Leucemia mieloide crônica
O que é leucemia1 mieloide crônica?
A leucemia1 mieloide crônica é um tipo raro de câncer2 de células3 do sangue4, que começa na medula óssea5, em que há uma produção em excesso de glóbulos brancos imaturos, prejudicando as células sanguíneas6 normais e suas funções. É uma condição de progressão lenta.
Quais são as causas da leucemia1 mieloide crônica?
Não se conhece as causas da leucemia1 mieloide crônica, mas sabe-se que ela não é uma doença hereditária. Ela é causada por uma mutação7 de cromossomos8, que ocorre espontaneamente, sem que se saiba as causas dessa mutação7. Ela pode acontecer em qualquer idade, mas as pessoas com mais idade são as mais atingidas.
Qual é o mecanismo fisiológico9 da leucemia1 mieloide crônica?
As células sanguíneas6 nascem e crescem na medula óssea5 (principalmente da bacia e do esterno10) e quando amadurecidas são lançadas na corrente sanguínea. Na leucemia1 mieloide crônica as células3 precursoras dos linfócitos (glóbulos brancos do sangue4), chamadas blastos, passam a se desenvolver de forma descontrolada, embora lenta, e muitas vezes nem são lançadas na corrente sanguínea. Quando lançadas, não conseguem desempenhar as funções das células3 maduras, de proteger o organismo contra bactérias e vírus11.
Leia mais sobre "Leucemia1 mieloide aguda", "Leucocitose12","Leucopenia13", "Anemia aplásica14" e "Plaquetas15 baixas".
Quais são as principais características clínicas da leucemia1 mieloide crônica?
Embora seja uma condição grave se não for tratada adequadamente, a leucemia1 mieloide crônica tende a desenvolver-se muito lentamente, por meses ou anos, sem apresentar muitos sintomas16. Quando ocorrem, os sintomas16 incluem sangramento fácil, hematomas17, sensação de fraqueza ou cansaço, suor noturno, perda de peso e pele18 pálida.
Pode causar o aumento do baço19, do fígado20 e de outros órgãos, causando desconforto abaixo das costelas21 do lado esquerdo e, além disso, também pode causar infecções22, anemias e hemorragias23, entre outros problemas.
A leucemia1 mieloide crônica pode ocorrer em qualquer idade, mas a maioria dos casos ocorre na faixa etária acima dos 50 anos.
Como o médico diagnostica a leucemia1 mieloide crônica?
Algumas vezes, sobretudo inicialmente, a leucemia1 mieloide crônica não apresenta sintomas16. O diagnóstico24 sempre requer exames laboratoriais ou de imagem, mas a doença geralmente é diagnosticada durante exames de rotina ou exames direcionados a outras doenças.
Quando há suspeita de leucemia1 mieloide crônica, podem ser solicitados hemograma completo, mielograma25 (exame de aspiração da medula óssea5), biópsia26 da medula óssea5, análise citogenética e teste de PCR27 (Reação em Cadeia da Polimerase).
Como o médico trata a leucemia1 mieloide crônica?
O tratamento de controle da leucemia1 mieloide crônica deve ser contínuo e dura toda a vida. A realização de exames periódicos é essencial para que médicos e pacientes acompanhem a eficácia do tratamento e escolham a melhor forma de dar continuidade a ele.
Apesar da leucemia1 mieloide crônica ser uma doença crônica, quanto maior for a adesão ao tratamento, maiores são as chances de reduzi-la a níveis tão baixos que quase não se possa detectá-la.
Os tratamentos clássicos incluem medicamentos direcionados a ela, transplante de células-tronco28, quimioterapia29 e terapia biológica. Atualmente é possível controlar a doença apenas com medicação oral diária, sem ser necessário quimioterapia29.
A escolha do tratamento depende da idade do paciente, da sua saúde30 geral e da fase da doença. Quando o paciente não responder aos tratamentos instituídos, pode-se pensar no transplante de medula óssea5. A cirurgia para retirada do baço19 pode ser feita se o crescimento desse órgão começar a pressionar outros órgãos próximos.
Como evolui em geral a leucemia1 mieloide crônica?
Atualmente, mais de 70% dos pacientes conseguem obter remissão completa da doença, quando tratada adequadamente.
Veja sobre "Composição e funções do sangue4", "Leucemias", "Leucemia1 linfocítica aguda (LLA)" e "Leucemia1 linfocítica crônica (LLC)".
Referências:
As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites do NIH - National Institutes of Health e da Encyclopedia Britannica.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.