da bexiga. É uma das infecções mais freqüentes em mulheres, e manifesta-se por ardor ao urinar, urina escura ou com traços de sangue, aumento na freqüência miccional, etc.
18 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
19 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
20 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
21 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
22 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
23 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
24 Mesenquimais: Relativo ao mesênquima; mesenquimático, mesenquimatoso. Mesênquima, na embriologia, é o tecido mesodérmico embrionário dos vertebrados, pouco diferenciado, que origina os tecidos conjuntivos no adulto. Na anatomia geral, no adulto, é o tecido conjuntivo comum e indiferenciado.
25 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
26 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
27 Quimiotaxia: Na biologia, representa a mudança de orientação de organismos de vida livre ou células, em resposta a um estímulo químico; quimiotactismo, quimiotatismo.
28 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
29 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
30 Macrófagos: É uma célula grande, derivada do monócito do sangue. Ela tem a função de englobar e destruir, por fagocitose, corpos estranhos e volumosos.
31 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
32 Exsudativa: 1. Inerente ou pertencente à exsudação. Ação de exsudar, suar, transpirar. 2. Líquido que, saindo pelos poros da superfície de um vegetal ou de um animal, torna-se espesso ou viscoso nessa superfície.
33 Degenerativa: Relativa a ou que provoca degeneração.
34 Toxinas: Substâncias tóxicas, especialmente uma proteína, produzidas durante o metabolismo e o crescimento de certos microrganismos, animais e plantas, capazes de provocar a formação de anticorpos ou antitoxinas.
35 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
36 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
37 Otite: Toda infecção do ouvido é chamada de otite.
38 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
39 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
40 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
41 Hipotálamo: Parte ventral do diencéfalo extendendo-se da região do quiasma óptico à borda caudal dos corpos mamilares, formando as paredes lateral e inferior do terceiro ventrículo.
42 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
43 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
44 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
45 Inflamações: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc. Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
46 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
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