Osteoporose. O que é?
O que é osteoporose1?
É uma doença crônica em que os ossos tornam-se mais porosos e frágeis, ou seja, ficam com maior tendência a fraturas. Os ossos mais frequentemente fraturados são os da coluna vertebral2, do quadril e dos punhos.
A perda de massa óssea, na maioria das vezes, é silenciosa e progressiva, não levando a sintomas3 facilmente identificáveis.
Apesar de ser uma doença comum em idosos, a prevenção deve começar ainda na infância através de um estilo de vida saudável.
Quem têm osteoporose1?
Segundo informações da International Osteoporosis Foundation, uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens, acima de 50 anos, sofrerá uma fratura4 decorrente da osteoporose1. Este número muda para uma em cada duas mulheres e um em cada três homens a partir dos 60 anos.
Ela pode instalar-se em qualquer idade ou sexo, mas é mais comum em mulheres idosas.
Quais são os sintomas3?
Na maioria das vezes, o primeiro sinal5 de osteoporose1 é uma fratura4. Em alguns casos, pode-se encontrar uma perda de estatura como o único sinal5 visível de que uma pessoa tem osteoporose1 e já apresentou fraturas na coluna vertebral2.
Como é considerada uma “epidemia silenciosa” pela ausência de sintomas3, os médicos devem orientar a prevenção e realizar exames complementares para o seu diagnóstico6 precoce.
Quais são as causas?
Muitos fatores de risco podem estar associados à perda óssea e à osteoporose1. Alguns deles podem ser modificados, outros não. Mas mesmo aqueles que não podem ser alterados, alertam quem está em maior risco para modificar o estilo de vida na procura de prevenir as complicações da doença.
Fatores de risco que não podem ser modificados:
- Sexo: mulheres são mais acometidas pela osteoporose1 do que os homens.
- Idade: quanto mais a idade avança, mais aumenta o risco de osteoporose1.
- Etnia: mulheres brancas e asiáticas estão em maior risco. Negras e hispânicas têm menor risco.
- História familiar: a osteoporose1 tem tendência familiar. Caso um membro de sua família tenha osteoporose1 ou quebre um osso, há uma maior chance de você ter os mesmos problemas.
- Menopausa7 precoce (antes dos 45 anos): a queda nos níveis de estrogênio acelera a perda óssea nesta fase da vida.
- Uso de medicamentos como corticoides, anticonvulsivantes e alguns medicamentos para a tireoide8 por longo período de tempo podem diminuir a densidade óssea.
- Baixa estatura.
- História de fraturas prévias.
- Artrite reumatoide9.
- Hipogonadismo primário e secundário em homens.
Fatores de risco que podem ser modificados:
- Hormônios sexuais: níveis mais baixos de estrogênio estão relacionados a irregularidades do ciclo menstrual ou à menopausa7. Eles podem causar a osteoporose1 feminina. Os baixos níveis de testosterona podem levar um homem a ter osteoporose1.
- Anorexia nervosa10: esta alteração do apetite pode estar ligada à osteoporose1.
- Ingestão de cálcio e vitamina11 D: uma dieta com baixa ingestão de cálcio e vitamina11 D torna mais provável a perda de massa óssea.
Uso de medicamentos: alguns medicamentos aumentam o risco de osteoporose1. - Nível de atividade física: a falta de exercício físico pode causar fraqueza óssea. O mesmo ocorre com pessoas que ficam acamadas por longos períodos.
- Fumo: os cigarros prejudicam os ossos, os pulmões12 e o coração13.
- Bebidas alcóolicas: a ingestão excessiva de bebidas alcóolicas pode causar perda óssea e quedas.
- Consumo exagerado de café.
- Quedas frequentes.
- Peso corporal abaixo do normal (ou seja, índice de massa corporal14 abaixo de 18,5 kg/m²).
Como diagnosticar a osteoporose1?
A densitometria15 óssea é o melhor exame para avaliar os seus ossos. Ele pode diagnosticar a osteoporose1, checar a força óssea e verificar se o tratamento está sendo adequado.
Procure um médico - um clínico geral, um endocrinologista16 ou um ortopedista, para orientá-lo sobre a prevenção, o diagnóstico6 e o tratamento da osteoporose1.
Como é o tratamento da osteoporose1?
O tratamento inclui:
- Dieta balanceada em cálcio e vitamina11 D
- Um plano de exercícios físicos regulares
- Estilo de vida saudável
- Medicamentos, quando necessário.
Fontes:
National Institutes of Arthritis and Musculoskeletal and Skin Diseases
International Osteoporosis Foundation (IOF)
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.