Estrias: como aparecem e o que fazer para evitá-las?
O que são estrias?
As estrias são lesões1 lineares da pele2, geralmente paralelas umas às outras, que se formam devido ao rompimento das fibras da camada intermediária da pele2. Esta camada é formada por colágeno3 e elastina, os quais dão elasticidade4 e tonicidade à pele2.
O rompimento das fibras ocorre em períodos de aumento brusco do volume do corpo ou de parte dele como durante a adolescência, a gestação e o ganho de peso corporal (sobrepeso5 ou obesidade6).
As estrias podem aparecer em qualquer lugar do corpo, mas são mais comuns nas mamas7, quadris, coxas8 e nádegas9 e afetam homens, mulheres e até mesmo crianças.
Aquelas de surgimento mais recente são de cor avermelhada e as mais antigas são branco-acinzentadas.
Qual a causa das estrias?
Parece existir um fator genético, mas a maioria das estrias em mulheres aparece durante a gravidez10. Alguns estudos indicam que a ingestão de flúor interfere na síntese do colágeno3 e favorece o aparecimento de estrias. Outros fatores podem colaborar para o seu aparecimento, tais como: efeito sanfona (engorda-emagrece-engorda-emagrece), crescimento rápido, tempestade hormonal, exercícios exagerados, uso excessivo de corticoides e ressecamento da pele2.
Como solucionar as estrias?
As estrias são irreversíveis e, portanto, o melhor que se pode fazer é tentar preveni-las, principalmente quando há casos na família.
Para tentar evitar o aparecimento de estrias deve-se:
- Fazer uma hidratação intensa da pele2.
- Beber muita água (cerca de 2 litros por dia).
- Evitar engordar rapidamente.
As várias técnicas de tratamentos médicos (raios laser, ácido retinoico, peeling, abrasão, lifting) visam melhorar o aspecto estético e estimular a formação de tecido11 colágeno3 nas lesões1. (Deve-se lembrar que esses são procedimentos médicos e só devem ser realizados por um médico). O uso de vitaminas A, C e E também ajuda na formação do colágeno3.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.