Vacina da gripe
O que é a gripe1?
A gripe1 é uma infecção2 respiratória que ataca os pulmões3, o nariz4 e a garganta5 e pode tornar-se grave e até mesmo mortal. Ela é causada pelo vírus6 influenza7, transmitido de pessoa a pessoa por meio da aspiração de gotículas liberadas no espirro, na tosse e durante a fala de indivíduos contaminados, ou ao tocar em superfícies contaminadas e levar as mãos8 aos olhos9, boca10 ou nariz4.
Cada temporada de gripe1 é diferente da anterior e a gripe1 afeta as pessoas de maneiras diferentes. Todo ano, milhões de pessoas contraem gripe1, centenas de milhares de pessoas são hospitalizadas e dezenas de milhares de pessoas morrem de complicações relacionadas a essa doença, as principais das quais são:
- Pneumonia11 bacteriana
- Infecções12 de ouvido
- Infecções12 dos seios13 da face14
- Agravamento de condições médicas crônicas, como insuficiência cardíaca congestiva15, asma16 ou diabetes17, por exemplo.
Crianças pequenas, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas ou imunidade18 baixa correm maior risco de contrair a doença e ter as complicações que decorrem dela.
Os sintomas19 da gripe1 incluem:
- Febre20
- Calafrios21
- Dores musculares
- Tosse
- Congestão
- Coriza22
- Dores de cabeça23
- Fadiga24
Não há medicação capaz de combater diretamente a gripe1. Ela é tratada principalmente com repouso e ingestão de líquidos para permitir que o corpo combata a infecção2 por conta própria. Analgésicos25 e anti-inflamatórios vendidos sem prescrição médica podem aliviar os sintomas19, mas uma vacina26 anual pode ajudar a prevenir a gripe1 e limitar suas complicações.
Leia sobre "Doenças respiratórias", "Gripe1", "Resfriado", "Pneumonia11 em adultos" e "Pneumonia11 em crianças".
O que é a vacina26 da gripe1?
A imunização27 é um componente fundamental da atenção primária à saúde28 e um direito humano indiscutível. As vacinas também são essenciais para a prevenção e controle de surtos de doenças infecciosas e, desse modo, evitam suas complicações, às vezes graves, como é a pneumonia11, no caso da gripe1. Elas são uma ferramenta vital na batalha contra a resistência antimicrobiana.
A vacinação contra a gripe1 tem muitos benefícios, incluindo a redução do risco das doenças, hospitalizações e de morte, principalmente em crianças e idosos. Embora algumas pessoas que recebem a vacina26 ainda possam ficar doentes, a vacinação contra a gripe1 tem demonstrado reduzir a gravidade da doença.
Existem dois tipos de vacinas contra a gripe1: (1) a que contém uma versão inativada do vírus6 e (2) a que contém um único gene do vírus6 da gripe1, mas não a cópia genética completa. Ambos os tipos implicam na possibilidade de que a pessoa não contraia a gripe1 a partir da vacina26 e normalmente não causam nenhuma reação, ou apenas reações muito discretas e rapidamente passageiras.
Os efeitos colaterais29 da vacina26 ou não existem ou são muito discretos e duram apenas um dia ou um pouco mais, como temperatura ligeiramente elevada, dores musculares ligeiras e dores no local da injeção30.
Por que tomar a vacina26 da gripe1?
Uma vacina26 anual contra a gripe1 sazonal é a melhor maneira de se proteger contra a influenza7 e suas complicações. Como regra, todas as pessoas com 6 meses de idade ou mais devem tomar a vacina26 anual contra a gripe1, com raras exceções. Novas versões da vacina26 da gripe1 são desenvolvidas a cada ano, devido a que o vírus6 da gripe1 muda rapidamente. Embora sua eficácia varie de ano para ano, a maioria fornece proteção de modesta a alta contra a gripe1.
A vacina26 contra a gripe1 começa a fazer efeito duas semanas depois de aplicada e oferece proteção contra a gripe1 por pelo menos seis meses. O programa vacinal do Ministério da Saúde28 propõe a vacinação a partir do mês de maio, quando se iniciam os meses mais frios do ano, nos quais a circulação31 do vírus6 é maior e a atividade da gripe1 começa a aumentar. Então, a imunidade18 durará pelo menos até outubro, quando começam os meses mais quentes, de menor circulação31 do vírus6. Se uma pessoa tomar a vacina26 contra a gripe1 muito cedo, o efeito dela pode não durar o tempo desejado.
A cada ano varia a cepa32 predominante do vírus6 e os pesquisadores têm de ajustar as vacinas anualmente, dependendo de qual cepa32 de gripe1 eles preveem que será comum durante cada temporada. Como resultado, a vacina26 contra a gripe1 é diferente a cada ano e pode ser aplicada a todas as pessoas acima de seis meses de idade. Nas pessoas com 65 anos ou mais, os efeitos da vacina26 contra a gripe1 podem cessar mais cedo do que o normal, deixando-as em maior risco do que pessoas mais jovens. A razão para isso é que, à medida que as pessoas envelhecem, suas respostas imunológicas às vacinas ficam mais fracas. Algumas crianças precisarão de duas doses da vacina26 contra a gripe1 por temporada porque nelas o sistema imunológico33 ainda mais imaturo é menos reator.
As exceções de pessoas que não devem tomar a vacina26 incluem crianças com menos de seis meses de idade, pessoas com alergias graves a qualquer ingrediente de uma vacina26 contra a gripe1 e pessoas que tiveram uma reação alérgica34 grave a uma dose anterior da vacina26. Se a pessoa estiver gripada ou com febre20, deve esperar que essas condições se curem para só então se vacinar.
Mesmo uma pessoa vacinada pode eventualmente ficar doente com gripe1. Isso pode acontecer pelos seguintes motivos:
- a pessoa pode ter sido exposta ao vírus6 logo antes de ser vacinado, quando ainda não manifestou sintomas19 ou durante o período que o corpo leva para criar os anticorpos35 necessários (cerca de duas semanas após a vacinação);
- a pessoa pode ter sido exposta a um vírus6 não incluído na vacina26;
- o sistema imunológico33 apresenta uma reação fraca à vacina26, devido a fatores de saúde28 e idade da pessoa vacinada.
Saiba mais sobre "Vacinas - como funcionam e quais são os prós e contras" e "Por que vacinar".
Referências:
As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites do CDC – Centers for Disease Control and Prevention, do NHS – National Health Service e da Mayo Clinic.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.