Diferenças entre trombose venosa profunda e tromboembolismo venoso
Qual é a diferença entre trombose venosa profunda1 e tromboembolismo2 venoso?
A trombose venosa profunda1 (TVP) ocorre quando um coágulo3 sanguíneo, chamado trombo4, se forma no interior de uma ou mais das veias5 profundas do corpo, na maioria das vezes nas pernas. Chama-se tromboembolismo2 venoso (TEV) a uma condição na qual o coágulo3 sanguíneo formado nas veias5 profundas viaja na circulação6, alojando-se geralmente nos pulmões7 e dando origem a um quadro clínico conhecido como embolia8 pulmonar.
Saiba mais sobre "Trombose venosa profunda1" e "Embolia8 pulmonar".
Quais são as causas da trombose venosa profunda1 e do tromboembolismo2 venoso?
Três fatores contribuem para a ocorrência da TVP (tríade de Virchow):
- Estase9 venosa.
- Coagulabilidade aumentada.
- Alterações no endotélio10 (revestimento interno) dos vasos sanguíneos11.
A trombose venosa profunda1 pode se desenvolver se a pessoa tiver certas condições médicas que afetam a coagulação12 do seu sangue13. Também pode acontecer se a pessoa ficar sem mover as pernas por um longo tempo, como em longas viagens ou hospitalizações, se ficar assentado ou deitado ou permanecer de pé por longos períodos de tempo, como dentistas, barbeiros, cabeleireiros, sentinelas, etc.
Os gatilhos mais comuns que facilitam a emergência14 da TVP incluem, entre outros, as varizes15 e, nas mulheres, a gravidez16 e o uso de hormônios como contraceptivos orais ou estrogênio para os sintomas17 da menopausa18. É mais provável que a coagulação12 ocorra em pessoas mais velhas, obesas, ou com condições como câncer19 e distúrbios autoimunes20, como o lúpus21, por exemplo. Causas genéticas que determinam uma coagulabilidade aumentada do sangue13 também são importantes fatores contribuintes.
O tromboembolismo2 ocorre quando um coágulo3 se solta da parede de uma veia com trombose venosa profunda1 e viaja até os pulmões7, bloqueando parte ou todo o suprimento de sangue13 daquele órgão (embolia8 pulmonar). Os coágulos sanguíneos localizados nos membros inferiores (sobretudo nas coxas22) são mais propensos a quebrar e obstruir a circulação6 pulmonar.
O tromboembolismo2 é, pois, uma complicação grave e potencialmente mortal da trombose venosa profunda1. O TEV é mais comum em adultos com 60 anos ou mais, mas pode ocorrer em qualquer idade, sendo raro em crianças.
Leia sobre "Varizes15", "Menopausa18", "Doenças autoimunes20" e "Lúpus21".
Quais são as principais características clínicas da trombose venosa profunda1 e do tromboembolismo2 venoso?
A trombose venosa profunda1 pode ser muito grave porque pode se complicar com uma embolia8 pulmonar. A trombose venosa profunda1 em si pode causar poucos sintomas17 e pode, mesmo, ocorrer silenciosamente, sem sintomas17. Os sinais23 e sintomas17 mais comuns da trombose venosa profunda1 podem incluir inchaço24 na perna afetada, câimbra e/ou dor na perna, vermelhidão ou descolorimento na perna e uma sensação de calor na perna afetada.
Os sintomas17 do tromboembolismo2 venoso (embolia8 pulmonar) dependem do tamanho do coágulo3 e da sua localização no pulmão25. O sintoma26 mais comum da embolia8 pulmonar é a falta de ar, que pode ser gradual ou repentina. Outros sintomas17 incluem: ansiedade, pele27 úmida ou azulada, dor no peito28 que piora ao respirar e pode se estender para o braço, mandíbula29, pescoço30 e ombro, desmaio, arritmia31 cardíaca, tontura32, respiração rápida, inquietação, tosse com sangue13 e pulso fraco. Nos casos mais graves, o tromboembolismo2 venoso pode levar à síncope33 e mesmo à morte.
Veja também sobre "Câimbras34", "Ansiedade", "Arritmia31 cardíaca", "Expectoração35 com sangue13" e "Síncopes36".
Referências:
As informações veiculadas neste texto foram extraídas em parte dos sites da Healthline, do National Health Service do Reino Unido e da Mayo Clinic.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.