Sinusite: definição, causas, sinais e sintomas, diagnóstico, tratamento, prevenção e evolução
O que é sinusite1?
A sinusite1 é uma inflamação2 (aguda ou crônica) dos seios paranasais3, geralmente associada a um processo infeccioso por vírus4, bactérias ou fungos, mas que também pode estar associada à alergia5 ou à inalação de poluentes. Os seios paranasais3 são cavidades aeradas existentes nos ossos da face6, que se abrem dentro do nariz7. Normalmente eles não contêm germes, mas se suas saídas são obstruídas, eles podem acumular mucos que oferecem um ambiente propício ao surgimento de infecções8.
A frequência das sinusites é maior em regiões frias e com grandes variações climáticas repentinas e intensas, estando fortemente associada a outras infecções8 das vias aéreas superiores como rinite9, asma10, bronquite, amigdalite e faringite11. As sinusites podem ser desencadeadas ou favorecidas por problemas imunológicos, como ocorre nas deficiências de anticorpos12, diabetes13, mucoviscidose14 (em que as secreções são mais espessas), alergia5 respiratória, discinesia ciliar primária e AIDS.
Quais são as causas da sinusite1?
As infecções8 mais frequentes são pelo rinovírus, adenovírus, vírus4 respiratório sincicial e/ou parainfluenza, mas também podem ser por bactérias ou fungos. A infecção15 pode acometer a mucosa16 de várias cavidades paranasais ao mesmo tempo e pode ser desencadeada pela gripe17, pela alergia5, por um desvio do septo nasal18 e por condições climáticas aversivas. Pode acontecer também que haja vários agentes infecciosos agindo ao mesmo tempo em mais de uma via respiratória. Em casos raros, a sinusite1 pode ser causada por infecções8 dentárias.
Quais são os sinais19 e sintomas20 da sinusite1?
Os sintomas20 mais comuns da sinusite1 são: dor de cabeça21 forte, obstrução nasal, febre22, coriza23 e espirros.
Como o médico diagnostica a sinusite1?
O diagnóstico24 deve começar por uma história clínica minuciosa, associada a um exame físico bem feito. Isso muitas vezes é suficiente, mas pode ser complementado por exames radiológicos dos seios25 da face26 ou seios paranasais3. Uma melhor identificação pode ser feita pela tomografia computadorizada27.
Como o médico trata a sinusite1?
A sinusite1 e a obstrução nasal têm cura. O tratamento visa liberar as secreções retidas na face26 e resolver eventuais problemas respiratórios concomitantes. Com finalidades terapêuticas, são praticadas lavagens nasais, inalações e cirurgias, bem como são ministrados antialérgicos, corticoides e antibióticos. Analgésicos28 e descongestionantes nasais também podem e devem ser usados para aliviar sintomas20. Em alguns casos, uma cirurgia pode ser necessária para corrigir um desvio de septo, desobstruir as vias respiratórias, corrigir complicações possíveis que não possam ser solucionadas por meio da medicação.
Como evitar a sinusite1?
- Lavar bem o nariz7 com uma solução salina ou soro29 fisiológico30.
- Garantir uma boa função nasal, mantendo as cavidades aéreas da face26 bem ventiladas.
- Manter a casa bem limpa contribui para a prevenção de alergias que ajudam a desencadear sinusites.
- Beber bastante água ajuda a manter os mucos mais fluidos e, assim, mais fáceis de serem eliminados.
- Procurar identificar e evitar possíveis agentes alergênicos que ajudam a desencadear sinusites.
Como evolui a sinusite1?
De um modo geral, a sinusite1 evolui para a cura completa, às vezes mesmo sem tratamento específico, no entanto complicações podem ocorrer, em virtude de uma agressividade exacerbada do agente infeccioso, da vulnerabilidade do sistema de defesa, de alterações da estrutura da cavidade paranasal ou da presença de agravantes ambientais. Embora isso seja raro, a infecção15 pode se espalhar para as regiões próximas, contaminando garganta31, boca32, dentes e órbitas oculares e pode infectar os ossos faciais33 causando osteomielite34.
Referências:
As informações veiculadas neste texto foram extraídas em parte dos sites da Disciplina de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, da Fundação Otorrinolaringologia, do International Archives of Otorhinolaryngology e do Brazilian Journal of Otorhinolaryngology.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.