Gostou do artigo? Compartilhe!

Resistência à insulina

A+ A- Alterar tamanho da letra
Avalie este artigo

O que é resistência insulínica?

Chama-se resistência à insulina1 a situação em que a insulina2 perde parte da sua eficiência e não consegue mais transportar a glicose3 da circulação4 sanguínea para o interior das células5 do organismo, como acontecia anteriormente, principalmente para as células5 do fígado6, dos músculos7 e do tecido adiposo8, onde pode ficar acumulada como reserva de energia.

Quais são as causas da resistência à insulina1?

Embora haja algum grau de participação genética, a resistência à insulina1 é primariamente uma condição adquirida. As pessoas que portam fatores de risco genéticos ou de estilo de vida têm maior probabilidade de desenvolver resistência à insulina1 e, com isso, pré-diabetes9 e diabetes tipo 210.

Os fatores de risco incluem:

Junto a esses fatores de risco, contribuem também para a resistência à insulina1:

Leia sobre "O papel da insulina2 no corpo" e "Prevenção do diabetes12 e suas complicações".

Qual é o substrato fisiopatológico da resistência à insulina1?

Para melhor compreender a resistência à insulina1, é necessário primeiro saber como este hormônio20 funciona. Ele é produzido pelo pâncreas21 e tem como finalidade transportar a glicose3 que está no sangue22 para o interior das células5, onde ela é usada como fonte de energia para manter os processos orgânicos em funcionamento. Dessa forma, a insulina2 ajuda a controlar a quantidade de glicose3 no sangue22.

Na resistência à insulina1, as células5 do corpo não respondem normalmente a esse hormônio20. A glicose3 não consegue penetrar nas células5 com a mesma facilidade e, por isso, se acumula no sangue22. Esse acúmulo de glicose3 no sangue22 faz com que o pâncreas21 produza mais insulina2 para ajudar a glicose3 a penetrar nas células5. Na medida em que isso possa acontecer normalmente, a glicose3 no sangue22 permanece em níveis normais. No entanto, quando mesmo esses níveis aumentados de insulina2 não forem capazes de exercer corretamente a sua função, a glicose3 se acumula no sangue22, gerando hiperglicemia23 (diabetes tipo 210).

Quais são as características clínicas da resistência à insulina1?

A resistência à insulina1 é silenciosa e durante muito tempo pode não apresentar sintomas24. Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 90% dos pacientes com resistência à insulina1 acabam sofrendo de diabetes tipo 210, no entanto, a resistência à insulina1 pode preceder o diabetes tipo 210 por 10 ou 15 anos.

Além disso, a resistência à insulina1 pode favorecer inúmeras outras condições, como a obesidade11, a hipertensão arterial25, o aumento da chance de algumas neoplasias26 da mama27 ou do intestino, a diminuição do bom colesterol13, o aumento dos triglicérides28 (gordura29 no sangue22), o aumento do ácido úrico, esteatose hepática30, síndrome16 dos ovários17 policísticos, marcadores inflamatórios elevados, disfunção endotelial e predisposição à trombose31.

Quando muito avançada, pode manifestar-se como acantose nigricans32, que são manchas amarronzadas localizadas principalmente na região do pescoço33.

Como o médico diagnostica a resistência à insulina1?

O padrão ouro para medir a resistência à insulina1 é a medida hiperinsulinêmica-euglicêmica, no sangue22. No entanto, como esta é uma técnica de pesquisa com aplicabilidade clínica limitada, há uma série de outras medidas substitutas, incluindo os testes HOMA-ir34 e HOMA-beta (HOMA = sigla em inglês para Modelo de Avaliação da Homeostase), que avaliam e resistência à insulina1 e a função das células5 beta do pâncreas21, além de teste de triglicerídeos séricos e razão triglicerídeos/HDL35. Há ainda várias medidas que avaliam a resistência à insulina1 com base na glicose3 sérica e/ou na resposta da insulina2 a um teste de glicose3.

Alguns sinais36 indiretos de resistência à insulina1 incluem uma cintura de mais de 101 cm em homens e 88 cm em mulheres; pressão arterial37 superior a 130/80 mmHg; glicemia38 em jejum acima de 100 mg/dL39; triglicerídeos em jejum acima de 150 mg/dL39; nível de HDL35 abaixo de 40 mg/dL39 em homens e 50 mg/dL39 em mulheres; e manchas escuras e aveludadas na pele40, chamadas acantose nigricans32.

Como o médico trata e como evolui a resistência à insulina1?

A resistência à insulina1 não só pode ser prevenida como também pode ser revertida. Em ambos os casos, é fundamental uma mudança no estilo de vida. A pessoa deve ter uma dieta saudável, com baixas calorias41, que a ajude a perder peso. Deve também praticar atividade física regular tentando melhorar sua massa muscular. Em alguns casos especiais, o médico poderá orientar sobre o uso de alguma medicação.

A progressão da resistência à insulina1 pode levar à síndrome metabólica42, à gordura29 hepática43 não alcoólica e ao diabetes mellitus44 tipo 2.

Como prevenir a resistência à insulina1?

Embora a pessoa não possa alterar alguns fatores de risco, como histórico familiar, idade ou etnia, pode alterar outros, relacionados à alimentação, atividade física e peso corporal. Essas mudanças no estilo de vida podem diminuir as chances de a pessoa desenvolver resistência à insulina1, pré-diabetes9 ou diabetes tipo 210.

Um estudo do National Institutes of Health, dos Estados Unidos, mostrou que a perda de apenas 5 a 7% do peso corporal inicial ajudou a reduzir significativamente a chance de desenvolver doenças cardíacas.

Veja também sobre "Intolerância à glicose3", "Como medir a glicose3 no sangue22" e "Hemoglobina glicosilada45".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites do NIH – National Institutes of Health, da PubMed e da Cleveland Clinic.

ABCMED, 2023. Resistência à insulina. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/diabetes-mellitus/1434135/resistencia-a-insulina.htm>. Acesso em: 24 abr. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Resistência à insulina: Inabilidade do corpo para responder e usar a insulina produzida. A resistência à insulina pode estar relacionada à obesidade, hipertensão e altos níveis de colesterol no sangue.
2 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
3 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
4 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
5 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
6 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
7 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
8 Tecido Adiposo: Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
9 Pré-diabetes: Condição em que um teste de glicose, feito após 8 a 12 horas de jejum, mostra um nível de glicose mais alto que o normal mas não tão alto para um diagnóstico de diabetes. A medida está entre 100 mg/dL e 125 mg/dL. A maioria das pessoas com pré-diabetes têm um risco aumentado de desenvolver diabetes tipo 2.
10 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
11 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
12 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
13 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
14 Diabetes gestacional: Tipo de diabetes melito que se desenvolve durante a gravidez e habitualmente desaparece após o parto, mas aumenta o risco da mãe desenvolver diabetes no futuro. O diabetes gestacional é controlado com planejamento das refeições, atividade física e, em alguns casos, com o uso de insulina.
15 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
16 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
17 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
18 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
19 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.
20 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
21 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
22 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
23 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
24 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
25 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
26 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
27 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
28 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
29 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
30 Esteatose hepática: Esteatose hepática ou “fígado gorduroso“ é o acúmulo de gorduras nas células do fígado.
31 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
32 Acantose nigricans: Alteração na coloração da pele que fica escurecida em regiões de dobras. Comum em pessoas obesas e naquelas que apresentam resistência insulínica. É vista em pacientes com diabetes tipo 2 e naqueles com pré-diabetes.
33 Pescoço:
34 HOMA-IR: O cálculo do índice HOMA-IR, do inglês, Homeostatic Model Assessment , é feito com base nas dosagens de insulina e glicemia de jejum e ajuda a determinar o grau de resistência à insulina.
35 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
36 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
37 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
38 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
39 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
40 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
41 Calorias: Dizemos que um alimento tem “x“ calorias, para nos referirmos à quantidade de energia que ele pode fornecer ao organismo, ou seja, à energia que será utilizada para o corpo realizar suas funções de respiração, digestão, prática de atividades físicas, etc.
42 Síndrome metabólica: Tendência de várias doenças ocorrerem ao mesmo tempo. Incluindo obesidade, resistência insulínica, diabetes ou pré-diabetes, hipertensão e hiperlipidemia.
43 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
44 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
45 Hemoglobina glicosilada: Hemoglobina glicada, hemoglobina glicosilada, glico-hemoglobina ou HbA1C e, mais recentemente, apenas como A1C é uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Atualmente, a manutenção do nível de A1C abaixo de 7% é considerada um dos principais objetivos do controle glicêmico de pacientes diabéticos. Algumas sociedades médicas adotam metas terapêuticas mais rígidas de 6,5% para os valores de A1C.
Gostou do artigo? Compartilhe!

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.