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Ulcerações - conceito, tipos, causas, características

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O que são ulcerações1?

Ulcerações1 são os processos de formação das úlceras2. Úlcera3 é um nome genérico que se aplica a quaisquer lesões4 superficiais na pele5 ou na mucosa6 em que haja a ruptura do epitélio7, de modo a haver exposição de tecidos mais profundos à área rompida. Popularmente, são denominadas feridas.

Essas lesões4 podem variar desde uma afta8, por exemplo, que é uma pequena úlcera3 na mucosa6 da boca9, até uma úlcera péptica10 mediana que ocorre no estômago11 ou no duodeno12, ou uma grande úlcera3 que acontece na pele5 da perna ou no pé.

Quanto ao tipo de tecido13 comprometido, as úlceras2 podem ser:

  1. Cutâneas14, quando acontecem na pele5.
  2. Mucosas15, quando acometem nas mucosas15.
  3. Serosas, que são lesões4 que acometem serosas do corpo, como o peritônio16, por exemplo.
  4. Complexas ou mistas, que são lesões4 que acometem diversos tipos de tecidos ao mesmo tempo, ao longo de suas extensões ou profundidades. Por exemplo, uma úlcera3 que abranja a mucosa6 labial e a pele5 vizinha.
Veja sobre "Complicações da trombose venosa profunda17", "Úlceras2 genitais femininas e masculinas" e "Úlcera3 de córnea18".

Qual é o substrato fisiopatológico das úlceras2?

A ulceração19 (produção de úlceras2) é um processo passivo e os resultados vêm a partir da morte celular causada por fornecimento insuficiente de sangue20 ou da qualidade impura do sangue20 (quase sempre intimamente associada à inflamação21 local, embora a primeira possa ser independente desta última). Consiste de uma desintegração de sucessivas camadas do tecido13 afetado.

Quais são os tipos, causas e características clínicas das úlceras2?

Cada tipo de úlcera3 tem suas causas próprias. Assim, entre elas, tem-se as seguintes.

Úlceras2 traumáticas

As úlceras2 traumáticas são causadas por ferimentos ocasionados por agentes externos que lesam os tecidos. As úlceras2 traumáticas mais frequentes são as aftas causadas por traumatismos como, por exemplo, mordeduras nos lábios ou bochechas ou pelo uso de aparelhos de ortodontia. As lesões4 ocasionam reações inflamatórias leves ou moderadas, associadas à ardência e à dor, e levam a dificuldades na alimentação. Em alguns casos mais raros podem ser acompanhadas de febre22 baixa e crescimento ganglionar localizado. Os sintomas23 das aftas, apesar de não serem graves, são muito incomodativos.

Úlceras2 de pressão

As úlceras2 de pressão, também chamadas úlceras2 de decúbito24 ou escaras25, são devidas a ferimentos oriundos de pressão mecânica contínua contra uma determinada área de pele5 e/ou de tecido subcutâneo26, que prejudicam a circulação27 sanguínea, favorecendo a morte celular e o aparecimento de uma úlcera3. Acontecem com frequência em pacientes com deficiências de mobilidade, como acamados ou cadeirantes, uma vez que são causadas pelo excesso de pressão em uma região do corpo que acaba por machucar a pele5. As lesões4 ocorrem porque os microvasos sanguíneos dos tecidos moles são consistentemente pressionados contra os ossos ou cartilagens28, impedindo a chegada dos nutrientes necessários para a manutenção das células29 em funcionamento pleno, podendo ocasionar a necrose30 dos tecidos afetados.

Úlceras2 varicosas

As úlceras2 varicosas, chamadas também de úlceras2 venosas ou de estase31, são lesões4 que surgem a partir de pequenos traumas em áreas nas quais a pele5 foi se adelgaçando ao longo do tempo em função de dilatação progressiva de varizes32 superficiais. As úlceras2 varicosas quase invariavelmente acontecem na parte interna do terço inferior da perna, acima do tornozelo33, consequentes a varizes32, trombose34 venosa, aterosclerose35 ou diabetes mellitus36. Embora costumem ser rasas, geralmente são crônicas e de muito difícil cicatrização. Em si mesmas, as úlceras2 de perna não são dolorosas e a presença de dor sugere que haja uma infecção37 associada. Normalmente, o paciente com úlcera de perna38 sente sensação de peso nos membros inferiores, inchaço39, prurido40 e cansaço.

Úlceras2 isquêmicas

As úlceras2 isquêmicas surgem em áreas nas quais a pele5 foi se fragilizando ao longo do tempo em função de relativa isquemia41. Elas são caracterizadas como feridas pequenas, circulares e profundas ocorrendo frequentemente nos pododáctilos (cada um dos dedos dos pés), no pé, no calcâneo42 e em outras porções dos membros inferiores, podendo ser causadas por combinação de isquemia41 e pressão arterial43 sistêmica elevada. São causadas por quaisquer processos que gerem uma obstrução arterial em que o sangue20 não consegue chegar aos tecidos para nutrir e oxigenar as células29, resultando em morte celular e, consequentemente, nas lesões4. Nesse tipo de úlcera3, a pele5 é brilhante, com ausência de pelos, de suor e de tecido adiposo44 adjacente. Não é raro uma coloração cutânea45 do tipo azul-violáceo e uma diminuição importante da temperatura da pele5. As úlceras2 apresentam tecido13 desvitalizado, amarelo ou preto (necrose30) e não são muito exsudativas46.

Úlceras2 do pé

As úlceras2 do pé são uma complicação séria e comum de diabetes mellitus36 de tipo 1 e tipo 2. Elas surgem, possivelmente, devido à insuficiência47 arterial de microvasos cujo endotélio48 foi deteriorado em função do diabetes49. Estão associadas a isquemia41, neuropatia50 e deformidades que levam a um risco particularmente alto de desenvolver úlceras2. Habitualmente são feridas de muito difícil tratamento, passíveis de múltiplas intervenções cirúrgicas ao longo do tempo, às vezes levando à necessidade de amputar o pé ou parte dele.

Úlceras2 por vasculite51

As úlceras2 por vasculite51 (inflamação21 dos vasos sanguíneos52) são lesões4 que surgem espontaneamente em áreas em que tenha havido uma vasculite51 num período imediatamente prévio. A principal consequência da vasculite51 é a redução ou bloqueio do fluxo sanguíneo no vaso afetado, o que pode resultar em uma isquemia41, que é falta de oxigênio no tecido13 a jusante53, podendo levar à necrose30 da área inflamada e, assim, à úlcera3. Como qualquer vaso sanguíneo do corpo pode ser afetado, a vasculite51 pode gerar sintomas23 diferentes de acordo com a região ou órgão que foi afetado pela doença.

Úlceras2 pépticas

As úlceras2 pépticas são lesões4 na mucosa6 do estômago11 (úlcera gástrica54) ou do duodeno12 (úlcera duodenal55) devidas à corrosão dessas mucosas15 pelo suco gástrico, em virtude de um desequilíbrio entre os fatores agressores e protetores da mucosa6 gastrointestinal. Quando se fala simplesmente em úlcera3, logo pensa-se em úlceras2 pépticas, devido talvez à grande incidência56 delas e à sua potencial gravidade. O sintoma57 principal dessas úlceras2 é uma dor abdominal em queimação, principalmente na região central superior do abdômen ("boca9 do estômago11"), que é aliviada com antiácidos58 e é mais intensa se a pessoa está de estômago11 vazio. Outros sintomas23 que podem estar presentes são azia59, náuseas60 e vômitos61, indigestão, perda de peso não intencional e fadiga62.

Leia mais sobre "Diferenças entre inflamação21 e infecção37", "Cuidados para prevenir o pé diabético" e "Tratamento de feridas".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites da Cleveland Clinic e da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular.

ABCMED, 2022. Ulcerações - conceito, tipos, causas, características. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1419740/ulceracoes-conceito-tipos-causas-caracteristicas.htm>. Acesso em: 25 abr. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Ulcerações: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
2 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
3 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
4 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
5 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
6 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
7 Epitélio: Uma ou mais camadas de CÉLULAS EPITELIAIS, sustentadas pela lâmina basal, que recobrem as superfícies internas e externas do corpo.
8 Afta: Perda de substância no epitélio mucoso causando ulceração superficial. Geralmente ocorre na cavidade oral.
9 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
10 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
11 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
12 Duodeno: Parte inicial do intestino delgado que se estende do piloro até o jejuno.
13 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
14 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
15 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
16 Peritônio: Membrana serosa que recobre as paredes do abdome e a superfície dos órgãos digestivos.
17 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
18 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
19 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
20 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
21 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
22 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
23 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
24 Decúbito: 1. Atitude do corpo em repouso em um plano horizontal. 2. Na história da medicina, é o momento em que o paciente é levado a deitar-se devido à doença.
25 Escaras: Formação de um novo tecido durante o processo de cicatrização de um ferimento.
26 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
27 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
28 Cartilagens: Tecido resistente e flexível, de cor branca ou cinzenta, formado de grandes células inclusas em substância que apresenta tendência à calcificação e à ossificação.
29 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
30 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
31 Estase: 1. Estagnação do sangue ou da linfa. 2. Incapacidade de agir; estado de impotência.
32 Varizes: Dilatação anormal de uma veia. Podem ser dolorosas ou causar problemas estéticos quando são superficiais como nas pernas. Podem também ser sede de trombose, devido à estase sangüínea.
33 Tornozelo: A região do membro inferior entre o PÉ e a PERNA.
34 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
35 Aterosclerose: Tipo de arteriosclerose caracterizado pela formação de placas de ateroma sobre a parede das artérias.
36 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
37 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
38 Úlcera de perna: As úlceras ou feridas das extremidades inferiores são conseqüência de doenças venosas, arteriais ou neurovasculares, tais como varizes, trombose venosa, aterosclerose, diabetes e hipertensão arterial. Localizam-se geralmente nos tornozelos ou terço inferior das pernas e pés. Os sintomas do paciente com úlcera de perna por insuficiência venosa crônica são: dor, cansaço, sensação de peso nos membros inferiores, edema e prurido (coceira) nas áreas onde há inflamação da pele.
39 Inchaço: Inchação, edema.
40 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
41 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
42 Calcâneo: O maior OSSO DO TARSO que está situado na parte posterior e inferior do PÉ, formando o CALCANHAR.
43 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
44 Tecido Adiposo: Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
45 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
46 Exsudativas: 1. Inerente ou pertencente à exsudação. Ação de exsudar, suar, transpirar. 2. Líquido que, saindo pelos poros da superfície de um vegetal ou de um animal, torna-se espesso ou viscoso nessa superfície.
47 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
48 Endotélio: Camada de células que reveste interiormente os vasos sanguíneos e os vasos linfáticos.
49 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
50 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
51 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
52 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
53 Jusante: 1. Vazante da maré; baixa-mar. 2. O sentido da correnteza em um curso de água (da nascente para a foz). Em medicina, é usado para se referir ao sentido do fluxo sanguíneo normal.
54 Úlcera gástrica: Lesão na mucosa do estômago. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100 % dos casos.
55 Úlcera duodenal: Lesão na mucosa do duodeno – parte inicial do intestino delgado.
56 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
57 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
58 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
59 Azia: Pirose. Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago.
60 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
61 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
62 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
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