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Sinais, Sintomas e Doenças
O tórax1, cuja parte da frente se chama peito2, abriga em seu interior inúmeras estruturas que podem doer e algumas outras dores podem ainda provir de suas paredes ósseas e musculares. Por isso, seria mais apropriado falar-se de dor torácica que de dor no peito2, porque também as costas3 ou as laterais do tórax1 podem doer.
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Denomina-se de prolapso1 da válvula mitral à situação em que a válvula que separa o átrio esquerdo2 (câmara superior esquerda do coração3) do ventrículo esquerdo (câmara inferior esquerda do coração3), formada por dois folhetos, não fecha completamente.
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A intoxicação alimentar ocorre por meio da ingestão de alimentos ou água contaminados, o que embora possa se dar também no ambiente doméstico, ocorre com mais frequência quando a pessoa come em piqueniques, refeitórios, grandes eventos sociais ou restaurantes, onde a higienização dos alimentos costuma ser mais precária.
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O feocromocitoma1 é um tumor2 raro (2:1.000.000) e diminuto, de células3 cromafins (células3 neuroendócrinas encontradas na medula4 das glândulas5 suprarrenais e em gânglios6 do sistema nervoso7 simpático8), que se desenvolve na camada medular das glândulas5 suprarrenais ou, em casos ainda mais raros, em locais extra-adrenais.
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As neurofibromatoses, também conhecidas como doença de Von Recklinghausen, são doenças hereditárias, autossômicas dominantes, de evolução progressiva e imprevisível que têm em comum a predisposição ao surgimento de múltiplos tumores benignos no sistema nervoso1. Na verdade, as neurofibromatoses são neurodermatoses cujas manifestações compreendem, além das alterações nervosas, as cutâneas2, representadas por manchas na pele3, sardas axilares e nódulos cutâneos e subcutâneos.
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Qualquer condição ou patologia1 que estreite o túnel do carpo (estrutura localizada entre a mão2 e o antebraço3) pode causar a síndrome4 do túnel do carpo e comprimir o nervo mediano do braço (nervo que fornece sensações e movimentos para partes da mão2 e dedos).
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O crescimento dos ossos requer uma alimentação normalmente balanceada de cálcio e fósforo, mas o organismo não consegue absorver estes minerais sem que haja uma quantidade suficiente de vitamina1 D. Nas crianças ou adolescentes essa situação leva ao raquitismo2. A situação correspondente no adulto resulta em osteomalácia3 (osteo = osso; malácia = amolecimento), que é o enfraquecimento e desmineralização de seus ossos.
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Intussuscepção ou intuscepção intestinal (também chamada de invaginação intestinal) é a entrada de um segmento do intestino em outra parte do mesmo órgão. Embora a intussuscepção intestinal seja rara e possa ser transitória e de reversão espontânea, frequentemente causa uma obstrução intestinal e um quadro de abdome agudo1.
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Na retina1 humana existem dois tipos de células2 fotorreceptoras: os cones e os bastonetes. As primeiras são responsáveis pelo reconhecimento das cores, enquanto que as outras pelo reconhecimento da luz. Os portadores de acromatopsia possuem defeitos nos cones e, assim, não conseguem enxergar as cores ou as enxergam imperfeitamente.
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Laringite1 é um processo inflamatório da laringe2, onde estão as cordas vocais3. Ela pode também ser um mero acompanhante de um resfriado comum, de uma bronquite ou mesmo de uma pneumonia4 e cede espontaneamente ou com tratamento, mas se não cuidada adequadamente pode ocasionar problemas sérios como um tumor5 maligno que atinja as cordas vocais3.
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A asma1 brônquica é uma doença inflamatória crônica das vias respiratórias, que se expressa pela redução ou obstrução no fluxo do ar respirado, devido ao edema2 da mucosa3 dos brônquios4, à hiperprodução de muco nas vias aéreas e à contração da musculatura lisa dessa região.
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Porfiria1 é um grupo de distúrbios raros, hereditários ou adquiridos, que se manifestam como problemas na pele2 e/ou no sistema nervoso central3 e que se devem a alterações enzimáticas no processo de formação do heme (grupamento químico contendo um átomo de ferro que se junta às porfirinas para formar a hemoglobina4 e a mioglobina).
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O esôfago1 de Barrett é uma condição em que há uma metaplasia (mudança anormal) de células2 da porção inferior do esôfago1, causada pela exposição prolongada ao conteúdo ácido proveniente do estômago3. Ele é duas vezes mais frequente em homens brancos que em mulheres e tem uma incidência4 aumentada em alcoólatras e tabagistas. O esôfago1 de Barrett é considerado uma lesão5 pré-maligna porque pode evoluir para um adenocarcinoma6.
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A medula óssea1 produz os três tipos de células sanguíneas2: os glóbulos brancos, os glóbulos vermelhos e as plaquetas3. Inicialmente produz células4 imaturas (os blastos) que posteriormente evoluem para as células4 normais. Chama-se mielodisplasia ao transtorno desse ritmo, com uma produção deficiente de células4 normais e uma maior persistência de células4 imaturas que não chegam à maturidade e são destruídas precocemente.
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Hematúria1 é a perda de sangue2 pela urina3. Normalmente há a presença de algum sangue2 na urina3, mas em muito pequena quantidade. Diz-se que há hematúria1 quando se constata a presença de cinco ou mais hemácias4 por campo da análise microscópica do sedimento urinário, confirmada em pelo menos duas amostras de urina3.
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A cera ou cerume1 no ouvido é uma secreção fabricada pelas glândulas2 ceruminosas e sebáceas situadas na porção mais externa do conduto auditivo e tem a função primordial de proteção. Por um lado, em virtude de seu pH ácido (entre 4 e 5), ela protege a tênue mucosa3 do canal auditivo de infecções4 por vírus5, bactérias ou fungos e, por outro lado, evita que poeira ou outras pequenas partículas possam avançar para dentro do canal auditivo e atingir o tímpano6.
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Chama-se nevralgia (ou neuralgia1) a um conjunto de sintomas2 dolorosos associados a lesões3 de nervos periféricos, entre os quais predomina uma dor aguda, intensa e incessante que é sentida ao longo do trajeto do nervo periférico envolvido e que ocorre devido a irritações ou danos a esse nervo.
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A balantidíase é uma zoonose1 que também acomete o ser humano. O homem é muito resistente a essa infecção2 e a maioria das pessoas infectadas permanecem assintomáticas. Por isso, a manifestação da doença é rara, embora os portadores da infecção2 possam ser em número muito maior.
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A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma doença crônica e progressiva que acomete os pulmões1 e destrói e/ou danifica os alvéolos2. Ela é insidiosa e se desenvolve aos poucos. Durante anos pode apresentar apenas sintomas3 ligeiros que se tornam mais intensos e limitantes nos seus estágios avançados. A doença pulmonar obstrutiva crônica faz com que o ar fique retido nos pulmões1 e reduz a quantidade de capilares4 nas paredes dos alvéolos2. Estas alterações prejudicam as trocas gasosas (oxigênio por gás carbônico e vice versa)
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Líquen plano é uma doença inflamatória crônica que afeta as mucosas1, a pele2, as unhas3 e o cabelo4, acometendo igualmente homens e mulheres, sendo inabitual em crianças. A área mais comumente envolvida é a mucosa5 da boca6. As lesões7 orais são mais frequentes e resistem mais ao tratamento que as cutâneas8. O aparecimento das lesões7, em geral, está associado ao estresse.
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Úlceras1 de decúbito2 (úlcera3 por pressão ou escara4 de decúbito2) é a necrose5 tecidual provocada por uma pressão local sustentada sobre a pele6 contra uma superfície dura. Na maioria das vezes, incide nas projeções sobre a pele6 das proeminências ósseas das pessoas que permanecem muito tempo acamadas ou assentadas, resultando em morte dos tecidos subcutâneos por isquemia7 (necrose5).
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Esofagite1 é a inflamação2 do esôfago3, o tubo que liga a boca4 ao estômago5. Ela afeta geralmente a mucosa6 do órgão, mas pode também afetar sua musculatura e produzir estreitamentos que criam dificuldades e mesmo impossibilidade de engolir.
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Cálculos renais, cálculos urinários, urolitíase, nefrolitíase, ou pedra nos rins são concreções1 de cristais minerais que se formam no interior da árvore urinária e que podem migrar através dela ou obstrui-la, causando dor. Eles começam bem pequenos e vão crescendo progressivamente, podendo atingir tamanhos descomunais, em referência às dimensões dos rins2. Incidem mais nos homens que nas mulheres.
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A cirrose1 hepática2 surge devido a um processo crônico3 e progressivo de inflamações4, que resultam numa fibrose5 difusa, na formação de nódulos, e frequentemente, necrose6 celular. Esse processo estrangula a circulação7 do sangue8 que chega ao fígado9 através da veia porta10 (grande tronco venoso que drena o sangue8 vindo do sistema digestivo11 para o fígado9), provocando um aumento de pressão no interior desta veia e a uma insuficiência hepática12 progressiva que pode terminar numa falência total do fígado9.
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O refluxo esofagiano ou gástrico, mais corretamente deve ser chamado de refluxo gastroesofágico1, consiste no retorno de conteúdo do estômago2 para o esôfago3. O esôfago3 é um tubo muscular de mais ou menos 35 centímetros de comprimento, revestido de mucosa4 semelhante à da boca5, que tem a sua extremidade superior ligada à faringe6 e sua extremidade inferior ligada ao estômago2. Nos casos de refluxo, retorna do estômago2 um material ácido que não é apropriado ao esôfago3, embora ele também possa ser constituído de bile7 e, portanto, ser alcalino.
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