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Doença de Cushing é diferente de Síndrome de Cushing

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O que é doença de Cushing?

A doença de Cushing é diferente de síndrome de Cushing1, não tanto quanto aos sintomas2, mas quanto à causa e, consequentemente, ao tratamento.

A doença de Cushing é a estimulação excessiva das glândulas3 suprarrenais (ou adrenais), que passam a produzir cortisol e corticosteroides em mais altas doses que o normal.

A síndrome de Cushing1 é um conjunto de sinais4 e sintomas2 semelhante aos da doença de Cushing, mas causada por algum outro motivo, dentre vários possíveis, que não um tumor5 da hipófise6, inclusive pelo uso de certos medicamentos.

Definida assim, a doença de Cushing faz parte de uma condição mais ampla chamada síndrome de Cushing1, que ocorre em toda situação em que a produção de cortisol e/ou corticosteroides é aumentada.

Saiba mais sobre "Síndrome de Cushing1", "Corticoides" e "Tumores da hipófise6".

Quais são as causas de doença de Cushing?

A doença de Cushing é devido à ocorrência de um adenoma7 (tumor5 benigno) ou hiperplasia8 (crescimento além do normal) da hipófise6, causando liberação excessiva de ACTH (adrenocorticotropic hormone, em inglês), também chamado corticotrofina, que estimula as glândulas3 suprarrenais a produzirem o cortisol, entre outros hormônios. A causa desse tumor5 frequentemente é desconhecida, mas, em alguns casos, descobriu-se que mutações em certos genes podem levar ao seu surgimento. Essas mutações são adquiridas durante a vida da pessoa e estão presentes apenas em algumas células9, não em todas.

Na maioria das vezes, a doença de Cushing ocorre sozinha, porém, mais raramente, aparece como uma das manifestações de síndromes genéticas que contam com adenomas hipofisários entre seus sinais4 e sintomas2.

Qual é o substrato fisiológico10 da doença de Cushing?

A super estimulação da hipófise6 sobre as suprarrenais é feita pelo ACTH produzido em excesso devido a um tumor5 benigno ou a uma hiperplasia8 dessa glândula11. A hipófise6 é uma pequena glândula11 localizada na base do cérebro12 e as suprarrenais ficam nos polos superiores de cada um dos rins13. Ambas fazem parte do sistema endócrino14 do corpo, que regula o desenvolvimento, o metabolismo15, o humor e vários outros processos orgânicos.

O ACTH é um polipeptídeo com trinta e nove aminoácidos e atua sobre as células9 da camada cortical das glândulas3 suprarrenais, estimulando-as a sintetizar e liberar seus hormônios. O córtex da suprarrenal produz hormônios esteroides sintetizados a partir do colesterol16: (1) aldosterona, responsável pelo controle dos íons17 de sódio (Na) e potássio (K); (2) cortisol, que atua no metabolismo15 dos hidratos de carbono, proteínas18 e gorduras; (3) androgênios, responsáveis pelas características masculinas como, por exemplo, a testosterona.

A secreção de ACTH obedece ao ritmo circadiano19, com padrão diurno de acentuado crescimento em relação à noite, controle por feedback e respostas a uma ampla variedade de estímulos, entre eles o hormônio20 de liberação, produzido em células9 localizadas no hipotálamo21.

Quais são as características clínicas da doença de Cushing?

Níveis elevados de cortisol levam aos sinais4 e sintomas2 da doença de Cushing:

As glândulas3 suprarrenais hiperativas também podem produzir quantidades aumentadas de hormônios sexuais masculinos (andrógenos31), levando ao hirsutismo32 nas mulheres.
Veja também sobre "Síndrome33 de Conn", "Hipertensão arterial34 na infância", "Hipertensão arterial34" e "Crises hipertensivas".

Como o médico diagnostica a doença de Cushing?

A suspeita da doença deve ser estabelecida a partir dos sinais4 e sintomas2 típicos. Uma cuidadosa história clínica e um detalhado exame físico devem então ser conduzidos pelo médico. Os primeiros testes laboratoriais devem ser para estabelecer a presença das alterações bioquímicas próprias da doença de Cushing.

O teste da dexametasona consiste em tomar uma dose desse medicamento que, em pessoas que não têm a doença de Cushing, suprime completamente a produção do hormônio20 cortisol. Em seguida pode ser feita uma série de exames de sangue27, urina35 e saliva. Se esses testes iniciais indicarem que a doença de Cushing é provável, novos testes precisam ser feitos para encontrar a localização do tumor5 original.

Mediante esses sintomas2, as glândulas3 pituitária e/ou adrenal devem ser escaneadas, usando um tipo de varredura por ressonância magnética36 ou por tomografia computadorizada37. Outro teste que pode ser realizado é o exame de densidade mineral óssea que mostrará se a pessoa perdeu densidade óssea e pode estar em risco de desenvolver osteoporose24, ou se já a desenvolveu.

Como o médico trata a doença de Cushing?

O tratamento de primeira linha para a doença de Cushing é a ressecção cirúrgica do adenoma7 da hipófise6 por meio de cirurgia transesfenoidal. Essa cirurgia é realizada sob anestesia38 geral e procedida por um pequeno corte na frente dos dentes superiores ou dentro do nariz39. No geral, as taxas de remissão após esse modelo de cirurgia estão na faixa de 65% a 90% para microadenomas e menos de 65% para macroadenomas. A probabilidade de ressecção bem-sucedida é maior em pacientes em que o tumor5 pode ser identificado durante a cirurgia.

Como alternativa, a radioterapia40 hipofisária pode ser usada após uma cirurgia malsucedida. A radioterapia40 hipofisária com feixe externo é mais eficaz em pacientes pediátricos, com taxas de cura nessa população de 80% a 88%. Contudo, ela pode causar um pan-hipopituitarismo que necessita tratamento posterior.

Por fim, a adrenalectomia41 bilateral pode ser usada para fornecer uma redução imediata dos níveis de cortisol em pacientes com doença de Cushing. No entanto, esses pacientes precisarão da administração vitalícia de glicocorticoide e reposição de mineralocorticoide42.

Quais são as complicações possíveis dos tratamentos da doença de Cushing?

As complicações mais comuns da cirurgia transesfenoidal incluem diabetes28 insípidus, anormalidades de fluidos e eletrólitos43 e déficits neurológicos. A complicação mais comum da radioterapia40 hipofisária é o pan-hipopituitarismo, que causa, entre outras coisas, deficiência de hormônio20 do crescimento. Uma das principais complicações da adrenalectomia41 bilateral é a síndrome33 de Nelson, que é o desenvolvimento de macroadenomas secretores de ACTH. A incidência44 dessa complicação é diagnosticada somente cerca de 15 anos após a adrenalectomia41 bilateral na maioria dos casos.

Leia sobre "Hiperaldosteronismo primário e secundário" e "Síndrome33 de Nelson - possível “efeito colateral” do tratamento da doença de Cushing".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites do NIH – National Institutes of Health e da The Pituitary Foundation.

ABCMED, 2020. Doença de Cushing é diferente de Síndrome de Cushing. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1380788/doenca-de-cushing-e-diferente-de-sindrome-de-cushing.htm>. Acesso em: 29 mar. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Síndrome de Cushing: A síndrome de Cushing, hipercortisolismo ou hiperadrenocortisolismo, é um conjunto de sinais e sintomas que indicam excesso de cortisona (hormônio) no sangue. Esse hormônio é liberado pela glândula adrenal (também conhecida como suprarrenal) em resposta à liberação de ACTH pela hipófise no cérebro. Níveis elevados de cortisol (ou cortisona) também podem ocorrer devido à administração de certos medicamentos, como hormônios glicocorticoides. A síndrome de Cushing e a doença de Cushing são muito parecidas, já que o que a causa de ambas é o elevado nível de cortisol no sangue. O que difere é a origem dessa elevação. A doença de Cushing diz respeito, exclusivamente, a um tumor na hipófise que passa a secretar grande quantidade de ACTH e, consequentemente, há um aumento na liberação de cortisol pelas adrenais. Já a síndrome de Cushing pode ocorrer, por exemplo, devido a um tumor presente nas glândulas suprarrenais ou pela administração excessiva de corticoides.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
4 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
5 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
6 Hipófise:
7 Adenoma: Tumor do epitélio glandular de características benignas.
8 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
9 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
10 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
11 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
12 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
13 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
14 Sistema Endócrino: Sistema de glândulas que liberam sua secreção (hormônios) diretamente no sistema circulatório. Em adição às GLÂNDULAS ENDÓCRINAS, o SISTEMA CROMAFIM e os SISTEMAS NEUROSSECRETORES estão inclusos.
15 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
16 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
17 Íons: Átomos ou grupos atômicos eletricamente carregados.
18 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
19 Ritmo circadiano: Também conhecido como ciclo circadiano, o ritmo circadiano representa o período de um dia (24 horas) no qual se completam as atividades do ciclo biológico dos seres vivos. Uma das funções deste sistema é o ajuste do relógio biológico, controlando o sono e o apetite. Através de um marca-passo interno que se encontra no cérebro, o ritmo circadiano regula tanto os ritmos materiais quanto os psicológicos, o que pode influenciar em atividade como: digestão em vigília, renovação de células e controle de temperatura corporal.
20 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
21 Hipotálamo: Parte ventral do diencéfalo extendendo-se da região do quiasma óptico à borda caudal dos corpos mamilares, formando as paredes lateral e inferior do terceiro ventrículo.
22 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
23 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
24 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
25 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
26 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
27 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
28 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
29 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
30 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
31 Andrógenos: Termo genérico para qualquer composto natural ou sintético, geralmente um hormônio esteróide, que estimula ou controla o desenvolvimento e manutenção das características masculinas em vertebrados ao ligar-se a receptores andrógenos. Isso inclui a atividade dos órgãos sexuais masculinos acessórios e o desenvolvimento de características sexuais secundárias masculinas. Também são os esteróides anabólicos originais. São precursores de todos os estrógenos, os hormônios sexuais femininos. São exemplos de andrógenos: testosterona, dehidroepiandrosterona (DHEA), androstenediona (Andro), androstenediol, androsterona e dihidrotestosterona (DHT).
32 Hirsutismo: Presença de pêlos terminais (mais grossos e escuros) na mulher, em áreas anatômicas características de distribuição masculina, como acima dos lábios, no mento, em torno dos mamilos e ao longo da linha alba no abdome inferior. Pode manifestar-se como queixa isolada ou como parte de um quadro clínico mais amplo, acompanhado de outros sinais de hiperandrogenismo (acne, seborréia, alopécia), virilização (hipertrofia do clitóris, aumento da massa muscular, modificação do tom de voz), distúrbios menstruais e/ou infertilidade.
33 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
34 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
35 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
36 Ressonância magnética: Exame que fornece imagens em alta definição dos órgãos internos do corpo através da utilização de um campo magnético.
37 Tomografia computadorizada: Exame capaz de obter imagens em tons de cinza de “fatias†de partes do corpo ou de órgãos selecionados, as quais são geradas pelo processamento por um computador de uma sucessão de imagens de raios X de alta resolução em diversos segmentos sucessivos de partes do corpo ou de órgãos.
38 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
39 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
40 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
41 Adrenalectomia: Ressecção cirúrgica de uma ou de ambas as glândulas adrenais, também conhecidas como suprarrenais.
42 Mineralocorticoide: O córtex da glândula suprarenal (adrenal) secreta três categorias de hormônios: glicocorticoides (cortisol), mineralocorticoides (aldosterona) e androgênios (testosterona). Os mineralocorticoides são hormônios secretados pelo córtex da adrenal. Eles são essenciais para se evitar um acentuado aumento na concentração de íons potássio no líquido extracelular, além de evitar que sódio e cloreto sejam rapidamente eliminados do organismo e que os volumes totais de líquido extracelular e sangue tornem-se muito reduzidos.
43 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
44 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
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