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Enterocolite necrotizante (ou necrosante)

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O que é a enterocolite necrotizante?

A enterocolite necrosante1 é uma condição médica grave em que o tecido2 intestinal do bebê sofre uma inflamação3, podendo causar uma perfuração para o interior do abdômen. Na maioria absoluta das vezes afeta bebês4 prematuros.

As bactérias normalmente presentes no intestino podem vazar para o abdômen através do orifício ou atingir a corrente sanguínea. As consequências de tudo isso podem resultar em complicações graves e na morte do bebê. Essa condição foi primeiramente descrita entre 1888 e 1891.

Quais são as causas da enterocolite necrotizante?

Mais de 90% dos casos de enterocolite necrosante1 acontecem em neonatos5 prematuros. A imaturidade das funções de motilidade, digestão6, absorção, das defesas imunológicas, e da função de barreira e regulação circulatória predispõe o bebê prematuro a risco aumentado dessa e de outras lesões7 intestinais.

Atualmente, acredita-se que a doença se desenvolva a partir de colonização bacteriana, muitas vezes após a administração de alimentos com leite não materno, devido em parte a um aumento da reatividade da mucosa intestinal8 prematura.

Qual é o substrato fisiopatológico da enterocolite necrotizante?

O mecanismo fisiopatológico exato da enterocolite necrosante1 ainda não é bem conhecido, mas sabe-se que é multifatorial. O evento patológico primário parece ser uma inflamação3 ou lesão9 da parede intestinal. O processo inflamatório iniciado no intestino pode causar efeitos generalizados, afetando órgãos à distância, como o cérebro10, por exemplo, colocando os neonatos5 afetados em risco de experimentarem um atraso no desenvolvimento psicomotor11.

Alguns estudos sugerem que o feto12 e o bebê prematuro têm uma resposta inflamatória excessiva aos estímulos microbianos intra-intestinais normais, o que altera as barreiras protetoras do intestino e pode causar necrose13. A colonização microbiana inadequada em prematuros é um importante fator de risco14 para a enterocolite necrosante1. Nessa fase da vida, as bactérias anaeróbicas que colonizam o intestino podem gerar uma resposta inflamatória excessiva.

Antigamente, a hipóxia15 e a isquemia16 intestinal eram consideradas como o principal fator para o desenvolvimento da enterocolite necrosante1, mas hoje em dia considera-se improvável que os principais eventos hipóxicos (de pouco oxigênio) perinatais contribuam substancialmente para a patogênese17 da enfermidade.

Leia mais sobre "Nutrição18 enteral", "Baixo peso ao nascer", "Doença da Membrana Hialina" e "Refluxo gastroesofágico19 em bebês4 prematuros".

Quais são as características clínicas da enterocolite necrotizante?

A enterocolite necrosante1 pode acometer qualquer recém-nascido, porém a grande maioria dos casos incide em prematuros. Ela é a doença mais frequente e letal do trato gastrointestinal de bebês4 prematuros, afetando quase 10% deles, mas é rara em bebês4 nascidos a termo. Em crianças nascidas de gestações inferiores a 32 semanas, a incidência20 é ainda maior.

Geralmente ela ocorre depois do 8º - 10º dia a partir do parto do recém-nascido. Em alguns bebês4 a enfermidade pode ser leve, enquanto em outros apresenta sintomas21 graves, com risco de vida. A mortalidade22 chega a 50% daqueles que necessitam de cirurgia.

Os sinais23 e sintomas21 da enterocolite necrotizante são intolerância alimentar, letargia24, instabilidade térmica, íleo paralítico25, edema26, vômitos biliares27, hematoquezia28 (hemorragia29 retal), diminuição da consistência das fezes, apneia30 e, algumas vezes, sinais23 de sepse31.

Como o médico diagnostica a enterocolite necrotizante?

O diagnóstico32 deve partir dos sintomas21 e ser confirmado por uma radiografia abdominal que mostre a presença de bolhas de gás ou ar no interior do intestino ou em algumas veias33 que se dirigem para o fígado34. As análises de sangue35 podem revelar uma diminuição do número de plaquetas36, que normalmente ajudam a formar coágulos sanguíneos e prevenir hemorragias37, e uma diminuição do número de glóbulos brancos, que normalmente ajudam a combater infecções38 bacterianas.

A ultrassonografia39 tem sido cada vez mais utilizada para observar a espessura da parede intestinal, a pneumatose intestinal (presença de gás no intestino) e o fluxo sanguíneo.

Como o médico trata a enterocolite necrotizante?

Deve-se suspender a alimentação oral e colocar um tubo nasogástrico que remova o ar e o fluido do estômago40 e assim garantir que o estômago40 e intestinos41 do bebê permaneçam vazios. O bebê, então, deverá receber nutrição18 e líquidos diretamente na veia.

Medicação antibiótica deve ser administrada ao bebê para ajudar a curar a infecção42. Se necessário, o bebê pode receber oxigênio extra, com um dispositivo chamado ventilador. Em alguns poucos casos mais graves, o tratamento pode incluir cirurgia para remover a porção doente do intestino.

Como evolui a enterocolite necrotizante?

O início da enterocolite necrotizante ocorre dentro das primeiras quatro semanas de vida. Entre os bebês4 afetados, a mortalidade22 fica acima de 25%. A maioria deles se recupera completamente e não apresenta problemas posteriores. Ambos os sexos são afetados com igual frequência.

Quais são as complicações possíveis com a enterocolite necrotizante?

A necessidade de ressecção intestinal é uma das complicações graves mais comuns da enterocolite necrotizante e é a principal causa da síndrome43 do intestino curto em pacientes pediátricos.

A enterocolite necrotizante pode causar uma perfuração no intestino do bebê e fazer com que as bactérias de dentro do trato intestinal vazem para a cavidade abdominal44. Além disso, as bactérias podem atingir a corrente sanguínea, promovendo uma infecção42 grave afetando todo o corpo (septicemia45).

A enterocolite necrotizante também pode provocar cicatrizes46 ou áreas de estenoses47 (estreitamentos) no intestino ou torná-lo incapaz de absorver alimentos e nutrientes e, por fim, provocar a morte.

Veja também sobre "Íleo paralítico25", "Gravidez48 de risco" e "Parto prematuro".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites da U.S. National Library of Medicine, do Hospital Infantil Sabará e do Stanford Children’s Health.

ABCMED, 2021. Enterocolite necrotizante (ou necrosante). Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/saude-da-crianca/1405285/enterocolite-necrotizante-ou-necrosante.htm>. Acesso em: 20 nov. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Necrosante: Que necrosa ou que sofre gangrena; que provoca necrose, necrotizante.
2 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
3 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
4 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
5 Neonatos: Refere-se a bebês nos seus primeiros 28 dias (mês) de vida. O termo “recentemente-nascido“ refere-se especificamente aos primeiros minutos ou horas que se seguem ao nascimento. Esse termo é utilizado para enfocar os conhecimentos e treinamento da ressuscitação imediatamente após o nascimento e durante as primeiras horas de vida.
6 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
7 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
8 Mucosa Intestinal: Revestimento dos INTESTINOS, consistindo em um EPITÉLIO interior, uma LÂMINA PRÓPRIA média, e uma MUSCULARIS MUCOSAE exterior. No INTESTINO DELGADO, a mucosa é caracterizada por várias dobras e muitas células absortivas (ENTERÓCITOS) com MICROVILOSIDADES.
9 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
10 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
11 Psicomotor: Próprio ou referente a qualquer resposta que envolva aspectos motores e psíquicos, tais como os movimentos corporais governados pela mente.
12 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
13 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
14 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
15 Hipóxia: Estado de baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos que pode ocorrer por diversos fatores, tais como mudança repentina para um ambiente com ar rarefeito (locais de grande altitude) ou por uma alteração em qualquer mecanismo de transporte de oxigênio, desde as vias respiratórias superiores até os tecidos orgânicos.
16 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
17 Patogênese: Modo de origem ou de evolução de qualquer processo mórbido; nosogenia, patogênese, patogenesia.
18 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
19 Refluxo gastroesofágico: Presença de conteúdo ácido proveniente do estômago na luz esofágica. Como o dito órgão não está adaptado fisiologicamente para suportar a acidez do suco gástrico, pode ser produzida inflamação de sua mucosa (esofagite).
20 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
21 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
22 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
23 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
24 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
25 Íleo paralítico: O íleo adinâmico, também denominado íleo paralítico, reflexo, por inibição ou pós-operatório, é definido como uma atonia reflexa gastrintestinal, onde o conteúdo não é propelido através do lúmen, devido à parada da atividade peristáltica, sem uma causa mecânica. É distúrbio comum do pós-operatório podendo-se afirmar que ocorre após toda cirurgia abdominal, como resposta “fisiológica“ à intervenção, variando somente sua intensidade, afetando todo o aparelho digestivo ou parte dele.
26 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
27 Vômitos biliares: Quando apresentam conteúdo de cor amarelo-esverdeado sugestivo de bile. Este tipo de vômito é um sinal de que a árvore biliar está permeável.
28 Hematoquezia: Presença de sangue de cor vermelha escura nas fezes. Geralmente está associada à hemorragia no aparelho digestivo.
29 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
30 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.
31 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
32 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
33 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
34 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
35 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
36 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
37 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
38 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
39 Ultrassonografia: Ultrassonografia ou ecografia é um exame complementar que usa o eco produzido pelo som para observar em tempo real as reflexões produzidas pelas estruturas internas do organismo (órgãos internos). Os aparelhos de ultrassonografia utilizam uma frequência variada, indo de 2 até 14 MHz, emitindo através de uma fonte de cristal que fica em contato com a pele e recebendo os ecos gerados, os quais são interpretados através de computação gráfica.
40 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
41 Intestinos: Seção do canal alimentar que vai do ESTÔMAGO até o CANAL ANAL. Inclui o INTESTINO GROSSO e o INTESTINO DELGADO.
42 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
43 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
44 Cavidade Abdominal: Região do abdome que se estende do DIAFRAGMA torácico até o plano da abertura superior da pelve (passagem pélvica). A cavidade abdominal contém o PERiTÔNIO e as VÍSCERAS abdominais, assim como, o espaço extraperitoneal que inclui o ESPAÇO RETROPERITONEAL.
45 Septicemia: Septicemia ou sepse é uma infecção generalizada grave que ocorre devido à presença de micro-organismos patogênicos e suas toxinas na corrente sanguínea. Geralmente ela ocorre a partir de outra infecção já existente.
46 Cicatrizes: Formação de um novo tecido durante o processo de cicatrização de um ferimento.
47 Estenoses: Estreitamentos patológicos de um conduto, canal ou orifício.
48 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
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