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Colite fulminante

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O que é colite1 fulminante?

colite1 fulminante é a forma mais grave de colite1. É uma condição inflamatória que atinge a mucosa2 de todo o intestino grosso3, levando a sintomas4 graves com risco de vida. A colite1 se desenvolve a partir de qualquer tipo de condição inflamatória intestinal, aguda ou crônica, embora seja mais comumente uma evolução grave da colite1 ulcerativa.

Quais são as causas da colite1 fulminante?

Embora a causa exata da colite1 fulminante não seja totalmente compreendida, existem algumas condições e fatores que podem contribuir para o seu desenvolvimento:

  • doença inflamatória intestinal, como a doença de Crohn5;
  • infecções6 bacterianas ou virais graves do intestino, especialmente em pessoas com sistema imunológico7 enfraquecido;
  • isquemia8 do cólon9;
  • reações adversas a medicamentos;
  • e colite1 isquêmica pós-operatória.

A colite1 fulminante desenvolve-se mais comumente a partir da colite1 ulcerosa. Enquanto a inflamação10 aguda do cólon9 costuma ser causada por intoxicação alimentar ou infecções6 por bactérias ou vírus11, a inflamação10 crônica de longo prazo geralmente é causada por um distúrbio autoimune12.

Qual é o substrato da colite1 fulminante?

Há vários fatores fisiopatológicos envolvidos no desenvolvimento da colite1 fulminante. Nela, a inflamação10 da mucosa2 é disseminada e se estende a todo o cólon9, tornando o órgão mais vulnerável à ulceração13 e à perfuração. Acredita-se que o sistema imunológico7 do intestino reage exageradamente a bactérias e outros microrganismos, resultando em uma resposta inflamatória descontrolada e causando úlceras14, erosões e feridas no cólon9.

Outro fator fisiopatológico importante é a disfunção do sistema vascular15 que supre o cólon9. A inflamação10 intensa pode levar a uma diminuição do fluxo sanguíneo para o cólon9, resultando em isquemia8, a qual agrava ainda mais a inflamação10 e pode levar à necrose16 do cólon9.

Além disso, alterações na microbiota17 intestinal também desempenham um papel importante na fisiopatologia18 da colite1 fulminante.

Quais são as características clínicas da colite1 fulminante?

A colite1 fulminante afeta igualmente os dois sexos, entre os 15 e 30 anos ou depois dos 60 anos. Acomete mais as pessoas de raça branca que as de raça negra ou os orientais, e incide mais em judeus que em não judeus.

Os sintomas4 da doença podem variar de pessoa para pessoa, mas na maioria dos casos incluem:

  • diarreia19 grave e frequentemente com sangue20;
  • distensão e dor abdominais intensas e contínuas;
  • febre21 alta;
  • urgência22 para evacuar;
  • perda de apetite;
  • diminuição rápida de peso;
  • fadiga23 extrema;
  • desidratação24;
  • náuseas25 e vômitos26.

Como o médico diagnostica a colite1 fulminante?

Os exames para diagnosticar a colite1 fulminante incluem:

  • exames de sangue20;
  • exames de fezes para ver se o paciente tem uma infecção27;
  • radiografia ou tomografia computadorizada28 de abdômen;
  • sigmoidoscopia;
  • colonoscopia29;
  • e uma biópsia30 para remover e testar um pedaço de tecido31 do cólon9.

É importante fazer o diferencial se o paciente está tendo um surto de agravamento de doença infecciosa intestinal (como a doença de Crohn5, por exemplo) ou se, pelo contrário, se trata da exacerbação de uma colite1 infecciosa, porque embora as medidas terapêuticas gerais a serem adotadas sejam as mesmas, as duas condições exigem medidas específicas opostas.

Veja sobre "Probióticos32 e Prebióticos", "Sangue20 nas fezes" e "Câncer33 Colorretal".

Como o médico trata a colite1 fulminante?

Os sintomas4 da colite1 são extremamente variáveis. Em algumas pessoas, eles são tão leves que mal chegam a ser notados; em outras são extremamente graves. As manifestações da colite1 fulminante são sempre consideradas emergências médicas e requerem hospitalização imediata.

O objetivo principal do tratamento dessa forma de colite1 é reduzir a inflamação10, aliviar os sintomas4 e prevenir possíveis complicações. O tratamento envolve uma combinação de abordagens, como:

  • administração de medicamentos para reduzir a inflamação10, como corticoides ou imunossupressores;
  • controle dos sintomas4 com medicações sintomáticas;
  • uso de antibióticos, se houver suspeita de infecção27;
  • reposição de líquidos e eletrólitos34 por via intravenosa para corrigir a desidratação24;
  • e, por vezes, transfusão35 de sangue20.

Em casos extremos, quando todas as opções de tratamento falham ou quando há complicações graves, a cirurgia de emergência36 pode ser necessária para remover todo o cólon9 ou parte dele (colectomia).

Como evolui a colite1 fulminante?

A colite1 fulminante é uma condição séria e potencialmente fatal. A evolução da doença varia muito de uma pessoa para outra, de acordo com a gravidade do caso, a resposta ao tratamento e as medidas adotadas pelos médicos para controlar a condição, e às vezes torna-se imprevisível.

Alguns pacientes podem responder rapidamente ao tratamento e apresentar melhora significativa, enquanto outros podem requerer intervenções mais agressivas. O prognóstico37 em geral é reservado, embora muitos pacientes se recuperem completamente.

A mortalidade38 devido às diversas formas de colite1 diminuiu dramaticamente nos últimos anos, de cerca de 30% para menos de 2% com a introdução da possibilidade de colectomia.

Quais são as complicações possíveis com a colite1 fulminante?

A forma fulminante já é, em si mesma, uma complicação de alguma outra forma de colite1. Nem todos os casos de colite1 fulminante resultam em complicações adicionais, mas, se ocorrerem, as principais são:

  • o megacólon39 tóxico, em que o cólon9 se dilata de forma excessiva, podendo levar a uma ruptura;
  • a perfuração intestinal, devido à dilatação do cólon9;
  • hemorragia40 excessiva, que pode resultar em anemia41, fraqueza e choque42 hemorrágico43;
  • sepse44, devido à entrada de bactérias nocivas na corrente sanguínea;
  • desnutrição45 e desidratação24, devidas à incapacidade do corpo de absorver nutrientes essenciais dos alimentos e líquidos;
  • e morte.
Leia também sobre "Ileostomia e Colostomia46", "Proctocolectomia" e "Colectomia ou retirada de uma parte do intestino grosso3".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente do site do NIH - National Institutes of Health.

ABCMED, 2023. Colite fulminante. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1438255/colite-fulminante.htm>. Acesso em: 5 out. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
2 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
3 Intestino grosso: O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: ceco (cecum), cólon (ascendente, transverso, descendente e sigmoide), reto e ânus. Ele tem um papel importante na absorção da água (o que determina a consistência do bolo fecal), de alguns nutrientes e certas vitaminas. Mede cerca de 1,5 m de comprimento.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Doença de Crohn: Doença inflamatória crônica do intestino que acomete geralmente o íleo e o cólon, embora possa afetar qualquer outra parte do intestino. A doença cursa com períodos de remissão sintomática e outros de agravamento. Na maioria dos casos, a doença de Crohn é de intensidade moderada e se torna bem controlada pela medicação, tornando possível uma vida razoavelmente normal para seu portador. A causa da doença de Crohn ainda não é totalmente conhecida. Os sintomas mais comuns são: dor abdominal, diarreia, perda de peso, febre moderada, sensação de distensão abdominal, perda de apetite e de peso.
6 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
7 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
8 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
9 Cólon:
10 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
11 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
12 Autoimune: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
13 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
14 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
15 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
16 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
17 Microbiota: Em ecologia, chama-se microbiota ao conjunto dos microrganismos que habitam um ecossistema, principalmente bactérias, protozoários e outros microrganismos que têm funções importantes na decomposição da matéria orgânica e, portanto, na reciclagem dos nutrientes. Fazem parte da microbiota humana uma quantidade enorme de bactérias que vivem em harmonia no organismo e auxiliam a ação do sistema imunológico e a nutrição, por exemplo.
18 Fisiopatologia: Estudo do conjunto de alterações fisiológicas que acontecem no organismo e estão associadas a uma doença.
19 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
20 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
21 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
22 Urgência: 1. Necessidade que requer solução imediata; pressa. 2. Situação crítica ou muito grave que tem prioridade sobre outras; emergência.
23 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
24 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
25 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
26 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
27 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
28 Tomografia computadorizada: Exame capaz de obter imagens em tons de cinza de “fatias†de partes do corpo ou de órgãos selecionados, as quais são geradas pelo processamento por um computador de uma sucessão de imagens de raios X de alta resolução em diversos segmentos sucessivos de partes do corpo ou de órgãos.
29 Colonoscopia: Estudo endoscópico do intestino grosso, no qual o colonoscópio é introduzido pelo ânus. A colonoscopia permite o estudo de todo o intestino grosso e porção distal do intestino delgado. É um exame realizado na investigação de sangramentos retais, pesquisa de diarreias, alterações do hábito intestinal, dores abdominais e na detecção e remoção de neoplasias.
30 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
31 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
32 Probióticos: Suplemento alimentar, rico em micro-organismos vivos, que afeta de forma benéfica seu consumidor, através da melhoria do balanço microbiano intestinal.
33 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
34 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
35 Transfusão: Introdução na corrente sangüínea de sangue ou algum de seus componentes. Podem ser transfundidos separadamente glóbulos vermelhos, plaquetas, plasma, fatores de coagulação, etc.
36 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
37 Prognóstico: 1. Juízo médico, baseado no diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, em relação à duração, à evolução e ao termo de uma doença. Em medicina, predição do curso ou do resultado provável de uma doença; prognose. 2. Predição, presságio, profecia relativos a qualquer assunto. 3. Relativo a prognose. 4. Que traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo. 5. Que pode indicar acontecimentos futuros (diz-se de sinal, sintoma, indício, etc.). 6. No uso pejorativo, pernóstico, doutoral, professoral; prognóstico.
38 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
39 Megacólon: Dilatação anormal do intestino grosso, produzida por defeitos congênitos (megacólon congênito ou doença de Hischprung) ou adquiridos (megacólon tóxico, hipotireoidismo, doença de Chagas, etc.) Associa-se à constipação persistente e episódios de obstrução intestinal.
40 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
41 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
42 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
43 Hemorrágico: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
44 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
45 Desnutrição: Estado carencial produzido por ingestão insuficiente de calorias, proteínas ou ambos. Manifesta-se por distúrbios do desenvolvimento (na infância), atrofia de tecidos músculo-esqueléticos e caquexia.
46 Colostomia: Procedimento cirúrgico que consiste em seccionar uma extremidade do intestino grosso e expô-lo através de uma abertura na parede abdominal anterior, pela qual será eliminado o material fecal. É utilizada em diferentes doenças que afetam o trânsito intestinal normal, podendo ser transitória (quando em uma segunda cirurgia o trânsito intestinal é restabelecido) ou definitiva.
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