Rinite - O que fazer com ela?
O que é Rinite1?
É uma inflamação2 alérgica da mucosa3 do nariz4 que pode ocorrer de forma repetida. A causa mais comum é a sensibilização aos alérgenos5 inalantes, em especial à poeira domiciliar e aos ácaros.
A rinite1 pode ser alérgica e não alérgica.
O que eu sinto quando tenho Rinite1 Alérgica?
Os sintomas6 principais são:
- Espirros repetidos;
- Coriza7 líquida, clara e abundante;
- Coceira no nariz4, nos olhos8, nos ouvidos, no céu da boca9 e na garganta10;
- Nariz4 entupido e congestionado;
- Olhos8 vermelhos, irritados, lacrimejando e coçando;
- Secreção escorrendo da parte de trás do nariz4 para a garganta10, que pode provocar pigarro ou tosse persistente, a chamada gota11 pós-nasal;
- Dificuldade para sentir odores ou sabores o que pode influenciar na diminuição do apetite;
- Tosse crônica noturna;
- Infecções12 respiratórias de repetição como sinusites, amigdalites, faringites e otites13 de repetição.
Antes que você corra para tomar um medicamento para gripe14 quando apresentar estes sintomas6, considere que você pode ser alérgico.
Quais as principais causas das Rinites Não Alérgicas?
As rinites não alérgicas podem ser causadas por:
- Irritantes;
- Alterações motoras dos vasos do nariz4 (rinite1 motora);
- Uso de medicamentos por tempo prolongado, principalmente os descongestionantes tópicos nasais;
- Pólipos15 nasais;
- Rinites estruturais ou anatômicas.
Por que devo controlar a minha Rinite1?
Além do incômodo que ela acarreta no seu dia-a-dia, prejudicando inclusive seu desempenho no trabalho e seu bem-estar, a rinite1 alérgica é considerada um fator de risco16 para asma17. Estima-se que cerca de 78% dos pacientes com asma17 têm rinite1 alérgica associada.
A rinite1 mal controlada também predispõe ao desenvolvimento de infecções12 respiratórias de repetição como otites13, sinusites e amigdalites.
A rinite1 alérgica tem cura?
Os medicamentos usados não curam a rinite1, mas controlam seus sintomas6.
O tratamento é baseado no tipo de rinite1 que o paciente apresenta. Às vezes são necessárias várias tentativas para saber qual o melhor remédio para determinada pessoa, mas existem várias opções e seu alergista vai achar aquela que melhor se adapta ao seu caso. Por este motivo, a prevenção é fundamental.
Evitar o contato com as substâncias que causam alergia18 é a melhor maneira de ficar sem os sintomas6. Faça sempre lavagens nasais com soro19 fisiológico20 ou soluções salinas vendidas em farmácias.
Existe tratamento com vacinas para a rinite1 alérgica?
A imunoterapia é eficaz, mas funciona somente em pacientes com rinite1 alérgica. O paciente deve ter o teste alérgico positivo para os antígenos21 usados nas vacinas.
A aplicação das vacinas devem seguir critérios médicos e serão usadas por longo tempo. É provável que a necessidade do uso de medicamentos diminua, porém os cuidados ambientais deverão sempre ser mantidos.
Quais os cuidados que devo ter?
- Evitar o contato com as substâncias que causam alergia18.
- Frequentar ambientes limpos e arejados.
- Não fumar e evitar contato com cigarro.
- Fazer sempre lavagens nasais com soro19 fisiológico20 ou soluções salinas vendidas em farmácias.
- Usar produtos para higiene pessoal sem odores fortes, corantes ou substâncias artificiais desnecessárias. O sabonete e shampoo de glicerina são os mais indicados.
- O colchão e o travesseiro devem ser de espuma e cobertos com capa protetora.
- O melhor é não ter animais em casa.
Fontes:
II Consenso de Rinites
Rinite1 Alérgica – Projeto Diretrizes
Referências:
As informações veiculadas neste texto foram extraídas em parte dos sites da Disciplina de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, da Fundação Otorrinolaringologia, do International Archives of Otorhinolaryngology e do Brazilian Journal of Otorhinolaryngology.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.