Vulvovaginite: definição, causas, sinais e sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção
O que é vulvovaginite1?
Vulvovaginite1 é uma inflamação2 ou infecção3 da vulva4 e da vagina5. Também pode ser chamada de vulvite6 ou vaginite7, se afeta apenas uma dessas partes do aparelho genital8, mas isso é muito difícil de ocorrer. Os tipos mais comuns de vaginite7 são: vaginite7 bacteriana, infecções9 fúngicas10, principalmente a candidíase11, tricomoníase e atrofia12 vaginal ou vaginite7 atrófica13.
Quais são as causas das vulvovaginites?
As vulvovaginites podem ocorrer em qualquer idade, mas mulheres na pós-menopausa14 são mais susceptíveis. As vulvovaginites podem ser causadas por bactérias, fungos, vírus15 ou parasitas. A proliferação excessiva de certas bactérias pode levar à infecção3, mas uma das causas mais comuns de vulvovaginite1 é a candidíase11, causada por um fungo16 ou muitas vezes pelo uso de antibióticos, visto que essas medicações, tomadas por outros motivos, podem matar as bactérias que mantêm o equilíbrio da flora vaginal. As infestações por vermes, sarna17 e piolhos também podem causar inflamação2 da vulva4 e/ou vagina5. Fatores como falta de higiene, alergias e roupas apertadas podem favorecer as vulvovaginites ou atrasar a recuperação desta condição.
Além das infecções9, fatores químicos como sabonetes, banhos de espuma, absorventes perfumados, cremes e látex das camisinhas podem ser responsáveis pelas inflamações18 na vulva4 e na vagina5. Apesar de tudo isso, às vezes, a causa da vulvovaginite1 permanece desconhecida. O risco da vulvovaginite1 fica aumentado quando há alterações hormonais, atividade sexual intensa, doença sexualmente transmissível ou uso prolongado de certos medicamentos.
Quais são os principais sinais19 e sintomas20 da vulvovaginite1?
Os sinais19 e sintomas20 gerais das vulvovaginites podem incluir corrimentos vaginais, coceira ou irritação vaginal, dor durante a relação sexual e ao urinar, sangramento pela vagina5. As características do corrimento vaginal, o principal sinal21 da vulvovaginite1, podem indicar o tipo de infecção3. As vulvovaginites bacterianas podem não apresentar sintomas20, mas algumas causam um corrimento branco-acinzentado, frequentemente mal cheiroso. A infecção3 por fungos geralmente provoca coceira vaginal e um corrimento branco espesso e a vulvovaginite1 por tricomoníase causa desconforto e corrimento branco-amarelado.
Como o médico diagnostica a vulvovaginite1?
A história clínica e o exame físico da mulher com corrimento, principal sintoma22 das vulvovaginites, são inespecíficos. O diagnóstico23 do tipo da vulvovaginite1 é feito pela coleta de amostras da secreção vaginal a ser examinada no microscópio. Com isso, é possível diagnosticar a causa da doença e assim proceder ao tratamento adequado. A vulvoscopia e outros exames também podem ser utilizados para um diagnóstico23 mais preciso. Em casos de dúvidas quanto a existir ou não a infecção3, uma biópsia24 da área irritada pode ser recomendável.
Como o médico trata a vulvovaginite1?
O tratamento da vulvovaginite1 dependerá da sua causa e do resultado das análises laboratoriais realizadas. Entre as opções, contam-se os antibióticos orais ou tópicos, os cremes antifúngicos, o creme de cortisona, os anti-histamínicos e os cremes de estrogênios. O antibiograma pode auxiliar na escolha da medicação mais adequada. Um médico ginecologista sempre deve ser consultado para avaliar a presença de corrimento.
Como prevenir a vulvovaginite1?
A prevenção da vulvovaginite1 supõe, em primeiro lugar, ter hábitos de higiene íntima adequados. Procure usar roupas íntimas de algodão, não use meia calça com frequência ou roupas muito apertadas e durma sem roupas íntimas. Se a vulvovaginite1 for contraída por via sexual, seu parceiro também deve receber tratamento e a camisinha deve ser utilizada durante as relações sexuais.
Referências:
As informações veiculadas neste texto foram extraídas em parte dos sites da Cleveland Clinic, da Mayo Clinic e do International Federation of Gynecologiy and Obstetrics.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.