Catalepsia: o que é isso?
A catalepsia é uma condição transitória, mas às vezes duradoura (muito rara), em que o paciente sofre uma paralisia1 geral de todos os seus músculos2, ficando impossibilitado de se mover ou mesmo falar, embora continue consciente e com os seus sentidos ativos e as funções vitais funcionantes (embora um pouco desaceleradas). O que mais aflige as pessoas é o fato de perceberem tudo que ocorre à sua volta e não conseguirem esboçar qualquer reação. Normalmente, os músculos2 da pessoa cataléptica ficam rígidos e se alguém levá-la a uma determinada postura (levantar seu braço, por exemplo) ela permanece desse jeito, incapaz de se mover (flexibilidade cérea).
Quais são as causas da catalepsia?
As causas da catalepsia ainda permanecem desconhecidas em sua plenitude, apesar de ter-se sobre elas algumas hipóteses e especulações. O problema tanto pode ter sua origem num traumatismo3 craniano como numa má formação congênita4 de alguma região cerebral ou, ainda, ser psicogenética5. Ademais, ocorre mais em pacientes com distúrbios do sono e em epilépticos, podendo, pois, ser um tipo de manifestação de epilepsia6 em que a pessoa fica imóvel em vez de ter convulsões. Certas práticas yogues de faquires7 indianos permitem a eles reduzir a níveis impressionantemente baixos suas funções vitais, produzindo estados assemelhados à catalepsia. Há histórias tenebrosas sobre pessoas que teriam sido dadas como mortas e enterradas vivas durante um estado cataléptico, mas se isso de fato ocorreu (não se tem uma comprovação inquestionável), só pode ter acontecido num passado muito remoto, porque desde há muito se tem como comprovar objetivamente a morte, de maneira segura. O eletroencefalograma8 e o eletrocardiograma9, por exemplo, são dois desses métodos seguros.
Como é o ataque cataléptico e quanto tempo ele dura?
O ataque cataléptico costuma também ser chamado de morte aparente porque o paciente jaz inerte, como que mumificado, sem movimentos e com as funções vitais significativamente reduzidas.
De uma maneira geral, a pessoa se recupera espontaneamente em poucos minutos, mas pode haver ataques (raros) que duram dias. Este estado pode durar desde uns poucos minutos até alguns dias.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.