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Fraturas da coluna: diagnóstico, tratamento e evolução clínica

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O que são fraturas da coluna?

As fraturas da coluna vertebral1 são lesões2 que acometem as vértebras cervicais3, torácicas, lombares ou sacrais, podendo comprometer a estabilidade, a mobilidade e a função neurológica do paciente. São rupturas ou fissuras4 nos ossos da coluna, que incluem corpos vertebrais, processos espinhosos, lâminas e pedículos.

Dependendo da intensidade e direção da força envolvida, as fraturas podem ser simples, com mínimo deslocamento, ou complexas, com lesão5 da medula espinhal6 ou raízes nervosas7.

Essas lesões2 são classificadas conforme a localização, o tipo (compressão, explosão, flexão-distração, entre outros) e o grau de estabilidade. Consideram-se estáveis as fraturas sem risco de deslocamento adicional e instáveis aquelas com potencial de agravamento ou dano neurológico. A gravidade depende do grau de comprometimento ósseo, do alinhamento vertebral e da presença de lesões2 associadas.

Quais são as causas das fraturas da coluna?

As fraturas da coluna podem resultar de traumas ou de condições patológicas que enfraquecem as vértebras.

  • Traumas de alta energia, como acidentes de trânsito, quedas de altura, lesões2 esportivas e acidentes de trabalho, são causas frequentes em adultos jovens, gerando forças de flexão, compressão ou rotação que superam a resistência óssea.
  • Traumas de baixa energia, comuns em idosos ou pacientes com osteoporose8, ocorrem após quedas leves ou movimentos bruscos, quando a diminuição da densidade mineral óssea facilita a fratura9.
  • Doenças patológicas, como tumores, infecções10 e distúrbios metabólicos, também podem fragilizar as vértebras e predispor a fraturas espontâneas ou com traumas mínimos.
  • Outros fatores, como uso prolongado de corticosteroides, doenças endócrinas ou anomalias congênitas11, podem contribuir para a perda da resistência óssea e favorecer a ocorrência de fraturas.
Leia sobre "Lesões2 da medula espinhal6", "Transecção da medula espinhal6", "Paraplegia12" e "Tetraplegia".

Qual é o substrato fisiopatológico das fraturas da coluna?

O substrato fisiopatológico baseia-se na interação entre a força aplicada e a capacidade de resistência óssea. A coluna é composta por ossos, discos, ligamentos13 e estruturas neurológicas que distribuem as cargas mecânicas. Quando a força excede a tolerância dessas estruturas, ocorre a ruptura.

Nas fraturas por compressão, comuns em pacientes com osteoporose8, o corpo vertebral colapsa sob forças axiais, levando à perda de altura e deformidade. Nas fraturas por explosão, observadas em traumas de alta energia, há fragmentação vertebral com risco de invasão do canal medular. As lesões2 por flexão ou rotação rompem ligamentos13 posteriores, comprometendo a estabilidade.

O dano neurológico resulta de compressão direta por fragmentos14 ósseos, hematomas15 ou edema16, podendo ser primário (ocorre no momento do trauma) ou secundário, quando há isquemia17, inflamação18 ou compressão progressiva da medula espinhal6.

Quais são as características clínicas das fraturas da coluna?

As manifestações clínicas variam conforme o nível e a gravidade da fratura9. A dor intensa localizada é o sintoma19 mais comum e geralmente é agravada por movimento ou palpação20. Pode haver deformidade visível, como cifose ou escoliose21, em fraturas torácicas e lombares.

O comprometimento neurológico manifesta-se por formigamento, fraqueza muscular, paralisia22 parcial ou completa, perda de sensibilidade e alteração de reflexos. Fraturas cervicais altas podem causar dificuldade respiratória, enquanto as fraturas com lesão5 medular podem levar à incontinência urinária23 ou fecal.

Nas fraturas por osteoporose8, a dor costuma ser crônica, progressiva e agravada por esforço físico ou permanência prolongada em pé.

Saiba mais sobre "Instabilidade da coluna vertebral1", "Artrose24 da coluna vertebral1", "Desvios da coluna" e "Alterações posturais".

Como o médico diagnostica as fraturas da coluna?

O diagnóstico25 combina história clínica, exame físico e exames de imagem. A anamnese26 deve esclarecer o mecanismo do trauma, a presença de dor, sintomas27 neurológicos e fatores predisponentes, como osteoporose8, neoplasias28 ou infecções10.

No exame físico, avaliam-se deformidades, pontos dolorosos à palpação20 e função neurológica.

A radiografia simples é geralmente o primeiro exame solicitado, permitindo identificar fraturas, desalinhamentos ou colapsos vertebrais. A tomografia computadorizada29 fornece detalhamento anatômico dos fragmentos14 e do grau de instabilidade. A ressonância magnética30 é indicada quando há suspeita de lesão5 medular ou comprometimento ligamentar, e a cintilografia31 óssea ou o PET-CT podem auxiliar na avaliação de fraturas patológicas ou múltiplas.

Como o médico trata as fraturas da coluna?

O tratamento é definido conforme a estabilidade da fratura9, o segmento acometido e o estado neurológico do paciente. Fraturas estáveis e sem déficit neurológico costumam ser tratadas conservadoramente, com imobilização por coletes ou órteses32 por 6 a 12 semanas, uso de analgésicos33 e anti-inflamatórios e início de fisioterapia34 gradual após consolidação inicial.

As fraturas instáveis ou com lesão5 neurológica requerem intervenção cirúrgica. Os procedimentos mais utilizados incluem vertebroplastia (injeção35 de cimento ósseo para estabilizar e aliviar a dor), cifoplastia (reposição parcial da altura vertebral), fusão espinhal com parafusos e hastes e descompressão36 medular nos casos de compressão neurológica significativa.

Em situações de paralisia22 progressiva ou compressão aguda da medula37, a cirurgia de emergência38 é indicada. Além do manejo da fratura9, é fundamental o tratamento da causa de base, como osteoporose8, neoplasias28 ou infecções10, para evitar recorrência39.

Como evoluem as fraturas da coluna?

A evolução depende da gravidade da lesão5, da conduta adotada e das condições clínicas do paciente. Fraturas compressivas estáveis, especialmente em osteoporóticos, consolidam geralmente entre 6 e 12 semanas, embora a dor residual possa persistir.

Nas fraturas instáveis ou com lesão5 medular, o prognóstico40 é mais reservado, principalmente quando há dano neurológico irreversível. A reabilitação precoce é essencial para otimizar a recuperação funcional e prevenir complicações secundárias.

A recuperação neurológica depende da extensão da lesão5 e do tempo até a descompressão36 cirúrgica. A maioria dos pacientes retorna às atividades habituais em alguns meses, embora alguns mantenham limitações permanentes.

Quais são as complicações possíveis com as fraturas da coluna?

As principais complicações incluem:

  • Déficits neurológicos permanentes, como paralisia22 ou perda sensorial
  • Dor crônica por consolidação inadequada
  • Deformidades estruturais (cifose pós-traumática)
  • Infecções10 pós-operatórias ou em fraturas expostas
  • Complicações tromboembólicas (como trombose venosa profunda41 e embolia42 pulmonar)
  • Fraturas recorrentes em pacientes com osteoporose8 não tratada

Em pacientes imobilizados por longos períodos, também pode ocorrer pneumonia43 por hipoventilação e perda de massa muscular.

Veja também sobre "Lombalgia44 ou dor nas costas45", "Dor no pescoço46", "Torcicolo47" e "Dor na coluna".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites do Hospital Albert Einstein e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

ABCMED, 2025. Fraturas da coluna: diagnóstico, tratamento e evolução clínica. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1497010/fraturas-da-coluna-diagnostico-tratamento-e-evolucao-clinica.htm>. Acesso em: 8 nov. 2025.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Coluna vertebral:
2 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
3 Vértebras Cervicais:
4 Fissuras: 1. Pequena abertura longitudinal em; fenda, rachadura, sulco. 2. Em geologia, é qualquer fratura ou fenda pouco alargada em terreno, rocha ou mesmo mineral. 3. Na medicina, é qualquer ulceração alongada e superficial. Também pode significar uma fenda profunda, sulco ou abertura nos ossos; cesura, cissura. 4. Rachadura na pele calosa das mãos ou dos pés, geralmente de pessoas que executam trabalhos rudes. 5. Na odontologia, é uma falha no esmalte de um dente. 6. No uso informal, significa apego extremo; forte inclinação; loucura, paixão, fissuração.
5 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
6 Medula Espinhal:
7 Raízes nervosas:
8 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
9 Fratura: Solução de continuidade de um osso. Em geral é produzida por um traumatismo, mesmo que possa ser produzida na ausência do mesmo (fratura patológica). Produz como sintomas dor, mobilidade anormal e ruídos (crepitação) na região afetada.
10 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
11 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
12 Paraplegia: Perda transitória ou definitiva da capacidade de realizar movimentos devido à ausência de força muscular de ambos os membros inferiores. A causa mais freqüente é a lesão medular por traumatismos.
13 Ligamentos: 1. Ato ou efeito de ligar(-se). Tudo o que serve para ligar ou unir. 2. Junção ou relação entre coisas ou pessoas; ligação, conexão, união, vínculo. 3. Na anatomia geral, é um feixe fibroso que liga entre si os ossos articulados ou mantém os órgãos nas respectivas posições. É uma expansão fibrosa ou aponeurótica de aparência ligamentosa. Ou também uma prega de peritônio que serve de apoio a qualquer das vísceras abdominais. 4. Vestígio de artéria fetal ou outra estrutura que perdeu sua luz original.
14 Fragmentos: 1. Pedaço de coisa que se quebrou, cortou, rasgou etc. É parte de um todo; fração. 2. No sentido figurado, é o resto de uma obra literária ou artística cuja maior parte se perdeu ou foi destruída. Ou um trecho extraído de uma obra.
15 Hematomas: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
16 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
17 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
18 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
19 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
20 Palpação: Ato ou efeito de palpar. Toque, sensação ou percepção pelo tato. Em medicina, é o exame feito com os dedos ou com a mão inteira para explorar clinicamente os órgãos e determinar certas características, como temperatura, resistência, tamanho etc.
21 Escoliose: Deformidade no alinhamento da coluna vertebral, que produz uma curvatura da mesma para um dos lados. Pode ser devido a distúrbios ósteo-articulares e a problemas posturais.
22 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
23 Incontinência urinária: Perda do controle da bexiga que provoca a passagem involuntária de urina através da uretra. Existem diversas causas e tipos de incontinência e muitas opções terapêuticas. Estas vão desde simples exercícios de fisioterapia até complicadas cirurgias. As mulheres são mais freqüentemente acometidas por este problema.
24 Artrose: Também chamada de osteoartrose ou processo degenerativo articular, resulta de um processo anormal entre a destruição cartilaginosa e a reparação da mesma. Entende-se por cartilagem articular, um tipo especial de tecido que reveste a extremidade de dois ossos justapostos que possuem algum grau de movimentação entre eles, sua função básica é a de diminuir o atrito entre duas superfícies ósseas quando estas executam qualquer tipo de movimento, funcionando como mecanismo de absorção de choque. O estado de hidratação da cartilagem e a integridade da mesma, é fator preponderante para o não desenvolvimento da artrose.
25 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
26 Anamnese: Lembrança pouco precisa, reminiscência, recordação. Na filosofia platônica, é a rememoração gradativa através da qual o filósofo redescobre dentro de si as verdades essenciais e latentes que remontam a um tempo anterior ao de sua existência empírica. Na medicina, é o histórico de todos os sintomas narrados pelo paciente sobre o seu caso clínico. É uma espécie de “entrevista†feita pelo profissional da saúde, em que o paciente é submetido a perguntas que ajudarão na condução a um diagnóstico mais preciso. Ela precede o exame físico em uma consulta médica.
27 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
28 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
29 Tomografia computadorizada: Exame capaz de obter imagens em tons de cinza de “fatias†de partes do corpo ou de órgãos selecionados, as quais são geradas pelo processamento por um computador de uma sucessão de imagens de raios X de alta resolução em diversos segmentos sucessivos de partes do corpo ou de órgãos.
30 Ressonância magnética: Exame que fornece imagens em alta definição dos órgãos internos do corpo através da utilização de um campo magnético.
31 Cintilografia: Procedimento que permite assinalar num tecido ou órgão interno a presença de um radiofármaco e acompanhar seu percurso graças à emissão de radiações gama que fazem aparecer na tela uma série de pontos brilhantes (cintilação); também chamada de cintigrafia ou gamagrafia.
32 Órteses: Quaisquer aparelhos externos usados para imobilizar ou auxiliar os movimentos dos membros ou da coluna vertebral.
33 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
34 Fisioterapia: Especialidade paramédica que emprega agentes físicos (água doce ou salgada, sol, calor, eletricidade, etc.), massagens e exercícios no tratamento de doenças.
35 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
36 Descompressão: Ato ou efeito de descomprimir, de aliviar o que está sob efeito de pressão ou de compressão.
37 Medula: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
38 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
39 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
40 Prognóstico: 1. Juízo médico, baseado no diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, em relação à duração, à evolução e ao termo de uma doença. Em medicina, predição do curso ou do resultado provável de uma doença; prognose. 2. Predição, presságio, profecia relativos a qualquer assunto. 3. Relativo a prognose. 4. Que traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo. 5. Que pode indicar acontecimentos futuros (diz-se de sinal, sintoma, indício, etc.). 6. No uso pejorativo, pernóstico, doutoral, professoral; prognóstico.
41 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
42 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
43 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
44 Lombalgia: Dor produzida na região posterior inferior do tórax. As pessoas com lombalgia podem apresentar contraturas musculares, distensões dos ligamentos da coluna, hérnias de disco, etc. É um distúrbio benigno que pode desaparecer com uso de antiinflamatórios e repouso.
45 Costas:
46 Pescoço:
47 Torcicolo: Distúrbio freqüente produzido por uma luxação nas vértebras da coluna cervical, ou a espasmos dos músculos do pescoço que produzem rigidez e rotação lateral do mesmo.
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