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Transecção da medula espinhal

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O que é a medula espinhal1?

A medula espinhal1 é uma parte alongada do sistema nervoso central2 que se estende a partir do cérebro3, em continuidade com o bulbo4, descendo pelo interior da coluna vertebral5, dentro do canal vertebral6. Em adultos, ela mede entre 44 e 46 centímetros de comprimento.

Em um corte transversal, a medula espinhal1 apresenta formato em H, semelhante a uma borboleta, composto por:

  • Substância cinzenta: localizada no interior e contendo corpos neuronais.
  • Substância branca: situada perifericamente e composta por axônios7 que formam feixes ascendentes e descendentes.

Sua principal função é transmitir informações entre o cérebro3 e o corpo, além de coordenar reflexos automáticos, como o reflexo patelar. Os feixes ascendentes conduzem informações sensoriais do corpo ao cérebro3, enquanto os feixes descendentes transmitem comandos motores do cérebro3 aos músculos8.

A medula9 está protegida pelas vértebras da coluna vertebral5, envolvida pelas meninges10 (dura-máter11, aracnoide12 e pia-máter) e imersa no líquido cefalorraquidiano13, que a protege contra choques. Possui cinco segmentos, que, de cima para baixo, são: cervical, torácico, lombar, sacral e coccígeo, correspondendo aos segmentos equivalentes da coluna vertebral5.

O que é transecção da medula espinhal1?

Apesar de protegida por uma estrutura óssea robusta, a medula espinhal1 pode sofrer uma transecção, interrompendo a comunicação entre suas partes superior e inferior. A transecção da medula espinhal1, também conhecida como síndrome14 de secção medular completa, é uma lesão15 transversal que resulta em déficits motores e sensitivos completos abaixo do nível da lesão15.

Leia sobre "Lesões16 da medula espinhal1" e "Transplante de medula óssea17".

Quais são as causas mais comuns da transecção da medula espinhal1?

As causas mais frequentes incluem:

1. Traumas

  • Acidentes automobilísticos, motociclísticos e atropelamentos, especialmente em jovens.
  • Quedas, comuns em idosos e trabalhadores de atividades de risco.
  • Esportes de alto impacto, como mergulho em águas rasas, rugby, futebol americano e ginástica.
  • Ferimentos por armas de fogo ou facas.

2. Doenças degenerativas18

3. Doenças infecciosas

  • Tuberculose21 vertebral (Mal de Pott), que pode causar colapso22 vertebral e compressão medular.
  • Abscessos23 epidurais, que geram compressão ou transecção da medula9.

4. Tumores

  • Neoplasias24 malignas ou benignas na coluna ou na medula9, com destruição direta do tecido25 medular.

5. Complicações cirúrgicas

  • Lesões16 acidentais durante cirurgias na coluna vertebral5.

6. Explosões ou ferimentos de guerra

  • Comum em contextos de conflitos armados.

Qual é o substrato fisiopatológico da transecção da medula espinhal1?

Os principais mecanismos fisiopatológicos incluem:

  1. Danos imediatos a axônios7, células nervosas26 e tecido25 vascular27 na área da lesão15.
  2. Necrose28 do tecido nervoso29 devido à lesão15 mecânica e interrupção do fluxo sanguíneo.
  3. Morte celular adicional pela redução do suprimento sanguíneo.
  4. Excesso de liberação de glutamato, causando influxo descontrolado de cálcio e morte celular.
  5. Citocinas30 pró-inflamatórias que ampliam os danos neuronais.
  6. Compressão adicional do tecido nervoso29 pelo acúmulo de líquido intersticial31.
  7. Destruição de oligodendrócitos, resultando em desmielinização dos axônios7 remanescentes.
  8. Perda da transmissão nos tratos descendentes (paralisia32) e ascendentes (perda de sensibilidade).
  9. Disfunções autonômicas, como alterações no controle da pressão arterial33 e função gastrointestinal.
  10. Degeneração34 axonal retrógrada e anterógrada.
  11. Formação de cicatriz35 glial, impedindo a regeneração axonal.
  12. Na fase aguda, perda de reflexos, hipotensão36 e bradicardia37 devido à interrupção das vias simpáticas.

Quais são as características clínicas da transecção da medula espinhal1?

 A transecção da medula espinhal1 pode ser classificada como:

  • Completa: paralisia32 total e perda completa de sensibilidade abaixo do nível da lesão15.
  • Incompleta: perda parcial das funções motoras e/ou sensitivas, dependendo da localização e extensão da lesão15. Exemplos incluem: síndrome14 de Brown-Séquard, síndrome14 central da medula9 e síndrome14 anterior da medula9.

Sintomas38 da secção completa

  • Paralisia32 total dos segmentos abaixo da lesão15.
  • Ausência ou redução de todas as sensibilidades (tátil, térmica, dolorosa e proprioceptiva39).
  • Distúrbios autonômicos, que incluem:
  • Na fase inicial (choque47 medular), pode haver:
    • Flacidez muscular.
    • Arreflexia.
    • Hipotensão36 e bradicardia37 (em lesões16 acima de T6, pela interrupção das vias simpáticas).
  • Evolução para espasticidade48 e hiperreflexia49 na fase crônica.

Sintomas38 da secção incompleta (exemplo: síndrome14 de Brown-Séquard)

  • Paralisia32 espástica ipsilateral à lesão15, devido à interrupção das vias corticoespinhais.
  • Diminuição da propriocepção50 consciente homolateral, pela lesão15 dos tratos espinocerebelares.
  • Perda da sensibilidade térmica e dolorosa contralateral, pela interrupção da via espinotalâmica lateral.

Outras síndromes medulares incompletas:

  • Síndrome14 central da medula9: perda da função motora mais pronunciada nos membros superiores do que nos inferiores, com preservação relativa da sensibilidade.
  • Síndrome14 anterior da medula9: perda da função motora e das sensibilidades térmica e dolorosa, com preservação da propriocepção50 e do tato.
  • Síndrome14 posterior da medula9: perda da propriocepção50, com preservação da função motora e das sensibilidades térmica e dolorosa (rara).
Veja sobre "Mielite51 transversa" e " Tumores intramedulares".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites da Biblioteca Virtual em Saúde e da Fundação Christopher & Dana Reeve.

ABCMED, 2024. Transecção da medula espinhal. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1479810/transeccao-da-medula-espinhal.htm>. Acesso em: 22 jan. 2025.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Medula Espinhal:
2 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
3 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
4 Bulbo: Porção inferior do TRONCO ENCEFÁLICO. É inferior à PONTE e anterior ao CEREBELO. A medula oblonga serve como estação de retransmissão entre o encéfalo e o cordão espinhal, e contém centros que regulam as atividades respiratória, vasomotora, cardíaca e reflexa.
5 Coluna vertebral:
6 Canal vertebral: Numa imagem de uma vértebra há um “buraco“ separando o corpo de sua extremidade. Esse buraco é o forame vertebral. O encaixe entre as vértebras da coluna é mais ou menos simétrico e isso forma um canal, que é conhecido como o canal vertebral. É por ele que passam a medula espinhal. O canal vertebral segue as diferentes curvas da coluna vertebral. É grande e triangular nas regiões onde a coluna possui maior mobilidade (cervical e lombar) e é pequeno e redondo na região que não possui muita mobilidade (torácica).
7 Axônios: Prolongamento único de uma célula nervosa. Os axônios atuam como condutores dos impulsos nervosos e só possuem ramificações na extremidade. Em toda sua extensão, o axônio é envolvido por um tipo celular denominado célula de Schwann.
8 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
9 Medula: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
10 Meninges: Conjunto de membranas que envolvem o sistema nervoso central. Cumprem funções de proteção, isolamento e nutrição. São três e denominam-se dura-máter, pia-máter e aracnóide.
11 Dura-Máter: A mais externa das três MENINGES, uma membrana fibrosa de tecido conjuntivo que cobre o encéfalo e cordão espinhal.
12 Aracnóide: Membrana delicada que envolve o encéfalo e o cordão espinhal. Fica entre a PIA-MÁTER e a DURA-MÁTER. É separada da pia-máter pela cavidade subaracnóidea, preenchida com LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO.
13 Líquido cefalorraquidiano: Líquido cefalorraquidiano (LCR), também conhecido como líquor ou fluido cérebro espinhal, é definido como um fluido corporal estéril, incolor, encontrado no espaço subaracnoideo no cérebro e na medula espinhal (entre as meninges aracnoide e pia-máter). Caracteriza-se por ser uma solução salina pura, com baixo teor de proteínas e células, atuando como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal. Possui também a função de fornecer nutrientes para o tecido nervoso e remover resíduos metabólicos do mesmo. É sintetizado pelos plexos coroidais, epitélio ventricular e espaço subaracnoideo em uma taxa de aproximadamente 20 mL/hora. Em recém-nascidos, este líquido é encontrado em um volume que varia entre 10 a 60 mL, enquanto que no adulto fica entre 100 a 150 mL.
14 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
15 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
16 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
17 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
18 Degenerativas: Relativas a ou que provocam degeneração.
19 Hérnia de disco:
20 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
21 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
22 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.
23 Abscessos: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
24 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
25 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
26 Células Nervosas: Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
27 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
28 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
29 Tecido Nervoso:
30 Citocinas: Citoquina ou citocina é a designação genérica de certas substâncias segregadas por células do sistema imunitário que controlam as reações imunes do organismo.
31 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
32 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
33 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
34 Degeneração: 1. Ato ou efeito de degenerar (-se). 2. Perda ou alteração (no ser vivo) das qualidades de sua espécie; abastardamento. 3. Mudança para um estado pior; decaimento, declínio. 4. No sentido figurado, é o estado de depravação. 5. Degenerescência.
35 Cicatriz: Formação de um novo tecido durante o processo de cicatrização de um ferimento.
36 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
37 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
38 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
39 Proprioceptiva: Capaz de receber estímulos provenientes dos músculos, dos tendões e de outros tecidos internos. Diz respeito à orientação dos membros e do corpo no espaço.
40 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
41 Incontinência urinária: Perda do controle da bexiga que provoca a passagem involuntária de urina através da uretra. Existem diversas causas e tipos de incontinência e muitas opções terapêuticas. Estas vão desde simples exercícios de fisioterapia até complicadas cirurgias. As mulheres são mais freqüentemente acometidas por este problema.
42 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
43 Incontinência fecal: É a perda do controle das evacuações. Pode ocorrer por um curto período durante episódios de diarréia ou quando fezes endurecidas ficam alojadas no reto (impactação fecal). Os indivíduos com lesões anais ou medulares, prolapso retal (protrusão do revestimento do reto através do ânus), demência, lesão neurológica causada pelo diabetes, tumores do ânus ou lesões pélvicas ocorridas durante o parto podem desenvolver uma incontinência fecal persistente.
44 Impotência: Incapacidade para ter ou manter a ereção para atividades sexuais. Também chamada de disfunção erétil.
45 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
46 Nervo Frênico: O nervo motor do diafragma. As fibras do nervo frênico se originam na medula espinhal cervical (a maioria na C4) e correm através do plexo cervical até o diafragma.
47 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
48 Espasticidade: Hipertonia exagerada dos músculos esqueléticos com rigidez e hiperreflexia osteotendinosa.
49 Hiperreflexia: Definida como reflexos muito ativos ou responsivos em excesso. Suas causas mais comuns são lesão na medula espinal e casos de hipocalcemia.
50 Propriocepção: Também denominada de cinestesia, é a capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação às demais, sem utilizar a visão. Esta percepção permite a manutenção do equilíbrio postural e a realização de diversas atividades. Ela resulta da interação das fibras musculares que trabalham para manter o corpo na sua base de sustentação, de informações táteis e do sistema vestibular, localizado no ouvido interno.
51 Mielite: Doença caracterizada pela inflamação infecciosa ou imunológica da medula espinhal, que se caracteriza pelo surgimento de déficits de força ou sensibilidade de diferentes territórios do corpo dependendo da região da medula que está comprometida.

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