AbcMed  -  Sinais, Sintomas e Doenças
A diabetes insipidus1 nada tem a ver com o aumento da glicose2 no sangue3. A doença é rara e se caracteriza pela deficiência da vasopressina (hormônio4 antidiurético) ou pela incapacidade dos túbulos renais de responder a ela, o que leva à excreção de grandes quantidades de urina5 muito diluída e à sede pronunciada.
1 Diabetes insipidus: Condição caracterizada por micções freqüentes e volumosas, sede excessiva e sensação de fraqueza. Esta condição pode ser causada por um defeito na glândula pituitária ou no rim. Na diabetes insipidus os níveis de glicose estão normais.
2 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
3 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
4 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
5 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
   [Mais...]

A salmonelose é uma infecção1 alimentar causada por uma bactéria2 que produz uma enterotoxina, responsável pelos sintomas3. A bactéria2 causal invade localmente a mucosa4 do intestino delgado5, mas só raramente se espalha para outros órgãos, como acontece com a salmonela do tifo, sua aparentada. Afeta mais frequentemente as crianças pequenas e as pessoas idosas. A salmonela (bactéria2 causal) coloniza quase todos os animais domésticos, especialmente as aves, sem provocar sintomas3 neles, e daí é transmitida aos homens.
1 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Bactéria: Organismo unicelular, capaz de auto-reproduzir-se. Existem diferentes tipos de bactérias, classificadas segundo suas características de crescimento (aeróbicas ou anaeróbicas, etc.), sua capacidade de absorver corantes especiais (Gram positivas, Gram negativas), segundo sua forma (bacilos, cocos, espiroquetas, etc.). Algumas produzem infecções no ser humano, que podem ser bastante graves.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
5 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
   [Mais...]

A narcolepsia é um tipo de dissonia1, caracterizada por ataques irresistíveis de sono, mesmo que a pessoa tenha dormido normalmente na noite anterior e, em geral, acompanhada por outros distúrbios do dormir. Na maioria dos casos a sonolência é confundida pelo próprio paciente com uma situação normal, o que leva a uma dificuldade no reconhecimento dessa condição. É possível que os portadores da narcolepsia passem a vida inteira sem se darem conta que sofrem da doença e sejam tidos pelas demais pessoas e até por si mesmos como preguiçosos ou dorminhocos. Isso porque o sintoma2 mais expressivo é a "preguiça" e a sonolência diurna excessiva.
1 Dissonia: Categoria usada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para se referir a distúrbios do sono classificados como problemas do sistema nervoso (letra G do CID 10), predominantemente orgânicos, mas com fatores psicológicos importantes.
2 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
   [Mais...]

A braquialgia1 é uma síndrome2 dolorosa em um ou em ambos os membros superiores (braços). Ela quase sempre parte da coluna cervical3 e envolve também o pescoço4, os ombros e a parte superior das costas5. É também chamada de cervico-braquialgia1.
1 Braquialgia: Nevralgia dos nervos do braço. Nevralgias são sintomas dolorosos associados a lesões de nervos periféricos.
2 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
3 Coluna cervical: A coluna cervical localiza-se no pescoço entre a parte inferior do crânio e a superior do tronco no nível dos ombros. Ela é composta por sete vértebras cervicais unidas por ligamentos, músculos e por elementos que preenchem o espaço entre elas, os discos intervertebrais. No interior da coluna cervical está o canal vertebral por onde passa a medula espinhal, que comanda todos os nossos movimentos e sensações. Nesta região, a medula emite oito raízes nervosas que se ramificam para a cabeça, pescoço, membros superiores, ombros e parte anterossuperior do tórax.
4 Pescoço:
5 Costas:
   [Mais...]

A giardíase é uma infecção1 do intestino delgado2 causada por um protozoário3 flagelado unicelular que ocorre em todo o mundo, mas é mais frequente em regiões em que as condições sanitárias e de higiene são precárias.
1 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
3 Protozoário: Filo do reino animal, de classificação suplantada, que reunia uma grande parcela dos seres unicelulares que possuem organelas celulares envolvidas por membrana. Atualmente, este grupo consiste em muitos e diferentes filos unicelulares incorporados pelo reino protista.
   [Mais...]

Empiema1 pleural é uma coleção de pus2 no interior da cavidade pleural3, entre os pulmões4 e a parede do tórax5.
1 Empiema: Coleção de pus na cavidade pleural.
2 Pus: Secreção amarelada, freqüentemente mal cheirosa, produzida como conseqüência de uma infecção bacteriana e formada por leucócitos em processo de degeneração, plasma, bactérias, proteínas, etc.
3 Cavidade pleural: Cavidade dupla (porém, separada) dentro da CAVIDADE TORÁCICA. Consiste em um espaço entre as PLEURAS visceral e parietal e contém normalmente uma camada capilar de um líquido seroso que lubrifica as superfícies da pleura.
4 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
5 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
   [Mais...]

Um abscesso1 é uma coleção de pus2 que pode se formar em qualquer órgão do corpo, interna ou externamente, acumulando bactérias e leucócitos3 vivos ou mortos, tecido4 necrosado (“morto”) e outras substâncias estranhas. Ele tanto pode ser superficial e drenar-se espontaneamente através da pele5 ou afetar órgãos ou tecidos internos causando dificuldade para ser drenado ou complicações sérias quando drenado espontaneamente. Muito raramente os abscessos6 são reabsorvidos, em geral precisam ser drenados ou abrem-se ao exterior, num processo chamado fistulização (formação de uma fístula7).
1 Abscesso: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
2 Pus: Secreção amarelada, freqüentemente mal cheirosa, produzida como conseqüência de uma infecção bacteriana e formada por leucócitos em processo de degeneração, plasma, bactérias, proteínas, etc.
3 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
4 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
5 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
6 Abscessos: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
7 Fístula: Comunicação anormal entre dois órgãos ou duas seções de um mesmo órgão entre si ou com a superfície. Possui um conduto de paredes próprias.
   [Mais...]

A atelectasia1 pulmonar não é uma doença, mas uma síndrome2 que pode ocorrer em várias doenças e que consiste na falta de aeração e consequente colapso3 de parte ou da totalidade de um pulmão4, devido a um bloqueio dos brônquios5 ou bronquíolos6. O pulmão4, ou parte dele, então “murcha”. Além do prejuízo respiratório, também ocorrem diminuição da oxigenação e outros distúrbios cardiovasculares.
1 Atelectasia: Colapso total ou parcial de um órgão do corpo, geralmente do pulmão. Ocorre uma falta de expansão dos alvéolos de uma parte do pulmão ou do pulmão inteiro devido a uma ausência de ventilação consecutiva à obstrução total ou parcial de um brônquio.
2 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
3 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.
4 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
5 Brônquios: A maior passagem que leva ar aos pulmões originando-se na bifurcação terminal da traquéia. Sinônimos: Bronquíolos
6 Bronquíolos: A maior passagem que leva ar aos pulmões originando-se na bifurcação terminal da traquéia.
   [Mais...]

A febre reumática1 é uma doença inflamatória, autoimune2, causada como uma reação tardia à infecção3 pelo mesmo agente infeccioso da maioria das amigdalites. Embora esse tipo de infecção3 seja muito comum, a febre reumática1 só acomete pessoas predispostas (cerca de 2 a 4% das que sofrem amigdalites).
1 Febre reumática: Doença inflamatória produzida como efeito inflamatório anormal secundário a infecções repetidas por uma bactéria chamada estreptococo beta-hemolítico do grupo A. Caracteriza-se por inflamação das articulações, febre, inflamação de uma ou mais de uma estrutura cardíaca, alterações neurológicas, eritema cutâneo. Com o tratamento mais intensivo da faringite estreptocócica, a freqüência desta doença foi consideravelmente reduzida.
2 Autoimune: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
3 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
   [Mais...]

A dor de garganta1 é ocasionada quase sempre por uma amigdalite (inflamação2 nas amígdalas3),uma faringite4 (inflamação2 da faringe5) ou uma laringite6 (inflamação2 da laringe7). Como essas estruturas anatômicas estão muito próximas é comum que inflamem ao mesmo tempo, embora em cada indivíduo possa predominar uma delas. Outras causas também podem causar dor de garganta1, mas elas são bem menos frequentes (alergias, refluxo gastroesofágico8, irritação provocada por cigarro ou álcool, frio e baixa umidade do ar, tumores, úlceras9, etc.).
1 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
2 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
3 Amígdalas: Designação comum a vários agregados de tecido linfoide, especialmente o que se situa à entrada da garganta; tonsila.
4 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
5 Faringe: Canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório. Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. É dividida em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana), sendo um órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.
6 Laringite: Inflamação da mucosa que recobre a laringe. É muito freqüente durante os meses frios, e é produzida por uma infecção viral. Apresenta-se com dor, alterações da fonação (disfonia), tosse e febre.
7 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
8 Refluxo gastroesofágico: Presença de conteúdo ácido proveniente do estômago na luz esofágica. Como o dito órgão não está adaptado fisiologicamente para suportar a acidez do suco gástrico, pode ser produzida inflamação de sua mucosa (esofagite).
9 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
   [Mais...]

A bursite1 é uma doença ortopédica caracterizada pela inflamação2 da bursa, uma bolsa cheia de líquido, existente no interior das articulações3, cuja finalidade é amortecer o atrito entre ossos, tendões4 e músculos5. A bursite1 pode acontecer em qualquer articulação6 (joelhos, cotovelos, quadris, etc.), mas é mais comum no ombro, a tal ponto que as pessoas leigas chegam a pensar que ela só é possível nessa localização.
1 Bursite: Doença ortopédica caracterizada pela inflamação da bursa, uma bolsa cheia de líquido, existente no interior das articulações, cuja finalidade é amortecer o atrito entre ossos, tendões e músculos. A bursite pode acontecer em qualquer articulação (joelhos, cotovelos, quadris, etc.), mas é mais comum no ombro.
2 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
3 Articulações:
4 Tendões: Tecidos fibrosos pelos quais um músculo se prende a um osso.
5 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
6 Articulação: 1. Ponto de contato, de junção de duas partes do corpo ou de dois ou mais ossos. 2. Ponto de conexão entre dois órgãos ou segmentos de um mesmo órgão ou estrutura, que geralmente dá flexibilidade e facilita a separação das partes. 3. Ato ou efeito de articular-se. 4. Conjunto dos movimentos dos órgãos fonadores (articuladores) para a produção dos sons da linguagem.
   [Mais...]

A sarcoidose1 é uma doença autoimune2 crônica que aparece mais comumente em adultos jovens, entre 25 e 40 anos, embora possa afetar pessoas em qualquer idade, sendo rara na infância. Caracteriza-se pelo surgimento de granulomas3 epitelioides (pequenos nódulos inflamatórios ou grupos de células4 imunológicas) que podem afetar qualquer órgão, mais frequentemente os pulmões5 e os linfonodos6.
1 Sarcoidose: Sarcoidose ou Doença de Besnier-Boeck é caracterizada pelo aparecimento de pequenos nódulos inflamatórios (granulomas) em vários órgãos. A doença pode afetar qualquer orgão do corpo, mas os mais atingidos são os pulmões , os gânglios linfáticos (ínguas ), o fígado, o baço e a pele.
2 Autoimune: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
3 Granulomas: Formação composta por tecido de granulação que se encontra em processos infecciosos e outras doenças. É, na maioria das vezes, reacional a algum tipo de agressão (corpo estranho, ferimentos, parasitas, etc.).
4 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
5 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
6 Linfonodos: Gânglios ou nodos linfáticos.
   [Mais...]

O hiperparatireoidismo primário é caracterizado pelo funcionamento exagerado de uma ou mais glândulas1 paratireoides, levando a um aumento da produção do hormônio2 paratireoideano (paratormônio) na circulação3. O hiperparatireoidismo secundário é causado por alguma doença sistêmica (geralmente renal4) que ative essas glândulas1.
1 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
2 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
3 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
4 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
   [Mais...]

A paralisia1 facial acontece unilateralmente nos músculos2 da face3 de forma súbita, parcial ou completamente. Esse comprometimento pode ocorrer no trajeto do nervo facial4 ainda dentro do cérebro5, por um acidente vascular cerebral6, por exemplo, ou fora dele. Quando ocorre fora, a paralisia1 é chamada de paralisia1 facial de Bell e acomete cerca de 20 em cada grupo de 100.000 pessoas, nos Estados Unidos, representando 55% a 80% dos casos de paralisias faciais periféricas.
1 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
2 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
3 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
4 Nervo facial:
5 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
6 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
   [Mais...]

Erisipela1, também conhecida como linfangite2 estreptocócica, é uma infecção3 bacteriana da pele4 que se dissemina pelos vasos linfáticos, atingindo o tecido subcutâneo5 e gorduroso.
1 Erisipela: Infecção cutânea que afeta a derme e o tecido celular subcutâneo, produzida por uma bactéria denominada estreptococo e que se manifesta por febre, aumento da temperatura local, dor e espessamento da pele afetada.
2 Linfangite: Inflamação de um ou mais vasos linfáticos.
3 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
4 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
5 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
   [Mais...]

A catalepsia é uma condição transitória, mas às vezes duradoura (muito rara), em que o paciente sofre uma paralisia1 geral de todos os seus músculos2, ficando impossibilitado de se mover ou mesmo falar, embora continue consciente e com os seus sentidos ativos e as funções vitais funcionantes (embora um pouco desaceleradas). O que mais aflige as pessoas é o fato de perceberem tudo que ocorre à sua volta e não conseguirem esboçar qualquer reação.
1 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
2 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
   [Mais...]

A Coreia de Huntington1 (Doença de Huntington ou Mal de Huntington) é um distúrbio neurológico degenerativo2 hereditário raro, autossômico3 dominante, o que quer dizer que alguém que não tenha a doença não a transmitirá à geração seguinte. A Coreia de Huntington1 afeta pessoas de todos os grupos étnicos, mas é mais comum entre europeus e incide mais entre os homens do que entre as mulheres.
1 Coréia de Huntington: Descrita inicialmente como coréia hereditária, é uma doença heredodegenerativa, caracterizada por alterações psiquiátricas, cognitivas e motoras progressivas. A suspeita de história familiar positiva é fundamental para o diagnóstico, por ser este tipo de coréia uma herança autossômica dominante.
2 Degenerativo: Relativo a ou que provoca degeneração.
3 Autossômico: 1. Referente a autossomo, ou seja, ao cromossomo que não participa da determinação do sexo; eucromossomo. 2. Cujo gene está localizado em um dos autossomos (diz-se da herança de características). As doenças gênicas podem ser classificadas segundo o seu padrão de herança genética em: autossômica dominante (só basta um alelo afetado para que se manifeste a afecção), autossômica recessiva (são necessários dois alelos com mutação para que se manifeste a afecção), ligada ao cromossomo sexual X e as de herança mitocondrial (necessariamente herdadas da mãe).
   [Mais...]

Galactorreia1 é a produção de leite pelas mamas2 fora do período de lactação3 normal (pós-parto). Pode ocorrer tanto no sexo feminino quanto no masculino. A secreção pode provir de apenas uma das mamas2 ou de ambas e pode variar na cor, composição e consistência, conforme a causa.
1 Galactorréia: Secreção mamária anormal de leite fora do período de amamentação. Pode ser produzida por distúrbios hormonais ou pela ação de medicamentos.
2 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
3 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
   [Mais...]

O escorbuto1 é uma doença carencial (falta de nutriente essencial), devido à ausência de vitamina2 C (ou ácido ascórbico) na dieta. A vitamina2 C é importantíssima para o corpo porque é ela quem dá maior rigidez ao colágeno3, a principal proteína estrutural do corpo.
1 Escorbuto: Doença aguda ou crônica causada pela carência de vitamina C, caracterizada por hemorragias, alteração das gengivas e queda da resistência às infecções.
2 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
3 Colágeno: Principal proteína fibrilar, de função estrutural, presente no tecido conjuntivo de animais.
   [Mais...]

Chama-se hemoptise1 à expectoração2 com sangue3, proveniente da árvore respiratória, que acontece durante a tosse. A hemoptise1 pode ser consequente a várias doenças pulmonares ou cardíacas, algumas simples, outras graves.
1 Hemoptise: Eliminação de sangue vivo, vermelho rutilante, procedente das vias aéreas juntamente com a tosse. Pode ser manifestação de um tumor de pulmão, bronquite necrotizante ou tuberculose pulmonar.
2 Expectoração: Ato ou efeito de expectorar. Em patologia, é a expulsão, por meio da tosse, de secreções provenientes da traqueia, brônquios e pulmões; escarro.
3 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
   [Mais...]

A fenilcetonúria1 é uma doença genética rara, caracterizada pelo defeito ou ausência da enzima2 fenilalanina3 hidroxilase, que deveria normalmente catalisar a conversão da fenilalanina3 (um aminoácido exógeno, não sintetizado pelo organismo), em tirosina4 (aminoácido essencial às proteínas5 do organismo, sintetizado a partir da fenilalanina3), a qual, por sua vez, está envolvida na síntese da melanina6 (pigmento que confere cor à pele7).
1 Fenilcetonúria: A Fenilcetonúria é uma doença genética caracterizada pelo defeito ou ausência da enzima fenilalanina hidroxilase (PAH). Esta proteína catalisa o processo de conversão da fenilalanina em tirosina. A tirosina está envolvida na síntese da melanina. Esta doença pode ser detectada logo após o nascimento através de triagem neonatal (conhecida como Teste do Pezinho). Nesta doença, alguns alimentos podem intoxicar o cérebro e causar um quadro de retardo mental irreversível. As crianças que nascem com ela têm um problema digestivo no fígado. Há um odor corporal forte e vômitos após as refeições. Seu tratamento consiste em retirar a fenilalanina da alimentação por toda a vida.
2 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
3 Fenilalanina: É um aminoácido natural, encontrado nas proteínas vegetais e animais, essencial para a vida humana.
4 Tirosina: É um dos aminoácidos polares, sem carga elétrica, que compõem as proteínas, caracterizado pela cadeia lateral curta na qual está presente um anel aromático e um grupamento hidroxila.
5 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
6 Melanina: Cada uma das diversas proteínas de cor marrom ou preta, encontrada como pigmento em vegetais e animais.
7 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
   [Mais...]

A doença de Addison (ou insuficiência1 adrenal crônica ou hipocortisolismo) é uma insuficiência1 primária das glândulas2 suprarrenais (chamadas também de glândulas2 adrenais), responsáveis pela liberação de hormônios como cortisol e de catecolaminas, como a adrenalina3. Ocorre por uma atrofia4 das glândulas2 suprarrenais, fazendo com que por vezes elas não produzam o cortisol e a aldosterona em quantidade suficiente para as necessidades orgânicas.
1 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
2 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
3 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
4 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
   [Mais...]

A doença celíaca pertence ao grupo das doenças chamadas autoimunes1, em que o organismo ataca a si mesmo. É uma doença crônica, que acomete tanto crianças como adultos, alterando a absorção normal na primeira porção do intestino. A doença celíaca causa atrofias2 das vilosidades mucosas3 do intestino delgado4, prejudicando a absorção de nutrientes, vitaminas, sais minerais e água. É uma doença muito comum, que afeta cerca de 1% da população, embora seja pouco diagnosticada, já que na maioria dos portadores não apresenta sintomas5 ou só os tem em grau mínimo.
1 Autoimunes: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
2 Atrofias: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
3 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
4 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
5 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
   [Mais...]

O herpes genital é uma infecção1 por vírus2 transmitidos sexualmente, que afeta a pele3 e/ou mucosas4 dos orgãos genitais. Uma vez contraído, dificilmente esse vírus2 é eliminado do organismo, porque o sistema imunológico5 das pessoas não tem pleno acesso a ele, que ele se abriga nas raízes nervosas6, que esse sistema não atinge. A infecção1 é, por isso, considerada uma infecção1 recorrente, havendo às vezes longos períodos em que ela não se manifesta. Ela parece eclodir em situações em que o sistema imunológico5 da pessoa contaminada esteja enfraquecido.
1 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
3 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
4 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
5 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
6 Raízes nervosas:
   [Mais...]

A leptospirose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria1, transmitida pela urina2 de animais, que ocorre em todo o mundo, exceto nas regiões polares. É uma zoonose3 (doença de animais) que afeta também seres humanos. Há duas formas da doença: uma forma anictérica4, mais benigna, que se verifica em cerca de 90% dos casos e uma forma ictérica5, mais grave, e também mais rara, chamada Doença de Weil.
1 Bactéria: Organismo unicelular, capaz de auto-reproduzir-se. Existem diferentes tipos de bactérias, classificadas segundo suas características de crescimento (aeróbicas ou anaeróbicas, etc.), sua capacidade de absorver corantes especiais (Gram positivas, Gram negativas), segundo sua forma (bacilos, cocos, espiroquetas, etc.). Algumas produzem infecções no ser humano, que podem ser bastante graves.
2 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
3 Zoonose: 1. Doença que se manifesta sobretudo em animais. 2. Doença que pode ser transmitida aos seres humanos pelos animais, como, por exemplo, a raiva e a toxoplasmose. Certas zoonoses podem ser transmitidas ao animal pelo homem.
4 Anictérica: Ausência de icterícia. A icterícia é uma síndrome de várias moléstias, caracterizada pela coloração amarela dos tecidos e das secreções orgânicas, resultante da presença anormal de pigmentos biliares.
5 Ictérica: Relativo à icterícia, que ou aquele que sofre de icterícia. A icterícia é uma síndrome de várias moléstias, caracterizada pela coloração amarela dos tecidos e das secreções orgânicas, resultante da presença anormal de pigmentos biliares.
   [Mais...]



Visualizar: Títulos | Resumos
  • Entrar
  • Receber conteúdos