Retinografia: o que é? Como é feita? Quem deve fazer? Para que serve?
O que é retinografia1?
Retinografia1 é uma técnica de exame que consiste em observar e registrar fotografias da retina2, do nervo óptico e do fundo do olho3. A retinografia1 permite obter diversas fotos em alta resolução, fazendo uma documentação fotográfica do fundo de olho4 e possibilitando um acompanhamento seriado da evolução de lesões5 que nele existam.
A retinografia fluorescente6 (ou angiofluoresceinografia7) é feita através de fotos obtidas com iluminação e filtros especiais.
Como é feito o exame de retinografia1?
O exame é simples, indolor e dura apenas alguns minutos. O paciente deve assentar-se em frente a um aparelho que fotografa o fundo do olho3 usando lentes de grande aumento. A pupila deve ser dilatada para que as imagens do fundo do olho3 sejam captadas pelo aparelho, chamado retinógrafo. Se o paciente usar lente de contato deve retirá-las antes do exame.
O paciente deve comparecer ao local de exame acompanhado de outra pessoa, porque com a dilatação da pupila a visão8 poderá ficar prejudicada por certo tempo e ele não deverá dirigir.
A retinografia fluorescente6 utiliza um contraste chamado fluoresceína que permite o estudo das diferentes camadas das estruturas do fundo do olho3. Atualmente existem recursos para captar imagens panorâmicas ou composições de imagens menores para permitir comparações evolutivas de doenças de manifestações difusas. A retinografia1 pode ser realizada utilizando filme fotográfico, papel, vídeos ou imagem digital.
Quem deve fazer uma retinografia1?
As principais indicações da retinografia1 são para diagnóstico9 e acompanhamento de algumas doenças oftalmológicas que podem afetar a retina2 e o nervo óptico. É um exame importante para o acompanhamento de pessoas com miopia10, diabetes mellitus11, hipertensão arterial12, alterações da mácula13, tumores oculares, etc.
Para que serve a retinografia1?
A retinografia1 é utilizada para diagnóstico9 e acompanhamento de doenças como a retinopatia diabética14, degeneração macular15, oclusões vasculares16 da retina2, entre outras, e deve ser associada a outros exames complementares tais como angiografia17, tomografia de coerência óptica, oftalmoscopia direta ou indireta ou a varredura a laser. Também serve para documentar as anormalidades e seguir suas evoluções. Com a retinografia1 também se pode acompanhar a eficácia dos tratamentos.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.