Gostou do artigo? Compartilhe!

Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): o que é? Quais as causas e os sintomas? Como são o diagnóstico e o tratamento? E a evolução?

A+ A- Alterar tamanho da letra
Avalie este artigo

O que é doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)?

Como o próprio nome indica, a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma doença crônica e progressiva que acomete os pulmões1 e destrói e/ou danifica os alvéolos2. Ela é insidiosa e se desenvolve aos poucos. Durante anos pode apresentar apenas sintomas3 ligeiros que se tornam mais intensos e limitantes nos seus estágios avançados.

A doença pulmonar obstrutiva crônica faz com que o ar fique retido nos pulmões1 e reduz a quantidade de capilares4 nas paredes dos alvéolos2. Estas alterações prejudicam as trocas gasosas (oxigênio por gás carbônico e vice versa) que ocorrem nos alvéolos2. Nas primeiras fases da doença, a concentração de oxigênio no sangue5 é reduzida, mas os valores de gás carbônico permanecem inalterados. Em fases mais avançadas, os valores de gás carbônico no sangue5 se elevam, enquanto a concentração de oxigênio é reduzida ainda mais.

A doença é consideravelmente mais frequente em fumantes e em pessoas que tiveram tuberculose6. Ela é parcialmente reversível em alguns casos iniciais.

Quais são as causas da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)?

A doença pulmonar obstrutiva crônica é associada a enfermidades como bronquite crônica, asma7 crônica, enfisema8 pulmonar e bronquiectasia9 e também é causada ou agravada pelo tabagismo, pela exposição passiva ao fumo, à poeira e pela poluição ambiental. Normalmente a doença desenvolve-se após vários anos dessas agressões aos pulmões1, levando a danos irreversíveis, em geral.

Os fatores genéticos podem também influenciar no surgimento da doença pulmonar obstrutiva crônica, quando há a presença de enzimas relacionadas à destruição do parênquima10 pulmonar, como, por exemplo, uma afecção11 hereditária rara que desenvolve enfisema8 em crianças ou adolescentes.

Quais são os principais sinais12 e sintomas3 da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)?

Os sintomas3 da doença pulmonar obstrutiva crônica instalam-se aos poucos. De início, a dispneia13 ocorre apenas quando o paciente realiza esforços maiores, porém, com o passar do tempo, o paciente apresenta dificuldades para respirar quando desempenha tarefas corriqueiras ou mesmo quando está em repouso. O paciente fumante pode exibir, desde o início, uma tosse e pigarrear característicos. Os principais sinais12 e sintomas3 da doença pulmonar obstrutiva crônica estabelecida são:

  • limitação do fluxo aéreo (dificuldade para respirar);
  • dispneia13 (falta de ar);
  • chiado no peito14;
  • hemoptise15;
  • tosse com expectoração16 (principalmente de manhã, em virtude de uma maior coleção de catarro à noite).

A hiperinsuflação17 dos pulmões1 leva a danos das fibras musculares18 do diafragma19, fadiga20 muscular, insuficiência respiratória21 e outras consequências. No exame físico de alguns pacientes, pode-se encontrar tórax22 em tonel e dispneia13. Na ausculta23, o médico pode observar alterações características dos sons pulmonares.

Como o médico diagnostica a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)?

Além da história clínica e do exame físico, o médico pode valer-se de radiografias, tomografia do tórax22, gasometria, ecocardiograma24 e espirometria25 (exame que mede a capacidade pulmonar do paciente). Como a doença pulmonar obstrutiva crônica refere-se a enfermidades como bronquite crônica, asma7 crônica, enfisema8 pulmonar e bronquiectasia9, que podem causar essa condição, um diagnóstico26 diferencial deve ser feito com as infecções27 e os tumores respiratórios.

Como o médico trata a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)?

O tratamento da doença pulmonar obstrutiva crônica deve envolver, além do médico, um fisioterapeuta especializado. A medida inicial é a interrupção do tabagismo, se ele existe. Conforme o caso, o médico pode prescrever anti-inflamatórios, broncodilatadores28, corticoides e oxigenioterapia (em casos mais graves e avançados).

A oxigenioterapia é o melhor recurso terapêutico para a doença pulmonar obstrutiva crônica avançada. Outros recursos não medicamentosos são: reabilitação pulmonar, dieta que contenha mais gordura29, suporte ventilatório mecânico e cateter de oxigênio conectado ao nariz30. O fisioterapeuta dispõe de várias técnicas específicas para ajudar os pacientes. O tratamento da doença pulmonar obstrutiva crônica necessita de manobras de higiene respiratória, reabilitação pulmonar, drenagem31 postural, percussão32 pulmonar manual, vibração manual etc.

É de especial importância que as pessoas com doença pulmonar obstrutiva crônica sejam vacinadas anualmente contra a gripe33 e a pneumonia34, uma vez que essas condições podem gerar complicações graves.

Como evolui a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)?

Na fase inicial, a doença pulmonar obstrutiva crônica é parcialmente reversível. Um bom prognóstico35 da doença depende do diagnóstico26 precoce, de um tratamento adequado e da abstinência do tabaco.

Pacientes que deixam de fumar obtêm uma melhora imediata da função pulmonar; os que continuam fumando sofrem declínio rápido e progressivo das funções pulmonares.

Uma reabilitação pulmonar multidisciplinar comprovadamente aumenta a sobrevida36 dos pacientes.

ABCMED, 2013. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): o que é? Quais as causas e os sintomas? Como são o diagnóstico e o tratamento? E a evolução?. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/366449/doenca-pulmonar-obstrutiva-cronica-dpoc-o-que-e-quais-as-causas-e-os-sintomas-como-sao-o-diagnostico-e-o-tratamento-e-a-evolucao.htm>. Acesso em: 27 nov. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
2 Alvéolos: Pequenas bolsas poliédricas localizadas ao longo das paredes dos sacos alveolares, ductos alveolares e bronquíolos terminais. A troca gasosa entre o ar alveolar e o sangue capilar pulmonar ocorre através das suas paredes. DF
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Capilares: Minúsculos vasos que conectam as arteríolas e vênulas.
5 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
6 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
7 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
8 Enfisema: Doença respiratória caracterizada por destruição das paredes que separam um alvéolo de outro, com conseqüente perda da retração pulmonar normal. É produzida pelo hábito de fumar e, em algumas pessoas, pela deficiência de uma proteína chamada Antitripsina.
9 Bronquiectasia: Sinônimo de “dilatação dos brônquios”. Há uma dilatação anormal e permanente dos brônquios cartilaginosos de médio calibre, da quinta à décima divisão brônquica. A dilatação está associada a uma destruição inflamatória dos tecidos musculares e elásticos das paredes brônquicas.
10 Parênquima: 1. Célula específica de uma glândula ou de um órgão, contida no tecido conjuntivo. 2. Na anatomia botânica, é o tecido vegetal fundamental, que constitui a maior parte da massa dos vegetais, formado por células poliédricas, quase isodiamétricas e com paredes não lignificadas, a partir das quais os outros tecidos se desenvolvem. 3. Na anatomia zoológica, é a substância celular mole que preenche o espaço entre os órgãos.
11 Afecção: Qualquer alteração patológica do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
12 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
13 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
14 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
15 Hemoptise: Eliminação de sangue vivo, vermelho rutilante, procedente das vias aéreas juntamente com a tosse. Pode ser manifestação de um tumor de pulmão, bronquite necrotizante ou tuberculose pulmonar.
16 Expectoração: Ato ou efeito de expectorar. Em patologia, é a expulsão, por meio da tosse, de secreções provenientes da traqueia, brônquios e pulmões; escarro.
17 Hiperinsuflação: Aumento da capacidade residual funcional (CRF) acima do valor teórico previsto, sob o ponto de vista clínico, respirar com pulmões hiperinsuflados exige maior esforço e contribui para a sensação de falta de ar.
18 Fibras Musculares: Células grandes, multinucleadas e individuais (cilídricas ou prismáticas) que formam a unidade básica do tecido muscular esquelético. Constituídas por uma substância mole contrátil, revestida por uma bainha tubular. Derivam da união de MIOBLASTOS ESQUELÉTICOS com o sincício, seguida de diferenciação.
19 Diafragma: 1. Na anatomia geral, é um feixe muscular e tendinoso que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal. 2. Qualquer membrana ou placa que divide duas cavidades ou duas partes da mesma cavidade. 3. Em engenharia mecânica, em um veículo automotor, é uma membrana da bomba injetora de combustível. 4. Na física, é qualquer anteparo com um orifício ou fenda, ajustável ou não, que regule o fluxo de uma substância ou de um feixe de radiação. 5. Em ginecologia, é um método contraceptivo formado por uma membrana de material elástico que envolve um anel flexível, usado no fundo da vagina de modo a obstruir o colo do útero. 6. Em um sistema óptico, é uma abertura que controla a seção reta de um feixe luminoso que passa através desta, com a finalidade de regular a intensidade luminosa, reduzir a aberração ou aumentar a profundidade focal.
20 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
21 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
22 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
23 Ausculta: Ato de escutar os ruídos internos do organismo, para controlar o funcionamento de um órgão ou perceber uma anomalia; auscultação.
24 Ecocardiograma: Método diagnóstico não invasivo que permite visualizar a morfologia e o funcionamento cardíaco, através da emissão e captação de ultra-sons.
25 Espirometria: Exame que permite aferir o fluxo de ar nas vias aéreas ou brônquios, comparando os resultados com os obtidos por pessoas saudáveis com a mesma idade e altura. Serve para a investigação de sintomas respiratórios; diagnóstico e avaliação de asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou bronquite causada pelo cigarro; incapacidade funcional; avaliação pós-operatória e avaliação e diagnóstico de doenças respiratórias relacionadas ao trabalho. O exame têm duração média de 30 minutos.
26 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
27 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
28 Broncodilatadores: São substâncias farmacologicamente ativas que promovem a dilatação dos brônquios.
29 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
30 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
31 Drenagem: Saída ou retirada de material líquido (sangue, pus, soro), de forma espontânea ou através de um tubo colocado no interior da cavidade afetada (dreno).
32 Percussão: 1. Choque produzido pelo encontro de dois corpos; golpe, pancada. 2. Choque que produz o cão da arma quando o gatilho é acionado. 3. Em medicina, no exame físico, consiste em provocar certos sons em uma área do corpo por meio de pequenos golpes com instrumento próprio ou com os dedos. A sua finalidade é a de reconhecer o estado de partes subjacentes à área examinada. 4. Na música, é a arte ou técnica de bater em ou fazer vibrar instrumentos musicais que produzem sons quando percutidos.
33 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
34 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
35 Prognóstico: 1. Juízo médico, baseado no diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, em relação à duração, à evolução e ao termo de uma doença. Em medicina, predição do curso ou do resultado provável de uma doença; prognose. 2. Predição, presságio, profecia relativos a qualquer assunto. 3. Relativo a prognose. 4. Que traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo. 5. Que pode indicar acontecimentos futuros (diz-se de sinal, sintoma, indício, etc.). 6. No uso pejorativo, pernóstico, doutoral, professoral; prognóstico.
36 Sobrevida: Prolongamento da vida além de certo limite; prolongamento da existência além da morte, vida futura.

Resultados de busca relacionada no catalogo.med.br:

Omar Rodrigues Soares

Pneumologista

Bragança Paulista/SP

Alexandre de Carvalho Alves

Pneumologista

Ouro Preto/MG

Demetrius Tierno Martins

Pneumologista

Pouso Alegre/MG

Você pode marcar online Ver horários disponíveis
Gostou do artigo? Compartilhe!

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.

Comentários

18/07/2013 - Comentário feito por Magda
Re: Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): o que é? Quais as causas e os sintomas? Como são o diagnóstico e o tratamento? E a evolução?
Achei o artigo bastante esclarecedor, no entanto ainda tenho algumas dúvidas. Tenho DPOC, resultante de um enfisema pulmonar, pois fui fumante por quinze anos e fumava de 33 a 36 cigarros por dia. Assim que descobri a doença, parei imediatamente de fumar. Nesta época tinha 36 anos. Hoje com 50 anos tenho me sentido bastante cansada e limitada, o que tem me deixado bastante apreensiva. Gostaria de saber onde posso realizar a fisioterapia e a reabilitação pulmonar multidisciplinar tanto pelo SUS quanto na rede particular, pois possuo convênio médico. Moro na capital paulistana e ficaria muito grata se obtivesse uma indicação de tratamento para mim. Também tenho uma dúvida com relação ao DPOC. Tenho o sistema imunológico muito deficiente, pois vivo gripada, mesmo tendo sido vacinada. Há alguma relação da baixa imunidade com o DPOC? Essas são as minhas dúvidas e talvez de outros portadores dessa doença tão limitante.

  • Entrar
  • Receber conteúdos